1572 Dias escrita por Day


Capítulo 8
Capítulo VIII — Epílogo


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI, MAS CHEGUEI.

É o epílogo (yay!) e eu só queria dizer que eu amei essa fanfic, nossa senhora das fanfics. O resto do drama todo vem nas notas finais e.e

FINALMENTE, NO ÚLTIMO CAPÍTULO, EU QUE FIZ O BANNER AUEHAUE (e finalmete Hermione feliz né, enfimmmm)

Boa leitura!

(mesmo esquema de sempre: se tiver erros, me avisem)



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Cinco anos depois

— Draco Malfoy morreu uma hora e meia depois que fugi. Jogou-se contra um trem em movimento. Ele disse que só um de nós sobreviveria, e no fim fui eu e não ele — Hermione sussurrou as últimas frases. — Eu não queria, realmente não queria que ele se matasse, não por minha causa.

— Por quê? Vocês tinham alguma ligação? Algum sentimento um pelo outro?

Era uma pergunta difícil de ser respondida. Ela não sabia dizer ao certo o que sentia por Draco e qual relação era a deles. Claramente de superioridade, mas o que além disso? Não eram dois estranhos convivendo sob o mesmo teto, em condições não muito boas, eram mais do que isso.

Draco, em certos momentos, confiou nela para contar coisas sobre si que ninguém mais sabia, permitiu que ela o visse chorar — o que, de fato, ninguém via. Hermione, a partir de um tempo, passou a vê-lo além da pessoa má que ele vinha sendo, era mais que isso, tinha que ser mais.

Ela o via como sua única companhia, a única voz que escutava e a única pessoa que via. E, apesar disso, era aquele que a fazia dormir com dores e sentindo-se culpada por estar ali, coisa que, na realidade, não era culpa de ninguém além dele.

Então, sim, eles tinham uma ligação. A mesma mão que batia era a que alimentava e Hermione entendia isso. Ela sentia algo por Draco, claro que sentia, mas não necessariamente coisas boas. Ainda tinha medo que ele aparecesse em sua casa dizendo que era hora de voltar, sonhava que estava naquele quartinho e não mais em sua casa, e era apavorador.

Mas, ela também o amava, de certa maneira. Não era Síndrome de Estocolmo, como acusaram. Era um sentimento que beirava o fraternal, e ela não era muito capaz de explicar. Talvez nem fosse amor, e sim um respeito enorme, um pouco de admiração que, somados ao medo, não pareciam tão bons assim.

— Não sei — Hermione respondeu por fim. — Eu via nele a pessoa que podia me salvar e me levar à loucura. Tínhamos a ligação que aquele lugar oferecia, nada além disso. Mas, ainda hoje, pensar na morte de Draco e como isso afetou outras pessoas, é como pensar que eu as afetei.

— Quem?

— A mãe dele. Lembro de ver Narcissa chorar desesperada no velório dele. Era seu único filho e estava morto, por suicídio. Por minha causa. Não é algo que me faz dormir tranquila todas as noites.

Ela tinha pesadelos constantes. A voz de Draco, constantemente, ressoava em sua mente, fazendo-a ter ataques de pânico repentinos. Seus pais não perguntavam o que tinha acontecido ao longo dos quatro anos e Hermione não sentia necessidade de falar, de lembrar. Contudo, às vezes, as memórias a sufocava de tal maneira que não tinha outra forma de escapar senão contando tudo.

— Você se culpa pela dor dela? — Hermione concordou. — Você sabe que não é sua culpa? — Hermione concordou de novo. — Então, por quê?

— Sinto que, se eu não tivesse fugido, Draco ainda estaria vivo e Narcissa não perderia toda sua família.

— Para poupar alguém que não te conhece, assim como você não a conhece, preferiria permanecer lá? — quando ela concordou de novo, foi como um choque.

Hermione estava sendo masoquista ao admitir aquilo. Altruísta, talvez. Mas, com certeza, estava sendo burra. Não tinha cabimento, não fazia o menor sentido concordar que permaneceria presa em prol da felicidade de uma terceira pessoa.

Narcissa não a conhecia, apenas vira seu rosto nos jornais e ouvira seu nome pelo rádio e televisão. Sabia pouco da história da filha dos Granger, e que tinha sido sequestrada a caminho da faculdade. Mas, além disso, que outros conhecimentos ela tinha a respeito de Hermione? Por que ela mereceria um sofrimento alheio como aquele?

— Se você pudesse falar qualquer coisa a ele, o que falaria?

— Acho que diria que eu o perdoo. Eu realmente perdoo Draco por tudo.

— Então, vá. Diga a ele que o perdoa, se isso lhe fizer sentir melhor.

