Life Surprises [HIATOS] escrita por July Beckett Castle


Capítulo 13
Chapter 13 – Welcome To New York


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda! Desculpem-me por demorar a atualizar o capítulo :'( *cara da vergonha* eu estava sem pc e quando voltou eu descobri que perdi um monte de coisa, aí estava me organizando para postar novos capítulos nas minhas fics. Então, alguém no ig jullyfanfic? (mudei de july para jully com dois 'L' porque eu comecei a ler como "julho fanfic", assim não dá) Eu disse que faria uma maratona de LS e LF, irei fazer, mas só postarei o próximo de LS amanhã (minha prima está na minha casa e eu tenho que dar atenção a ela). O capítulo é grandinho, mas é para compensar minha falta de atualização.
Espero que gostem, tenham uma boa leitura ♥,♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690786/chapter/13

Hoje foi o dia em que Esther acordou mais animada, além de não ter tido pesadelos à noite a menina estava animada para chegar a escola e fazer novas amizades, e para depois da escola seria Mac quem iria lhe buscar e o dois fariam um “tuor” pela cidade já que ela ainda não conhecia muito bem ainda. Assim que saiu da cama fez sua higiene matinal e tomou banho, saiu do banheiro para vestir o seu uniforme, vestiu-se nele e fez tranças no cabelo, pegou sua mochila e saiu do quarto para encontrar com a mãe na cozinha. Stella sempre acordara cedo para deixar tudo pronto para sua filha e para ela, quando terminou o café da manhã surpreendeu-se ao ver sua filha parada lhe encarando, sorriu para a menina com gentileza.

Stella B. – Senta linda, eu acabei de terminar o café.- Disse ela colocando os ovos mexidos com bacon no prato para Esther, pôs o prato na frente da menina no balcão e depois colocou o seu próprio café.

Esther B. – Bom dia, mãe!- Saudou animada.

Stella apoiou o braço no balcão olhando para filha, e sorriu docemente.

Stella B. – Bom dia, princesa!- Saudou de volta. Pegando o seu prato, levou até ao lado de Esther e sentou perto da menina, começou a comer sua refeição em silêncio assim como Esther.

Ainda era inacreditável para Stella que ela é mãe, tem uma pessoa que depende dela e ela gostava disso. Ter uma pessoa como motivo para fazer o seu trabalho, para fazer um mundo melhor para sua menina, foi um sentimento que nunca, nunca mesmo ela tivera antes. Agora ela tinha um motivo para voltar para casa. E isso a fazia se sentir bem, chegar em sua casa e ver uma garotinha sorridente em seu sofá esperando por ela, sua própria filha, só faltava um homem. Stella não podia negar, sim, faltava um homem para cuidar delas, para ama-las, para ama-la, ela só não sabia quem era esse “homem”. Mas se fosse para colocar um homem em sua vida, que fosse o único que ela ama, o homem que sempre esteve ao seu lado não importa a situação. Foi ele. Era ele. Mac Taylor. Ela sabia que não podia alimentar esses sentimentos pelo seu melhor amigo, mas a cada dia ela ficava mais apaixonada por ele. Só não sabia quando esse sentimento de paixão virou um sentimento mais profundo. Deus, ela estava amando Mac Taylor tão profundamente! E isso doeu nela, não por ama-lo, mas por saber que nunca teria a chance de tê-lo.

Como ela queria sentir o seu perfume nela, sua respiração em seu cabelo e suas mãos acariciando-a. Queria sentir o gosto que tem os lábios dele, queria saber como era sentir-se amada por Mac Taylor. Mas como tinha convencido para si mesma, o melhor era enterrar esses sentimentos dentro de si, e esquecer. Se ela conseguisse...

Esther B. – Mãe, você vai sair hoje comigo e com o Mac?- Perguntou a menina.

Se era para esquecer o sentimento que sentira pelo o seu melhor amigo, Stella preferia se afastar, mesmo que a ideia de ir com a menina e com o detetive de olhos azuis seria ótima, ela iria recusar-se a ir, não para a sua filha, mas para si mesmo.

Stella B. – Não, filha, eu tenho um monte de trabalho para fazer.- Lamentou-se ela, não querendo mentir para sua filha, a desculpa de que tinha um monte de trabalho foi a melhor. – Sinto muito querida.- Olhou para a menina com uma cara de desapontada e levou sua mão em cima da dela. Esther sorriu compreensiva.

