A Vingança dos Akumas escrita por Bugaboo


Capítulo 9
Capítulo 9: Na sua janela


Notas iniciais do capítulo

Hi gente! Cheguei trazendo um capítulo novo quentinho :)
Ah e antes de qualquer coisa, eu gostaria de agradecer a todos que acompanham e acreditam nessa fic, que já possui mais de 2.000 visualizações ao total se somado as plataformas que ela está hospedada!! Estou MUITO feliz!!!

Agora sim, espero que gostem e boa leitura :*



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Alguns minutos atrás:
— Achei legal o que fez pelo Chat Noir. — Tikki opinava sobre os últimos acontecimentos, sobrevoando perto do rosto da garota.
— Foi divertido. — Ficou observando a lua, pensativa.
— No que está pensando?
— Em nada... — Fingiu e a kwami continuou esperando a resposta correta. — Ás vezes eu gostaria de que eles fossem a mesma pessoa. — Não precisou citar nomes, a pequena já sabia de quem ela estava falando.
— É impressão minha ou está apaixonada pelo seu parceiro? — Ironizou a fala, abrindo um sorriso divertido.
— O quê?! — Gritou. — Claro que não afinal meu coração é do Adrien, e só dele! — Colocou fim no assunto, afinal não era verdade, ou era?
— Se você diz... Mas se é assim, porque não vai visita-lo?
— Não acha que ele já vai estar dormindo?
— Não custa tentar.
— Mas e se eu agir feito boba? E se eu estragar tudo? — Colocou as mãos sobre o rosto, triste com seus pensamentos.
— Confie em você, Marinette! — Girou em torno da menina, tentando anima-la.
— Tudo bem... — Se preparou psicologicamente para a transformação, afastando as ideias ruins e focando em ver seu amado. — Tikki, transformar! Yeah! — Da Torre Eiffel, saiu Ladybug, indo em direção à famosa mansão dos Agrestes.
Lá estava ela, de ponta cabeça com o auxílio de sua arma, observando o modelo em seu quarto, deitado em sua cama com os olhos fitando o teto. A janela estava fechada, não tinha como entrar, parecia que sua pequena missão havia ido por água a baixo. Estava prestes a ir embora, mas tentou uma última alternativa: bater no vidro para chamar a atenção dele.
Como era imaginado, o loiro levantou sua cabeça rapidamente para ver o que havia ali, e se surpreendeu.
— Ladybug? — Se levantou em um pulo e se aproximou aos poucos de onde ela estava. Abriu a janela e se pôs a perguntar, curioso. — O que faz aqui?
— Eu... — E agora? Ela estava ali para vê-lo, mas não podia dizer isso. — Eu estava passando por aqui e vim ver se estava tudo bem. — Disse tudo pausadamente, para que não gaguejasse. Não era totalmente verdade, mas era sua única escolha.
— Então tá... Entra. — Deu espaço para que ela pudesse entrar, com um sorriso no rosto.
— Eu já estou de saída.
— Por favor, eu insisto. — A heroína não pode resistir e entrou receosa, observando a imensidade do dormitório.
— Por que quer que eu fique?
— Você poderia me fazer companhia. — Coçou a nuca envergonhado.
— É sério? Gostaria de minha companhia? — Ficou surpresa com o que ouviu e o garoto assentiu com a cabeça confirmando a verdade. — Acho melhor você dormir, tem que acordar cedo amanhã.
— Eu dou um jeito, aliás estou sem sono. — Soltou uma risada baixa, fazendo a outra rir também.
Os dois sentaram no sofá, olhando em direção a janela para evitar que se encarassem e ficarem parecendo bobos por causa da paixão que tinham. O silêncio predominava, mas logo foi quebrado.
— Qual é sua flor favorita? — O loiro perguntou, fazendo que os olhares se encontrassem novamente.
— Eu? A minha? - Pensou. — Todas são lindas.
— Mas você deve ter uma favorita.
— Eu gosto de rosas. — Abriu um sorriso.
— Vermelhas?
— Como sabe?
— Bem, é da cor do seu uniforme. — A menina olhou para seu corpo, havia esquecido deste detalhe. — Você tinha dito que estava passando por perto, estava em uma patrulha ou algo do tipo? — Já sabia a resposta, mas gostaria de saber sobre o ponto de vista dela sobre a melhor noite de todas segundo ele.