Hermione concordou e saiu. Suas sessões de terapia eram exaustivas, o psicólogo a levava ao extremo, repensar seus conceitos a respeito de Draco. Conceitos esses construídos naqueles quatro longos anos, à base de uma convivência que só ela conhecia, só ela sabia como tinha sido e que, apesar de algumas coisas, tinha seus lados bons. Poucos, mas tinham.

Lá estava ela, a caminho de Draco. Nunca, nos cinco anos que se passaram, Hermione tinha o visitado. Ou visitado seu túmulo. Por alguma razão, sentia que seu nome estaria lá, em algum lugar. Todos a associavam a ele, como se a vida dele tivesse sido apenas os quatro anos em que a manteve presa. Mas, não.

Draco tivera uma vida boa, longa e feliz. Formara-se na faculdade de Ciência da Computação, até exerceu a profissão por alguns anos, até se dedicar à Hermione. Tinha um bom salário, o suficiente para sustentar os dois, e ainda tinha uma herança mediana de Lucius.

Às vezes ainda trabalhava, nos dias em que ela não o via por longos períodos. Saía durante a noite e voltava acompanhado para casa, mas não durava nada além disso. Ele, sim, ele vivia. Vivia pelos dois.

Agora já não adiantava mais pensar nisso. Não valia a pena remoer a pior parte de sua vida pensando em Draco. Ele estava morto? Estava, mas não tinha nada que Hermione pudesse fazer para mudar isso, para trazê-lo de volta e dizer que o perdoava.

Em frente ao túmulo dele, a mulher das fotos chorava. Os ombros dela tremiam e seu rosto estava escondido entre as mãos. Narcissa, por vezes, mirava a lápide do filho e era visível o quanto doía, o quanto a morte de Draco a afetava mais do que a qualquer outro.

Com passos cautelosos e lentos, ela se aproximou. Ficou em silêncio por muito tempo antes de tocar o ombro de Narcissa, um gesto devagar e hesitante. Não a via desde o velório, há tanto tempo, e não achou que a veria tão cedo. Nunca conversaram, exceto nessa ocasião.

— Eu sinto muito — Hermione falou, vendo sua própria voz vacilar. — De verdade.

A mãe de Draco a abraçou, confortando-se nos braços daquela que mais sofrera na mão de seu próprio filho. Era ironia, só poderia ser. Narcissa via as notícias sobre o desaparecimento de Hermione em todos os lugares e era incapaz de pensar que ela sempre esteve mais perto do que imaginava. E, agora, estava a consolando.

— Eu já te vi antes — a Malfoy murmurou, afastando-se. — Há muitos anos. Você estava com ele.

— Quis tanto que você me salvasse naquele dia.

— Por favor, me desculpa... eu deveria ter criado um filho melhor.

Hermione culpava-se pela morte de Draco. Agora, Narcissa culpava-se por tudo que acontecera.

— A culpa não é sua. Se eu, bom, se eu não tivesse fugido, ele ainda estaria aqui.

Mas, ele não estava. E não estaria nunca mais.

¤¤¤

Draco, por algum motivo, estava na porta do quarto dela. Tinha aquele sorriso debochado e, nas mãos, o que usava para prender seu pulso ao dela. Ele falava, mas ela não era capaz de ouvir ou de entender uma só palavra, todo seu modo a impediu de fazer qualquer coisa.

Hermione tentou se mover, gritar ou pedir ajuda, mas era completamente incapaz. Como se um peso a mantivesse parada no lugar, ela não conseguia se mexer. Era uma sensação angustiante, de impotência e, em pouco tempo, de submissão a Draco de novo.

Há tanto tempo que não se via naquela situação, que só podia ser alucinação ou fruto de sua memória permanentemente abalada.

Não é um sonho, Granger. Eu voltei, voltei por você.

Não! Não mais!

Quando acordou, Hermione tinha as mãos tremendo e suava. Era mais um daqueles pesadelos que a perseguiam desde que conseguira fugir, que tiravam seu sono pelo resto da noite e a deixava com medo pelo resto do dia. Às vezes, a imagem de Draco morto, ou jogando-se à frente do trem e dizendo a culpa é sua a assustavam mais que qualquer filme de terror.

Seus gritos em negação acordavam seus pais e o deixavam no mais alto estado de preocupação. Tinham medo que pudesse acontecer algo à filha de novo, ou que ela tentasse fazer qualquer coisa contra si mesma. Hermione era empática demais, era abalada demais pela morte de Draco. Talvez até tentasse pôr fim à própria vida por isso.

Mas, não daquela vez. Naquela noite, quando ela voltou a dormir, o sono não foi pesado ou difícil. Ela teve certeza, de uma vez por todas, que estava tudo bem, que sua vida estava normal de novo. Draco estava morto e não voltaria para assombrá-la, nunca mais.