Esther B. – Sem problema mãe, eu entendo.- Respondeu com um sorriso, mesmo que estava desapontada por não ter a mãe no passeio pela cidade. Mas compreendeu que Stella tinha trabalho a fazer, e ela que não queria ser quem tirou sua mãe do emprego.

As duas terminaram suas refeições, e pegaram suas bolsas para saírem do apartamento. Stella levou a filha para escola e de lá foi para o seu trabalho, sem tirar do seu pensamento um certo alguém que jurou esquecer.  

Era hora da saída e Esther estava sentada em frente da escola com os seus novos amigos, eles estavam em uma conversa animada sobre música e filmes, fizeram vários planos para um dia se juntarem na casa de Reece que tinha uma sala de projeção para os quatro assistirem a saga de Jogos Vorazes que, como Esther dissera e seus amigos ficaram horrorizados, ela não sabia o que era. Claro, Joanie tinha se dado bem com o grupo e estava super animada com a amizade deles que só estava começando. Reece foi um menino bem gentil, seus olhos negros e sua face bonitinha mostrava uma figura de um menino bem reservado, que de fato ele era, mas acabou se dando bem com as meninas e iria apresenta-las para seu amigo, Jack, que estava suspenso por uma semana da escola. Já Katie era uma garota mais “soltinha”, fazia amizade com facilidade e sempre estava sorrindo, não foi a toa que logo fez amizade com Esther e Joanie –Jo, como Esther gostava de chama-la.

Joanie Z. – Minha mãe é super legal, eu estou gostando da minha nova casa.- Afirmou a menina mostrando orgulho de sua nova família.

Os três tinham começado um assunto sobre as família deles, e Reece como um bom garoto curioso perguntara a menina como estava sendo sua nova moradia. Joanie não tinha uma resposta melhor a não ser elogiar cada membro de sua família, já que o preconceito era presente por causa dela ser negra e eles brancos – E sua mãe de sangue ser uma drogada.

Katie P. – Deve ser difícil aceitar um novo lar quando você está acostumado com o que você nasceu.- Katie em sua ousadia dissera. As meninas riram.

Esther B. – Bem, não foi tão difícil para mim se acostumar com minha mãe e com minha nova casa.- Comentou com sinceridade. Não tinha para quer mentir, ela gostava de ter conhecido sua mãe e sua nova família, estava feliz na escola, sua vida estava perfeita. Perfeita até demais para ela começar a duvidar.

Reece B. – Me diga uma coisa, Esther, você já teve tempo de visitar a cidade como deveria?- Perguntou Reece depois das meninas pararem de rir.

Esther encolheu os ombros e sorriu.

Esther B. – Mac vai me levar hoje.- Disse ela. Os meninos sorriram.

Joanie Z. – Você diz que ele é o melhor amigo de sua mãe, mas eu acho que ele tá mais para namorado dela e, quase o seu pai.- Falou a menina rindo junto com Katie e Reece que concordaram com ela. Esther apenas revirou os olhos para o que a amiga dissera.

Reece B. – Eu concordo.- Disse o menino. – Você fala muito dele com sua mãe.- Observou o menino. E ele tinha razão, na maior parte do tempo quando eles estavam falando de seus pais, Esther não falava só de sua mãe, mas incluía Mac também.

Esther B. – Vocês exageram!- Riu ela.

Katie P. – Mas é verdade!- Concordou a menina que recebeu um olhar incrédulo da amiga.

Esther B. – Katie!- Repreendeu ela. Os três riram de Esther que estava vermelha de vergonha, ela não sabia o porquê... Talvez por conhecer já um pouco seus novos amigos ela sabia que se eles se juntassem com sua mãe algum dia iria falar isso e iria constrangê-la, e muito.

Joanie Z. – Na noite passada – começou recebendo um olhar de repreensão de sua amiga, mas isso não a impediu de continuar –, eu sai para jantar com a minha família e quando estávamos indo embora, pegamos Mac e a mãe da Esther com ela. Eu juro! Eles estavam parecendo como se fossem uma família.- Comentou a menina arrancando uma risada dos amigos, até mesmo de Esther.

Esther B. – Seus loucos!- Gritou ela com um sorriso no rosto. As maçãs de seu rosto rosadas, mas agora ela não estava com vergonha, ela queria dizer aos amigos o que era, mas ouviu uma buzina de carro e quando olhou para sua frente viu Mac encostado na porta do carro com os braços cruzados e sorrindo para ela. – Gente, eu tenho  que ir!- Avisou ela. Os três buscaram pela mãe dela, mas se surpreenderam em não vê-la. A única que reconheceu Mac foi Joanie, que já o conhecia então foi mais fácil saber de quem sua amiga falava. – Mac veio me buscar, vocês querem conhecê-lo?- Perguntou ao ver os rostos curiosos de Reece e Katie.

