SALÃO DE FESTAS - NOITE

Clark e Kara chegam no salão atraindo os olhares dos fotógrafos.

Kara: Ah, que legal. O repórter do Planeta Diário e a assistente de Cat Grant. Ela vai me matar com tantas perguntas amanhã.

Clark: Eu pensei que iria querer está comigo enquanto trabalho na sua cidade.

Kara: Eu quero. Eu quero, na verdade.

Clark: Vamos dançar.

Kara e Clark dançam lentamente como a música.

Kara: O que estamos procurando aqui?

Clark: Você é esperta.

Kara: Obrigada.

Clark: Quantos corações pode ouvir nessa sala?

Kara: Hum... espera.... 44 corações.

Clark: Mas tem 45 pessoas nessa sala.

Kara: Então, alguém morreu?

Clark: Não. (sorrir) Está vendo aquele cara ali? De gravata vermelha? Consegue ouvir o coração dele?

Kara: Hum... Não. Como isso é possível? Ele não é humano?

Clark: Ele é humano.

Kara: Então, como?

Clark: É o que estou tentando descobrir.

Kara: Alguém pode estar fazendo experiência com os humanos. Talvez alguém de Krypton. 

Clark: Sim, é muito provável.

Kara: O DOE pode ajudar, Clark. Eles conhecem muito sobre...

Clark: Não. Não quero incluir nenhum humano nisso. Temos que saber com o que estamos lidando primeiro, certo?

Kara: Certo.

Clark: Vigie o salão pra mim, por favor. Eu vou conversar com ele lá fora.

Eles se aproximam do bar. Kara senta, enquanto Clark segura o braço do homem com força saindo pela cozinha.

Depois de alguns minutos, Kara escuta pela sua super audição socos entre Clark e o homem.

Kara: (sussurrando) Você disse que ia conversar com ele.

Clark: (sussurrando) Eu tentei, mas ele não tem coração.

O homem bate em Clark com força. Clark revida com mais força. Ele segura o homem contra a parede.

Clark: Pra quem você trabalha?

Homem: Logo saberá. A fase de humanos foi concluída com sucesso.

Clark: O que quer dizer?

Homem: Ele irá pegar o coração de Krypton.

Clark: Quem? Me fale! Quem?

O homem morre.

Kara aparece e vê Clark segurando o homem morto contra a parede.

Kara: O que aconteceu?

Clark: Ele morreu.

Kara: Você o matou?

Clark: Não.

Kara: Tem certeza?

Clark: Eu não o matei, Kara. (pausa) Eu tenho um amigo que pode fazer uma autopsia. Eu preciso levá-lo agora. Se incomoda se voltar pra casa...

Kara: Vai.

Clark voa levando o homem.

ESCRITÓRIO CAT GRANT - DIA

Cat mostra as fotos da festa para Kara.

Cat: Parece que você achou a sua chave para chegar ao Planeta Diário.

Kara: Não é nada disso, senhora Grant. Ele só não tinha com que ir na festa e me convidou. Foi apenas isso.

Cat: Você acha que essa desculpa é a melhor que pode me dar?

Kara: Tudo bem. Era sobre o trabalho confidencial.

Cat: Ah, por que você não disse isso antes? E você descobriu sobre o que é?

Kara: Não.

Cat: Aí ela vai e me desaponta. Sabe, Kareh, você precisa aprender a agarrar as oportunidades como garras de um tigre.

Algumas horas depois, Kara olha para a mesa de Clark vazia. Ela se aproxima de Wynn.

Kara: Você o viu hoje por aqui?

Wynn: Quem? O seu primo? Ele não apareceu hoje por aqui. Não que eu fique vigiando como um super fã.

Kara: Eu deveria ficar preocupada com o sumiço dele?

Wynn: Ele deve estar no segundo trabalho.

Kara: Fomos a uma festa de trabalho ontem à noite. Depois disso, ele foi levar um... ele foi procurar um amigo que poderia ajudar na investigação.

Wynn: Então, é só encontrar esse amigo.

Kara: Eu não sei quem é.

Wynn: Qual a cidade?

Kara: Eu não sei também. Não temos muito amigos em comum, Wynn.

Wynn: Bom, eu posso procurar pelos últimos lugares que o Superman foi visto.

Kara: Faz isso, por favor. Espero que eu tenha sorte lá fora. Eu vou à Metrópolis.

CÉU - NOITE

Supergirl voa sobre o céu estrelado. Ela usa sua super audição e sua visão para tentar encontra-lo pela cidade.

Wynn: Nenhuma notícia do Superman nos jornais de hoje.

Supergirl: Isso é ruim. Isso é muito ruim. Continue procurando, Wynn.

Wynn: Pode deixar!

Supergirl: Eu preciso encontrá-lo. Ka-El, por favor, me guie até você.

Supergirl escuta um sussurro. Ela para sobre o ar e concentra-se na voz. “Kara…”

Supergirl: Estou ouvindo você.

Kara voa sobre o campo deserto. Ela vê Clark deitado no chão. Ela corre até ele vendo sua roupa cheia de sangue.

Supergirl: Clark!

Clark: Não toque em mim! Não toque em mim!

Supergirl: Você… Você está machucado?

Clark: O sangue não é meu. Está tudo bem.

Supergirl: O que aconteceu?

Clark: Eu não consigo me mexer. Eu não sei do que é feita essa substância, mas me afeta. Você não pode tocar nisso.

Supergirl: Entendi. Tive uma ideia. Eu volto logo.

Clark: O que vai fazer?

Supergirl volta com uma luva nas mãos.

Supergirl: Me dá a sua mão. Vou tirar você daqui.

APARTAMENTO DE KARA

Kara está na cozinha. Clark sai do banheiro com roupas limpas.

Kara: Eu fiz sopa. Você gosta de sopa, não é?

Clark: Sim.

Kara: Minha mãe... da terra costumava fazer pra mim e pra Alex.

Clark: Obrigado.

Kara: Como está se sentindo?

Clark: Eu estou bem agora.

Kara: O que houve? Você levou o cara sem coração para seu amigo e ...

Clark: Era uma bomba relógio. O corpo dele explodiu no ar. Eu caí e apaguei. Acordei com o som da sua voz me chamando.

Kara: Temos que pegar quem está fazendo isso.

Clark: Talvez seja melhor você ficar longe até eu resolver essa situação.

Kara: Não pode me pedir isso.

Clark: Eu agradeço que tenha me ajudado.

Kara: Você ficou exposto lá fora. Você quase morreu!

Clark: Kara...

Kara: Por que está fazendo isso? Nós podemos lutar contra isso.

Clark: Nem sabemos contra o que estamos lutando.

Kara: Então, deixa eu te ajudar a descobrir. Eu conheço pessoas que podem nos ajudar, Clark. Somos fortes juntos.

Clark: Já está decidido.

Clark sai do apartamento.

Kara veste a roupa de Supergirl.

Kara: Tudo bem. Eu posso investigar sem a ajuda do Superman.

A porta bate.

Supergirl: Você esqueceu alguma coisa, Clark?

Kara abre a porta. Um homem segura-a pelo pescoço.

Supergirl: Quem é você?

Red: Eu sou quem você e Ka-El procuram.

Supergirl: O que você quer?

Red: Um coração de Krypton.