A Invenção de Marcolino Pereira escrita por Luk, Martins


Capítulo 1
Um Aviso do Brigadeiro


Notas iniciais do capítulo

É uma das fics mais noiadas que você lera, esteja informado da época que se passa e sobre o meme, porque isso vai ser uma viajem que, mano...



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O Doutor estava manuseando os controles da TARDIS na sala do console calmamente enquanto Jo lia uma revista feminina. Então Jo recebe uma ligação, o celular tijolão que estava do lado da cadeira dela em cima de uma mesinha começou a tocar e vibrar, ela colocou a revista de lado e atendeu:

— Alo - Ela disse

O Doutor olhou a Jo ouvindo seja la quem fosse do outro lado da linha atentamente, foi então que ela expeliu um "sim senhor", desligou o telefone e o colocou de lado, logo após olhou para o Doutor:

— Quem era? - Perguntou o Doutor

— Era o Brigadeiro

— Ah, o que ele queria?

— Disse que tem informações importantes a respeito do paradeiro do Mestre e que ele está planejando algo horrível

— Ah... Ele de novo - Disse o Doutor voltando a atenção para os controles do console

— Então, vamos até o Quartel da UNIT. Não é?

— Realocando coordenadas... 7 de Junho, 1973... Londres, Inglaterra

Jo deu uma risada, e o Doutor devolveu a risada enquanto materializava.

O Brigadeiro Lethbridge-Stewart estava reavaliando o relatório, sabia que O Mestre era um inimigo poderoso, e as evidencias indicavam que se ele continuasse com esse plano, seja la qual fosse, todos no mundo iriam sair perdendo. Estava no laboratório oficial do Doutor, ainda que ele não o usasse mais em virtude das suas constantes viagens de agora. Teve um mix de emoções quando ouviu o ruido de arrepiar a pele da TARDIS rasgando o ar e se materializando não muito longe dele. Da TARDIS saiu a Jo e O Doutor, a Jo foi correndo dar um abraço no Brigadeiro:

— Que saudades! - Ela disse

— Sério? pra mim faz um pouco mais de uma semana que vocês saíram - Disse o Brigadeiro

— Pra mim faz mais

O Doutor se aproximou do Brigadeiro após Jo terminar de abraça-lo, e o cumprimentou com um aperto de mão firme:

— Lethbridge-Stewart, meu velho chapa, também estava com saudades

— Olá Doutor, melhor você dar a cara mais vezes, estão começando a te considerar uma lenda

— É até bom Brigadeiro, lendas são eternas, nos fazem sonhar e ir mais longe

— Bom, indo ao assunto... - Disse ele soltando a mão do Doutor e pegando alguns arquivos - Nós achamos isso em um dos antigos esconderijos do Mestre

O Doutor pegou os arquivos:

— É um plano de ação detalhado sobre como ele vai, teoricamente...

— Evoluir a TARDIS dele para uma forma superior - Disse o Doutor olhando os arquivos

— Uma forma superior? - Perguntou Jo

— Sim Jo, seria assimilando uma tecnologia teoricamente um pouco mais avançada para incrementar os poderes de uma TARDIS

— Sim, foi o que deu a entender - Continuou o Brigadeiro - Mas ele disse que a TARDIS dele esta danificada e que só conseguiria assimilar a tecnologia inovadora que um período não muito distante da época da Terra

— Vou tentar tudo o que eu puder Brigadeiro, obrigado pelo aviso

O Doutor o cumprimentou novamente, e seguiu para a porta, parou para esperar a Jo:

— Até mais Brigadeiro - Disse ela com pesar na voz enquanto o abraçava novamente

Os dois entraram na TARDIS e sumiram com o mesmo ronco novamente, o Brigadeiro fechou os arquivos que estavam de volta na sua mão e disse:

— Bom... De volta ao dia rotineiro

 Dentro da TARDIS que desliza nas linhas da realidade, enquanto a coluna de vidro ia para cima e para baixo, o Doutor andava de um lado para o outro enquanto Jo observava:

— Qual o plano Doutor?

— Olhe, minha querida... - Disse o Doutor bem sério - Não queria fazer desse jeito, mas não existe outra maneira de localizar o Mestre

— Seja qual for, eu to dentro, pode falar

— Vou usar os resíduos detectáveis do ultimo perfil da matriz de controle da TARDIS do Mestre

— O que?

