Ultimate Mulher-Aranha escrita por Afonso


Capítulo 1
Alguém que não sou


Notas iniciais do capítulo

Eu sempre imaginei como a Jessica se sentia sendo um clone de Peter, daí saiu a ideia para esta história. Espero que gostem e comente, quero saber a opinião de vocês !



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Eu sou Jessica Drew. Sempre quando acordo, repito estas palavras na minha cabeça. Pode parecer idiota, eu sei, mas sinto que preciso disso. Deve ser pelo fato de me sentir ainda sendo parte de Peter Parker, acho que um clone não pode evitar de se sentir desta forma, pena que não conheço outro para poder conversar sobre isso. Será que existe psicólogo especialista em tratar clones que tem ambiguidade para distinguir sua própria personalidade ? Mas isso não vem ao caso agora, meu despertador acaba de tocar, é hora do show.

Não acredito que uma sirene de polícia possa fazer tanto barulho assim, por quê não posso ter um sono pesado ? Ainda estou cansada da noite anterior ... mas o dever me chama, não posso evitar de ajudar as pessoas, sou uma heroina. Posso me considerar uma, acho. 
 Me balançando entre os prédios, eu adoro isso, não só pelo fato de me sentir viva e livre, mas por não precisar de lançadores de teia graças a teia orgânica, como eu amo isso ! não preciso mais me preoculpar com falta de teia e gastar uma fortuna com os materiáis para cria-lá (eu nem tenho dinheiro para me alimentar...). A única ressalva é a teia orgânica não ser tão resistente quanto a artificial, uma troca equivalente. Estou chegando no local do crime, ainda bem que nessas duas semanas não me deparei com nenhum super vilão, só os bons e velhos bandidos, sempre posso contar com sua contribuição.
Os policiais estão cercando a loja, parece que estão tentando fazer eles se renderem. -Grrr!- eles sempre tentam assaltar um mercadinho, já é o quinto só nesta semana, qual a fascinação deles por tal lugar ? será que a mamãe não vai deixar eles entrarem em casa denovo se não comprarem tudo que tem na listinha ?

Entro pelos fundos da loja, silenciosamente, prendo dois deles com minha teia (são cinco no total) e digo: 

— Estamos fechados hoje, se não vieram comprar nada, é melhor darem o fora daqui !

— Ai caramba, é o homem aranha !!! - disse um deles apontando a arma em minha direção.
Dá pra acreditar nisso ? o cara me confundiu com o homem aranha, como pode !?

— Quantas vezes eu vou ter que repetir, não sou o homem aranha, eu sou a MULHER ARANHA. É tão dificil notar a diferença ? - olhando de forma completamente amedrontada eles gritam - Peguem ela !!! - a única coisa que posso dizer sobre eles é que são babacas. 
Os três partem pra cima de mim, não é difícil nocautealos, pulando eu desvio dos dois que estão a minha esquerda e direita, bato um na cabeça do outro, e o último afundo meu pé na cara dele até tocar o chão. Esse tipo de bandido sempre tem o mesmo estilo de luta, eu chamado de "Partir pra cima sem nenhuma estratégia por que eu tenho certeza que sou mais forte e é isso que importa", é o que eu disse, são todos babacas.

Enquanto estou frustada por ter acabado muito rápido, os policiais entram na loja dizendo:

— Parada ! Mãos para o auto ! Não pense que vai conseguir escapar com seu comparsas.


Sabe aqueles policiais que vemos em desenhos animados, o estereótipo do gordo que só pensa em comer rosquinhas e tem preguiça até de respirar ? então, eles esqueceram de acrescentar o tipo burro que não usa o cerébro nem se você deixar tudo claro pra eles. Esse é o esteriótipo que sempre lido, mesmo eu tendo acabado com os bandidos, prendido eles em minhas teias, eu basicamente FIZ o trabalho desses ingratos, mesmo assim ainda me acusam de ser sua cúmplise. Não sei como consigo lidar com isso por tanto tempo, mas mesmo assim eu até tento.

— Eu não sou cúmplise, olhe para isto, eu acabei com eles pra vocês, o mínimo que eu mereço é uma ida a loja de rosquinhas como prêmio. Posso tocar a sirene enquanto não chegamos lá ? Eu adoro ela ! - Tenho que parar com esses comentários sem graça.

— Pare de graçinhas, se você se mover mais um pouco nós atiraremos !!! - disse um deles, nunca consigo argumentar com eles. Antes que eu me irrite mais, saio desviando dos tiros enquanto tento fugir pelo lugar por onde entrei.

