Life Surprises [HIATOS] escrita por July Beckett Castle


Capítulo 36
Chapter 36 – The pain of the truth and the father preacher


Notas iniciais do capítulo

E aí amoras, o que há de novo?
Sei que demorei horrores para postar, e por isso SINTO MUITÍSSIMO! Não abandonei essa história, nenhuma delas, apenas fiquei presa na tão chamada vida-social (acreditem, eu tenho ugh). Entre vida social e bloqueio criativo, acabei desanimando na minha escrita, mas não desisti, escrever é o que eu sei fazer de melhor e vocês são muito importante para mim, nunca vou deixar de atualizar essa fic, mesmo que não tenha ninguém mais para ler. Passou muito tempo, eu sei, e eu sei também como é ruim acompanhar uma história depois de tanto tempo parada. Não farei promessas, mas quero que saibam que farei de tudo para ser mais ativa, nem que tenha de perder o emprego, não quero deixar vocês na mão de novo!! rsrsrs
Obrigada meninas, por todo o apoio que vcs deram nos últimos anos, por lerem e acompanharem meu trabalho, por me deixar com o coração cheio de amor, por fazer valer a pena estar nesse fandom! ♥ Amo vocês =^,^=

Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690786/chapter/36

Com o pouco tempo que passou sozinha com as crianças, Stella aprendeu muito sobre elas, principalmente como eles funcionavam juntos, incluindo Esther. Aliás, a menina mais velha estava adorando ter irmãos mais novos, apesar deles a tirar do sério, ela já estava muito ligada a eles, Stella adorava a interação das crianças com ela. E essa foi uma das coisas que ela descobriu naquela manhã, os três juntos funcionavam melhor, e ela ainda ganhava um grande descanso, amava vê-los juntos, bem, Matthew ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo a sua volta, mas ficava quieto e mostrando sua gengiva para as mais velhas. 

Quando entraram no carro para irem ao encontro de Mac no lab, a morena não pôde deixar de sorrir bobamente ao ouvir a voz das duas meninas cantando uma música que tocava no carro da playlist de Esther, ficou surpresa com Alice cantando essa música que ela não sabia o nome. Com toda a agitação das meninas, o pequeno Matt se assustou e começou a chorar, porém Esther conseguiu o acalmar antes que sua mãe resolvesse parar o carro e fazer o menino parar de chorar, a grega agradeceu a filha por ter ajudado, sorriu pelo espelho e pôde ver a filha sorrindo de volta para ela.

Estacionando o carro em sua vaga na garagem do lab, ela foi a primeira a descer, e logo abriu a porta onde Alice estava, desfivelou o cinto de segurança da cadeirinha e a tirou do carro, Esther que estava do outro lado logo saiu do carro também. Antes de pegar o mais jovem, Stella abriu o porta-malas e retirou, com um pouco de dificuldade o carrinho do bebê, voltou para o banco de passageiro atrás e desfivelou o sinto do bebê-conforto e retirou a cadeirinha junto com Matt que estava bem seguro nela, colocou o bebê-conforto no carrinho, como ele era muito pequeno ainda podia usar isso, não teve muito trabalho até aí. Esther lhe deu as bolsas dos mais jovens e pegou a sua própria, Stella colocou as bolsas atrás no carrinho e pediu que Alice segurasse a mão da irmã. Com o carro travado, Stella jogou as chaves dentro de sua própria bolsa e começou a mover o carrinho onde um sonolento Matthew estava. Os quatro andaram até o elevador da garagem onde levaria eles até o andar do laboratório, enquanto esperavam o elevador descer Stella encontrou com alguns conhecidos e os cumprimentou.

Estar de volta, mesmo que não estivesse trabalhando, era realmente bom. Stella tinha um sorrisinho no rosto enquanto andava pelos corredores do laboratório, várias pessoas a cumprimentava com um sorriso e se perguntando de quem era as crianças que ela carregava com, conheciam Esther muito bem - aliás a adolescente não estava mais com a mãe -, como já era bem conhecida lá ela foi procurar alguns conhecidos e ficar na sala de Adam. E lá estava Stella, parecia radiante, seus olhos brilhando como se estivesse vendo tudo novo, e o novo a agradasse. Alice segurando a blusa de Stella um pouco assustada, muitas pessoas em um lugar enorme para ela.

