Life Surprises [HIATOS] escrita por July Beckett Castle


Capítulo 9
Chapter 9 – Family Problems


Notas iniciais do capítulo

Hello girl ♥,♥ Estou finalmente aqui (U.ú)
Eu sei, eu sei, demorei para atualizar. Porque Ju? Então, vou confessar aqui: Foi preguiça :( E falta de inspiração também, pois eu estava sem, e outra, fui tentar postar aqui, mas... Mas quando eu tinha revisado >♥< copiei para colar (claro) aqui e não foi como eu queria, o negocio foi todo doido, uma bagunça, e eu claro não podia deixar tudo bagunçado para vocês né?! ;)
Hey, eu estava pensando em postar umas fotos, algumas montagens na verdade em minha conta do Tumblr, ou no Insta ♥ Daí fica bem legal né, divertido? Não sei, espero saber a opinião de vocês. ;)
Ah, obrigado pelos comentários do capítulo anterior, vocês são pessoas legais, eu amo vocês, vou sequestrar vocês pra mim ♥,♥ Suas lindas, amo todos os comentários como sempre, espero que vocês não me abandonem :( E continuem comigo até o fim!
Prontos para as surpresas desse capítulo? Então, vamos lá! Lets Go!!! =^,^= Boa leitura!



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Depois de meia hora dentro de uma sala com três assistentes sociais, um juiz e um psicólogo, Esther finalmente terminou sua sessão de “interrogatório”, por que foi isso que foi, um interrogatório. Eles não só fizeram perguntas sobre Stella e sua relação com a equipe, mas fizeram perguntas de sua vida antes da sua nova mãe. Foi difícil relembrar todos aqueles momentos que passou, as viagens que até foram legais, mas relembrar do seu avô fugindo da Grécia junto com ela... O passado foi uma lixeira que ela não queria revirar, ela estava no agora, com sua mãe e seus tios, e o Mac (ela ainda não tinha decidido qual seria sua relação com Mac: Pai ou tio?). Antes deles eram só o seu avô, que tinha morrido e ela queria enterra-lo... Ou melhor, ela queria jogar suas cinzas em Atenas, onde ele nasceu e viveu boa parte de sua vida. Claro, ela lamentava a morte do homem que foi seu porto seguro, mas agora, ela tinha alguém a mais, vários alguém a mais para suportar essa dor da perda, e odiava ter que lembrar que perdera alguma coisa importante de sua vida. Para ela, só importava o que havia ganhado.

Assim que a porta por onde sua filha havia entrando abriu-se, Stella levantou-se da cadeira que estava sentada perto a parede e ao lado da porta, ela viu sua filha sair seguida por Valentine e mais duas pessoas que a cumprimentou e foram embora. Seus olhos caiu para sua filha, ela estava quieta e não tinha ido para ela até agora. Então Stella foi na frente e puxou a filha pela braço o envolvendo em sua cintura, ela aconchegou a menina em seus braços com um aperto gentil, sua filha deu esse mesmo aperto parecia que não iria mais soltar sua mãe. Stella olhou por cima da cabeça de sua filha em direção a mulher em pé em frente a porta, ela não tinha uma cara muito boa e parecia querer falar com Stella.

Stella B. – Querida...-Chamou atenção para que sua filha a solta-se. Esther o fez. Quando não estava mais com a menina em volta ao seu corpo ela pôde olhar a menina nos olhos, sorriu e depositou um beijo em sua testa. – Eu volto em um minuto.-Foi o que disse e então seguiu Sammy para dentro da sala onde Esther estava a alguns minutos atrás. Ela olhou para o juiz ali presente e um homem que parecia ser o psicólogo, só não notou a presença de outro homem em um terno preto e uma maleta em mãos.

Sammy V. – Conversamos com a senhorita Blaut.-Começou a mulher. – Ela foi bem convincente, e você tem bons amigos que confirmam que você é bem capaz para estar com a guarda completa da menina.-Disse ela.

Stella B. – Eu ouvi um “mas”?-Ela sabia que tinha mais alguma coisa logo quando a mulher começou a falar, então foi que percebeu a presença do homem atrás dela.

— Sim, senhora Bonasera, à algo.-Pronunciou-se o homem com sua voz grossa. Pelo seu perfil, ele parecia estar aos seus 25 anos. E a voz grossa dele pode ter assustado um pouco Stella. – Os papéis e o testamento dos Blauts estão na Grécia, até que você consiga um comprovante de que a menina pode estar legalmente no nosso país e, que o avô não tenha deixado-a para outras mãos...-Disse ele. – Então você terá a guarda total dela.-Concluiu ele. Stella os olharam confusos.