¤¤¤

A notícia de que a polícia revistaria a casa dele, depois de cinco anos, caiu como uma bomba. O porquê de não terem feito antes era a maior dúvida em todos, em especial Hermione. Seria sua chance de ver o lugar onde passou tanto tempo de novo, certificar-se de que estaria tudo igual e que suas coisas ainda estariam lá, do jeito que foram deixadas.

Mas, diferente do que pensou, os policiais não a deixaram entrar. Seria uma revista particular e, se algo pudesse interessa-la, eles avisariam. Hermione passou o dia ao lado do telefone, esperando que tocasse e que pudesse ir até lá, mas nada disso aconteceu.

Em algum lugar dentro de si, ela queria que encontrassem alguma coisa de seu interesse. Draco tinha sido sua única humanidade por anos, então, era quase óbvio, que muito lhe interessava.

— Deixe para lá, querida. Esqueça isso, tudo bem?

Seu pai usava esse argumento, como se pudesse surtir algum efeito. Ela jamais esqueceria, e nunca seria capaz de deixar para lá. Fora o acontecimento mais marcante de toda sua vida, não necessariamente de maneira boa. O mundo a conhecia por isso e, onde quer que ela fosse, era questionada sobre os quatro anos de cativeiro.

Hermione passara pelas piores situações lá e, quando permanecia muito tempo calada ou sem fazer nada, as memórias vinham e a enchiam de um pavor genuíno. Ela tinha medo que isso acontecesse a outra pessoa, que também não teria a chance de ser salva como ela mesma não teve.

— Eu não posso deixar para lá, pai — ela respondia. — Quer queira, quer não, é parte de mim. Não dá para esquecer parte da minha vida. Uma parte muito importante, mesmo que não por coisas boas. Desculpe.

Ele concordava, mas não entendia por que pensar assim. Sua filha tinha sido alvo do sequestro mais comentado nos últimos anos e não queria esquecer tudo isso? John Granger seria sempre incapaz de compreender algumas coisas da vida, como essa.

Um oficial de polícia bateu à porta da casa deles tarde da noite. Hermione pensou em infinitos motivos para tê-lo ali, mas nenhum fazia muito sentido ou era minimamente plausível. O homem lhe desejou boa noite, antes de entregar um envelope.

— Das provas recolhidas na casa de Draco Malfoy, achamos que essa, em especial, é de seu interesse. Passar bem.

Era uma carta, escrita à mão, destinada a ela. Hermione nunca tinha visto a letra dele e, pelo jeito, era muito diferente das outras letras masculinas que ela conhecia. Ele tinha feito uma carta, o que parecia insano de qualquer modo. Quando? Por quê? Dizendo o que?

Hermione segurou forte o papel entre as mãos e voltou ao seu quarto. Sentia que teria um pouco de Draco perto de si de novo, mas ainda não entendia aquele método. Sentou-se na cama e puxou Bichento para perto de si; suas mãos tremiam por ansiedade e medo, em algum nível. O que quer que estivesse escrito ali a deixaria abalada por alguns dias.

Granger, Mione, Hermione, oi.

Se você está lendo isso, é porque sobreviveu. Aos anos, sobreviveu a tudo que te causei, sobreviveu a mim. Por favor, me perdoe. Acho que perdi o controle da situação. Você estava tão acanhada hoje, ontem e todos os outros dias, que, por Deus, me senti a pior pessoa do mundo. Quis tanto te libertar, te deixar ir e viver a própria vida, mas, você sabe, eu não poderia. Tive medo de ir preso por, bom, tudo.

Espero que sua vida esteja boa sem mim, realmente espero. Que tenha voltado à sua faculdade e a terminado, coisa que não te deixei fazer. Que possa aproveitar seus amigos, sua família, seu pai. Principalmente seu pai.

Você me perguntou tantas vezes por que te mantive presa, por que você e não qualquer outra. O fato é que: eu não tenho como responder, ou não tinha, não nas horas em que me perguntou. Penso, ou pensei, em diversas respostas, mas, entenda, eu não quero que saiba.

Quando paro para pensar nisso, consigo ver como este é o pior motivo de todo o universo. Se você quer tanto saber, e se está lendo isso, acho que merece saber. Nunca disse nada disso a ninguém, mas acho que posso confiar em você, não posso?

Durante toda minha infância e adolescência, fui dormir noites e noites seguidas ouvindo minha mãe implorar que meu pai parasse. Com o que? Com as sessões de descarrego de ódio que ele tinha. Os gritos dela eram perturbadores, eu tinha vontade de intervir, mas sabia que seria pior. Para mim e para ela.

