How To Burn A Star escrita por Jaqueline Magalhães


Capítulo 1
Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

OLAR TERRAQUEOS
eu nao sei se eu vou postar outros capitulo por varios motivos vai depender de voces e do desenvolvimento etc etc
comentem ai me digam o que acharam qualquer coisa chama la no twitter (@regulusblck)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/691149/chapter/1

“Senhor Regulus, está na hora do senhor acordar” Monstro murmurou no ouvido do Black mais novo que dormia profundamente. A voz fina e esganiçada do elfo serviu exatamente como despertador, e Regulus acordou em um pulo. O elfo murmurou um ‘bom dia’ quase inaudível e se retirou do quarto.

Regulus seguiu em direção ao banheiro e fez sua higiene matinal. Ao chegar à mesa, seus pais e Sirius já estavam tomando café. Se perguntou que milagre fez o irmão acordar cedo.

Ele se sentou e como sempre se desconectou totalmente de qualquer assunto do qual estivessem falando, não fazia ideia e nem queria saber sobre o que estavam falando. Mas sua atenção fora subitamente chamada quando sua mãe praticamente berrou seu nome e ele foi obrigado a olhar para ela.

“Desculpe mamãe, o que disse?”

“Eu disse para você comer logo, não temos muito tempo e você precisa pegar o expresso” A voz de sua mãe indicava nervosismo, e então se lembrou.

Hoje era 1 de setembro. O dia em que ele finalmente estaria em Hogwarts.

Uma onda de nervosismo percorreu seu corpo. “A tão falada Hogwarts”, pensou. “Será que farei... amigos? Não posso ficar sozinho durante 7 anos lá. E nem pendurado em Sirius, já passei boa parte da minha vida com ele. E ainda irei passar”

“E se eu não entrar pra Sonserina e for renegado por meus pais? Eles não rejeitaram Sirius, não é? Se bem que não é como antes. A família inteira mudou em relação a ele. Pelas barbas de Merlin! Não é fácil fazer parte desta família.”

Já no caminho para a estação, todos estavam em silêncio. Não costumavam conversar muito entre si, todos na família eram assim, reservados demais. Regulus não era exceção. Não se pode dizer o mesmo de Sirius. O garoto era rodeado de amigos, e até chamava a atenção da maior parte das garotas do colégio. Um verdadeiro garanhão que deu tudo a perder, sua família, sua dignidade e seu status puro (Pelo menos, é o que sua família dizia).

Não podia negar que sentia falta de Sirius –e como sentia-. Querendo ou não, seu irmão sempre foi seu exemplo, quase como um herói. Mas, mesmo que fizessem Regulus jurar pela vida de sua mãe, jamais admitiria para alguém que sentia falta do seu irmão. Era errado, era imprudente e era um desaforo a sua família.

Finalmente na estação, Regulus saltou para fora do veículo e seguiu o irmão até pararem em frente a uma parede que dizia Plataforma Nove e Meia.

“Regulus primeiro”, disse o irmão mais velho sorrindo.

Regulus segurou com mais força seu carrinho e correu em direção a parede. Deu um leve sorriso ao ver todas as famílias se despedindo de seus filhos, e virou-se para falar com os pais que já se encontravam atrás dele.

Não que Regulus esperasse choro vindo da mãe com sua partida, perdeu as esperanças quando a mesma se despedindo de Sirius anos atrás.

Sua despedida também não foi nada sentimental.

“Até o Natal” disse Regulus.

“Até. Sabemos que não irá nos desapontar e ficará na Sonserina” Orion Black se pronunciou e sua mãe apenas concordou com ele.

“Vamos, Reg” O irmão mais velho chamou.

“Eles subiram no trem e Sirius desapareceu com seus amigos. Regulus passou pela cabine onde estavam suas primas, e seus amigos, e pensou que aquele seria o último lugar onde ficaria. Se fosse apenas Cissa, seria muito melhor.