— Você pode resolver na embaixada da Grécia.-Disse o juiz que estava sentado desde então em seu terno claro. Diferente do homem no terno escuro, o juiz tinha uma aparência mais velha, seu relógio no pulso parecia ser um antigo, e sua gravata verde cinzenta parecia ter sido escolhida por sua mulher. – Entanto, seu pai tem influencias, ele mesmo é uma influencia na Grécia, tenho certeza que ele pode conseguir agilizar o processo.-O que o juiz acabara de dizer deixou Stella surpresa, ela não sabia que eles sabiam sobre o seu pai.

Mesmo que fosse para ficar com sua filha, Stella não pediria ao seu pai essa ajuda. Se ela tinha que fazer alguma coisa, que fizesse ela própria. A propósito, com tanto tempo que teve, ela não contara para o seu pai que estava adotando, não sabia o porquê, ela só não o contou. Medo talvez. Mas ela sempre foi a quem enfrentou o pai, ele podia dar medo a muitas pessoas, não é a toa que sua irmã mais nova sempre o temeu, por isso não foi embora com sua mãe, por isso nunca deixou a Grécia para morar com Stella em Nova York. Mas Alexandre nunca teve o mesmo efeito com Stella como teve com outras pessoas, ele era só o pai de Stella e nada mais.

Stella B. – Ou, eu posso ir à Grécia e eu mesma pegar os papéis por lá. Conheço advogados, eles podem me ajudar lá. E, Esther quer jogar as cinzas de seu avô em Atenas, então, será uma bela viagem.-Respondeu Stella, desperdiçando tudo o que foi falado pelo juiz. Ela sabia que não era uma boa ideia para levar sua filha para fora do país no meio das aulas, mas seria apenas por uma semana, ou até menos. Seria só até ela resolver toda burocracia que precisava ser resolvida.

— Para passar a guarda dela para você precisamos dos documentos dela, que estar em Atenas.-O homem que estava em pé avisou. – A avaliação com a senhorita Blaut foi um sucesso. Ela reagiu bem as perguntas sobre você e seus colegas de trabalho que, ela fez questão de dizer que eram sua família e a dela também.-Informou ele. Stella não pôde deixar de sorrir com isso.

— Ela ainda está abalada com o ocorrido na semana passada, mas ela é uma garota forte.-Disse o homem que parecia ser o psicólogo, ele estava sentando em uma poltrona no canto da sala, tirou os óculos para falar com Stella e os deixou em cima da sua prancheta onde anotava sobre o seus pacientes.

Stella B. – Então?-Pediu ansiosamente, sem demonstrar é claro. Ela se conteve com sua ansiedade... Talvez um pouco, mas precisava saber.

Os dois homens da sala, menos o psicólogo, e incluindo a mulher sorriram para Stella.

Sammy V. – É só conseguir os papéis e a guarda é sua!-Anunciou ela. Stella abriu um maior sorrisão e saiu da sala, viu sua filha roendo a unha ansiosa, ela foi logo abraça-la, abraço esse que foi correspondido.

Esther perguntou o que tinha acontecido, mas Stella não conseguia responder de tanta emoção que estava sentindo. As duas concordaram de conversarem no carro. Com a bolsa pendurada em seu ombro, Stella caminhou abraçada com sua filha até a saída do prédio, o carro estava estacionado bem na frente o que facilitou para elas chegarem até ele com rapidez. Destravando as portas do carro, as duas entraram e sentaram em seus acentos, Stella no banco do motorista claro, e Esther no banco de passageiro. Ansiosa, a garota olhou para a mãe implorando para que contasse o que aquelas pessoas haviam dito.

Stella B. – Vai ser uma dor de cabeça, temos que buscar uns papéis na Grécia para, oficialmente, você ser minha filha!-Ela não olhava para filha, tinha seus olhos à frente, ainda não tinha ‘encarado’ a realidade de perto. Ela seria mãe! Oficialmente mãe! Apesar de toda burocracia, que ela estava disposta a enfrentar, ela estava contente com o fato que seria mãe da menina com quem já tinha uma afinidade.