— Ah... Olhe Jo, vou detectar a TARDIS dele devidamente com o que nós conseguimos analisar dela em nosso contato passado com ele, e infelizmente... É uma busca inconclusiva

— Não vamos saber se realmente detectamos ele, não é?

—Sim Jo, exatamente

O Doutor começa a mexer em alguns botões e alavancas da TARDIS e uma impressão neural de TARDIS'es aparece no escâner:

— Essa é a ultima impressão neural da TARDIS dele baseado no nosso ultimo encontro

Eram vários círculos aleatórios (vide imagem abaixo):

— Eu não entendo lhufas Doutor - Respondeu Jo confusa

— Bom, caso esteja curiosa, esta é a interface da nossa TARDIS - E ele colocou a seguinte imagem logo ao lado (http://pre00.deviantart.net/3ee1/th/pre/i/2010/017/f/5/doctor_who___tardis_screen_wp_by_richsc.jpg)

 

— Ok, só vamos logo com isso por favor, Doutor - Respondeu Jo impaciente

— Certo, vamos então

O Doutor começou a mexer nos controles do console, a coluna de vidro que já estava em constantes pulos começou a pular mais forte e o som da nave cruzando o tempo-espaço se tornou ainda mais alto, a nave começou a tremer e todas as coisas a caírem:

— Segure firme Jo! - Gritou o Doutor

Ela agarrou em uma das elipses beges que decoram as paredes da TARDIS, a nave parecia bater em varias rochas e dar varias piruetas pelo vórtice temporal, no meio da turbulência o Doutor gritou novamente:

— Detectei! Detectei a TARDIS do Mestre!

— Vai demorar muito pra esse inferno acabar? - Gritou Jo

— Espere um pouco! Estamos a dois meses longe dele

— Dois meses?!

— Em termos de tempo-espaço

A TARDIS se aproximou ainda mais da nave do Mestre que cortava vacilante as linhas temporais, realmente parecia que a TARDIS do Mestre estava com "a gasolina acabando". Jo estava tremelicando dentro da caixa de policia até que um grande tombo a jogou para o outro lado da sala, ela não chegou a desmaiar, mas vendo que a TARDIS finalmente materializou, ela se levantou e disse:

— Ai... Isso vai deixar um calo... Doutor, tem aspirina ai?

— Pode ir no ambulatório Jo, volte quando estiver pronta pra sair

Jo foi ao corredor da TARDIS que dava para as tantas outras salas.

Quando voltou, Jo viu o Doutor usando sua capa agora, mas o que ele disse a seguir foi irônico comparado a vestimenta dele:

— Está fazendo calor lá fora - Disse - Melhor você tirar esse casaco

— Sério mesmo?

O Doutor olhou a Jo de fio a pavio, e com um olhar critico falou:

— Nem sei, do jeito que falta cobrir essas suas pernas, seria ideal ficar com esta blusa

Jo fez uma careta para o Doutor e colocou seu casaco no cabideiro e o Doutor voltou a falar:

— O dia exato não sei te dizer, mas o ano sim, é 1994, já o local quero que seja uma surpresa

Jo olhou confusa para o Doutor, mexeu na alavanca e abriu a porta da TARDIS, saindo ela apenas viu que estava dentro de uma grande estrutura de metal, logo atrás dela veio o Doutor e ela começou a se sentir enjoada:

— Eu to começando a passar mal, onde nós estamos?

O Doutor apontou para um compartimento que dava pra fora da estrutura, ela empurrou e saiu, se deu de cara com uma sacada, olhou para baixo e estava a centenas de metros do chão, ela olhou para a estrutura de onde saiu e ficou boquiaberta:

— É o... é o...

— Bem vinda Jo - Disse o Doutor - Ao Rio de Janeiro

Ela correu pra mais longe para conseguir ver melhor a estrutura, pessoas vinham e iam dos bondes que chegavam para ver a enorme estatua:

— Que surpresa agradável Doutor! - Disse ela o abraçando

— Ah, agradeça ao Mestre - Disse o Doutor rindo

— Verdade - Ela soltara o Doutor - O que o Mestre poderia querer aqui?

— Ah, vocês estão prestes a descobrir... - Jo sentiu algo lhe cutucando pelas costas

Ela virou, era O Mestre com seu supressor, ele riu:

— Olá Doutor, Senhorita Jo Grant, que surpresa agradável


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