Sorriu pela cara envergonhada de Reece, e por Katie ter puxado o menino para conhecer o “tão famoso” Mac de quem Esther tanto falava. Os quatros seguiram até o carro de Mac para encontra-lo com um sorriso, ele ainda estava fora do carro, mas não estava mais encostado na porta do motorista.

Mac T. – Hey, menina!- Abraçou ela e beijou o topo de sua cabeça. Esther também o abraçou e quando se distanciaram, Mac pôde ver o sorriso de entusiasmo no  rosto da menina. Mas os adolescentes atrás de Esther foi o que chamou atenção do CSI.

Esther B. – Oh!- Notou que havia esquecido de apresentar os seus amigos, e sorriu envergonhada. – Mac, essa é a Katie!- Apresentou primeiro a menina que estendeu o braço para um aperto de mão, Mac fez o mesmo.

Katie P. – Prazer em revê-lo, senhor!- A menina lembrou-se de um dos jantares que acompanhou os seus pais e conheceu o CSI, eles tiveram uma conversar sobre o “futuro” e ela lembrou de dizer-lhe que queria ser uma cientista e fazer a diferença.

Demorou um tempo para Mac lembrar-se da figura dessa menina que segurava sua mão, até ele lembrar-se do jantar na casa de um senador e a conversa que tivera com uma garotinha quando estava entediado e resolver tomar um ar.

Mac T. – Oh, sim! Lembro-me de você.- Disse ele com um sorriso. – Então, será que você ainda quer ser uma cientista?- Perguntou soltando a mão da menina.

Katie sorriu e acenou com a cabeça que sim.

Esther B. – Depois quero saber sobre esse lance Katie.- Olhou para como se ela não tivesse escapatória. E ela realmente não tinha. – E, Mac, esse é o Reece!- Apresentou o menino finalmente.

Um pouco envergonhado, Reece deu dois passos para frente e estendeu o braço para cumprimentar Mac, o homem fez o mesmo. Depois de um aperto de mão foi quando Mac resolveu falar com o menino.

Mac T. – Prazer em conhecê-lo, Reece!- Sorriu gentilmente. Sua atenção foi para Joanie que estava ao lado de Reece. – Joanie, que bom que está por aqui!-F alou ele. A menina sorriu simpática e acenou com a cabeça. – Bom, acho que nós temos que ir!- Disse ele. – E ligar para sua mãe, ela quer ouvir sua voz para garantir que eu não te coloquei em um ônibus para ir para casa.- Brincou ele. Esther revirou os olhos.

Mac entrou no carro acenando para os adolescentes dando-lhe um adeus e esperou Esther despedir-se dos amigos. A menina abraçou um a um, eles disseram alguma coisa sobre ir para um lugar amanhã e depois deram tchau e um “até em casa”, o que fez Mac pensar que eles já estavam em um grupinho numa rede social. O homem riu com os seus pensamentos; foi tirado do seu devaneio quando Esther abriu a porta do passageiro ao lado dele e entrou no carro sentando no banco, jogou sua bolsa no banco de trás como sempre fazia no carro de sua mãe e apertou o sinto. Mac riu da menina.

Mac T. – Sabe, você devia ter mais cuidado com as suas coisas.- Apontou para sua bolsa no banco de trás ainda rindo. Esther revirou os olhos de um jeito engraçado. – Está pronta?- Perguntou ele.

Esther B. – Claro!- Exclamou animada. 

Ele sorriu para ela dando a partida no carro.

*****

Com o celular na mão e o semblante preocupada, Stella estava em sua sala sentada em sua cadeira de costas para porta, ruía suas unhas da mão sem se preocupar se estava machucando-a ou não. A CSI parecia preocupada, nervosa e impaciente. Batia os pés no chão freneticamente, e olhava para a tela de sua celular ligado onde tinha uma foto dela e de sua filha adotiva. O motivo para tanta agitação não era por quê a filha saíra com o seu chefe para  um passeio, mas por ter chamado o seu pai para uma conversa que ela sabia que iria acabar em discussão, mesmo assim ela iria continuar com o que estava fazendo mesmo sabendo que seu pai não iria apoia-la e iria chama-la de irresponsável, como sempre fazia quando ela queria alguma coisa. Já fazia um tempo desde da última briga que teve com o pai, da última vez foi por causa de sua irmã. Na verdade, a maioria das brigas que tinha com o pai era por causa de sua irmã mais nova, e agora seria por causa de uma decisão sua.

