One-Shot Casada com Tony Stark: O Casamento escrita por Anne Clear Claflin Cullen


Capítulo 1
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Oii, primeiro, obrigaada por lerem, segundo, me desculpem se estiver ruim, é a primeira fic de The Avengers que eu escrevo mas eu não poderia deixar de escrvere e postar essa. Então boa leitura :]



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Ok, calma Natasha. –Eu dizia pra mim mesma – Não tem por quê ficar nervosa. É só a missão mais importante da sua vida e com o melhor parceiro de todos. Vamos passar de novo o que eu tenho que falar: Eu, Natasha Romanoff, a...

—Nat? Chegamos. – Disse Steve. Olhei pela janela, estávamos na frente da igreja.

Hoje faz exatamente um ano, cinco meses, 14 dias e 19 horas que Tony me pediu em casamento. E cá estamos nós. A essa hora, Tony está lá dentro da igreja em frente ao padre rezando pra eu não ir embora. Eu estou rezando pra não ir embora.

—Ta pronta?

—Aham.

—Ok. Vou fazer a volta e abrir a porta pra você.

—Aham.

—Sabe falar outra coisa a não ser "aham”? – Disse ele, zombando de meu nervosismo.

—Aham.

Ele saiu do carro rindo. Espera aí. Eu não estou pronta.

—Vamos? – Ele apareceu na porta do carro. Demorei um pouco, mas depois, hesitante, peguei sua mão e saí do carro que o salão me trouxe. – Você está bem? Está tremendo e fria. 

—Estou sim, só nervosa. Já vai passar.

Dei uma conferida rápida no visual. Estava com um sapato estilo boneca com uma faixa em cima do peito do pé preto com flores vermelhas; um vestido estilo sereia de renda que se seguia justa até os meus pulsos, justíssimo no corpo e abria nos joelhos; a maquiagem estava meio leve nos olhos e com um batom vermelho bem fechado; meus cabelos estavam soltos e cacheados, como sempre. Estavam muito curtos pra fazer algum penteado, e por cima deles, estava um véu comprido de tule que substituiu a calda. Tudo certo. Eu estava linda.

Entramos numa espécie de saleta que tem antes da igreja que está com as portas fechadas. Naquela sala, os padrinhos estavam esperando para entrar.

—Clint! – Quase gritei ao ver meu amigo, indo correndo para abraçá-lo.

—Nat! Você está linda! Nunca pensei que veria você de véu. – Comentou ele com um tom brincalhão.

—Cala a boca! – Falei com um sorriso no rosto. Só Clint mesmo pra tirar um pouco do meu nervosismo.

— Então, ficou sabendo?

— Não, o que? – Perguntei curiosa.

— O Stark não apareceu e a casa está cheia. 

—O que? – Perguntei totalmente apavorada. Acho que até meu cabelo ficou branco.

Ele começou a rir.

— Estou brincando. – Disse ele gargalhando. – Não acredito que você caiu.

—Eu. Só. Não. Te. Mato. Porque. Estou. Casando.

Ele seguiu gargalhando até a música dos padrinhos começar. Eles entraram e foram seguidos pelos pajens e pelas aias. Restaram apenas Steve e eu na sala.

—Estão prontos? — Chegou uma das pessoas que estava organizando a festa.

—Não. – Respondi quase imediatamente e Steve me olhou.

—Tudo bem, quando estiverem prontos basta só me chama...

—Desculpe, foi o nervosismo. Estamos prontos.

—Ok. Daqui a pouco soltaremos a marcha nupcial.

Ele saiu da pequena sala e Steve me olhou.

—Calma, Nat.

—Tudo bem.

Não estava tudo bem. Mas não tem com o que se preocupar, não é mesmo? Eu vou estar com Steve, ele não vai me deixar cair. E depois estarei com Tony. 

Tony. Será que ele está nervoso? O que será que ele está pensando?

A marcha começou e Steve veio para o meu lado.

—Vamos?

—V-vamos. –Steve pôs a camada de véu sobre o meu rosto e enlaçou meu braço no seu.

Antes das portas abrirem, ouvi as pessoas se levantando. Pelo jeito, a casa estava realmente cheia. As portas se abriram e olhei a todos. Todo mundo estava com os olhos marejados. Será que era minha aparência? Ou que, como o Gavião, não conseguiam me imaginar de véu?

Olhei pro altar em busca daquele sorriso lindo que me faz esquecer que existe um mundo além dele, mas Tony não me olhava. Como se pudesse ouvir, assim que pus o primeiro pé no tapete vermelho ele se virou pra mim. Assim que me viu, parou no ato. Ficou sério, porém seus olhos brilhavam como estrelas. Pouco depois, abriu o maior e mais lindo sorriso que eu podia imaginar, não consegui deixar de sorrir também. 

Comecei a andar em sua direção sobre o tapete vermelho, agora manchado de pétalas brancas, que cobria todo o caminho até o altar. A igreja era de uma madeira escura, e os bancos dessa mesma madeira. Chegamos perto do altar e pude ver que o tapete se estendia por ali também. 

Steve parou a uns três bancos do altar. Droga, droga, droga! O que eu tenho que fazer? Eu falava mentalmente. Em poucos segundos lembrei. Tony vinha em minha direção, Steve tirou o véu de meu rosto e me entregou a Tony, que prontamente entrelaçou nossos braços. Deu-me um beijo na bochecha e sussurrou em meu ouvido:

—Você é a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida.

Me arrepiei com esse gesto.

