Tudo aconteceu muito rápido.

Num instante, estavam todos conversando, dançando e bebendo. No outro, ouviram-se gritos e uma faca foi vista de relance. No final, Belarus estava caída aos pés da representante do Brasil, com uma poça de sangue debaixo do rosto, enquanto Ivan olhava a cena completamente embasbacado.

Ninguém tinha idéia do que acontecera, mas o consenso era de que não deveriam ter liberado a vodca naquela noite.

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- Nee, nee, Brasil. - O russo se aproximou de Gabriela com muito cuidado. Por mais simpatia que estivesse sentindo pela brasileira naquele momento (afinal, ela quebrara o nariz de Natalya e o livrara de sua chatice por uma noite), até ele estava assustado com o que ela era capaz de fazer (afinal, ela quebrara o nariz de Natalya).

- Ah, Ivan. Desculpe pelo nariz da sua irmã. É que ela começou a me olhar feio e ameaçar com aquela faca... Perdi a cabeça. - disse ela, balançando a cabeça, como se não acreditasse no que tinha feito.

- Tudo bem, Brasil. - Ivan sorriu para Gabriela. Estava em território seguro, felizmente. - Quer uma vodca?

Ela sorriu de volta. Depois de tanta confusão, parece que a noite ia melhorar.

- Claro, Ivan.