Seu telefone toca e o que ela mais temia iria acontecer. Suas mãos tremulas conseguiu atender a chamada e colocar o telefone em seu ouvido, seus olhos ainda na tela de seu celular admirando a foto dela e de sua filha.

Stella B. – Bonasera!- Atendeu firmemente, esperando que fosse o seu pai.

— Mãe!- A voz do outro da linha gritou, e Stella reconheceu rapidamente quem era. – Você tem que vim aqui na Time Square, tá demais, eu e o Mac estamos em um restaurante muito irado!- Gritou com entusiasmo a menina.

Stella não pôde deixar de sorrir com sua filha, ao ouvir a voz dela a grega sentiu-se mais encorajada em fazer o que tinha que fazer.

Stella B. – Por onde você já passou?- Pediu ela, com lágrimas nos olhos. Stella estava apavorada.

— Nós formos até umas lojas e para o Central Park, agora estamos aqui e depois vamos na estátua da liberdade!- Sua voz ainda de empolgada. A menina conseguiu tirar um sorriso enorme de sua mãe.

Stella B. – Que ótimo, nos vemos à noite então?- Seu pai estava chamando pelo celular e ela tinha que desligar a chamada com sua filha.

— Certo.- Sua voz estava mais triste agora e isso partiu o coração de Stella.

Stella B. – Eu te amo!-Falou e encerrou a chamada sem esperar uma resposta. Atendeu a chamada de seu pai, e, antes de começar a falar com ele, ela respirou fundo. – Pai?- Chamou ela. O homem falou alguma coisa que tirou um sorriso do rosto de Stella. – Estou bem, e como vai você?- Perguntou ela, respondendo primeiramente a pergunta de seu pai. – Ah! O que eu tenho que falar...- Respirou fundo mais uma vez, era a hora! – Pai, eu estou adotando uma menina.- Falou com um sorriso bobo no rosto, esperando pelo seu pai para apoia-la. – Pai?- O sorriso de seu rosto desapareceu quando não houve resposta de seu pai. – Nossa!- Parecia que por um segundo ela tinha parado de respirar, mas foi isso, ela disse ao seu pai. – Eu estou lhe contando agora, pai, já não é o bastante?- Esperou para ouvir o seu pai dizer algumas coisas. Mas sua maior surpresa foi que ele já sabia de tudo, não tinha vista a menina ainda, mas já estava dizendo que era um erro, e isso foi o que Stella mais temia. – Pai, eu só esperava o seu apoio...-Lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Ela não podia acreditar, seu pai lhe chamando de irresponsável doía demais nela. E tudo que ela queria era o apoio de seu pai, a única pessoa que ela esperava alguma coisa era seu apoio não o seu julgamento.

Stella B. – Bastardo?- Quase gritou desacreditada do seu pai ter dito o que acabara de ouvir. – Nossa, eu pensando que não tinha como me decepcionar mais com você...- Foi o que disse antes de desligar na cara do Bonasera.

Quando virou-se na cadeira viu Lindsay parada em frente a ela. Com suspiro, Stella levou as mãos até a cabeça e se inclinou para trás fechando os olhos. Sua amiga ouvira o que dissera no telefone para o pai e iria questiona-la, ela só não sabia se estava pronta para contar-lhe tudo.

Stella B. – Você, precisa de alguma coisa?- Perguntou ajeitando-se na cadeira e olhando para a amiga.

Lindsay M. – Você está bem?- Foi tudo o que a mulher perguntou, e Stella agradeceu por isso.

Com um sorriso torto, a morena limpou o rosto que ainda estava molhado com suas lágrimas.

Stella B. – Estou...- Tomou uma respiração profunda. – Só foi uma conversa com o meu pai.- Disse ela.

Lindsay M. – Que não pareceu ser muito boa.- Falou a mulher, ciente de que sua amiga não iria que contar nada agora. – Eu só trouxe o resultado da autópsia.- Avisou apontando para a pasta na mesa de Stella.

A grega sorriu agradecendo. Lindsay saiu da sala da amiga deixando sozinha de volta ao seu devaneio.