O chefe do lab apareceu em um dos corredores, parou ao ver Stella se aproximar, ela ainda não tinha avistado ele, com certeza estava indo para a sala dele, e era exatamente isso que ele estava indo fazer, iria preparar algumas coisas lá para ir a New Jersey. Ele tinha acabado de chegar do necrotério, tinha uns papéis nas mãos, provavelmente os que trouxe de lá, seus olhos azuis tinha um brilho diferente, era como se aquele brilho fosse Stella, e para ele realmente era. Ela estava realmente radiante. Não parecia a mesma de uns dias atrás, achou que as crianças estavam fazendo um bem para ela, e talvez também fosse ele.

Um sorriso bobo se formou nos lábios do detetive dono de um lindo par de olhos azuis. Ele sorria com os olhos. Deus, ele era muito apaixonado por essa mulher, ele a amava tanto que não sabia se era capaz de viver um segundo sem tê-la em sua vida. Olhando para ela com as crianças, que eram seus também, ele não parava de pensar em como iria abrir os seus sentimentos para ela, o medo dela não sentir o mesmo atrapalhava os seus planos para admitir, mas ele tinha que dizer, depois que passaram por tanta coisa, ele tinha que admitir para a única pessoa que importa.

Foi depois de alguns segundos que o detetive moreno percebeu que a grega dona do seu coração estava olhando para ele com um grande sorriso e estava vindo em sua direção. Ele sorriu dando curtos passos para chegar até ela. Olhou para Alice que ao vê-lo abriu o seu maior sorriso, e saiu correndo em alegria.

Alice B. – PAPAI! - A menina gritou correndo até Mac, o homem a pegou no colo e a girou no ar. Ela passou os bracinhos pelo pescoço dele o abraçando forte, estava mesmo com saudades.

Mac não escondeu o sorriso, também estava com saudades, apesar de terem se visto mais cedo. Depois de um tempo que percebeu que ela o chamou de “papai”, fora a primeira vez que o chamara de papai e não de “dadda”.

Stella B. – Ei, deixe um pouquinho para mim. - Brincou Stella com a menina que gargalhou. Aproximou de Mac e o abraçou do lado que Alice não estava, o surpreendeu com um beijo na bochecha.

Mac T. – Meninas não briguem por mim. - Disse com sarcasmo o que fez Stella gargalhar. – Onde está o garoto? - Ele perguntou, sem tirar Alice de seus braços.

A morena olhou para dentro do carrinho de bebê para ver o pequeno ainda acordado, Mac seguiu a sua linha de visão e sorriu bobamente ao ver o pequeno. Stella o tirou do carrinho e o segurou perto do seu peito, aproximou-se de Mac e virou de lado para que ele visse o rostinho dele, o menininho segurava os cabelos cacheados de Stella como se estivesse se segurando para não cair.

Mac T. – Hey campeão! - Chamou o pai bobão levando sua mão livre para acariciar a pequena cabeça do bebê.

O menino balbuciou deixando uma pequena quantidade de saliva sair de sua boca, e logo depois estava babando na blusa de Stella.

Stella B. – Oh não. - Choramingou Stella ao sentir algo molhando.

Mac riu ao perceber que não era baba, e sim vômito de bebê, o moreno observou com diversão a sua amiga murmurar palavras ofensivas em todas as línguas que ela sabia (ele sabia que era palavras ofensivas pois ela começou com um “filho da...” e continuou a xingar, mas sabia também que ela não estava xingando o bebê).

Stella B. – MAC! - Ela o repreendeu.

Rapidamente o moreno deixou de sorrir, mas ainda tinha uma cara de diversão.

Mac T. – Ally por que você não vem andando enquanto eu levo o seu irmão? - Perguntou ele. – A mamãe tem que se limpar. - Ironizou olhando para Stella e rindo da cara dela.

