Yin Yang escrita por Typewriter


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Desejo à todos uma boa leitura e agradeço os comentários anteriores



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Uma coruja entrou voando baixo pela ampla janela da sala de estar da Mansão Malfoy e soltou um pergaminho no colo do patriarca da família antes de ir para o corujal propriedade.

Todos ali reconheceram a coruja da neve, que pertencia à Draco e isso fez com que aquele que se autodenomina Lorde Voldemort parasse de falar, pois estava claro que o mais novo aprendiz de Comensal da Morte tinha novidades.

—Lúcio, leia as notícias para nós. — O líder mandou assim que voltou a sentar-se na poltrona de couro negro.

Tudo que o comensal podia fazer agora era torcer para que fossem notícias favoráveis à Causa.

— Olá, Milorde, mamãe e papai. Snape e eu temos novidades, mas eu estou escrevendo, pois levanta menos suspeita eu enviar uma coruja para casa do que se meu padrinho e professor de poções o fizesse. Ontem na aula de Herbologia aconteceu algo realmente inusitado: Helga HufflePuff e Salazar Slytherin invadiram a estufa. — O senhor Malfoy recitou as palavras do filho para todos os presentes., os quais começaram a cochichar entre si, alguns espantados, outros surpresos e outros ainda incertos sobre o que tal notícia significava.

— Mande seu filho marcar uma reunião com Slytherin, Malfoy. — O Lorde das Trevas instruiu o seguidor. — Ou melhor, escreva a carta que ditarei. — Decidiu o homem que começou o ditado para Lúcio.

Na manhã seguinte a coruja de Draco Malfoy sobrevoou três vezes o Salão Comunal Principal à procura de Slytherin. Antes de finalmente jogar o pergaminho sobre seu colo e ir para o corujal da escola.

Mas, ao contrário do que se esperava, o pergaminho foi ignorado pelo fundador que olhava para sua companheira que olhava para o prato repleto de comida, mas que não mordera nem mesmo um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, que ele sabia ser o favorito dela.

— Estou sem fome. — A feiticeira respondeu antes mesmo que o bruxo tivesse a chance de abrir a boca para mandá-la comer.

Ele se limitou a se levantar e a pegar no colo, mas não antes de lançar-lhe um olhar repreensor, nesse processo o pergaminho que ele recebera caiu, mas este fato passou desapercebido.

O burburinho a respeito da nada ortodoxa relação dos dois fundadores que surgiram ali num passe de mágica tomou força a medida que o casal se afastava do refeitório.

Na idade média, antes da escola ser fundada, o Castelo era o lar de dementadores, criaturas mágicas que sugam todas as lembranças boas, tudo aquilo que te faz feliz., para combatê-los Godric, Rowena, Helga e Salazar precisaram enfrentá-los. A batalha foi bastante exaustiva e longa, mas por fim, o quarteto venceu e depois disso naquele espaço imenso apenas eles habitavam, claro que alguns bruxos e feiticeiros passaram por ali e passavam a noite ou mesmo alguns dias ali, isso sem contar os feridos que Hufflepuff insistia em trartar e este fato tanto enlouquecia Slytherin quanto aproximara-os, pois Helga era extraordinária em diagnósticos, além de Herbologia, é claro, mas poções não eram seu forte, era na verdade o forte de Salazar, o qual se viu obrigado a auxiliá-la na nos cuidados dos enfermos. Por isso era realmente estranho ver o Castelo de Hogwarts tão cheio de vida. Alunos, professores, um zelador e um guarda-caças estavam em constante movimento; indo e vindo de um lado para o outro.

Por sorte não havia ninguém na sala enfermaria àquela hora , constatou Helga enquanto Salazar a depositava sobre uma maca imaculada.

O homem se afastou bastante da mulher e fechou os olhos concentrando-se para se sua forma animaga, por alguns segundos ela ficou olhando para o basilisco em sua frente e sorriu antes de deixar-se petrificar.

Instantes depois Salazar se pôs a preparar o antídoto para dar a Helga logo em seguida.

Ele sentia-se frustrado por não conseguir achar uma cura para a doença que acometia Helga e petrificá-la e trazê-la de volta era a única porma que o feiticeiro encontrou para mantê-la viva.