Deus, seu pai não podia ser mais cruel agora? Pensou ela. Porque ele tinha que dizer que ela não estava preparada e ainda xingar a pessoa que mais lhe ajudou. Ela era capaz! Ela é! E isso seu pai não podia dizer que não era, porque ela é, e só quem podia dizer isso era as pessoas que a viram cuidando da sua filha. Ela não queria perde-la, não agora, nunca, queria poder viver o resto de sua vida com ela sendo sua filha. Mesmo com ou sem a ajuda de seu pai ela iria continuar.

*****

 Esther colocara o celular no bolso e olhou para Mac  com um sorriso meio triste. Sua mãe estava ocupada e não podia se juntar a eles para o almoço, e ela não sabia porque isso estava a deixando irritada. Ela só queria que sua mãe estivesse presente com eles, e os três tivessem uma tarde divertida juntos.

Mac T. – Não se preocupe, vocês poderão se ver à noite.- Disse ele, sabendo muito bem o porquê a menina está com um sorriso triste no rosto.

Esther B. – Então, eu posso ficar irritada por que ela não está aqui?- Perguntou sorrindo agora mais animada.

Mac sorriu e acenou com a cabeça positivamente.

Esther B. – Eu acho que ela está com problemas, sabe? Minha mãe geralmente atende o telefone mais entusiasmada.- Observou ela, mais para si do que para Mac. Mesmo assim, ela dividiu com ele.

 Mac T. – Você quer ir a um lugar?- Perguntou ele, sabendo a resposta. A menina riu.

Esther B. – Claro, eu não estou com fome mesmo.- Riu ela.

Os dois levantaram de suas cadeiras e saíram do restaurante sem esperarem serem atendidos. Mac levou a menina a uma loja de CDs ali perto, Esther ficou maravilhada com o lugar, amou a música que estava tocando no fundo da loja, rapidamente se identificou com o lugar.

Mac T. – É o meu lugar favorito, me faz lembrar que o mundo ainda presta.- Sorriu chegando por trás da menina. Esther sorriu e foi ver a parte de vinil, Mac a seguiu. – Uh, Bon Jovi.- Pegou o vinil que achara com um sorriso. Adora as músicas de Bon Jovi.

Esther B. – Esse lugar é maravilhoso Mac, apesar de gostar mais da minha nova playlist, eu amei vir aqui.- Disse ela com um sorriso no rosto. Mac sorriu satisfeito. Ele conseguiu. Esther estava sorrindo e isso era o bastante para ele. – Bom, vamos...

— Todo mundo no chão ou eu atiro!- Gritou um homem encapuzado com uma arma na mão apontando para cima. Tinha mais cinco pessoas ali fora Esther e Mac, o homem não sabia que tinha um policial ali, por sorte, Mac tinha sua arma.

Com instinto protetor, Mac levou Esther para trás dele e se permaneceu em pé enquanto todos, incluindo o dono da loja estavam deitados no chão. Vendo que o homem não tinha obdecido, o encapuzado apontou a arma para ele e caminhou até ele.

Mac T. – Está tudo, fica atrás de mim.- Sussurrou para Esther.

— No chão, agora!- Gritou apontando a arma para o chão para que Mac obedecesse, mas o CSI não o fez.

Mac T. – Olha cara, você não quer fazer isso.- Fingiu estar com medo  enquanto se agachava devagar com Esther atrás dele. – Minha filha está com medo.- Disse ele o que surpreendeu Esther. – Você tem filhos? Cara, deixa ela sair, leva o que você quiser.- Implorou ele, fingindo estar com medo.

­– Eu tenho filhos, é por isso que estou aqui!- Gritou levando a arma mais perto da cabeça de Mac.

O detetive fingiu estar com medo cobrindo o rosto com a mão em sinal de defesa.

— No chão!- Gritou o encapuzado.

Mac T. – Não faz isso, minha filha... -O homem não quis ouvir e pegou Mac pelo colarinho do casaco que ele estava usando, o pessoal estava ciente de que Mac era policial agora que viram seu distintivo.

Como o homem encapuzado pegou Mac levantando-o para joga-lo no chão, esse foi seu maior erro já que Mac usou isso para tirar a arma dele e conseguiu coloca-lo no chão. Tirou suas algemas de seu bolso prendendo os pulsos do homem.

Mac T. – Nós poderíamos conversar...- Disse Mac puxando o homem para cima e tirando o capuz que cobria o seu rosto. – Mas você não facilitou.- Completou ele.

Esther B. – Você sempre anda com suas algemas, ou?- Perguntou ela um pouco distante de Mac já que ele estava com um preso.

