Todos estavam bem nervosos, dava pra perceber só de olhar para o rosto de Carlisle.

Mas, de que adiantava agora, eu estava encrencada e dessa vez Edward não me tiraria de jeito algum.

-Gente, que tal... Alice com certeza iria dizer alguma coisa, mas, Tom foi mal educado o suficiente para interromper ela.

-Alice, não enche. Disse Tom, subindo devagar as escadas.

-Tom. Quem você PENSA que é pra falar assim com ela? Perguntei, com um pouco de sarcasmo.

-Olha garota, eu não estou com saco pra falar com você. Entendeu ou eu vou ter que soletrar?Perguntou ele, me encarando frente a frente.

-Você não se manca mesmo. Disse, virando as costas para Tom.

-E quem é você pra falar isso? Bota a vida do meu irmão em perigo, matar pessoas e é anormal. Sorriu ele.

-Tom, não me obrigue a fazer nada que eu não queira. Disse, ameaçando-o.

-Uh, eu adoro ameaças, principalmente de uma piranha como você.

-Ah!Ele já tinha ido longe demais. Pensei

-Quer saber Tom?Vai pra casa do cacete, que eu não quero saber de você!Exclamei.

E todos na sala nos olhavam, meio apavorados com a situação.

-Ui, tô morrendo de medo, vaca. Brincou ele, mas, brincou com fogo.

-Tom você definitivamente é um: Perverso!Exclamei, dessa pra diante a coisa iria esquentar.

Senti que Tom iria me bater, mas, como tudo que é bom dura pouco, Carlisle nos interrompeu:- Parem com isso.Ordenou ele.

-Com licença. Disse, saindo pra a floresta.

Alice

-Tom, precisava fazer isso?Perguntou Bill, aflito.

-Se você ama tanto ela, que se danem. Disse Tom, subindo para seu quarto.

-Gente, o que foi isso. Suspirou Rosalie, se jogando no sofá.

-Não sei, mas, agora as coisas vão piorar. Disse Georg, fazendo uma cara de desgosto.

-Por quê?Perguntou Gustav, olhando para Carlisle e Esme.

-Porque Tom e Bill vão brigar por ela e eu sei disso porque Bill foi atrás dela e só agora eu percebi. .Disse Georg.

As coisas não estavam boas: os irmãos Kaulitz estavam prontos para se matarem.

Na floresta...

-Que merda, agora eu estava praticamente separando dois irmãos, botando a vida de um deles em risco e jogando fora a confiança que meu pai tinha em mim, fora botar os Cullens em situação embaraçosa.

-Olá!Disse Bill ao sair de trás de alguns arbustos.

-Como me achou?Perguntei.

-Bem... Você deixou milhares de árvores enormes quebradas no caminho, foi uma pista. Disse ele se sentado ao meu lado (eu estaca em cima de um caule de uma árvore).

-Desculpe pelo Tom, ele conseguiu me irritar e ouvi os pensamentos dele. Tom não confia muito em mim em relação ao meu nosso namoro, ele acha que vou ferir você.

-Não ligo para o que o Tom pensa ou deixa de pensar. Eu te amo. Disse Bill segurando a ponta de meu queixo.

-Não fale isso, ele se importa com você. Tem muito medo de perdê-lo. Você é o irmão dele, entenda.

-Ele chamou você de coisas horríveis, não está com raiva?Disse Bill.

-Não, estou preocupada. Vou falar com Tom, não quero ficar brigada com ele e você também devia pedir desculpas.

-Tudo bem. Eu prometi nunca brigar com Tom por uma garota e... Disse Bill.

-Descumpriu a promessa por causa de um ser repugnante como eu. Disse a ele.

Levantei-me e Bill segurou meu braço dizendo: aonde vai?

-Preciso pensar um pouco. Disse a ele.

-Vou com você. Disse Bill.

Eu o abracei e disse: não quero que tudo isso acabe desse jeito, não quero que você morra por mim. Amanhã iremos a Volterra e vou pedir a meu pai que me mate e deixe você e os outros em paz.

Bill olhou para mim e disse: não faça isso!Se você morrer eu vou me matar. Juro que faço isso se você falar sobre pedir isso a seu pai mais uma vez.

Agarrei a blusa dele e disse: você não entende, eu...

-Não quero entender!Você diz me amar, mas pensa em como ficarei se algo de ruim lhe acontecer?Em como vai me destruir?

Agora eu e Bill estávamos de pé nos encarando em silêncio, ele pegou minha mão e disse: por favor...

Eu sabia que ele não mudaria de idéia então disse: tudo bem. Você ganhou. Esqueço totalmente do assunto morte.

Ele colocou as mãos em minha cintura e disse: tudo bem.

Beije-o com cuidado. Aproveitando aquele momento, pois não sabia se teria outro como aquele.

$BILL$

Senti um arrepio percorrer meu corpo quando a língua fria dela estava no mesmo ritmo que a minha.

Ela envolveu meu pescoço e eu conseguia sentir o rosto pálido dela junto ao meu.

Ergui ela de um jeito que suas pernas ficaram em volta de minha cintura. Ela afastou um pouco o rosto do meu e olhando em meus olhos disse: nada vai separar a gente, nem mesmo os Volturi. Eu te amo.

Dei um sorriso e ela deu uma leve mordida em meu lábio inferior.

A coloquei no chão e Vally disse: temos que ir, precisamos acordar cedo amanhã.

Ela pegou minha mão e disse: Venha!