A loira dos Black é a única pessoa em que Regulus sempre confiou. Desde pequeno, Cissa sempre cuidou dele e vice-versa. Ele sempre sentiu que sua prima e ele, eram os únicos a demonstrar afeto na família. Pelo menos entre eles. Regulus suspirou e continuou a andar pelo trem a procura de uma cabine vazia. Após alguns minutos –que na verdade pareceram infinitos- ele já estava quase desistindo, quando passou por uma cabine apenas com uma pessoa que parecia estar dormindo. Ele estava sentado de forma desleixada no assento, e até roncava.

Bem, ele estava dormindo, não é? Portando não haveria problema se ele ficasse enquanto ele dorme. E foi exatamente isso que ele pensou antes de entrar com cuidado na cabine para que não acordasse o outro garoto –e se sentou logo distraindo-se com as paisagens que via pela janela.

“Feijãozinhos de todos os sabores, sapos de chocolates, vomitilhas, varinhas de alcaçuz!” A senhora dos doces estava passando pela cabine, quando o garoto que estava dormindo levantou num pulo.

“Eu quero...” ele pegou um amontoado de moedas do bolso e parecia sonolento demais para contar, e apenas disse “Tudo isso aqui de doce mesmo.”

O garoto pegou os doces e voltou ao assento só parecendo notar a presença de outra pessoa na cabine agora.

“Oi...?” Ele disse com a voz arrastada.

“Olá.” Respondeu calmamente.

“Eu sou Bartolomeu Crouch, mas pode me chamar só de Barto.”

“Ok. Então... Em qual casa acha que vai ficar?” Disse tentando puxar conversa.

“Sonserina, com certeza. E você? É seu primeiro ano aqui?”

“Eu não sei. Talvez eu vá para a Sonserina. O chapéu que vai dizer, não é? Sim, é o meu primeiro ano.”

“Ouvi dizer que ele considera a sua opinião.” E Regulus refletiu sobre aquelas palavras. Ele queria mesmo ir pra Sonserina? Ou era só o medo de ser visto com maus olhos pela família? A sonserina era vista como a casa dos bruxos ambiciosos. E dos bruxos maus.

“Eu não sou uma pessoa má.” Repetiu confiante. “Não sou e não serei uma pessoa má mesmo indo para a Sonserina.” E com aquele pensamento o garoto de cabelos negros avistou o grande castelo que se aproximava cada vez mais. Eles estavam chegando em Hogwarts.

***

Para qualquer aluno normal, a seleção das casas era algo fácil, sem preocupações. Mas Regulus Black não era um aluno normal, e sim, ele tinha preocupações.

Sua maior preocupação no momento era em qual das casas iria ficar. E a consequência que isso o traria se essa casa não fosse a Sonserina.

Lembrou-se do que Sirius disse dias antes de chegarem a Hogwarts.

“Não se preocupe, Reg. Sei que ficaremos juntos. Você não é como os outros.

Isso o tranquilizou um pouco, porque sabia que Sirius estaria com ele, independente da casa em que ficasse.

Ou pelo menos foi isso que pensou.

“Black, Regulus”, ouviu uma voz chamar.

Caminhou lentamente em direção ao banquinho. Sentou-se e foi colocado um chapéu velho e empoeirado em sua cabeça.

“Hmmmm, difícil. Vem de uma família de Sonserinos, mas está claramente confuso em relação a seleção.”

Regulus se assustou por aquele velho chapéu saber como ele estava se sentindo.

“É, não me resta dúvidas. SONSERINA!”

Seu olhar percorreu o salão em busca de Sirius, para ver sua expressão. Ele parecia... Decepcionado.

Sentiu-se mal por deixar o irmão daquele jeito. Esperava que ele não o ignorasse, como fazia com o resto da família.

O que Regulus não notou enquanto ia em direção a mesa de sua nova casa, é que seu irmão estava com um mínimo sorriso no rosto.

“Por que você está sorrindo?” perguntou James Potter, estranhando a reação do amigo, já que o esperado por ele era ter seu irmão na mesma casa que a sua.

“Porque o chapéu hesitou, por alguns segundos, mas hesitou.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SIRIUS BLACK EU ESCOLHI TE AMAR
REGULUS EU AMO VOCE TAMBEM
sejam legais e comentem ta bjs tchau



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "How To Burn A Star" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.