Rise escrita por Mrscaskett


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem a demora mais uma vez, mas está uma correria na minha faculdade, então não vou poder postar diariamente, mas vou postar sempre que der.
Primeiro quero agradecer os comentários, o que foi isso? Vocês me matam *-* Kate cuidando do amor dela é lindo, acho que vocês vão gostar desse capítulo também.
Segundo quero dizer que esqueci de dizer que a música que o Rick canta para Kate no capítulo passado é Close to you da Rihanna, é linda, eu amo. Sempre que escuto lembro deles, então foi inevitável não colocá-la.
E terceiro, eu queira dizer que eu estou fazendo de tudo pra responder os comentários de vocês, mas entre responder e postar eu preferi postar logo um capítulo para vocês. Obrigada por tudo gente

E agora, o capítulo é todo de vocês, espero que gostem.

Boa leitura :)



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Castle está pensativo, eu nunca o vi assim. As promessas da qual ele falou estão mexendo com ele, mas ele não quer me contar do que se trata, já tentei de tudo. Agora ele está lá, sentado no sofá olhando pro nada. Caminho na direção dele com duas taças de vinho.

— Hoje a Lanie disse que de vez enquanto eu posso beber um pouco de vinho.

— Pode?

— Só um pouco -dou os ombros.

Coloco as taças na mesa ao lado e o abraço por trás, colocando a mão por seu peito e descendo até nossos rostos estarem colados. Ele sempre me abraçou e eu retribuia, mas eu nunca o abracei, é a primeira vez. O cheiro dele é tão bom, tão único, tão.. Dele. Não se pode explicar seu cheiro, ele apenas o pertence. Sinto sua mão apertar meu braço com carinho e um sorriso surgir no seu rosto, eu sorrio também, beijando seu rosto com carinho.

— Você não combina com essa tristeza toda -sussurro

— Eu estou sendo uma péssima companhia hoje, né? -ele vira a cabeça de lado para me olhar. E nós estamos tão próximos.

— Não.. Você sempre é uma boa companhia -ele sorri e me beija, apenas um rocar de lábios.

Um beijo um pouco demorado, apenas nos sentindo, seus dedos fazem círculos no meu braço com carinho enquanto nos beijamos, eu amo quando ele é carinhoso. Eu sorrio quando nos separamos e, ainda abraçados, ele fecha os olhos jogando a cabeça pra trás suspirando.

— Obrigada.

— Pelo que? -eu fico observando ele com os olhos fechados e sua respiração lenta, ele é lindo de longe, de perto então.. ele é perfeito. Cada pequeno detalhe dele é lindo. Seus lábios, seus habilidosos lábios que me fazem querer beija-lo sem parar, eles são tão macios, finos, mas capazes de me deixar querendo cada vez mais. Os cílios dele são longos, o que deixa seu olhar ainda mais hipnotizantes, seu nariz, o formato do seu rosto, sua olheira, tudo é perfeito, parece ter sido desenhado a mão. Eu sinto uma vontade enorme de beija-lo todo, só pra ter certeza de que ele está aqui e que ele é meu. Mas ele não é meu! Se controla Kate!!!

— Por você ser você -ele me responde ainda de olhos fechados e eu sorrio. O que tem de bom em mim pra ele me agradecer? Sou provavelmente a pessoa mais complicada com quem ele já teve um relacionamento. Eu não falo nada e ele abre os olhos me olhando.- por você saber exatamente o que eu preciso.

— Então eu acertei.. Você precisava de um abraço.

— Não. -ele fala tão calmo que chega a ser sedutor, acho que estou gostando desse nosso contato, não quero soltá-lo- eu precisava do seu abraço.

E então ele captura meus lábios, dessa vez me pedindo passagens para mais que um simples tocar de lábios. Não nego, deixo ele me beijar e retribuo com o mesmo carinho que recebo, ainda estou anestesiada pelo o que ele falou, ele precisava de mim, do meu abraço, do meu carinho. Sinto sua língua no meu lábios inferior pedindo passagem para mais, quase deixo, eu quero tanto quanto ele, mas as lembranças da noite passada me fazem parar. Ele me olha confuso e eu sorrio.

— Melhor a gente se comportar hoje.. -minha voz é um pouco ofegante

— É -ele ri e aposto que ele se lembrou do desastre de ontem

— Então.. -me levanto quebrando nosso abraço e escuto um pequeno resmungo dele, que vontade de voltar a abraçar ele de novo. Senti como se faltasse algo em mim.- Me conta como foi a conversa com meu pai.