Saindo dalí, percebo que no alto do prédio, em frente ao mercadinho, há duas pessoas misteriosas me observando. Agentes da SHIELD , tenho certeza disso, eles estão me observando a mais de duas semanas, é estranho por que eles não fazem questão de ser discretos, e isso só tem um significado. Esse é o objetivo. Precisio voltar para casa logo, não quero que me sigam (se é que já não sabem aonde eu moro.)

Lar doce lar, não que um prédio abandonado possa ser chamado de "doce lar", mas é o que tem pra hoje. Acredite, eu procurei bastante algum lugar bom para ficar, mas as únicas opções foram o esgoto, prédio abandonado, a sela da delegâcia e a casa da tia May. Dos males o menor, mas este prédio esta sendo bem acalhar, fica escondido entre outros prédios e fica perto daonde eu sou necessária estar. Diferênte de Peter, sou totalmente devota ao heroísmo. Nunca vou abandonar pessoas que precisam de mim, elas são minha razão de existência, sem isso sou nada.

Chega de pensar nisso, é hora de comer, estou morrendo de fome. Espero que a dona do mercadinho não fique triste por eu ter pego um saco de biscoitos, me sinto horrível fazendo esse tipo de coisa, mas é a única forma de me alimentar e estou morrendo de fome ... sinto muito moça, e sinto muito Peter, não pude cumprir minha promessa. Juro que não vou fazer mais isso, além do mais eu já consegui um emprego, é no Pizza Hut, mas o que importa é ter meu dinheiro para começar minha vida.

Vou tentar tirar um cochilo, minhas últimas semanas foram muito agitadas. Deitada em um velho colchão eu fico, mais ou menos 30 minutos depois, já estou acordada. Desde que ... fui criada, nunca consegui ter uma boa noite de sono, e um detalhe importante é que nunca consigo sonhar. As únicas coisas que vejo são fleches da vida de Peter, desde criança até homem aranha. Sinto inveja da vida que ele teve, mesmo não tendo uma vida fácil, ele sempre esta rodeado de pessoas que o amam. Já eu estou sozinha, afinal, não sou Peter Parker, sou Jessica Drew e nada do que me lembro é realmente meu, por isso que tenho que começar minha vida e esquecer "a outra".

Mas, por mais que eu tente há algo que não posso, não quero, não vou esquecer. Tia May. Meu amor por ela é tão grande que não dá pra fingir não existir, estou sempre preoculpada com ela, quero ir vê-la mas não posso, ela não é minha tia, é tia de Peter Parker.

Ouço ao fundo carros de bombeiro, parece que meu despertador resolveu tocar novamente. Drasticamente já estou no local do incêndio, um prédio de dez andares ardendo em chamas, os bombeiros estão desesperadamente tentando apagá-las, preciso me apressar e ver se alguém esta preço lá.

— Obrigado, Mulher aranha. Sem sua ajuda não teriamons conseguido salvar todo mundo.


Esta é a primeira vez que me agradecem por ter salvado alguém, provavelmente estou alucinando por causa da grande quantidade de fumaça que aspirei ...

— Desculpe-me, acho que meu ouvido esta entupido de fuligem, o senhor esta me agradecendo ??? Isso é raro nos dias de hoje. - falei incrédula. A única coisa perto de um agradecimento que recebi foi a confiança da policial Jean DeWolf, mais aquilo não deu muito certo. 
Preciso voltar logo para casa, meu uniforme esta todo sujo, tenho que me trocar e levar na lavanderia, este é o único que tenho, pois então tenho que manter ele no melhor estado possível. Ao chegar lá, me deparo com duas pessoas me esperando no terraço, adivinha quem são, pois é, eles realmente sabiam aonde eu morava. Agora eu não posso mais ignorá-los.

— Eu não me lembro de ter convidado vocês para virem aqui. - digo. Os dois agentes já esclarecem:

— Não estamos aqui para lutar com você, viemos conversar.


 Não posso confiar neles, são agentes da SHIELD. Com a voz seria eu digo:

— Não vou cair neste truque, sei o que querem, e não vão conseguir. - velozmente eu parto pra cima da agente que esta mais próxima de mim, derrubo-a com um soco de esquerda, avanço para o outro, me agaixo e derrubo-o com uma rasteira. Antes que possa fazer meu próximo movimento, sou parada por algum tipo de choque elétrico disparado em minhas costas. Viro para à agente que havia derrubado primeiro e ela me diz:

— Não estamos aqui para lhe destruir, se é isto que pensa. Viemos para lhe fazer uma oferta ...


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