Take me to church escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 4
Afogados


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii desculpem pela demora! Estava resolvendo as outras fics. ♥



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Eu não podia acreditar que Wolwen acabou de me dar um tapa. Coloquei um pano molhado em minha bochecha. Sem contar que estava vermelho e doendo pra caramba. Ele passou dos limites dessa vez. Ele aproveitou, e partiu meu coração. Se ele acha que eu ficaria longe de Steve, ele está muitíssimo enganado.
Tomei um banho, e fui dormir. Bem, dormir não, eu não consegui dormir. Iria denunciar ele? A menos que ele tenha uma explicação bem boa e lógica pra justificar isso, e essa explicação vai acabar me fazendo ceder, porque eu o amo. Revirei na cama por horas, pensando se Steve estaria bem. E se Wolwen tivesse feito algo a ele? Levantei rápido e peguei o telefone.
— Alô?
— Steve? Eu te acordei?

— Oi Nat. Não, eu estava lendo. O que foi?
— Você está bem?
— Estou sim. Mas o que aconteceu?
— Nada não.— respirei fundo. – Eu bati com a cara no poste.— Menti. Odiava mentir pra ele, mas era melhor não meter ele nisso. Existe uma explicação lógica pra isso, eu sei.
— Não acredito! Lerdinha.— ele gargalhou.
— Não tem graça.— fingi uma voz magoada. – Ta doendo.
— Anw, quer que eu te leve pro médico? Vão te dar injeção...
— Odeio injeção, você sabe!— ri.
— Sei. Eu falei com Anthony e Joe, eles não se importaram se você cumprir as ordens da polícia e não for gravar amanhã. Eles disseram que George Washington iria ficar feliz se você ficasse segura, e que Abraham Lincon concordaria.— Eu soltei uma gargalhada alta.
— Claro que vou amanhã.
— QUE? Vai nada dona Romanoff! Você vai ficar em casa.
— Não! Quer dizer, não mesmo. Está um tédio aqui, e nada vai me impedir de ir.
— Natash...— desliguei. Não ficaria em casa nem que a vaca tussa.
(...)
Acordei com um filete de luz vindo da janela em meu rosto. Ah, o som do despertador também. Levantei, fiz minhas higienes e entrei no banho. Passei a mão no local que ainda ardia. Decidi que iria sair antes que Wolwen viesse me procurar.
Coloquei um vestido preto e rodado sem mangas, um salto médio com um cordão de pérolas, um brinco preto de flor, e fiz um rabo alto com o cabelo. Fui pro banheiro e passei um batom pouco rosa, rímel preto, tentei disfarçar o local vermelho com base, pó e um monte de coisas que Wanda disse que era bom pra esconder essas coisas, e por fim coloquei um óculos escuro. Ouvi o barulho da porta. Merda. Peguei minha bolsa e fiquei imóvel dentro do quarto. Wolwen abriu a porta. Eu o olhei com desdém e com desconfiança.
— Tasha... Podemos conversar?
— Eu não sou trouxa Wolwen.
— Me perdoa por favor... eu não sei o que deu em mim, foi a... bebida... Eu sinto muito, eu nunca te machucaria em sã consciência você sabe... Eu te amo... – Eu estava magoada, mas sei que ele me ama. Suspirei. - Eu sinto muito.
— Tudo bem – não me dei o trabalho de forçar um sorriso, seria impossível
— Me desculpa mesmo?
— Mesmo. – eu o deixei pegar minha mão, mas rejeitei o toque mentalmente.
— Você vai mesmo filmar hoje? A polícia...
— Não vai saber. – sorri fracamente. – Volto quando terminarem. – Ia sair andando, mas ele me puxou pra um beijo.
— Fique bem, querida. – ele sorriu. Assenti e sai.
(...)
Abri a porta do carro, e haviam uma pequena equipe  de jornal na frente do estúdio. Lógico que eles vieram até mim.
— Senhorita Romanoff! – alguns deles chamavam. – Como está lidando com toda essa situação?
— Bem, olha, eu estou aqui. – disse me afastando deles.
— Se pudesse dar um recado a eles, o que diriam? - Revirei os olhos, sem parar de andar.
— Que eles tem problema, e deviam me deixar em paz, ou vão se arrepender. – disse pra câmera. Entrei no estúdio deixando eles plantados do lado de fora.
— O que acha que está fazendo? – Wanda se aproximou de mim.
— Estou vindo trabalhar?
