Tem pessoas que simplesmente fazem parte da nossa vida. São aquelas presenças constantes que sempre nos deixam feliz. Um amor, grandes amigos, sua família. Sempre foi assim entre Akira e Kouyou. Eles sempre estiveram muito presentes um na vida do outro.

E lá estava Reita em mais um momento na vida de Uruha, segurando onda na fossa. Claro que o guitarrista já tinha feito isso por ele também, várias vezes, era um momento desses quando você precisa muito de amigos.

-Akira, eu e o Hideki terminamos.

-Aquele fulano que você tava saindo? Que bom! Eu te disse que ele não valia nada. Mas por quê?

-Adivinha, você só tem uma chance.

-Ah! De novo essa conversa mole de “seu trabalho te absorve muito, eu não consigo lidar com uma relação tão inconstante.”, esses sujeitos que você cata, Kou-chan, sinceramente...

-Baka!- o mais alto atirou uma almofada no amigo.

-É assim que você me agradece por ficar aqui com você é!? Mas falando sério Uru, pára de arranjar esses caras que não têm nada a ver com você.

-E como seria um cara que tivesse a ver comigo Aki?

-Alguém que entenda que o nosso trabalho exige muito da gente e consiga lidar com problemas como as fangirls loucas e nosso baterista nazista que tranca a gente no estúdio duas semanas antes da turnê européia. Que goste de sair com a gente, o Gazette e o resto da psc, que goste de futebol, videogames, que não tente agarrar o Aoi mesmo que ele esteja bêbado e quase fazendo dança do ventre na pista de dança...

-Até porque o último que fez isso sentiu toda a ira do Kai. Foi bem feio.

-Nem me lembre. Mas o que eu to querendo dizer é: Tem tanto viado na nossa gravadora e nas outras Uru, pra que você fica arranjando esses Zé-Ruelas por ai?

-Porque ninguém é isso tudo que você falou Akira! Só você é desse jeito. – O mais novo desabafou bravo e choroso.

Foi quando Reita o puxou pela nuca, num beijo ao mesmo tempo doce e sexy. Uruha envolveu o pescoço do baixista enquanto suas línguas se encontravam, e num impulso se sentou no colo do outro com as pernas abertas.

-E lá vamos nós de novo não é Uru?

-Eu to carente Rei. Cuida de mim vai.

-Eu sempre cuido não é Uru.

Reita puxou Uruha pra outro beijo, diferente do primeiro, esse era recheado de desejo da parte dos dois. Uruha começou a mexer os quadris, se esfregando no mais velho enquanto este mordia o seu pescoço, com uma das mãos puxando de leve os fios loiro-mel enquanto a outra apertava e dava tapas leves nas nádegas do mais alto.

Não demorou para os dois estarem no quarto de Reita, suados e nus sobre a cama. Uruha gemia alto, sentindo os dedos de Reita, escorregadios por causa do lubrificante, atingirem o conjunto de nervos dentro dele enquanto o preparava. Eles se abraçaram forte enquanto o guitarrista se acostumava com a sensação de sentir Reita dentro dele, afundando o rosto no seu pescoço e sentindo seu cheiro. Logo sons de gemidos se misturavam aos dos corpos se chocando com força. Kouyou entoava o nome de Akira como um mantra enquanto o outro estocava, acertando incessantemente sua próstata. Ele deu um grito alto quando gozou e a contração de seus músculos fez com que Reita não pudesse se controlar mais e atingisse o ápice logo em seguida, segurando as coxas do outro com força, deixando marcas. Akira saiu de cima do mais novo, mas o manteve abraçado junto a si, aconchegado com a cabeça em seu ombro.

-Se sentindo melhor agora Kou-chan?

-Definitivamente. Obrigado Akira, você é o melhor sabia?

-Sabia, pelo menos quando o assunto é cuidar de você.

-Aki...

-Oi?

-Te amo, muito.

-Eu também te amo muito Kouyou. Nós somos a melhor dupla de todas.

-Somos sim. E ai de você se quiser desfazer a parceria ein.

-De jeito nenhum, senão, quem vai cuidar de você não é Kouyou...

-Baka...