Esther B. – Isso!-Gritou feliz e foi abraçar a mãe que já estava com o cinto e olhava para ela. As duas estavam realmente felizes. – Parece que Shakespeare ajudou.-Brincou ainda no abraço, fazendo com que Stella bufasse e desse uma revirada nos olhos exagerada.

Stella B. – Parte o meu coração saber que você pensa assim!-Brincou também, dessa vez fazendo o papel dramática de Jessica Angell. – Eu já te amo, muito, muito, muito!-Exclamou perto de seu ouvido, suas lágrimas escorriam pela sua face, e ela era incapaz de para-las.

*****

Jessica estava no laboratório, ela só tinha passado lá por causa de Linds, que lhe chamou, claro para fofocar. As duas estavam na sala de descanso, e tinham o pretexto de estarem conversando sobre o caso, o que, sabemos que é mentira.

Jessica A. – Você contou para ele?-Perguntou apontando com a cabeça para a barriga de 7 meses da amiga. – Sobre o sexo do baby?

Lindsay sorriu. As duas já tiveram essa conversa outro dia, e Lindsay sabia o porquê de sua amiga querer saber tanto. Jessica Angell não conseguia guardar um segredo desse por tanto tempo. Tudo bem que, ela confiava na amiga, mas tinha algumas coisas como o sexo do seu bebê que, era melhor nem contar a Jessica.

Lindsay M. – Claro!-Respondeu finalmente. Era exatamente o que Jessica queria ouvir. – Mas lembre-se: quando ele anunciar para equipe você tem que parecer surpresa.-Lembrou ela. Decepcionar o marido não estava em uma das coisas que queria fazer.

A morena concordou descaradamente.

Jessica A. – Mas nós duas sabemos como Stella é, ela vai direto contar para o Mac.-Falou como se estivesse séria e recebeu um olhar de Lindsay do tipo “Só ela?”, porque todos sabem, Jessica não conseguia esconder nada de Don também, os dois pareciam que eram casados.

Lindsay M. – Ver se, em uma noite muito quente você não vai dizer a ele!-Repreendeu logo, se Jessica fizesse alguma besteira ela poderia atirar nela antes.

Jessica A. – Até parece que nós vamos falar de bebê nessa hora.-Fez uma cara safada e riu. Lindsay revirou os olhos.

Mac T. – Quem não vai falar de bebê?-Questionou Mac entrando na sala de descanso, o que surpreendeu as duas já que ele nem tava no laboratório.

Por esse motivo que as duas estavam conversando ali, como se não tivessem trabalho para fazer. E trabalho elas tinham de monte.

Jessica A. – Ninguém, chefinho.-Deu um sorriso sínico e saiu da sala deixando Lindsay para Mac.

Mac estava esperando alguma coisa de Lindsay, mas a mulher travou, e quando eu digo ‘travou’, é porque ela tinha travado mesmo, ela não conseguia levantar-se por causa de sua grande barriga que a impedia. Foi até engraçado ver Lindsay se esforçando para levantar do sofá que não era nem tão alto e nem tão baixo. Mac tinha um olhar divertido sobre ela. Já Lindsay lhe deu um olhar mortal e ele entendeu o recado indo até ela para ajuda-la a sair do sofá.

Lindsay M. – Minhas costas.-Reclamou. Colocou a mão na cintura quando já estava de pé. Recebia um olhar interrogativo do chefe. – Coisa de mulher grávida, Mac!-Saiu da sala resmungando e deixou Mac na sala sem entender nada.

Sozinho, o chefe do laboratório acabou gargalhando com a imagem de Lindsay tentando sair do sofá. Pegou o que queria na sala de descanso, e, ainda com um sorriso divertido, Mac saiu da sala com uma caneca de café em mãos. Enquanto caminhava para sua sala, foi abordado por Sheldon que o acompanhou enquanto falava com ele.

Sheldon H. – O sangue que encontramos na roupa do suspeito não é humano!-Falou com decepção presente em sua voz. Mac olhou pra ele dando-lhe sua atenção enquanto ainda andavam pelos corredores do laboratório. Quando o moreno iria responder, viu Lindsay resmungando alguma coisa sobre “odeio ter que ir ao banheiro...” e ele não ouviu mais, os dois CSIs olharam para a mulher e sorriram, mas suas caras sérias voltaram rápido quando Sheldon voltou a falar. – É sangue animal.-Entregou os relatórios para o chefe que pegou-os com sua mão livre.