Mac sorriu e tirou o seu celular do bolso.

Mac T. – Bem-vinda a Nova York.- Ironizou ele começando a digitar o número da delegacia. – Aqui é o detetive Mac Taylor, distintivo 8433, estou com um suspeito de roubo, ele estava armado.- Aviou ele. – Mandem o detetive Donald Flack por favor.- Pediu ele e olhou para o dono da loja que estava de pé um pouco confuso. – Todos fiquem aqui, eu preciso que você mande as imagens de segurança.- Pediu para o dono da loja. – Esther, sinto muito por sua visita a cidade não ser como esperava.- Disse sorrindo.

A menina sorriu para Mac.

Esther B. – Foi divertido, mas a mamãe vai lhe matar.- Respondeu rindo de Mac.

Não demorou muito e já tinha policias na loja de CDs, estavam todos lá inclusive Stella que assim que ouviu que o detetive Taylor fizera a prisão de um suspeito armado ficou louca, aliás sua filha estava com ele, e só de ouvir aquilo seu coração bateu em disparada. As duas pessoas que ela ama estava em perigo. Deus, ela queria bater em Mac por ele ter que ser o “herói”.

Esther estava do lado de Mac dando seu depoimento quando Stella entrou na loja, a grega correu até eles e foi logo abraçando sua filha.

Stella B. – Deus, eu fiquei tão preocupada com vocês!- Disse ela esfregando as costas da menina com a mão. Soltou Esther e foi abraçar Mac, depois o soltou e o bateu no peito. – Porquê você sempre tem que dar uma de herói?- Repreendeu-o e o puxou para abraça-lo novamente. – Meu Deus, Mac, eu fiquei tão preocupada!- Falou em seu ouvido, mas quem tava por perto escutou.

Esther riu da mãe, por ela ter batido em Mac e abraçado-o. Classificou sua mãe como bipolar. E apesar das circunstancias, ela estava feliz que sua mãe estava com eles, pelo menos terminaram o dia juntos... Ou quase isso.

Stella B. – O quê aconteceu?- Questionou olhando para os dois, ignorando a policial perto deles que acabou saindo para dar-lhe um pouco de privacidade.

Esther B. – Então, o cara mal veio e mandou todo mundo ir para o chão, mas ai, o herói Taylor não o fez e tentou proteger a estrela. Eu!-F alou para mãe em um tom engraçado, mas estava ensaiando para contar a Lucy. – Daí o cara mal disse para o herói ir para o chão senão ele iria fazer uma coisa muito ruim com ele, mas o herói não obedeceu e disse que a estrela era filha dele e estava tentando protegê-la, mas o cara mal não quis saber e pegou o herói para batê-lo sem saber que o herói era o herói. E como Taylor é muito forte, conseguiu bater no cara mal e leva-lo a justiça.- Terminou sua história e conseguiu arrancar um sorriso de Stella.

Stella B. – Eu não sei o que faria sem vocês!- Admitiu chorosa e puxando os dois para um abraço apertado. Stella olhou para Mac enquanto estavam abraçados e o homem fez o mesmo, ela murmurou um “obrigado” e sorriu para ele que devolveu o sorriso apertando-a mais para o abraço.

#####

 Esther Blaut – “O amor não é uma luta, mas é algo pelo qual vale a pena lutar.” ♪ –Warren Barfield.               


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
—Uma coisa que eu esqueci de dizer (e esqueci se já disse). Nossa querida leitora Sthefanny mandou uma foto para a caracterização (tô me sentindo séria por estar falando assim :3) da irmã mais nova do Mac, eu irei colocar é claro. Obrigada Sthefanny ;)
—E obrigada as demais leitoras, lindas, divas, maravilhosas que fazem meu dia mais bonito com os comentários mais divos da Terra ♥ Adoro todas vocês *mentira* Titia amaaa ♥,♥
Um beijo arretado cheio de luz pra todas vocês =^,^= Até amanhã genteeee =^,^=

Mac Sister (majando no English): http://hairstyles.thehairstyler.com/hairstyle_views/front_view_images/8298/original/Meghan-Ory.jpg

P.S: Já ouviram a música da Taylor Swift que tem o mesmo nome que o capítulo? ♥,♥ Adoro.
P.S1: Tô de crush novo ♥,♥ Vou colocar a música dele como trilha sonora da minha vida ♥ Mentira, vai ser a trilha sonora do Mac e da Stella ♥ =^,^=