Eu arrumei as minhas coisas, guardei tudo e separei as minhas coisas das coisas da Riuka, assim que eu acabei, eu falei:

—beleza Fidget, agora vamos lá tomar aquele chocolate quente que você quer.

A raposa que era o meu cachecol pulou pra fora, deitou na minha cama e puxou o maior ronco da historia.

Eu meio que não liguei. Ela provavelmente já estava cansada de tanto perambular por ai.

Antes que eu saísse, a Riuka agarrou meu braço e disse:

—nada disso, eu vou junto com vocês.

Ela estava um pouco sarcástica, então eu decidi entrar no jogo dela dizendo:

—você que vai pagar.

Ela deu risada e disse:

—que cruel da sua parte, fazendo uma linda mulher como eu pagar a conta.

Eu sorri e respondi:

—realmente, é muita maldade. Agora vamos.

Ela foi agarrada no meu braço como se fossemos namorados, quando eu estava chegando na porta, ela perguntou:

—e o que você acha de sermos colegas de quarto? Não queria um colega de quarto menino pra poder conversar sobre hentais e coisas parecidas?

Eu respondi:

—na verdade não. Eu estou satisfeito até sozinho, afinal de contas, eu tenho a Fidget e...

Eu não tinha percebido, mas na hora que eu abri a porta, eu me deparei com aquele maluco que rachou a parede de antes, quando ele viu a Riuka agarrada no meu braço e sorrindo, ele perdeu a cabeça e ia me dar um socasso, mas como eu estava distraído com a Riuka, nem meus reflexos pegaram essa.

A Fidget que me salvou dessa, mas se jogando na frente do soco, aquele soco foi tão forte que jogou a Fidget pra longe.

Nossa, na hora que eu vi a Fidget voando pra longe e olhei pro cara que tinha feito aquilo, meu modo vampírico se ativou na hora, meus olhos ficaram vermelhos pra caramba e eu parei de andar.

Depois eu olhei dentro dos olhos do maluco, ele se arrepiou todo e falou:

—um vampiro?

A hora do arrependimento já tinha ido pro espaço na hora, eu saquei a Blacko e parti com sangue nos olhos pra cima do cara.

Ele mal teve tempo de sacar a espada e já teve que pular pro lado pra não ser cortado ao meio, ele tinha se esquivado pra trás, mas eu estava muito furioso pra pensar nas consequências que eu iria ganhar. Eu já parti pra cima de novo pronto pra cortar o bucho, ele colocou a espada na frente e defendeu, depois pulou de novo pra trás.

Dessa vez ele que atacou, ele tentou me decapitar, mas eu abaixei e esquivei, pulei na parede e enfiei a espada no meio do estomago do cara, ele caiu no chão e eu mordi o pescoço dele, o cara ficou um palito em menos de 10 segundos de tanto sague que eu chupei.

Depois eu voltei ao meu corpo, eu ainda nem tinha atravessado a porta de onde aquele cara que tentou me acertar tinha saído. Foi tudo uma premonição que eu acabei tendo.

E cara... sorte que isso realmente não aconteceu. Se eu realmente chupasse o sangue todo daquele cara, ninguém mais me seguraria.

Eu repeti o processo, respondi a pergunta que a Riuka fez e abri a porta, aquele maluco apareceu de novo e tentou me socar, mas dessa vez, eu segurei a Fidget e me defendi com o outro braço.

Aquele cara realmente era muito forte, ele me fez ir bem pra trás quando me socou.

Assim que ele me socou, eu perguntei na maior tranquilidade, mas que ainda mostrava que eu estava irritado:

—o que você quer agora?

Ele respondeu na base do grito:

—o que você está fazendo do lado da minha namorada?!

A Riuka já respondeu:

—eu não sou sua namorada seu fracassado.

Mas eu sorri e falei:

—não tenho culpa se minha pegada é melhor.

Ele sacou aquela espada que ele tinha e veio com tudo pra cima de mim, mas dessa vez, eu não tirei a Blacko, só falei:

—Fidget, não se mete dessa vez.

Ele tentou me acertar o primeiro corte, foi um corte que, se eu não esquivasse, eu seria cortado ao meio.

Eu só pulei pra esquerda e dei um chute no rosto do cara, mas ele não apagou, ele tentou me cortar de novo, só que dessa vez foi mais rápido. Eu tive que sacar a Blacko e defender, depois guardei ela de novo porque não pode usar as espadas se não for durante a aula.

Um professor veio, pegou o cara em um mata leão, quase quebrou o pescoço dele e ainda deu um soco no estomago dele só por causa de quebrar as regras. E foi bem merecido mesmo.

Foi um transtorno só, pra poder dar aquelas esquivadas, eu tive que usar um pouco do modo vampírico.

Depois de todo aquele rolo, eu consegui levar a Riuka e a Fidget pra tomar aquele chocolate quente amaldiçoado, assim que chegamos na padaria, o dono de lá botou os olhos em mim e falou:

—Saito, Fidget! Como é bom ver vocês de novo! Como vai a nova escola?

Eu sentei em um banco, a Riuka sentou do meu lado e eu respondi:

—vai bem, hoje mesmo não teve nada demais.

*pensamento da Fidget*: aham, sei...

O dono da padaria passou o cardápio pra Riuka e perguntou:

—vai ser o de sempre?

A Fidget respondeu:

—claro.

Ele fez deu um chocolate quente pra Fidget com um pratinho cheio de marshmallows separado, pra mim, ele me deu um café com leite junto de uns pães de queijo.

A Riuka pediu alguma bebida quente e pegou um pastel, então nós três começamos a comer até o ponto em que o dono perguntou:

—e ai? Já estão namorando?

Eu consegui engasgar na hora que ele perguntou isso, a Fidget bateu nas minhas costas. Enquanto ela me socorria, a Riuka respondia:

—na verdade não, ele é meu colega de quarto. Mas talvez vá ser sim meu namorado, ainda não sei.

Eu consegui desengasgar, o dono olhou pra mim e falou:

—cara, ela tem mais determinação que você em namoro.

Eu olhei pra ele e respondi em um tom meio irônico e fracassado ao mesmo tempo:

—eu sei. Mas não acho que eu vá namorar ela.

O dono não esperava esse meu comentário, então perguntou:

—serio? Por que não? Ela parece uma garota legal.

Eu respondi:

—eu sei, e ela é uma garota legal. Mas não estou afim de ter um relacionamento com alguém.

A Riuka sacudiu a mão como se estivesse fazendo vento na minha direção e falou:

—ah, não precisa se preocupar, eu vou conquistando o Saito aos poucos.

Visão Fidget:

Por que esses retardados estão conversando como se nenhum deles estivesse presente?

Eu ainda estava escutando musicas nos fones do Saito, ele me deu o celular e os dois fones. Enquanto eu tomava meu chocolate quente, começou uma musica chamada borderline, mas não era a musica comum, era uma versão tipo nightcore.

Autor: Fidget! Não fale musicas assim do nada, vão me atolar de direitos autorais se continuar!

Eu só respondi pra esse Autor folgado:

—você que está escrevendo minhas falas seu abestado.

Autor: merda...