Eu sento ao seu lado e ele me puxa para seus braços, colando minhas costas em seu peito. Praticamente deitados no sofá sinto seus braço ao meu redor, ele entrelaça nossas mãos e eu me sinto completa novamente. Nossos dedos brincavam uns com os outros, sua mão é tão macia...

— Foi tudo bem, melhor do que eu esperava. -sua voz quase em meu ouvido me faz arrepiar.

— Ele adora você -verdade, Castle é o único homem próximo a mim que meu pai gosta. Nenhum dos meus namorados teve a aprovação dele. Mas com o Castle, bem antes de eu pensar que isso viraria realidade, meu pai já gostava dele. Não o culpo, eu falava muito do Castle para ele.

— Ele só pediu para eu cuidar de você. -diz com a voz abafada pelos meu cabelos por causa do beijo que ele da.

— Eu sei me cuidar, Castle. -é verdade, mas não recusaria nenhum cuidado que ele me oferecesse. Estava começando a me tornar dependente dele como uma droga e, dessa droga, eu não quero cura.

— Mas é isso que todos os pais pedem ao namorado da filha, eles só querem o melhor pra ela. -eu sorrio, namorado? Nós agora somos namorados? Não sabia disso. Mas posso perfeitamente me acostumar a ser namorada dele.

— Namorado? -pergunto baixo meio que sem perceber, mas eu quero saber se ele falou da boca pra fora ou se ele realmente quis dizer isso.

— É.. Pelo menos ele acha que nós estamos namorando -ele? Meu pai? Então Castle não pensa assim.. Meu corpo fica tenso na hora.- Agora, o que nós somos mesmo, nós vamos conversar na sexta, num jantar na minha casa, só eu e você.

— O que.. -paro sem saber o que falar. Eu e ele num jantar romântico?

— O encontro, Kate. Esqueceu? -Ah, o encontro que ele 'ganhou' no jogo

— Não, não esqueci. Mas já é na sexta?

— Não quero adiar mais nem um dia- ele diz firme e se ajeita no sofá me fazendo virar pra ele. Meu corpo já não está mais tenso e o olhar que ele tem é tão reconfortante- Não tem motivos para adiar.

— Na verdade..

— O que?

— Nada, é só que.. Na sexta eu tenho consulta. -digo com uma cara culpada mordendo meu lábio

— Consulta?

— É, da minha cirurgia. E sessão de terapia, parece que vou ser obrigada a ir nessas sessões até ter alta e poder voltar para meu trabalho.

— Você não aguenta mais ficar sem fazer nada né? -eu vejo um sorriso em seu rosto, ele está rindo de mim.

— Não -confesso.- quanto mais rápido terminar essas sessões mais rápido eu volto.

— Você se sente pronta? -Não. A verdade é essa

— Sim -essa é a resposta que sai da minha boca, não quero que ele saiba que estou morrendo de medo- Talvez a terapia ajude...

— Você sabe, eu sempre vou está aqui quando precisar -eu sorrio e sinto seus dedos acariciarem meu rosto. Eu já deveria saber que não adianta tentar esconder nada dele, ele sabe das minhas fraquezas melhor que eu. Fecho meus olhos e não consigo pensar em nenhum motivo para não aceitar seu convite.

— Sexta -digo e abro os olhos, encontrando o mais lindo sorriso que já vi- te encontro na minha casa.

— Você não vai tá aqui?

— Depois da consulta vou ver como está meu apartamento, você pode me pegar lá. Ou.. Eu posso ir pra sua casa

— Não. -ele é rápido na reposta- eu vou te pegar. -ele sorrir- Na verdade eu estava pensando se não poderia ir com você na consulta.

— Melhor não, Caslte. Vai demorar e.. E eu quero encarar isso sozinha

— Tudo bem.. Mas você me liga qualquer coisa? -ele é mesmo um amor

Eu me inclino e o beijo, sem barreiras. Sinto suas mãos prenderem meu cabelo na nuca e me puxarem para ele, Castle é possessivo até nos beijos, e eu gosto, me faz pensar que eu sou inteiramente dele. Subo minhas mãos pelos seus braços fortes até seus cabelos sedosos, eu amo sentir meus dedos entre seus fios e ele gosta também, sempre solta um suspiro quando eu faço isso. Sua boca toma conta da minha sem nem pedir licença, possuindo cada pequena parte dela. Mordo seu lábio e ele sorrir, sei que está pensando besteira.