Mac T. – Dá pra saber a espécie?-Pediu ele. E claro, Sheldon deu-lhe seu sorriso de que já tinha feito o trabalho completo. – E?-Tinha no relatório em sua mão, mas ele preferiu ouvir da boca do seu CSI.

Sheldon H. – Sangue felino!-Surpreendeu a Mac com isso. Eles entraram na sala de Mac e o chefe foi para sua mesa, mas não sentou-se em sua cadeira. Já Sheldon ficou em frente ao chefe. – Encontrei pelos de animal na casa dele, isso quer dizer que tinha gatos.-Disse o moreno. – Mas não há evidência de que ele tinha um gato, a não ser...-Suspirou pesado como se estivesse perdido alguma coisa.

Mac T. – Que não era dele.-Terminou o que Sheldon estava falando. –Vá checar isso para mim!-Ordenou. – Volte para o apartamento do suspeito e faça tudo de novo. Leve a detetive Angell com você!-Foi o que falou.

Depois disso, Sheldon saiu da sala de Mac para fazer o que ele mandara. Mac sentou-se em sua cadeira e encostou sua cabeça na parte de trás do assento, suspirou com os olhos fechados pensando sobre o caso. Eles já deviam ter fechado. Mas Mac ainda não estava contente com o resultado do caso que iria ficar em aberto até ele ter todas as respostas. Abriu os olhos e lentamente inclinou a cabeça para frente, arrumou-se na cadeira e bebeu um gole de seu café na caneca que tinha ganhando de Lucy no dia dos pais no ano anterior.

Ele sorriu com a lembrança. Lucy era uma menina doce, ele lembrou quando foi o dia dos pais e ela chegou em sua sala segurando uma caneca na mão com o nome de “Melhor pai do ano”, ele nunca foi pai, então, se emocionou com o gesto da afilhada. E nesse mesmo dia, a equipe não perdeu tempo para fazer brincadeiras, desejando-lhe feliz dia dos pais e dando-lhe presentes como, uma caneta com o nome “Daddy” gravado (presente do Danny), e como Jessica não poderia perder essa deu-lhe uma carta com um desenho que, disse ela, ter feito, a carta foi até engraçada, e Mac estava lisonjeado com a equipe considera-lo como um pai.

Foi bom ter em mente lembranças boas ao invés do caso, mas logo ele voltou o pensamento para o suspeito. O caso tinha fechado com muita facilidade, dois corpos achados, e em 7 horas eles tem um suspeito em custódia. É claro que ele estava feliz que o caso tinha encerrado, mas as pistas ainda tinham que ser consideradas, um juiz não aceitaria só o que eles tinham e uma (não) confissão. Por Deus! O homem era um doente, podia ter feito isso em nome de quem quer que seja que ele inventou em sua perturbada mente. O sangue encontrado no lugar onde ele chamava de “casa” pertencia as vítimas, as citações que usara com as vítimas eram as mesmas que usara o tempo todo no interrogatório. Mas uma coisa não estava ligando. Estava desconecto e ele precisava analisar mais para dar o caso como encerrado e leva-lo ao tribunal.

Pegando o seu celular, ele foi até sua lista de contato e fez a chamada colocando o celular contra o ouvido. Esperou alguns minutos até a pessoa atender, e quando atendeu ele não falou nada, não depois de um curto período de tempo.