Não consegui prestar atenção em nada do que o padre disse, apenas olhei para Tony, que me olhava igualmente de rabo de olho. Ele estava lindo. Estava com um smoking preto, uma camisa social branca e uma gravata um tom mais escuro que meu batom. Tudo perfeitamente ajustado em seu corpo.

Decidi tentar prestar atenção ao que o padre dizia.

—... Agora, vamos às alianças. 

Dei graças a Deus mentalmente por prestar atenção justamente nesta parte. Peguei a aliança maior e posicionei no dedo de Tony.

— Eu, Natasha Romanoff, te aceito Tony Stark como meu marido. Prometo te amar, ajudar, cuidar e respeitar em todos os momentos possíveis: na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na tristeza e na felicidade até o fim da minha vida e um pouco mais. – Ao terminar a frase, me segurei pra não chorar. O que está acontecendo comigo? Eu não sou assim. Pelo menos, não era.

Tony pegou a aliança que restou na almofada e pôs em meu dedo:

—Eu, Tony Stark, te aceito Natasha Romanoff como minha esposa e cuidadora, prometo te amar, cuidar e respeitar enquanto eu viver. Eu te amo Natasha, você é minha companheira, minha melhor amiga, o amor da minha vida, e eu prometo fazer de tudo pra que você seja a pessoa mais feliz do mundo enquanto eu puder fazer isso por você. Nos momentos bons, nos ruins, nos alegres, nos tristes, na paz, nas brigas – Dei uma pequena risadinha, não contendo mais as lágrimas –, enfim, – Ele falou com um sorriso bobo. – em todos os momentos.

Quando a aliança chegou à base de meu dedo, Stark começou a diminuir lentamente o espaço entre nós.

—Então, pelo poder em mim investido diante de Deus, agora eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Antes de o padre falar "noiva", nossos lábios já estavam colados. Foi o melhor beijo de toda a minha vida! Foi calmo, suave, doce e cheio de saudade, sendo que apenas passamos um dia sem nos vermos. Ao nos separarmos, peguei meu buquê de rosas vermelhas e brancas e segui pra fora da igreja de mãos dadas com Tony. 

Na rua, fomos atingidos por uma tempestade de arroz vinda de nossos padrinhos. Corremos pra dentro da limusine onde Happy estava nos esperando. Praticamente nos atiramos dentro do carro. Nos olhamos sérios e caímos no riso. 

—Nossa! Você está bem? – Perguntou ele olhando pra minha cabeça, ainda rindo. Olhei pra cima e vi que a pequena coroa que segurava o meu véu estava totalmente ao contrário.

—Sim! – Falei rindo mais ainda, arrumando a pequena jóia. – Posso te fazer uma pergunta?

—Diga.

—O que você pensou quando me viu entrando na igreja? Tipo, do nada você parou e ficou me olhando todo sério... – Indaguei, agora aconchegada em seu peito. Ele pensou um pouco, mas por fim respondeu:

—Àquela hora, bom, eu pensei que fosse um sonho. Pareceu que uma luz veio de trás de você e que o mundo tinha parado. Então, percebi que não era um sonho, que você estava realmente ali, vindo em minha direção, vindo em direção ao altar que casaríamos. Foi o melhor momento da minha vida.

Olhei em seus olhos, ele estava falando a verdade. O beijei, colocando uma de minhas mãos em seu rosto e outra em seu cabelo.

—Chegamos. – Happy anunciou. – Querem que eu pare aqui ou que eu siga direto pro aeroporto? – Perguntou com um sorrisinho malicioso dançando nos lábios.

— O que você acha? Acho que não dá pra mudar as passagens tão em cima da hora... –Tony disse pensativo.

—Tony! Muito obrigada, Happy, pode nos deixar aqui.

Tony resmungou um pouco, mas abriu a porta, saiu e me estendeu a mão, que peguei. Fomos andando pelo Central Park até o lugar que seria nossa festa.

— Um último beijinho pra dar sorte. – Ele disse me puxando para si.

Ouvimos um "click" de flash e nos assustamos. Outros flashes se seguiram quase nos deixando cegos.

Dentro da festa, Happy nos olhava com um sorriso maroto.

—Eu vou matar o Happy. – Falamos entre dentes simultaneamente.

Conseguimos fugir dos flashes e entrar na festa, onde todos nos esperavam ansiosos. Passamos pela sessão de cumprimentos e fotos quando estávamos indo nos servir, começaram a insistir pela nossa primeira valsa. A música escolhida foi Flashlight da Jessie J.

Tony me puxou para o meio da pista e começamos a dançar. Com os primeiros acordes, comecei a lembrar de nossa história...

Quando chegar o amanhã, estarei por conta própria

Me sentindo assustada com as coisas que não conheço

Quando o amanhã chegar, amanhã chegar

Amanhã chegar

Estava com as mãos no pescoço de Tony, que tinha as mãos em minha cintura. Comecei a me lembrar de quando a recém tinha acordado do meu sonho...

E mesmo que a estrada seja longa, olharei para o céu

No escuro, descobri a esperança perdida de que não voarei

Eu canto junto, canto junto

E eu canto junto

Me lembrei das palavras de Tony quando me pediu em casamento...

Eu tenho tudo o que preciso quando você está comigo

Eu olho à minha volta, e vejo uma vida boa

Estou presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

Meu coração dispara quando você ilumina meus olhos

Não dá pra mentir, é uma vida boa

Presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

Enquanto rodávamos pela pista, agora com outros casais em volta, cheguei à conclusão: nossa história ainda não acabou, está apenas começando.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se sim, comentem por favoooor :* Beijooooos



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