A menina balançou a cabeça concordando, então Mac a colocou no chão e sentiu suas mãozinhas apertar a sua calça, pegou o pequeno Matthew sussurrando um “muito bem” para ele, Stella o ouviu e o fuzilou com o olhar.

Stella B. – Me espera na sua sala. - Ela ordenou virando-se para ir no vestiário onde encontraria alguma blusa limpa, porque o que o bebê fez na sua blusa tinha deixando uma mancha branca enorme, e o cheiro que vinha não era muito bom.

O homem não disse nada, apenas virou-se e levou as crianças até a sua sala ignorando os olhares curiosos.

Alice B. – Es foi poclular o tio Aladim. - Disse ela olhando para cima para Mac enquanto entravam na sala dele.

O homem riu com o “Aladim” dela, começou na viagem, ele não soube o porquê, mas a menina passou a chamar Adam de Aladim. 

Mac T. – O que ela quer com o nosso gênio? - Questionou ele em brincadeira, deu uma piscadela olhando para baixo em direção a Alice que tinha um sorriso de orelha a orelha.

Bah-Bah-Bah. - O bebê nos braços de Mac começou a balbuciar nos seus braços. O homem mais velho riu sem entender.

Alice B. – Pudim! - Exclamou ela animada.

*****

Parecia ter passado décadas desde que ela esteve ali, nada realmente mudou, ou não teve uma grande mudança, mas as pessoas pareciam diferentes, ela estava ali há muito tempo para aprender sobre eles, notou de cara a diferença. Mas não era com aquelas pessoas diferentes no laboratório com que Esther estava preocupada, tinha uma missão que para ela fora muito importante: encontrar o seu tio Sheldon. Fez várias perguntas para os técnicos, e até para aqueles com cara nova que a olhava com indiferença, como se ela não pertencesse aquele lugar – O que de fato era verdade. –, apesar disso, ela não parou sua procura para fazer algum comentário sarcástico ou algo assim. Chegou perto da sala de evidências e entrou lá. A voz de sua mãe na cabeça, aquele local era totalmente restrito para ela, ou qualquer local do laboratório que tivesse a ver com algum caso, o que era praticamente todos, então os locais para ela poder ficar foram limitados entre a sala de sua mãe, a sala de Mac e a de descanso. 

Bufou quando não encontrou o seu tio ali, mas sim uma csi desajeitada de cabelos vermelhos e olhos castanhos. Não a reconhecia, então a ignorou e saiu daquela sala para fazer uma nova busca pelo o seu tio. O encontrou entrando na sala de Adam, provavelmente o seu outro tio também estaria lá, ou apenas foi Sheldon a utilizar os “brinquedinhos” da sala de seu tio Adam. Sorriu animada por ter encontrado Sheldon, e todo o laboratório ouviu sua animação – Ela gritava realmente muito alto.

Esther B. – TIO SHELDON! - Ainda animada.

O homem mais velho riu assim que a menina parou de gritar, tinha se assustado com o seu grito fino em primeiro lugar. Deixando o que estava fazendo, o moreno foi até a sua sobrinha que pulou logo em seus braços e ele a agarrou no ar a girando ao mesmo tempo, os dois compartilhavam uma risada contente (porém a de Esther foi mais histérica), enquanto o abraço expressava toda saudade que sentiram um do outro.

Sheldon H. – Hey pequena. - Falou ele em seus cabelos.

Dando um último aperto no abraço, ele deixou a menina no chão e a encarou.

Esther B. – Senti sua falta lá. - Disse ela, com a voz rouca agora. Seus braços estavam para trás e ela se balança como uma criança de 4 anos fazia.

O homem riu.

Sheldon H. – É. Parece que não deu para mim ir. - Apontou para trás dando-lhe uma amostra do porquê não pôde estar junto a eles em Chicago.

A menina fez uma careta olhando para a tela de computador atrás dela, analisava alguma coisa, mas ela não teve a oportunidade de ler o conteúdo que aparecia na tela.

Esther B. – Chato. - Fez um beicinho infantil. – Embora disseram que você estava namorando. - Sua voz, e sua feição mostrava interesse no assunto que entrara, suas mãos estavam na frente agora e tinha um olhar interrogativo no rosto. – Seu final de semana não foi tão chato, afinal.