— É...
— E o Chat Noir? Estava com você?
— Sim, mas depois que ele foi embora eu fiquei mais um pouco e acabei parando aqui. — Pensava em cada palavra antes de falar, para não dizer bobeira.
— Mas você são apenas parceiros? — Depois dessa, a joaninha sentiu uma pontada no coração, não esperava por isso ou algo do tipo.
— Eu... Nós... — Não sabia que palavras usar, o nervosismo tomou conta e sua primeira opção seria improvisar com a primeira frase que viesse em sua mente. — Apenas.
— E vocês sabem a identidade um do outro?
— Não, nossas identidades devem ser secretas. — A calma voltou e a tranquilidade predominou, fazendo com que as palavras voltassem a fazer sentido.
— Mas não seria mais fácil para se comunicarem? — Adrien respeitava a vontade da parceira, mas gostaria muito de conseguir convence-la sobre descobrirem quem são por trás das máscaras.
— Sim, porém... — Relaxou a cabeça no estofado. — Poderíamos colocar nossa vida normal e todos que amamos em risco.
— Entendo. Mas você não tem vontade de descobrir quem ele é?
— Claro! Quem sabe um dia.
Um barulho foi ouvido ao longe cortando o céu, assustando a todos que ainda estavam acordados na cidade. Não demorou muito para a chuva começar a cair, junto com a eletricidade.
— Acho melhor eu ir. — Se levantou depressa, já segurando seu ioiô para partir.
— Está caindo um temporal lá fora. Não é uma boa ideia.
— Eu não tenho escolha.
— É só esperar a tempestade passar.
— Ela não está com cara de que vai passar tão cedo.
— Mas é melhor você aguardar aqui do que ficar doente. — Após essas palavras, a heroína se rendeu e voltou a se sentar do lado do amado, afinal não era uma má ideia.
— O que vamos fazer então?
— Tive uma ideia. — Pegou uma lanterna e colocou no chão apontando para a parede. — Quando eu era pequeno, eu ficava brincando de fazer sombras em noites como essa. Sei que parece bobo... — Antes que pudesse terminar de falar, foi interrompido por um sorriso brilhante.
— Tudo bem. Vai ser divertido. — Os dois riram e se sentaram no chão, iniciando a brincadeira.
— Miau! — O loiro ficava fazendo formas de gato, soltando muitas risadas pelo quarto. Estava se sentindo livre e nem precisava de sua máscara ou uniforme, pois com ela sua vida tinha sentido.
A menina também se sentia bem de ficar ali, se divertindo com seu amado, se pudesse ficaria ali para sempre.
Depois de toda diversão que já tinham passado, levantaram e voltaram para o sofá, porém sempre desajeitada, a garota desequilibrou e caiu em encima do modelo, o derrubando e fazendo com que seu corpo ficasse em cima do dele.
— Desculpa. — Envergonhados, se separaram e voltaram a sentar no mesmo lugar, onde ficaram batendo papo durante boa parte da noite.

Marinette acordou com a luz do sol batendo em seus olhos, abrindo-os lentamente. Ainda sonolenta, observou a sua volta, se assustando em seguida, não estava em sua cama ou em sua casa. Sentiu algo em seu ombro, um certo loiro dormia apoiado nele. Porém para a sorte dela, ela ainda continuava vestida de Ladybug.
— Nos vemos daqui a pouco. — Se levantou e o ajeitou no móvel, com um pouco de medo de que ele acordasse. Percebeu que havia um post-it em cima da escrivaninha acompanhado de uma caneta, dando uma grande ideia a jovem, que tentou resistir mas seu coração bateu mais forte e teve que assinar um pequeno bilhete.

"Obrigada por tudo
Ass. Ladybug"

Pegou seu ioiô e abriu a janela, pulando e voando pelo lindo nascer do sol.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Esse capítulo foi mais curto que os normais porque foquei em um único assunto, que foi os dois pombinhos.
Em breve novas emoções ;)



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