Mac T. – Sky, sou eu...-Sua voz falhou um pouco. – Sua mãe está?-Perguntou logo, esperou um pouco na linha depois de uma resposta e logo uma voz conhecida o chamou. – A Skylar está crescendo.-Disse isso com um sorriso no rosto. – Desculpe te ligar agora, mas eu queria saber como você está.-Seu olhar foi para um porta-retrato de sua irmã mais nova, Alex. Ele sentia tanta falta dela, depois que ela casou-se com um italiano quando tinha 18 anos ela foi morar com ele na Itália e por muito tempo Mac não via a irmã, eles mal se falavam e ele sentia tanta falta dela. Alex se tornou uma garota rebelde depois da morte do pai, o que estava levando a sua pobre mãe e seu irmão a loucura, e quando Mac estava servindo ao país a menina casou-se escondido e fugiu para outro país. Deixando sua mãe louca é claro, depois de perder o marido, perdera também sua filha? Foi demais para ela. – Oi?-Foi a voz da irmã que o tirou de seu devaneio. – Sim, eu estou bem.-Ele respondeu-lha. – Quando você vem para a América?-Ele quis saber, mesmo já previno a resposta fria da irmã. Mas dessa vez foi diferente, sua irmã tinha que desabafar, ele a ouviu e a ouviu chorar do outro lado da linha. Foi de partir o coração. Ele não podia ir até ela e abraça-la, não tinha como com a distância. Tinha em seu coração que sua irmã precisava dele, como sempre o fez. A ‘menina’ rebelde queria voltar. Com tudo o que ouvira, com o que parecia ter sido 20 minutos, Mac deixou  escapar uma única só e, solitária lágrima de seu olho, essa que logo foi limpada. – Alex, volte.-Pediu ele. Antes que ouvisse algo contraditório, ele mesmo continuou. – Traga a Sky, venha morar comigo, ou com a nossa mãe.-Fechou os olhos o mais forte que conseguiu e os abriu em seguida. – Ela sente sua falta, Ale, eu sinto.-Falou com sinceridade e com o coração. Sua mãe sentia falta da filha mais nova, essa que veio tão tarde e que lhe trouxe alegria e tristeza, mas nunca deixou de ser amada pela mãe. Ele ouviu o que tinha que ouvir da irmã, e se arrependeu de tê-la feito esta proposta. Como se ela fosse aceitar. – Faça como quiser, Alexandra!-Gritou furioso. – Pensei que 10 anos já foi longo o suficiente. Mas acho que para você não! Poxa, eu vi a nossa mãe se acabar para te procurar só para encontrar uma carta dizendo que você estava em outro país, e então você nunca mais falou com ela. Merda, Alex, não foi sua culpa o papai ter morrido. Caramba!-Perdendo o controle, ele bateu o punho na mesa. – Não é assim? Então me explica, porque eu desisti de você!-Ele sabia que aquilo tinha a afetado, mesmo estando em diferentes continentes, ele ainda podia dizer algo da sua irmã. Mas estar longe dela por 10 anos só para ouvi-la por telefone e vê-la pelo Skype durante todos esses anos não foram suficientes. – Sim, eu me arrependo de não estar lá no momento em que ele se foi. Alex, ele quis isso, ele que se entregou a bebida. A nossa mãe já sofria o suficiente naquela época...-Ele ouviu o ponto dela. – Eu sei, eu queria estar com você. Mas...-Foi cortado pela voz da sua irmã. – Ale, porquê nunca me contou?-Questionou incrédulo com o que sua irmã acabara de lhe dizer. Se ela separasse do marido, ela nunca mais veria sua filha de 4 anos, Skylar. – Você teve 6 anos.-Foi incessível da parte de Mac, coisa que ele não era. Tudo bem que sua irmã teve 6 anos para decidir voltar, e de tanto ouvir o ponto dela, Mac ainda não entendia. – Desculpa...-Lamentou depois de ouvir um discurso da irmã, não muito longo.

Ainda era difícil para ele aceitar o fato da irmã estar tão distante, mas ele tinha sua razão para está chateado mesmo que não devesse. Não era rancor. Inclusive ele deixou bem claro para a Alexandra na ultima ligação. Foi mais por proteção. Se ela estava perto, ele podia protegê-la, mas se ela estava longe, ele não podia. E foi assim por tanto tempo. Agora que sua irmã estava querendo deixar sua vida com o homem que não mais amava, era uma ótima oportunidade de fazer as coisas do jeito que ele deveria ter feito há 10 anos atrás.

Mac T. – Ale, eu vou te esperar no aeroporto. Traga a Sky, vocês estarão protegidas na América, eu prometo.-Ele implorou. – Alexandra, assine os papéis, a filha é sua, você pode, eu sei.-Encorajou ele. – Eu tenho recursos, eu garanto que ele não vai te procurar.-Prometeu ele. Sabia que tinha que fazer alguma coisa para a irmã depois de 10 anos separados. Na verdade foram mais de 10 anos.

Quando Mac resolveu morar em Nova York, deixou a irmã e a mãe, seu pai ainda entre eles, e ainda estava com equilíbrio, mas com a bebida ele foi perdendo o equilíbrio, e então veio a queda. Uma queda dura demais que levou todos eles. A família se dividiu, e mal celebravam as festas como antes. Com aquela mesma alegria que só o McKenna tinha. Foi como se, de repente, tudo tinha ficado escuro. Foi difícil eles voltarem a serem quem era antes com tudo acontecendo em sua família.