Com um sorriso envergonhado, o moreno abaixou a cabeça. É claro que seus amigos iriam sair espalhando por aí. Ele pensou. Bando de fofoqueiros...

Esther B. – Vamos lá tio, ou você acha que eu só vim aqui para te dar um abraço? - Pressionou ela com um olhar desafiador.

Sheldon H. – Isso machucou os meus sentimentos. - Brincou colocando a mão no peito como se estivesse sentindo alguma dor no coração. A menina riu novamente. – O nome dela é Jane, trabalha num hospital perto daqui. - Vendo que não teria escapatória do interrogatório da sobrinha, Sheldon revolveu abrir o jogo.

O grito fino de Esther fora ouvido de novo, ela estava feliz pelo tio.

Esther B. – Fico feliz por vocês. Quero conhece-la um dia desses.

Sheldon H. – Tenho certeza que sim. - Ironizou fazendo uma careta.

Os dois riram. Antes de qualquer um falarem qualquer coisa, o bipe do computador chamou suas atenções fazendo ambos olharem para a tela do computar atrás de Sheldon. Uma foto de um homem apareceu, sem nomes ou qualquer coisa que o identificasse, era apenas uma foto de um homem grande e com tatuagens em toda extremidade de sua cabeça, olhos castanhos e intensos, parecia uma foto que tiravam na prisão.

Esther B. – Eu conheço esse cara. - Pronunciou Esther antes que o seu tio pedisse que ela fosse embora.

Sheldon ficou intrigado, e mesmo que soubesse que ela não podia ficar ali, tinha que perguntar, aliás ele não sabia da identidade do homem, esse que tinha algo a ver com o caso da irmã de Stella – Caso esse que ele estava trabalhando com outra equipe...-

Sheldon H. – Conhece? - Questionou ele com as sobrancelhas arqueadas.

A menina fez um zumbido na boca confirmando.

Esther B. – Eles o chamam de “The Father Preacher”. Cruzamos com ele pela primeira vez na Itália há alguns anos, não me recordo muito bem desse encontro, porém há alguns meses eu o vi novamente quando estávamos em Bahamas. Pelo o que eu sei sobre ele, o que não é muita coisa, é que esse cara é de uma máfia do Egito. Isso mesmo que você ouviu. Egito. - Informou ela. – Já mencionei sobre Cairo? - Perguntou ao lembrar da última vez que esteve no Egito com o seu avô. Sheldon não pareceu se interessar pelo o assunto, e sim, queria saber mais sobre o “The Father Preacher” que a menina mencionou. – Okay. - Suspirou ela. – Não sei que assuntos ele tinha a tratar com o meu avô, mas parecia sério. A máfia que ele faz parte se chama “AKH”... - Pronunciou a última palavra na língua egípcia. Vendo que o tio não entendera, mas queria, ela suspirou novamente antes de responder. – Significa um dos três aspectos da alma; o espírito luminoso e efetivo do morto. - Fez uma careta antes de continuar. – Continuando, eu apenas sei que eles faziam contrabando de artigos religiosos da Itália para Cairo e a Arábia Saudita. - Os olhos de Sheldon se estreitaram. – Não era como eles iriam querer os artigos, mas eu não sei realmente o porquê. Um fato curioso sobre TFP é que ele vende informações, além de ser um “bom assassino” e bom “pregador”. - Completou ela. Foi tudo descobrira com os guardas que ficavam com o seu avô.

Sheldon H. – Pregador? - Questionou sem entender.

Esther B. – Ele fala, ele convence, ele vende. Negócios. Era como o vovô chamava. - Respondeu ela. – Mas ele era bom nisso, por isso o nome tão óbvio: O pai pregador. Eu não disse isso, mas o meu avô antes de morrer encomendou um “artigo religioso” a ele da última vez. Se você encontrar TJ, a mulher que era o braço direito do meu avô, você pode descobrir tudo sobre eles... Nossa, minha memória é boa pra caramba.

Sheldon H. – Por mais que eu aprecie que você queira ajudar, eu não posso usar essas informações para o caso. - Respondeu o moreno, com um pouco desapontamento em sua voz.

