POV~YOKI
A primeira coisa que vi foi um ventilador velho de teto. Parecia que á qualquer minuto ele poderia cair na minha cabeça.
Eu estava confusa, ou seria confuso? Não sei. Para falar a verdade nem meu nome eu sábia.
Quem eu sou? Que lugar era aquele ao qual eu me encontrava? Quantos anos eu tinha? Eu tinha uma família? Amigos? Namorado ou namorada?
Sei que são perguntas fáceis, que qualquer um pode responder, mas eu ñ sabia.
Minha cabeça estava doendo. Toquei nela e senti que estava enfaixada.
Como eu bati minha cabeça?, pensei.
Toquei no meu cabelo. Ele era ondolado, macio e cheiroso. Olhei pra ele e era preto. Percebi também que eu tinha uma fanja.
Acho q sou uma garota, pensei.
Olhei para baixo e vi meus seios. Eles não eram muito grandes, acho que eram do tamanho ideal.
Minha garganta estava doendo. Parecia que haviam me enforcado.
Meu pescoço também estava enfaixado.
Toquei no meu rosto.
Meu nariz era pequeno e meus lábios eram carnudos. Meus cílios eram grandes meus olhos eram de tamanho normais, nem muito grandes, nem muito pequenos.
Devo ser linda, pensei.
Olhei para o lado e vi uma porta grande de aço, ela estava trancada. As paredes eram brancas e estavam sujas e cheias de mofo e infiltração.
Eu estava deitada em uma cama dura de solteiro. Em frente á minha cama havia uma pia e em cima da pia havia uma janela pequena com grade de aço.
A porta abriu e um garoto todo de preto e cabelos brancos, lisos e bagunçados entrou.
Quem é esse?, pensei, Séra que é meu irmão? Ou primo? Ou algum parente meu? Séra que ele pode responder a todas as minhas perguntas?
—Quem é você?- perguntei.
Ele não respondeu.
—Você pode me dizer pelo menos qual é o meu nome?- perguntei.
—Seu nome é Fukui Yoki e você tem 18 anos.
—É só isso que sabe sobre mim?- perguntei.
—É só isso que você precisa saber.-disse ele olhando para a parede.
Ouve um silêncio.
Um grunhido. Era meu estômago
Eu estava com fome.
Ele saiu.

Depois de algum tempo ele voltou e consigo uma tigela grande cheia de carne crua.
Ele jogou para mim como se eu fosse um animal.
—Coma.- disse ele e depois saiu.
Fiquei ohando para aquela carne cgeia de sangue, nojenta, vermelha, suculenta...
Quando eu percebi já estava devorando aquilo. Lambi até a tigela.