— Você só pensa nisso, não é?-falo segurando seu rosto próximo ao meu, nossos lábios quase se tocando

— Em que? -ele se faz de inocente e eu o mordo mais uma vez- você não ajuda Kate. -sua voz sai como um gemido e eu tenho vontade de atacar aquela boca novamente. Mas me controlo.

— Você não consegue se controlar Escritor? -ele faz que não com a cabeça

— Não quando se trata de você.

— É? -ele me puxa pela cintura para mais perto dele e eu não consigo evitar um gemido de aprovação, quanto mais perto melhor.

— Você faz isso comigo porque sabe que não podemos fazer nada, não é?

— É bom te provocar -sussurro com um sorriso que não consigo evitar.

— Você vai me pagar Katherine Beckett -vê-lo chamar meu nome assim foi.. Sexy. Começo a sentir coisas que não consigo explicar, eu só quero mais.

Volto a beijar sua boca com pressa, como se o mundo fosse acabar e eu quisesse aproveitar o máximo que pudesse dele. Ele retribui com a mesma intensidade, se não maior, suas mãos apertam minha cintura e sua boca não me larga um segundo Não sei como, mas quando percebo estou deitada no sofá e ele está em cima de mim, me beijando intensamente. Com o pouco de sanidade que ainda me resta eu viro o rosto.

— Castle.. -ele continua beijando meu pescoço indo em direção ao meu ponto fraco.

Se eu o deixasse chegar até o canto embaixo da minha orelha eu estaria perdida, me entregaria sem me importar com lugar, com o perigo do meu pai aparecer e me pegar no flagra de novo, se eu deixasse não tinha como voltar atrás. Mas nós não podemos. Então eu o empurro um pouco, só o suficiente para ele parar e me olhar.

— O que? -ele esta confuso e ofegante, está lindo como o cabelo bagunçado. Que provavelmente seja responsabilidade minha.

— Aqui não é o lugar pra isso -ele respira fundo e passa as mãos no cabelo

— Desculpe..

— Não precisa se desculpar... -dou um breve beijo nele- só não vamos apressar as coisas, aqui não é lugar pra isso

— A gente pode ir pro quarto se quiser -ele tem aquela malícia no sorriso que o deixa mais lindo, quase impossível de resistir. Mesmo assim eu olho feio pra ele e ele se rende- tudo bem, você que sabe

Eu rio e a gente senta no sofá, tentando nos recompor desse momento de desejo. O que ele está fazendo comigo?

— Posso entrar? -olho pra porta e vejo meu pai apenas com a cabeça pra dentro com medo do que pode ver.

— Pode -digo revirando os olhos pra cena.

— Cadê o Rick? -ele senta ao meu lado

— Já foi. Ele tinha que escrever ainda..

— Ele se comportou?

— Pai!

— Tá, desculpe. Não está mais aqui quem falou.

— Como foi o jantar? -ele está diferente a algum tempo. Mais divertido, livre, se permitindo viver. É por algum motivo a voz de Castle me dizendo que talvez tenha alguma mulher envolvida me perturba.

— Bem, acho que vamos fechar o negócio.

— E que negócio é esse?

— Ela quer que eu represente sua empresa aqui, quer que eu seja o advogado dela em NY.

— Ela?

— Olívia, a dona da empresa de imóveis que eu te falei.

— Então esse jantares todos têm sido com uma mulher? - eu padeço calma, mas na verdade meu sangue está fervendo.

— Sim, com ela e com os outros acionistas da empresa. Porque?

— Pai está acontecendo alguma coisa entre vocês dois? -ele me olha, um olhar que eu não consigo descrever.

— Isso é só negócios, Kate.

Ele diz e sai, me deixando sozinha sem entender o que aquilo significa. Ele está saindo quase todas as noites para esse tal jantar, e esse jantar é com uma mulher. De jantar para encontro é um pulo, e eu não quero meu pai namorando. Meu pai ama a minha mãe, sempre vai amar. E vamos deixar isso assim. Se algo a mais acontecer entre ele e essa tal Olívia, eu não quero saber.


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Notas finais do capítulo

Jim namorando? Será?
E o encontro caskett?
Vamos ver se tudo vai dar certo.



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