A menina arqueou o nariz.

Esther B. – Grove me dava essas informações. Ele era meu babá. Segurança do meu avô, porém. - Comentou ela com um olhar nostálgico. Ela virou-se com um sorriso pequeno pronta para sair da sala, porém voltou-se novamente para o tio e incluiu mais alguma coisa. – Não acha errado uma criança, ao invés de aprender novas brincadeiras, aprender sobre os perigosos mafiosos que existem pelo mundo? - Concluiu isso com uma risada seca, então virou-se novamente deixando a sala e um Sheldon perturbado.

Ele nunca parou para pensar em tudo o que a filha de sua amiga passara antes de entrar para a família, mesmo que fora um dos que trabalharam no caso do avô dela. Sim, ele achava errado, achava errado o jeito que ela fora criada, viajando de país a país para fugir de sei lá o que, achava errado ela ter perdido toda a infância por isso. Respirou fundo e voltou para o seu trabalho, se martirizando porquê não podia usar o que Esther lhe contou.

*****

 Após se despedir de Stella e das crianças, Mac saiu às pressas de seu escritório, agradeceu a grega por aparecer bem no momento que ele precisava. Há alguns minutos atrás Jessica o chamou informando-o que já podiam partir para New Jersey, seria uma viagem de 1 hora e eles tinham que estar a par da vida da vítima, o que descobriram ainda era pouco, mas tinha um TI da delegacia ajudando-os já que Adam ainda não tinha voltado para o seu posto.

Em passos largos o detetive chegou até o elevador, estava vazio o que facilitaria sua chegada mais rápido no térreo, caso é claro, se ninguém chamasse o elevador e interrompesse sua chagada mais rápida. Apertando no botão que coordenava o elevador, esperou que as portas de metal se fechassem, mas ao ouvir a voz de Sheldon chamando o seu nome e pedindo que esperasse, ele teve que interromper que as portas se deslizassem até estarem fechadas e esperou o amigo percorrer o seu caminho até ele.

Algo na voz do moreno dizia que era urgente e não podia esperar, se fosse outro Mac deixaria passar, mas era justamente Sheldon, o seu CSI que estava trabalhando no caso da irmã de sua esposa. Ofegante, o moreno parou e tomou uma respiração profunda para poder passar as informações que Mac precisava ter.

Sheldon H. – Encontramos um dos suspeitos que está envolvido no assassinato de Esther Bonasera, porém não temos sua identidade. - Começou pelo o mais fácil, passando para Mac a foto do suspeito a quem Esther identificou minutos atrás. Mac pegou a foto e estreitou os olhos. – Mas... - Fez suspense, mas sem intensão. Olhando por cima da foto com a cara não muito boa, o seu chefe esperou que ele falasse. Tossiu em seco antes de continuar. – Por acaso alguém que não podia ver a imagem identificou nosso suspeito. E isso seria um problema já que não seria aceito porque é um assunto oficial e a informação precisa torna-se extraoficial. - Mac começou a ficar confuso, ainda olhava para o moreno por cima da foto enquanto mantinha a porta do elevador aberta com um dos seus pés. – Se eu der essa informação posso ser tirado do caso, no pior caso posso ser suspenso, mas não seria apenas um problema para mim. Eu não posso incluir essa pessoa até que as provas levem até ela. - Parecia que o moreno falava em enigmas pois estava difícil de Mac decifrar o que ele falava.

Mac T. – Quem seria essa pessoa? - Questionou o mais velho, um pouco impaciente encarando o seu subordinado.

Sheldon bufou indeciso.

Sheldon H. – Esther Blaut. - Engoliu em seco em seguida, preocupado com o que o seu chefe iria dizer, aliás não para Esther estar ali em primeiro lugar, porém foi algo que ele não pôde impedir que acontecesse.

Mac T. – A informação que ela deu pode ajudar? - Pergunta Mac com uma pontada de interesse.

Sheldon H. – Sim. Eu tenho certeza que isso pode levar aos culpados. - Afirmou o moreno.

