Rock Bottom escrita por Garota imaginária


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite. Que aí quer ler mais um capítulo de "Rock Bottom"? Fresquinho para vocês. Ah, preciso dizer que planejei a fic para apenas seis, sete, no máximo oito capítulos para essa short-fic. Bom, é isso. Aproveitem a leitura! LEIAM AS NOTINHAS FINAIS. É IMPORTANTE, MEUS AMORES.



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No capítulo anterior...

4º dia

A jovem acordou assustada, com lágrimas nos olhos e alguns fios de cabelo grudados na testa, por conta do suor. Levantou do colchão e invadiu o espaço de Visão, delimitado por ela própria.

~~

 

— Vizh! – Chamou-o acariciando suas costas. Ele virou o corpo e olhou-a. – Tive um pesadelo. E ele me fez perceber o quanto fui injusta com você. Me desculpe! Por mais que eu queira, não consigo ficar sem você! Perdão pela minha ignorância. – Disse, ainda com o nariz vermelho e os olhos inchados.

— Claro que aceito seu perdão. – Sorriu, muito feliz por voltar a falar com sua amiga. – Deita aqui! O colchão é pequeno, mas cabe. – Indagou apalpando o lado livre do colchão. Ela deitou ali e o Homem-Sintético envolveu os braços fortes em sua cintura, nem tão larga nem tão pequena. Ela, por sua vez, se aconchegou nos braços de seu amado, colocando a mão em seu peitoral. Uma cena fofa de se presenciar.

Luzes enfeitavam a torre dos Vingadores e todos aguardam ansiosamente a festa de Visão, organizada por Tony. Ideia do James Rhodes, que adora uma comemoração. O Sintezóide, até então, animou-se. Colocou um terno preto e uma gravata vermelha, cor favorita de sua melhor amiga. Minutos antes de começar, ele entrara no quarto da Feiticeira Escarlate atravessando a parede:

 – Srta. Wanda? Pode me ajudar? – Entrou sem bater, dando de cara com a Morena enrolada numa toalha, escolhendo seu vestido para festa. Quando ouviu a voz do meio robô, virou-se para abrir a porta.

— Visão!? Que pouca vergonha! – Gritou assustada com muita vergonha. Depois que Visão percebeu o que presenciava, tapou os olhos, muito envergonhado.

— Me desculpe! Eu vou sair pela porta. – Virou-se de costas, fechando a porta e esperando uns quinze minutos para bater, para poder ser atendido. Ao entrar, percebera que a jovem feiticeira vestia um vestido verde, que ia até suas coxas e seu cabelo estava solto, com uma presilha vermelha para dar um toque á mais. Ele ficara estático. Não conseguia parar de admirar aquela bela garota com quem ele passaria seu aniversário.

— Wanda, você consegue dar um nó na minha gravata? Não faço ideia de como isso se faz. Já procurei tutoriais na internet e nada. – Sentou-se na cama de casal da jovem, que assentiu com a cabeça.

— Depende de qual nó você irá querer. Pode ser o tradicional? – Perguntou, sentando-se ao seu lado, desabotoando um pouco o paletó.

— Existem tipos de nós? – Perguntou, muito confuso. – Pode fazer o que for mais fácil?

— Está bem. – Respondeu. Em menos de dois minutos o nó na gravata do homem-sintético já havia sido feito. Estava perfeitinho. Perfeitamente amarrado.

— Obrigado, Srta. Maximoff. – Agradeceu, olhando-se no espelho. – Mas, uma dúvida me intriga: Quem te ensinou todos esses nós?

— Bom, na verdade, quando Pietro e eu íamos a algum tipo de festa, meu irmão me dizia para sempre amarrar a gravata dele e gostava do jeito que fazia, pois lembrava as roupas de trabalho do meu pai. Sempre gostava de ajudar meu pai nesses quesitos de “arrumação masculina”. Momentos antes de nosso prédio ser atacado, papai havia acabado de chegar do trabalho, me deu um beijo, abraçou Pietro, e beijou minha mãe. Sentamos na mesa para jantar e a primeira bomba atingiu andares abaixo ao nosso. Dez míseros segundos mais tarde, ela atingiu nosso andar. Pietro me levou para debaixo da cama e lá ficamos por dois dias. Eu abraçada com meu irmão e com a gravata, ainda perfeitamente amarrada, tirada do pescoço do meu pai, por ele, que logo me dera, antes de fechar os olhos para sempre. Desde então, guardo-a numa caixinha escondida, que somente eu sei onde está. – Olhava para o chão, enquanto contava a história. Quando lágrimas escaparam pelos seus olhos, ele a envolveu num abraço apertado, cheio de paixão e ternura.

— É uma linda história! Por hora, esquecemos esse assunto, pois a senhorita me fará companhia na minha festa. Chega de chorar, vamos apenas nos divertir. – Disse secando as lágrimas da feiticeira com o dedo, sorrindo.

Saíram daquele local, prontos para festejar e comemorar. Os dois se divertiram muito e ao final da festa, como presente, deu a Visão um lindo casaco, marrom, todo de veludo. Custara uma fortuna, mas ela não se importara.

Durante o dia, Wanda e Visão passaram momentos espetaculares juntos. Dividiam a comida na geladeira, compartilhavam sentimentos e sonhos. Bom, somente Wanda, pois Visão não entendia o que ele sentia. Para ele, “amor” era muito mais do que as simples ou complexas equações em sua mente. Era complexo. Em códigos, era como se ele dissesse “eu te amo”. É claro que nada era simples. Nem seus sentimentos sabia explicar... A única coisa que sabia, era que aquela mulher linda e generosa era especial, exclusiva e que ao estar perto dela, sentia como se o mundo desaparecesse por completo, apenas restando os dois, juntos.

— Srta. Maximoff – Chamou-a, sentado ao seu lado, o que a fez virar bruscamente e olhá-lo. – Desculpe a pergunta, mas essa coisa que os humanos sentem, chamado “amor” é o quê?

— Ah, Vizh! Não sei explicar muito bem. Acho que ele pode ser considerado como aquilo que independentemente da situação ou da dificuldade, o casal se une nos momentos problemáticos/ruins ou celebram juntos alguma situação alegre. Sempre estando ao lado de quem mais amam. – Respondeu, focando em seus olhos totalmente confusos. Ela não entendera o porquê da pergunta, mas respondeu imediatamente.

­– Isso seria amor? – Questionou-a.

— É... Pode até ser. Depende de como o casal o pratica. – Respondeu, ainda olhando nos olhos sintéticos do meio robô, achando fofo seu jeito de demonstrar desentendimento e confusão.

— E como sabemos quando estamos “apaixonados”? – Perguntou, procurando por uma resposta clara e objetiva. Ele entrelaçou seus dedos com os da Morena, apertando sua mão.

— É simples, querido! Estar apaixonado é quando você abraça a pessoa amada e, sente que o mundo ao seu redor não existe, restando apenas os dois. – Acariciou o torso da mão do Sintezóide, olhando-o com certo carinho. – É quando você a beija e sente borboletas revirando em seu estômago. E o mais importante é quando os dois se importam tanto um com o outro, á ponto das dificuldades da relação e do julgamento das pessoas desaparecerem por completo... – Interrompeu sua fala e, sem conter o desejo, deu um selinho em sua boca. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mesmo sendo curto... Beijos á todos e obrigada por tudo. Gostaria de saber, o que estão achando da fic? Continuo? Paro?