Vivendo uma vida louca escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Imprevistos acontecem.




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P.O.V. Renesmee.

Estava limpando a minha casa que na verdade é um pequeno apartamento quando ouço uma pessoa me chamando.

—O que?

Larguei o rodo que caiu no chão. Quando eu abri a porta fiquei chocada com aquela visão.

—Evelyn?

—Sou eu.

—Você não devia estar de pé. Está morta.

—Eu sei. Mas, eu estou aqui mesmo assim.

—Eve o que aconteceu?

—Eu fui enterrada viva. Eu to com muita fome.

—Você tem alguma mordida ou arranhão pelo corpo?

—Um arranhão bem grande. Olha só..

—Foi a Liv. Ela ficou meio surtada ontem. Eu sinto muito por isso Evelyn.

—Não sinta.

Tocam mais uma vez a campainha.

—Eu atendo!

Eve abriu a porta e o meu namorado Elijah estava lá.

—Olá, me desculpe foi engano.

—Você tá procurando quem?

—Eu. Oi. Olha Elijah agora não é um bom momento.

—Quem é a sua amiga?

—Evelyn Morisson.

—É um prazer senhorita.

—Eu não to legal. Tem alguma coisa muito errada acontecendo comigo.

—Você virou uma zumbi.

—Os mortos ficam enjoados?

—Não que eu saiba.

O Elijah como um cavalheiro foi acudi-la e em retribuição ela soltou um jorro de vômito verde na cara dele.

—Foi mal. Fluído embalsamador.

—Liv. Ela te arranhou.

—Se você tá dizendo.

—Vou ter que ligar pra ela. Ela vai ter que arrumar o que você comer.

—É bom mesmo. Porque eu to morrendo de fome.

Ela entrou no Full on zombie mode.

Peguei o celular e disquei para a Liv que felizmente atendeu no segundo toque.

—Liv! Olivia Moore, preciso de ajuda agora!

—Porque esse desespero?

—Porque você transformou a Evelyn em uma zumbi esfomeada! E ela está destruindo o meu apartamento!

—Eu já vou.

—E traga um cérebro pra ela comer.

—Deixa comigo.

Elijah e eu ficamos trancados no banheiro enquanto a Eve destruía o resto do apartamento.

—Nos meus mil anos, nunca pensei que veria uma coisa dessas.

—Nem eu. Mas, eu tenho duas amigas zumbis e uma delas é normal.

—Normal? Chama isso de normal?

—Ela é novata. Vai melhorar.

—Muito animador.

Quando ela conseguiu derrubar a porta do banheiro a Liv chegou.

—Olha o que eu trouxe!

—Comida!

Eve praticamente arrancou a vasilha das mãos da Liv e mandou ver, comeu de se regalar.

—Melhor?

—Sim muito. Obrigado pelo cérebro.

—De nada.

—Não tem problema. Vou dar um jeito nisso.

Eu concertei tudo. Foi como aquela cena em que o Dumbledoore concerta o apartamento do casal trouxa.

—Uau! Você é mesmo uma bruxa.

—Eu disse.

—Elas sabem?

—Sabem. Relaxa, elas são tão mortas vivas quanto nós.

—Vocês são zumbis?!

—Não. Eu sou metade vampira, metade bruxa e o Elijah é um dos primeiros vampiros do mundo.

—Legal!

—Sabe que não deve dizer isso pra qualquer um não sabe?

—Elijah, elas são zumbis! Zumbis comedoras de cérebros humanos!

—Sabe o que eu quero fazer?

—Não. O que?

—Escurecer o meu cabelo. Eu não fico bem loira.

—Tudo bem. Vamos marcar de ir ao cabeleireiro.

P.O.V. Elijah.

Não posso acreditar que ela esteja lidando com isso com tanta naturalidade. Estamos numa sala com duas mulheres que são zumbis e elas estão falando sobre irem ao cabeleireiro juntas!

—Isso não pode estar mesmo acontecendo.

—O que foi?

—Elas podem comer o seu cérebro a qualquer momento e você marca de ir ao cabeleireiro com elas?!

—Seu irmão te enfia uma adaga de tempos em tempos e te carrega por ai num maldito caixão e você não deixa de conviver com ele por causa disso.

—É sério isso?

—É.

—Mas, Niklaus é meu irmão elas não tem parentesco com você.

—Não significa absolutamente nada. Elas estiveram comigo em todos os momentos difíceis e eu não vou deixar de estar com elas porque estão mortas! E além do mais eu transo com você e lamento informar que você também está morto a mil anos Elijah Mikaelson!

—Mil anos?

—Mil e um esse ano.

—Incrível.

—E os seus pais?

—Eles são vampiros também. Só que são de uma raça diferente, sabe Eve você é a cara da minha tia Alice. Vocês são super parecidas, eu nunca tinha reparado.

—Sério?

—Sério.

—Já lhe ocorreu que ela pode ser uma duplicata? Como você.

—Deus a defenda! Ser duplicata é estar sob sentença de morte vinte e quatro horas por dia todos os dias.

—Porque?

—Bom, o irmão dele que é um doce de pessoa, ironicamente falando precisa do sangue das duplicatas Petrova para criar mais híbridos iguais a ele e dominar o mundo!

—Não é bem assim.

—É sim. Você é que não consegue ver.

—O Max deve estar morrendo de saudades.

—Ahm, Eve o Max seguiu em frente.

—Seguiu em frente?

—Ele tem outra namorada. Uma namorada viva.

—O que?! O meu corpo nem esfriou e ele já está dormindo com uma vadia?!

—O nome dela é Olivia como a nossa amiga ai.

—É você?

—Não. Meu namorado chama Major.

—Quem é ela?

—Uma moça que trabalha vendendo sorvetes.

—A safada do sorvete de monstros! Eu sei onde ela mora!

—Sabe mesmo. Deixa pra lá, ele já planejava terminar com você, mas ele tinha medo de te magoar e no dia em que você foi atropelada pelo ônibus ele ia te dar um fora.

—O que?

—Sinto muito.

—Eu também. Sinto muito por cada segundo que eu gastei dando atenção a aquele desgraçado!

—Lamento. Mas, você pode recomeçar é a beleza da eternidade.

—Tem razão.


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