A Vingança dos Akumas escrita por Bugaboo


Capítulo 14
Capítulo 14: O Fim do Inverno


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas! Como vai? Capítulo novo para vocês :*!
Espero que gostem!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690938/chapter/14

Os dois heróis saíram atrás da nova vilã gelada, que não havia deixado rastro ou pista de onde poderia estar, apenas uma surpresa por onde passava.
— Chat! Olha! — Apontou para algumas pessoas, ou melhor estátuas de gelo.
— Estas pessoas literalmente entraram em uma fria. — Observava.
— Temos que acha-la antes que essa situação piore.
— Mas como vamos encontra-la?
— E se... — Pensava. — E se você usar seu bastão para enxergar lá de cima?
— Boa ideia. Me deixe te dar uma carona. — Colocou um dos braços da garota em seu ombro e esticou sua arma até uma altura que pudesse ver a cidade inteira, e como ela era bonita.
— Ela está ali, indo em direção à Kids Plus. — Apontou para a jovem que ía congelando tudo por onde passava.
— Por que a maioria dos vilões têm algum problema com essa emissora? — Perguntou, irônico.
— E por que não pergunta isso depois para eles? Agora, vamos. — Acabou com toda aquela conversa rapidamente, tinham mais coisas para fazer.
— Se prepara. — Desceram lentamente até o topo do prédio, chegando antes da tal akumatizada que deveria estar algumas esquinas atrasada.
— Precisamos de um plano. — Colocou a mão no queixo para pensar.
— E você tem um?
— Por que eu não teria? — Cruzou os braços, com um sorriso no rosto. — É o seguinte... — Começou a contar sua ideia para o parceiro, que aceitou sem hesitar.

