Yin Yang escrita por Typewriter


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Desejo uma boa leitra à todos



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Helga e Salazar caminhavam lado a lado, ela mantinha o passo lento e difícil, e Salazar a seguia lentamente, o silêncio pairava sobre eles, esmagador e inconfortável.

Ao virarem uma curva para outro corredor, ambos congelaram sobre os próprios pés, Madame Norra estava suspendida por alguma coisa, na parede. Petrificada. Helga lançou um olhar preocupado a Salazar, e o homem, com apenas um olhar confirmou suas suspeitas.

— Vá para enfermaria — Helga ordenou, sua voz era fraca, porém decidida. — Avisarei aqueles que não sabem sobre o basilisco, e os levarei até você em segurança.

Salazar lançou a ela um olhar cheio de incredulidade.

— Mal consegue manter-se em pé sem minha ajuda. Como pretende ir buscar os demais?

— Sou uma das fundadoras desta escola, e ela me ajudará. — Helga afirmou, a voz cheia de convicção que deixava claro que não daria o braço a torcer. — Agora vá, Salazar.

Com relutância, ele retirou seu braço da cintura da bruxa, lhe lançou um olhar contrariado e atendeu ao pedido dela.

Com passos largos e decididos, Salazar tomou o rumo para a enfermaria, mesmo que cada célula do seu corpo quisesse voltar ao encontro de Helga e ajudá-la, pois ele se preocupava muito mais que a doença dela a matasse do que a possibilidade de ser petrificada pelo basilisco, afinal, assim como ele, a mulher era imune.

Salazar adentrou a enfermaria, Severus Snape estava junto a Madame Pomfrey, e ambos o fitaram ao notarem sua presença.

— Há um Basilisco neste castelo — informou o fundador. — Precisamos começar a preparar o antídoto, pois não acho que teremos poucas vítimas até o pegarmos.

Enquanto os três se puseram a fazer o antídoto Helga respirou fundo enquanto começava a se concentrar para assumir sua forma animaga, antes disso acontecer porém, Harry, Rony e Hermione apareceram no corredor. Eles abriram sorrisos tímidos e quase inocentes para ela, Helga porém não retribuiu. Lentamente, os olhos dos três jovens focaram a parede onde a gata de Argus Filch se encontrava.

— Professora Helga, o que aconteceu com Madame Norra? — indagou a menina, com a voz cheia de cautela.

Helga ponderou o que faria por pouco segundos, mas podia ver certo potencial naqueles três e isso a levou a começar a falar:

— Existe um basilisco na escola — disse. — Preciso da ajuda de vocês para informar os outros alunos e os mandar diretamente a enfermaria. Estariam dispostos a me ajudar? — ela esperou a resposta enquanto observava os três se entreolharem e lentamente balançarem a cabeça de forma afirmativa. — Ótimo. Agora, por que o senhor Harry Potter não vai buscar sua capa da invisibilidade? — questionou gentilmente e piscou para o garoto.

Os quatro seguiram rumo ao sétimo andar, conforme andavam os alunos perceberam que a fundadora andava devagar, quase como se estivesse acabado de acordar de um profundo sono. Não demorou muito para estarem diante do quadro da Mulher Gorda, que se levantou e fez uma reverência à Helga.

—Não sabemos a senha, senhora. — Hermione disse para a feiticeira, o que era uma meia verdade, eles sabiam a senha, mas não eram monitores, por isso, não sabia se a senha funcionaria.

— Precisamos passar, por favor. — A voz de Helga não passou de um murmúrio convicto e seu pedido foi atendido.

Segundos depois Helga sentou-se em uma grande e confortável poltrona forrada de veludo vermelho enquanto esperava Harry, Ronald e Hermione voltarem do dormitório dos garotos com a capa.

Ela deixou que seu cansaço transparecesse por meio de um suspiro e olhou para o chão, sorrindo ao ver que era de madeira, retirando as sapatilhas pisou no chão, absorvendo toda a energia da terra que fosse capaz.