Mac T. – Tire um mês para pensar.-Pediu ele. – Ou eu mesmo irei busca-las.-Ele pôde ouvir o som do riso de sua irmã. Nossa, como ele sentia falta desse som que tanto acostumou-se a ouvir na maior parte de sua adolescência, era esse som que o deixava com o coração amolecido.

Sem saber como explicar o que sentia naquele momento, ele chorou. Chorou distante dos olhos de todo mundo, e abafado para que sua irmã não o ouvisse desabar. Ouviu sua irmã falar com ele, não mais sobre o assunto do passado, mas agora ela falava de sua filha, como ela estava crescendo e cada dia mais se parecendo com ela. Incapaz de responder, ele conseguiu sorrir diante das lágrimas.

Mac T. – Se cuida você também.-Estavam terminando a ligação depois de muito tempo matando a saudade. Mac até esqueceu que estava em seu local de trabalho. – Eu te amo, Stuart Little.-Era um apelido que irritava ela, mas não a afetou como antes. – Beijo Sky, cuida da mamãe pro tio!-Foi a ultima coisa que falou antes de desligar. Ouviu uma voz doce do outro lado da linha. E sorrir, foi a última coisa que fez antes de desligar.

Enxugou suas lágrimas, e bebeu um gole do café frio. Respirou fundo permanecendo em sua cadeira em seu devaneio. Depois de tudo que eles passaram, será que a sombra do seu pai morto tinha desaparecido da sua irmã? Será que a menina rebelde havia morrido? Será que, depois do pesadelo real de ver a pessoa que você ama se matando diante dos seus olhos tinha finalmente acabado? Depois de tudo que conversou com a irmã percebeu que, sim, a sombra do seu pai morto tinha finalmente desaparecido e sua irmã estava madura agora, aquela garota rebelde, morreu. Ele viu que diante daquela voz ainda suave tinha traços da antiga Alexandra, mas foi tomado para uma determinada mulher, uma nova Alexandra Taylor nascera. Os 28 caiu bem nela. Mac sorriu e voltou para o seu trabalho.

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Esther Blaut –  “Sempre é possível anular o passado. O arrependimento, o esquecimento e a renúncia poderiam apagá-lo. Mas o futuro era improvável”. – Oscar Wilde.


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo eu quis mostrar mais da família do Mac, mesmo que a “voz”, digo a fala da irmã dele não tenha aparecido, espero que de alguma forma vocês entenderam o que ela quis dizer e sobre o conturbado passado deles. Pretendo colocar mais um pouco da família Taylor, mas o ponto da história está sendo Stella, por isso os capítulos estão mais focado nela. E também quero focar um pouco mais no ponto da equipe, sem mudar o passado deles, porque né, pelo o amor de Deus Ju! Se vocês quiserem saber como é a irmã do Mac, bom, eu não tenho ideia de quem eu coloco para, tipo “ser ela”, pensei em Lindsay Lohan, mas depois não kkk.
Se quiserem me ajudar com a escolha da irmã do Mac, mandem uma foto (o link da foto) ;)
Acompanhem também as novidades da fic pelo Insta, pode conter Spoiler lá, e mandem suas fics pelo o amor de Deus para eu ler, beleza, eu sempre tenho tempo de ver quando alguém pede com coração, porque nem sempre um leitor/leitora é também escritor (adogoo). Espera! Ainda não está disponível no Insta, mas: Em breve no cinemas! (sempre quis dizer isso ♥,♥ [eu realmente disse aqui, meu pai me olhou tipo "que menina estranha", é sério, ele perguntou "quem é essa?" lkkk])
Voltando para o assunto de LS, não, não é Luan Santana, é a fic mesmo, eu adoraria saber o que estão achando! Próximo capítulo vai ter um pouco de Stella com a filha (vai ser um monte mesmo), Stella e conversa com Jess, Mac e trabalho, Lindsay e sua família indo a uma ultrassom, Mac ligando para casa, e termina em um jantar. Urfs, fui boa hoje dando spoiler. Bye! "Os erros da história são todos meus, apesar de ter sido revisado pode conter algum erro de português, eu não domino a língua tão bem quanto queria, mas tento."
Olha eu de novo ☺ Queria dizer uma coisa para eu parecer inteligente: Fiquem ligados que sexta terá mais surpresas em Life Surprises ;) uuuh que frio... ontem na minha cidade estava tão quente que fritou os meus neurônios, mas agora tá fliooo ♥,♥ Não falei nada inteligente, então: Bye-Bye Xx
Com muito amor, With Love, amo vocês, Pandicorn =^,^=