— Hey Rainha da Neve, aqui! — Chat Noir chamava a atenção da jovem que estava vindo em sua direção. Não demorou em sair correndo para dentro do edifício e entrar no único elevador disponível. — Tchauzinho. — A porta fechou antes que Sub-Zero pudesse congelar a mesma.
Sem escolhas, teve que subir a escada que dava para o próximo andar, ou pelo menos sobrevoar ela, mas tanto faz. Ao chegar lá, se deparou com tudo escuro, as luzes estavam todas apagadas e ela só conseguiu ouvir uma única coisa.
— Talismã! — Ladybug jogou seu ioiô para cima, iluminando um pouco da escuridão e recebendo um objeto misterioso, um simples e pequeno... Sino?
—Primeiramente espero que você esteja enxergando bem, pois o que você vai fazer com isso?! — Ficou revoltado com o que ela havia ganhado, isso não poderia ser sério, poderia?
—Acalma esses seus bigodes aí. — Repreendeu. Apesar de toda aquela escuridão, ela sabia como era o espaço, porém não enxergava nada, assim como a gelada, mas isso já fazia parte de sua estratégia, só faltava encaixar o que havia ganhado para fazer uma xeque mate. Quando a ideia passou por sua cabeça, não demorou em executar. — Chat, fique preparado. — Avisou. — Ei Sub-Zero! Eu estou aqui! — Tocava seu sininho, tentando chamar a atenção da vilã.
A menina de cabelos claros começou a atirar para toda parte, mas por sorte sem atingir a heroína. Apenas conseguia seguir o barulho daquela coisa que nem sabia o que era, não prestou atenção nas cenas anteriores. Quando ficou perto o suficiente dos dois, o gato, graças a sua visão noturna, pegou a luva direita, que era a que a ela mais usava, e entregou para parceira, que rasgou e liberou a borboleta. Ligou as luzes, facilitando para a colega capturar o inseto.
— Chega de maldade, akuma. Hora de aniquilar a maldade! Te peguei! — Cumpriu os passos para purificar o pequeno animal. — Tchau tchau borboletinha. — Liberou o pequenino ser. — Miraculous Ladybug! — Jogou o sino para o alto, liberando muitas joaninhas concertando o que a akumatizada havia causado, principalmente mandando todo aquele frio embora.
Para a surpresa de todos, quem era a culpada de tudo não era ninguém menos que a garota do tempo, Mirella Tagarela.
— Zerou! — Os dois heróis fizeram seu famoso gesto, significando mais uma missão bem sucedida.
— No dia mais frio de inverno de vocês, será o mais quente para mim e os seus preciosos Miraculous são meus, e apenas meus! — Hawk Moth estava irritado, sua janela fechava e escureceu totalmente seu covil tão desconhecido.
Os brincos de Ladybug apitaram, sua transformação acabaria em poucos minutos, o que significava a hora de ir embora antes que sua identidade fosse revelada ao público.
— Parece que tenho que ir. — Piscou.
— Depois nos falamos?
— Tudo bem. Tchauzinho. — Saiu voando com seu ioiô em direção a sua casa, a metade da tarde já havia passado e não teria motivos para ir para a escola, afinal todos já teriam indo embora. Voltou a ser a jovem desastrada, sem máscara, ali por perto e entrou pela porta da padaria, cumprimentando Sabine, que atendia os clientes com um grande e belo sorriso no rosto.
— Oi querida. Como foi seu dia?
— Foi... Bom. — Poderia descrever essa data com várias palavras diferentes: surpreendente, divertido, agitado, incomum, dolorido...
— Aconteceu alguma coisa? A Alya e o Adrien vieram aqui e perguntaram sobre você. — Realmente estava preocupada, mas de forma calma e sem estresse.
— Não. — Ela já sabia disso, mas não poderia revelar essa informação.
— E com que amigo foi almoçar? — Estava curiosa, não é sempre que sua filha almoça com alguém, e nem disse quem era.
— Com o... — E agora? Essa pergunta não estava em seus planos. Ficou pensando em quem falar, mas a tenção não estava ajudando muito.
— Com o Adrien? — Arriscou, e acertou, era o mais provável.
— Não! Quer dizer... Sim... — Corou, estava envergonhada. O melhor foi se render mesmo. — Vou subir. — Subiu a escada que dava para sua casa, e entrou em seu quarto, se jogando em uma de suas cadeiras cor de rosa.
— A sua mãe parece ter poderes para conseguir ler sua mente. — Tikki não deixou de comentar sua opinião, de forma divertida, claro.
— Concordo. — Por fim, tudo acabou com boas risadas.
A garota começou a escrever em seu precioso diário, tudo o que sentiu e passou estava sendo escrito ali. Isso demorou um bom tempo, sendo que só acabou um pouco depois de jantar.
Tudo estava indo calmamente bem, conversava com Tikki normalmente, até seu celular tocar, e não era ninguém menos que sua melhor amiga.
— Marinette, está tudo bem?
— Sim, por que a pergunta?
— Você não foi no segundo período da gincana. Eu não deveria me preocupar?
— Não precisa, eu estou bem.
— Então por que não foi?
— Eu... Dei mal jeito na perna, só isso. — Inventou uma desculpa qualquer, de forma que fosse realista.
— E isso tem haver com o motivo de um certo loiro chamado Adrien também não ter ido? — As pessoas deveriam jogar em sorteios, era a opinião da moça, estavam acertando vários acontecimentos de sua vida hoje, e esse não foi diferente.
— Ele me ajudou. — Era a mais pura verdade, finalmente não estava mentindo.
— E me conta! Como foi? — A blogueira era curiosa, queria saber sobre tudo que acontecia à sua volta, até mesmo a vida de seus amigos.
— Foi normal...
— Normal do tipo: Uh! Agrh! Ah! — Começou a imita-la, se divertindo muito do outro lado da linha.
— Não! — Interrompeu a imitação. — Foi legal.
— Não vai me contar os detalhes? — Tentou fazer uma voz fofa, tipica de criança.
— Não. Qual foi o desafio de hoje?
— Esse foi feito para mim! A gente tinha que fazer uma reportagem sobre qualquer assunto. Eu e mais alguns nos juntamos e fizemos sobre a luta dos heróis que aconteceu pela manhã. — Empolgada? Sim, e muito, era a situação dela.
— Que legal, Alya! Espero que ganhe.
— Também! — A empolgação logo sumiu e o assunto acabou mudando. — Ah, amiga! Eu estou com tanta raiva! — Pela voz dela, dava para perceber a mudança de sentimento.
—Por quê?
— Você não viu na internet? Criaram um blog que fica fazendo críticas a Ladybug! — O choque que a heroína civilizada levou foi enorme, as pessoas estavam enlouquecendo?
— O quê?! — Meio que gritou essa parte, realmente estava confusa. — Como assim?!
— Isso mesmo que você ouviu! Ficam criticando o método dela, e claro, do Chat Noir também. Eles falam o que pensam sem nem mesmo saber do que estão falando!
— Concordo. — Suspirou, irritada. Ouviu algo em sua janela, o máximo que podia ver era um lindo olhar verde esmeralda, já sabia quem era. — Tenho que ir.
— Tudo bem. Até amanhã. — Desligaram a ligação, e a jovem foi abrir a tal janela, permitindo que o herói entrasse.
— Boa noite, My Lady. — Deu um pequeno selinho na bochecha dela, a fazendo ficar um pouco vermelha.
— Boa noite, gatinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E a mãe nem repara nos machucados da filha ashuashuashua
Blog contra a Ladybug? Bem, mesmo eu sendo a autora, estou com raiva das pessoas que fizeram, falando nisso, quem será que são os misteriosos chatos críticos? :3

O que acharam? Espero que tenham gostado! Teorias?
Até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vingança dos Akumas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.