Quando os discentes retornaram para o salão comunal de sua casa Helga estava em pé junto a porta.

No caminho para a enfermaria o quarteto encontrou alguns alunos petrificados, os quais eram levados por ela levitando, Hermione achou aquilo realmente genial.

— Por quê eles não te ajudaram a trazer os alunos vítimas do basilisco? — Slytherin resmungou assim que a porta da enfermaria fora aberta e seu olhar se deparou com sua companheira.

—Eles são crianças, alunos, esta é a nossa escola, nós devemos protegê-los., não ao contrário. — Ela o repreendeu enquanto Snape e a enfermeira se encarregavam se colocar os alunos petrificados em macas.

— Os que são de minha Casa vão ajudar seu professor de poções e Madame Pomfrey na preparação de antídotos. — Ordenou Salazar.

— Vou procurar mais alunos. — A loira disse antes de se virar em direção a porta.

— Não. Eu vou. — Salazar a corrigiu.

—Eu sou péssima em poções! — HufflePuff o recordou. — Você pode ajudá-los, tudo o que eu poderia fazer é diagnosticar, mas já sabemos o que eles tem, ou seja, eu não posso fazer mais nada! — Afirmou frutada antes de dar-lhe as costas e sair a procura de outros alunos ou professores.

Ele se limitou a fuzilá-la com o olhar para em seguida retomar a feitura de poções.

Toda vez que a feiticeira abria a porta da enfermaria o alívio tomava conta de Slytherin, mesmo que a dama fosse a única capaz de perceber tal fato. Cada volta dela também significava mais trabalho, uma vez que ela trazia consigo mais alunos petrificados.

Salazar estava tão preocupado que Helga caisse no meio do caminho, por estar fraca, ou morresse, que nem se deu conta de que Severo estava tendo de ensinar praticamente todos os alunos sonserinos a fórmula da poção de antídoto para os efeitos de olhar diretamente para um basilisco, além de corrigir as poções erradas, é claro, mas o patrono de sua casa estava fazendo tais poções de forma quase displicente, mas Madame Pomfrey considerava todas perfeitas, excelentes, elogios que Salazar nem ao menos ouviu., em contrapartida, queixava-se com Snape das poções de alguns discentes.

HufflePuff estava subindo as escadas quando elas se mexeram e ela não pode deixar de sorrir, pois se lembrava perfeitamente que essa foi uma das ideias de Godric para tornar a escola mais divertida, isso sem contar o fato dele apreciar a brincadeira, a qual poderia atrasar alunos e confundi-los.

Hogwarts estava num silêncio quase mórbido antes de Helga a ouvir passos, passo que não deveriam estar ali, quer dizer, ela tinha quase certeza de que levara todos os alunos para a enfermaria, a qual tece de ser expandida com um feitiço, para caber todos lá, porém decidira dar uma última volta na escola só por desencargo de consciência.

Às cinco horas da tarde todos foram liberados para saírem da enfermaria e já fazia cerca de duas horas que ninguém via a fundadora.

Salazar fez com que alunos, professores e funcionários de Hogwarts revirassem a escola de cabeça para baixo à procura de sua contemporânea por horas a fio, mas ninguém a encontrou.

—Ela pode ter sido petrificada em algum lugar de difícil acesso. — Dumbledore ponderou enquanto o fundador andava de um lado para o outro na diretoria.

—Não, não pode. — Slytherin o corrigiu irritado. — Ela é imune, assim como eu. —Ele respondeu a pergunta que Albus não fizera.

Helga não estava em Hogwarts e ele seria o algóis de seja lá quem ou quem a levara, pois no final das contas ela é a única por quem ele é capaz de matar, além de si próprio, é claro. Além disso, um sonserino mata por você, não é mesmo?


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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam deste capítulo e façam esta autora feliz



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