Mac parecia estar em um conflito, e realmente estava, precisava ter mais detalhes sobre o que acabara de escutar, mas também precisava estar no térreo seguindo em um carro com Angell.

Mac T. – Entre aqui e me atualize até chegarmos lá embaixo. - Ordenou ele afastando-se da porta de metal e dando espaço para o moreno entrar.

Sem pensar duas vezes Sheldon entrou dentro do elevador com o chefe, a porta se fechou deixando-os presos dentro da caixa de metal que descia para chegar até o térreo, enquanto isso Mac entregava a foto de volta para o moreno que guardou na pasta amarela que levava consigo.

Sheldon H. – Então, Esther apareceu para falar comigo e enquanto conversávamos, a foto chegou, ela o reconheceu e o chamou de The Father Preacher, ela disse que ele é um mafioso egípcio e já fez negócios com o seu avô. Não obtive muitas informações, mas ela me disse para falar com TJ, a mulher que trabalhou com ele. - Informou, não precisamente tudo, mas uma parte que obteve de Esther.

Mac T. – Deus, eu nem posso imaginar pelas coisas que essa menina passou. - Comentou Mac com os olhos fechados como se quisesse tirar algo ruim da mente. Sheldon compartilhava o mesmo olhar que o seu chefe, o olhar de compaixão, eles não podiam imaginar pelo o que a menina que acabara entrando em suas vidas passara no passado. – Enfim, esbarramos com TJ, eu e a Stell. - Voltou a ser objetivo, aliás ele precisava para tratar desse caso. – O que mais Esther falou? - Pediu ele sabendo que tinha mais.

Sheldon H. – Esse cara – apontou para a pasta onde a foto estava – vendia artigos religiosos para alguns lugares como a Arábia Saudita, Itália, Cairo. E ele é um matador profissional. - Terminou encarando o seu chefe que processava as informações.

Mac T. – Isso seria útil. - Comentou Mac.

Parecia nada para ele, mas para Sheldon foi como levar um soco na cara, ele estava tão perto de chegar em algum lugar. Seu olhar caiu, forçava sua mente a pensar em algo útil que o levasse até Esther, porém não queria inserir a menina nisso, ela já passara por muito nos últimos meses e ele não queria lhe meter em mais uma dessas, aliás ela ainda tinha um julgamento marcado para algumas semanas sobre sua tutela e teria de enfrentar mais interrogatórios sobre o caso de seu avô.

Mac T. – Continue onde está, mas não use essa informação. - Ordenou ele sendo preciso, não queria esse problema nas costas deles agora, batalhou muito para deixar pelo menos um dos seus trabalhar no caso e eles estavam chegando perto de uma resposta. Olhou para cima onde o marcador estava avisava que eles estavam mais pertos do andar de baixo. – Pressione mais o detetive Stephen para obter informações, eu sei que ele quer falar com a Stella, mas precisamos de mais provas por enquanto. - Bufou em frustração. – Estou falando sério Sheldon, se caso ele te impeça de chegar perto faça a sua própria investigação, e garanta que ele não tenha a informação que temos. - O elevador parou. – Entre naquele recinto nem que tenha que quebrar algumas regras. - Completou fechando o punho, maldito Sinclair por tirá-lo do caso.

Sheldon não protestou apenas concordou com a cabeça. As portas se abriram, mas Mac ainda não saiu de lá.

Mac T. – Me mantenha informado. - Foi a última coisa que disse e então saiu de dentro do elevador seguindo pelo o hall do prédio até a saída.

As portas do elevador se deslizaram até estarem fechadas deixando um Sheldon atordoado dentro, o CSI ainda questionava sobre Esther, sua conturbada infância e sobre esse caso extremamente complicado.

#####

Esther Blaut – “O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.” – Martha Medeiros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como sempre, espero que tenham gostado!

Todo o amor do mundo, um bJuh no coreh ♥ e até mais =^,^=

Sigam @jullyfanfic no Insta para mais conteúdos de csi-ny e outras séries, lá eu tô postando novidades das fanfics, cenas alternativas, vídeos e um pouco mais de fanfic! See ya!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Life Surprises [HIATOS]" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.