Era uma manhã ensolarada,flores tomavam conta de todo o jardim de minha casa. Criados corriam para todos os lados da mansão Vernop. E então algo me ocorrera:o aniversário da cidade. 24 de setembro de 1879.Permita-me me apresentar, meu nome é Stephanie Vernop,17 anos. E essa história é narrada á 137 anos atrás. Meu pais, Elizabeth Vernop e Poluceno Vernop,os prefeitos da minha pequena cidade, Wanpinth. O “reinado” de nossa cidade é passado por gerações,assim como os xerifes furks. Como sou a filha mais velha,provavelmente irei de assumir o cargo de meu pai. Tenho uma irmã, Charlotte,12 anos. Em costume,estava cavalgando em terras de minha família,não posso ir mais longe do que isso,mulheres cavalgando era um constrangimento total,segundo minha mãe. E foi ali,a primeira vez que eu o vi. Um jovem,em seu cavalo, por um momento até pensei que poderia ser meu “príncipe encantado” que eu já estava convicta que não existia. Seus olhos eram imensamente azuis,cabelo bagunçado, roupas totalmente inapropriada.-Olá senhorita. – eu me perdi em seus olhos,era como se fosse um oceano em que eu mergulhará profundamente. –Senhorita?- então ele me tirou do meu pequeno transe.-Olá- encarei ele,como se estivesse propondo um desafio.- Desculpe-me, meu nome é Antonio Rodolfo, peço meu perdão por andar em suas terras,mas acabei me perdendo de meu trajeto. Estou hospedado na cidade vizinha.-Ela o encarou,admirada com sua beleza.- Não precisa se desculpar,pode andar aqui sempre que quiser,sinta-se convidado. Ah,que indelicadeza, meu nome é Stephanie. Filha do prefeito.-Ela era ótima para usar seu charme,sempre foi muito determinada,vaidosa mas sem exagerar muito,como muitas meninas de sua cidade.- Sabe-continuou Antonio- Eu estava explorando algumas terras, e achei algo incrível por lá, gostaria de me acompanhar,senhorita?-Ela o fitou,e ele abaixou sua cabeça,provavelmente estava corando.-Seria um prazer, Sr Rodolfo.Eu estava ciente de meus ricos de sair de suas terras,mas aquele momento era único,nunca conhecerá alguém como ele,que já gostará assim de cara. Ele era diferente de todos que ela havia conhecido.Até chegarem no local,conversaram sobre diversas coisas,as vezes me pegava olhando para ele,o que diabos estava acontecendo? Pararam em uma fazenda abandonada,já tinha ouvido boatos sobre esta pequena fazenda,mas nunca a vira pessoalmente. Eles entraram no meio da mata,até que chegaram ao seus destinos. Era uma pequena lagoa,e uma cachoeira.As árvores tapavam todo o azul do céu,deixando apenas penetrar a luz do sol. –Uau- eu disse. –Já ouvira alguns boatos sobre este lugar,dizem que aqui se escondem os fantasmas,os demônios... – olhei com um riso irônico e ele retribuiu. Então comecei a tirar meu vestido- Senhorita?-ele a fitou,desentendido. – Ora, vamos nadar,não vamos? Não creio que me trouxe ao um lago,para não aproveitar,certo?-Dei um sorriso malicioso,sempre fui muito boa em questões de paquerar.- Certo.-ele concordou. E deu um sorriso. Céus!! Que homem era aquele? Por fim,fiquei nua e pulei rapidamente para a água (na qual estava muito gelada,alias) Antonio entrou logo atrás de mim,que estava nu também. Assim,pude ver sua beleza mais natural,seu corpo era como uma obra feita á mão. Ele era lindo,extremamente lindo. Nossos olhos se encontraram,em um mesmo trajeto... eu olhará ele de baixo á cima e pelo visto,ele também. Conversamos muito sobre nossas vidas. Ele perderá os pais em um trágico incêndio. De família só restava sua irmã. E desde então, viaja pelos arredores do mundo. –Faz quanto tempo?- perguntei – Ah, há muito,muito tempo.-ele sorriu. Então,nos abraçamos e ficamos ali, como se nada mais existisse, agora, era só nós dois. Ele olhou profundamente nos meus olhos e beijou-me. Não era meu primeiro beijo,há muito tempo. O que me dera mais confiança. Ele agarrou-me com todo sua força, o que foi excitante.  Logo após alguns minutos,saímos da água. Vesti meu vestido com a ajuda de Antonio. Agarrei-me em seus braços e beijei ele mais uma vez. Olhei sua mão,havia uma anel,muito bonito alias. – Lindo anel-comentei- ele olhou para seu anel com orgulho. –É de família, não tiro ele para nada... é a única lembrança que tenho de meu velho pai.-

—Sinto muito.

O relógio de Antonio marcava 18:00, céus, eu estava encrencada,havia esquecido totalmente da festa do município. Passar horas com quem a gente gosta,o tempo realmente voa.. demoraria mais 1hr30 para chegar em casa.-Temos que apressar,tenho a fest...-olhei para ele, parecia confuso. –Hey! – fiz um gesto de quando vi meu pai pedir minha mãe em casamento, achei que seria adequado. –Dar-me a grande honra de me acompanhar no grande baile desta noite,Sr. Antonio?-Ele sorriu

—Eu ficaria honrado, srt. Vernop.