— Miga sua louca, estão tentando te matar sabia? Deixa a Hill ver isso!
— NATASHA O QUE TA FAZENDO AQUI? – Tony gritou. Bixa escandalosa
— Vão a merda. - Murmuro, largando minha bolsa. Eles estavam todos produzidos para gravar.
— O que foi isso? – Pepper perguntou.
— Não conta pra ninguém... Mas eu bati a cara num poste. – Eles começaram a rir. Revirei os olhos. Bem, eles acreditaram. Faltava passar pela guarda de Steve...
— Oi, Ste. – disse me aproximando do Capitão América.
— Oi Nat.. Porra, você veio.
— Vim ué. – Levantei o óculos. É gora, é agora... Não desconfie...
— O que foi isso? – ele franziu o cenho.
— Como eu disse, bati a cara num poste ontem cara.
— Esse ferimento não parece que foi resoltado de uma retardada que bateu a cara num poste.
— Mas foi Steve. - Sorri. Merda. - Que que foi? Tá dando uma espião agora?
— Não, é que eu já bati a cara em postes, e não é assim.
— Você está viajando.
— Natsaha? Vamos cuidar do rosto? – a maquiadora me chamou. Minha salvação, eu te amo Marie.
— Estou indo, Marie. Te encontro na cena. – pisquei pra ele. Suspirei aliviada.
(...)
— Okay Natizinha, nessa cena você vai pular na cachoeira pra recuperar o dispositivo que caiu na água durante a luta com o agente da Hidra. – Joe disse, movimentando os braços, e eu assenti.
— E você Steve, vai estar dando cobertura pra ela. Vão tentar atirar na água, e você a protege com o escudo. Conta até 7 e volta pra superfície. – Anthony explicou.
— O tanque tem 5 metros de profundidade, é usado pra cenas em outros filmes, também, é seguro. – Completaram.
— Tudo bem. – Tirei o cabelo do ombro e me preparei pro grito de ação dos Russo.
POV Narrador
— Ação! – eles gritaram. O figurante jogou o dispositivo na água como era previsto. Natasha pulou na água, e os tiros falsos foram disparados contra ela. Natasha pegou o dispositivo no fundo, e contou até 7. Ela pegou impulso pra voltar pra superfície, mas não conseguiu. Algo estava prendendo sua perna. Ela largou o objeto, e começou a se mexer pra tentar liberar a perna, presa por algo que ela não entregava, o tanque estava escuro para dar mais profundidade. Antony gritou corta, esperando Natasha sair. Ela tentou gritar mas só liberou bolhas de ar.
Sem pensar duas vezes Steve se jogou no tanque. Ele tocou o braço de Natasha, o que a fez abrir os olhos. Ela começou a engasgar, em quanto Steve achou a corda e desamarrou do pé dela. Ele a pegou no colo e a levou pra superfície. Ele a deitou no chão em quanto fazia respiração boca a boca, e pressionava seu peito.
Natasha começou a tossir e a cuspir água, em quanto um círculo de pessoas se fromou em volta deles.
— Tudo bem Nat, você está bem. – ela agarrou o pescoço de Steve num abraço. Não o largou mais.
— Obrigada.
— O que aconteceu? – Antony se abaixou do seu lado, desesperado. Ela negou com a cabeça. Não tinha nem idéia. - Entrem nesse tanque e descubram o que aconteceu! Agora! Ah pequena, vamos descobrir o que fez isso. – ele pegou a mão de Natasha. Três pessoas entraram no tanque, e depois de um tempo, acharam.
— Achamos. – um homem disse. – Essa corda era usada de âncora. Não devia estar ali.
— Como estava então? – Joe perguntou, irritado.
— Não estava. Antes de gravar nós olhamos e estava tudo certo. – Uma mulher dentro do tanque disse também.
— Gravaremos essa cena outro dia. – Joe disse a ela.
— Não tudo bem, eu gravo agora. Foi só um acidente. – Natasha disse, tirando os braços do pescoço de Steve. – Podemos fazer de novo.
— Tem certeza? - Ele pergunta.
— Sim.
A cena deu certo, sem acidentes. Mas um homem que “trabalha” na equipe de armação do cenário ficou morrendo de raiva pela ruiva não ter morrido afogada.
— Eu sei. Eu sei que disse que não ia falhar... Mas aquele Steve Rogers estragou tudo. Sim senhor. Hail Macabros.


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Notas finais do capítulo

Hail macabros :v Sei que isso é tosco, mas eu acho legal kkkkkkkkkkkkkkk



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