Schnee escrita por BabiihFr


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

EAE? Ninguém curtiu essa joça, né não? -qq
*pemsamd em fazer Consciência II*
EENFIM, aqui estou eu com um capítulo novo pra introduzir o cão na história AOKSAPOKSA.
Issae o/
Enjoy.



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Ouvi o telefone tocar. E tocar. E tocar de novo.

- Eu já ouvi, porra - enfiei meu braço pra fora das cobertas, capturando o telefone - Alô?

- Lori? - ouvi a voz fina.

- Alessa? - franzi o cenho, me esticando para visualizar o relógio - Quem morreu? São sete e meia da manhã!

- Awwn, não, ninguém morreu mas eu queria que você visse uma coisinha - arfou.

- Ah mano, vai se foder, eu vou dormir - fechei os olhos.

- É sério Lo, você vai querer ver.

- Ahn - gemi, desanimada, percebendo que tinha perdido o sono - É bom que seja um ótimo motivo. Onde você está?

- No estúdio - sua voz animou-se.

- Alessa, o estúdio já abriu? - desconfiei.

- Mark chegou mais cedo - explicou-se - Agora venha.

 Ouvi a linha ser cortada. Porcaria, agora eu teria que ir para o estúdio ás sete e meia da manhã, numa cidade que só chove, ver uma coisa que minha melhor amiga aloprada queria me mostrar.

 Entrei no banho quente, me arrepiando inteira ao sentir tal temperatura. Não demorei muito no mesmo, Alessa ia surtar se tivesse que esperar demais.

 Depois de me vestir e sair do banheiro, peguei meu celular e as chaves do carro - que eu graças a Deus conseguira encontrar - e parti para a garagem.

 Entrei no elevador, tentando esquecer que estava no mesmo. Eu não podia ter uma crise igual no dia anterior.

 Quando me libertei da cabine de metal, saí correndo pelo estacionamento. Porra, nem tomei café.

- Ah não - gemi, ao ver que a bateria das chaves do carro tinha acabado. Abri na mão mesmo e entrei no veículo. Soltei um longo bocejo - Ah Alessa, só você mesmo... - resmunguei, enquanto dava a partida.

 Passei pelo portão de um jeito que - como sempre - despertou olhares de fúria do porteiro e fui dirigindo até o estúdio.

 Estranhando o silêncio no carro, liguei o rádio, que estava com o mesmo CD do dia anterior. Scream.

- Liive every secoooond, here and now... Don't let go. Before is too late, tanananam tananam tanananam - eu ia cantarolando, pra tentar esquecer o frio, o sono e a fome que me consumiam. Situação tentadora (ao suicídio, só se for).

 Estacionei em frente ao prédio preto e cor-de-rosa, tão bem decorado pelo meu amigo gay. Corri até a porta, de capuz, numa tentativa fracassada de não me molhar.

- Lori! - Alessa pulou porta afora, acenando energeticamente. Sorri.

- Oi.

- Vem - me puxou pra dentro pela mão - Mark está no banheiro.

- Mark está no banheiro? - arqueei uma sombrancelha - E desde quando o quê o Mark está fazendo no banheiro é da sua conta?

 Imaginei coisas traumáticas.

- Não, sua boba - Alessa revirou os olhos - Ele está dando banho no cão - seus olhos brilharam.

- Ele está dando banho em quem? -  indaguei, bobamente.

- Nele - me guiou até o banheiro - O cachorro.

 Meu queixo caiu. Mark estava rindo histéricamente dentro de uma banheira com um cachorro que mais parecia um pônei lambendo sua cara cheia de sabão.

- Oi Lori! - riu, enquanto o cachorro se virava pra mim, com a língua caída de lado e uma cara de retardado. Era retardado, mas encantador.

- Oi...cão - franzi o cenho, esboçando um sorriso.

- Você gostou dele? - Alessa persuadiu.

- Ahn...Aham. É...fofo. Sim, é - me confundi, tentando não ser atingida por bolas de espuma que o cachorro cuspia.

- Será que você não... podia ficar com ele? - ela semicerrou os olhos, como se esperasse xingamentos.

 Comecei a rir.

- Não, acho que não posso ficar com ele - meu sorriso se desmanchou.

- Ahn Lori... Por quê não? - Mark protestou. Resmunguei.

- Eu passo o dia inteiro fora, não tenho paciência e...

- Ah, cale a boca - Alessa foi até o animal, que babava cheio de shampoo - Olhe pra ele.

- Por quê vocês não ficam com ele? - fechei a cara.

- Eu tenho três yorkshires, ele vai comê-las - Mark me lançou um olhar superior - E Alessa é alérgica a cachorros.

- Pelo amor de Deus, tudo sobra pra mim! - joguei as mãos para o alto.

- Por favor? - Alessa e Mark suplicaram em uníssono e aquele cachorro com aquela maldita cara fofa me olhava com a mesma cara.

- Está bem, está bem! - revirei os olhos, tentando ignorar as comemorações - Mas por favor, nunca mais deêm banho nele, da próxima vez eu o levo num pet shop.

 Os dois riram enquanto o animal simplesmente tentava entender a razão de tanta gente comemorando.

- Bom, eu preciso tomar banho. Está um frio desgraçado e o aquecedor pifou. A propósito - Mark fez uma cara safada - O eletricista vem aqui hoje - mordeu o lábio. Alessa e eu ríamos descontroladamente.

- Você é um pervertido! - ela disse, dando-lhe um tapa.

- Pobre eletricista, vai ser assediado - coloquei a mão na cabeça, fingindo preocupação. Enquanto ríamos, o cachorro latia sem parar, como se quisesse participar de tudo aquilo. É bom ele não latir quando estiver lá em casa. Meus vizinhos não são legais, é capaz do meu apartamento ser arrombado e meu cachorro tomar um tiro.

 Meu cachorro. Socorro.


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Notas finais do capítulo

RIARIAIRIAIRA. Mano, esses três primeiros capítulos são chatos pra caralho /palavreado xulo, que feio :x
Enfim, mais um capítulo chato e dae finalmente os meninos vão entrar na história, AIRAIRIAIRA, oie o/
:*



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