Salazar não sabia especificar, mas estava nítido que alguma coisa nessa poção era capaz de retardar a enfermidade de Helga e ele continuaria a fazer isso até que fosse capaz de curá-la definitivamente.

—Salazar, quando você saiu correndo com Helga deixou cair um pergaminho que uma coruja soltou no seu colo. — A voz feminina demostrava escarnio ao pronunciar o nome da fundadora.

—Então, quer dizer que você é a Dama Cinzenta da Corvinal, Helena? — A pergunta retórica foi feita à fantasma quanto o homem caminhava para a loira. — Venha Helga, vamos, você precisa se alimentar. — Disse ajudando-a para que ela levantasse da maca.

—Pare de me ignorar, Salazar! — A fantasma gritava enquanto seguia os fundadores pelos corredores de Hogwarts, pelo caminho que os lavaria de volta ao refeitório.

— O pergaminho não é importante. — Salazar pontuou dando de ombros ao mesmo tempo em que ambos se sentavam à mesa junto com os docentes de Hogwarts.

— Sim, importa. — Helga retrucou de boca cheia. — Ora, pense por um momento,: estamos fora de nosso tempo quem enviaria uma coruja para você? Talvez Rowena e Godric tenham encontrado uma forma de se comunicar conosco. — Ela respondeu a pergunta que sabia que seu companheiro faria.

Era interessante observar a dinâmica daqueles dois fundadores, pensou Albus Dumbledore enquanto bebia um gole de chá, eles eram o completo oposto um do outro, mas ainda sim funcionavam muito bem juntos., como duas peças de um quebra-cabeça que se encaixam perfeitamente; como Helga era muito mais que uma pessoa doce e que Salazar parecia se importar, nem que fosse apenas pelo fato de serem da mesma época.

Enquanto Helga comia bolo de cenoura com cobertura de chocolate e bebia chá, Salazar pegou o pergaminho do chão, desenrolando-o para lê-lo em seguida.

—Não foram os outros cofundadores de Hogwarts que nos enviaram esta carta. — Ele respondeu estendendo o pedaço de pergaminho para a dama.

— Só me avise quando foros, não te deixarei ir sozinho. — A dama alertou-o enquanto lhe devolvia a carta para que ele escrevesse uma resposta.

Salazar havia ido dormir já fazia mais de duas horas, além dos fantasmas da escola ninguém mais estava acordado além de Helga, pelo menos foi o que ela pensou enquanto observava a lua e as estrelas, sentada no parapeito da janela da Torre de Astronomia com os pés balançando no ar, até ouvir passos vindo em sua direção.

—Jamais pensei que veria esta escola pronta algum dia. — A feiticeira disparou quando o atual diretor da escola debruçou-se sobre ao seu lado.

— Está como vocês sonharam? — Albus questionou.

— Sim, estou muito satisfeita com a estufa que minha casa tem e Salazar está satisfeito com sua casa, e, acredite, isso é o mais perto de um elogio dele que ouvirá sobre isso. — Respondeu amimada. — Mas, não é por isso que quer falar comigo a esta hora da noite, não é? — Ela quis saber.

— É sobre a carta que Slytherin recebeu. —Admitiu Dumbledore dando um sorriso amarelo que a feiticeira viu de canto de olho e retribuiu.

— Parece que ele tem um descendente aqui que quer conversar com ele, vamos encontrá-lo amanhã. — Helga o informou.

— Isso pode não ser uma boa ideia, Tom Riddle é… — Ele se calou e se afastou do parapeito da janela ao ver que a fundadora se virava para dentro do castelo.

— Nunca diga a um sonserino o que ele não pode fazer, Albus, as conseguirias podem ser desastrosas. — A mulher o aconselhou docemente. — Além disso todo Ying tem seu Yang e eu sou o Yang de Salazar, assim como ele é meu Ying; é por isso que ele não me deixa morrer, diretor. — Pontuou amável antes de sair dali deixando Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore com muito mais perguntas rodeando sua mente que respostas e a principal delas era o significado das últimas palavras de Helga HufflePuff e quais seriam as consequências desta significação.


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Notas finais do capítulo

Contem para mim o que acharam e façam esta autora feliz.



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