As coisas pioraram quando nossos pais concorreram à mesma vaga de emprego. Você se lembra disso, tenho certeza. O seu conseguiu e o parabenizo muito por isso, mas nem tudo teve um final feliz. Lucius se tornou ainda pior, mais agressivo, mais impaciente, mais nervoso. E Narcissa era sua válvula de escape. Eu, no fim das contas, era obrigado a ouvi-los por horas.

Casamento nenhum duraria assim. Eles se divorciaram e tudo que eu conhecia sobre viver com outra pessoa acabou. Tudo, Hermione, tudo. De certa forma, era culpa do seu pai. É ridículo pensar assim, mas eu, com vinte anos, não conseguia ver as coisas de outro modo.

Eu sofri com isso, meus pais sofreram com isso, mas minha mãe, em especial, sofreu mais. Durante dias, a vi chorar sem parar, vendo as fotos que tinha com meu pai e dizendo que era culpa dela. Não era, mas também não era culpa do seu pai. A culpa era inteiramente de Lucius e sua revolta.

Se te prendi lá, era para fazer John Granger sofrer tanto quanto eu e minha mãe.

Mais uma vez, se você está lendo isso, é porque conseguiu sair e eu não.

Desculpe, Mione, eu sinto muito. Por tudo.

Apenas viva bem.

Viva.

Draco.

Hermione chorava, chorava muito. As lágrimas vinham com força e cortavam seu rosto, morrendo em seu colo. Ali estava ele, o verdadeiro Draco, com seus motivos, seus pensamentos e sua dor. Ela nunca achou que seria capaz disso, mas sentiu falta dele; quis vê-lo uma última vez, abraça-lo e dizer que o perdoava.

¤¤¤

A carta de Draco ficou guardada junto das coisas que Hermione jamais jogaria fora. Ela ainda lia, às vezes, para lembrar-se dele como ele realmente era. Aos poucos, a imagem de um Draco ruim, como o que teve por quatro anos, sumiu e deu lugar àquela de um filho que fizera tudo que pôde pela mãe.

— Eu te perdoo, Malfoy — foi a última coisa que Hermione disse em vida.

Porque, durante todos os outros anos de sua vida, ela lembrou de tudo que passou. Casou-se, depois de algum tempo, e teve dois filhos. Ela os amava com toda sua vida, mais do que achou que seria capaz de amar alguém.

Terminou sua faculdade de engenharia e tornou-se uma das melhores engenheiras de Londres. Seu nome estampava revistas, jornais e era citado nos noticiários, mas não mais por seu cárcere. Aos poucos, seu talento em sua área de atuação se sobrepôs ao passado.

Às vezes, passava em frente à antiga casa de Draco, para ver se tudo estava como antes, até o dia que foi demolida. Diferente do que pensou, Hermione não se aborreceu, chateou ou entristeceu pela demolição; e sim ficou aliviada. A pior parte de sua vida tivera um fim.

Seu marido não a pressionava para saber os detalhes que todos queriam saber. Ela também não os revelou, jamais. Levou consigo, em segredo, por toda a vida, cada coisa que acontecera durante seu cárcere. Seus filhos nem imaginavam tal coisa, mas não puderam deixar de ler algo a este respeito nos jornais. Hermione explicou o que tinha acontecido, do modo mais apropriado a duas crianças.

Um certo dia, a notícia de que Narcissa tinha morrido a abalou por completo. A família de Draco tinha, realmente, acabado. Não havia outros irmãos, primos, tios, nada. O túmulo dos Malfoy era imponente e Hermione o visitou várias vezes ao longo dos anos.

Ela não sentia remorso, aprendera a perdoar e era isso que tinha feito a ele. Perdoou cada dia, cada semana, cada mês, perdoou todos os anos passados em cárcere. Mesmo que ninguém acreditasse na sua palavra e preferisse contestá-la ou dizer que ela mentia, Hermione sabia qual era a sua verdade.

Quando adoeceu, já muitos anos depois, a última coisa que ela pensou foi na carta que recebera. Vislumbrou a letra de Draco uma última vez e murmurou que o perdoava.

Seus batimentos cardíacos diminuíram gradualmente até parar de vez.

Hermione Granger estava morta, assim como a história mais noticiada nas últimas décadas. Os segredos, mistérios e detalhes do que aconteceu jamais seriam divulgados, estavam mortos junto dela.

O caso Granger chegava ao fim. De uma vez por todas.


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Notas finais do capítulo

Ok, eu to quase chorando porque essa fic é meu bb ♥

Eu matei todo mundo, sim, ponto final.

Aos leitores que foram fantasmas esse tempo todo, sintam-se livres para comentar agora hahaha.

Beijos, amores ♥ até alguma dramione futura.



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