Highschool of another world - Interativa escrita por blackicefox


Capítulo 21
Dentro da CENI


Notas iniciais do capítulo

ficou um cap meio chatinho, mas espero que gostem.



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Visão: Saito

Eu acordei acorrentado pelas mãos e pernas, eu estava sem sapatos e sem camisa, eu dei uma vasculhada e encontrei aquela garota que conseguiu me capturar, ela estava com um curativo na bochecha, bem no local aonde eu soquei.

Quando ela viu que eu acordei, ela chegou perto e disse:

—doeu aquele soco que você me deu sabia?

Eu dei a resposta mais apropriada:

—a culpa é sua por entrar na frente.

Ela fingiu que não ouviu e perguntou:

—mas e ai? Você é realmente um vampiro?

Eu respondi:

—claro que sou, ou você achava que meus olhos ficavam vermelhos igual quando saímos em uma foto por puro capricho?

Ela respondeu:

—não, apenas nunca vi um vampiro metade raposa.

Ficamos um pouco em silencio até que eu falei:

—foi mal por te dar um belo curativo no rosto.

Ela olhou pra mim e disse em um tom sarcástico:

—eu enfiei uma espada no meio do seu intestino delgado, isso não é o que chamam de “troco”?

Eu fiquei um pouco nervoso com uma coisa, depois disse:

—você sabe muito bem em quem eu tentei acertar aquele soco, não se faça de boba. Por que defendeu aquele cara de cabelo lambido?

Ela não respondeu, e isso me deixou mais nervoso ainda. Eu decidi fazer outra pergunta:

—o que aquele canalha fez com você pra você simplesmente aceitar apanhar e depois ainda proteger ele!?

Dessa vez ela respondeu olhando pra baixo e com um pouco de raiva na voz:

—não é da sua conta...

Eu fiquei puto e gritei:

—você é retardada por acaso?! Conseguiu derrotar eu e o Sand, você pode simplesmente cortar aquele maluco em 7 pedaços rapidinho!

Ela também ficou brava e gritou olhando pra mim:

—as escolhas que eu faço são apenas minhas consequências! Pare de tentar se meter no que não entende!

Eu comecei a puxar as correntes gritando:

—mas é claro que eu não vou entender! Você tem potencial mas desperdiça ele com uma merda como aquele cara! Quando eu sair daqui, eu vou atrás daquele maluco e fazer carne moída dele, logo em seguida vou te tirar desse lugar junto com o motivo pra te manterem aqui!

Ela socou minha barriga e perguntou:

—e isso é coisa de se falar pro seu inimigo!?

Eu respondi muito puto:

—não, mas de certo eu sou retardado e vou fazer isso mesmo.

Ela me deu um outro soco e perguntou:

—quem você acha que é pra fazer promessas que não pode cumprir?!

Eu respondi:

—quem você acha que eu sou pra achar que esses soquinhos de moça vão me parar?!

Ela começou a dar vários socos seguidos enquanto perguntada:

—você só pode ser um retardado pra ficar falando essas coisas pra um inimigo!

Enquanto ela me socava, eu respondia:

—de certo sou retardado mesmo, mas sou o principal dessa porra, então faço o que der na telha!

Ela não parou de socar e perguntou:

—principal? Você acha que isso é uma historia? Você só pode ser retardado mesmo!

Depois de mais 20 minutos me socando sem parar no mesmo lugar, ela se cansou, mas eu ainda conseguia falar, por isso disse:

—lembre-se do que eu disse antes, eu vou fatiar aquele cara e te tirar daqui assim que eu sair.

Ela ficou muito furiosa e me deu um ultimo soco, com esse soco, eu cheguei a cuspir sangue na roupa dela, depois ela saiu pela porta que abriu sozinha e eu fiquei lá, alone naquela sala.

Visão: Neko

Depois de ouvi aquela historia que o Sand contou (até o ponto em que o Saito mandou os dois fugirem), eu fiquei mais irritada do que antes, bati a mão na mesa e gritei:

—vamos busca-lo!

Todos ficaram em silencio, olhando pra mim. Chegou a dar uma vergonha. Até que o Bell (que estava no segundo ônibus por ser do 3° ano) perguntou:

—Sofi, isso não está obvio?

E de repente, todos ficaram empolgados, levantaram as duas mãos e gritaram:

—MAS É CLARO QUE VAMOS BUSCA-LO!!!

O Sand teve que ficar, já que ainda estava com alguns pedaços do corpo paralisado, a Fidget pegou uma mascara branca com um sorriso vermelho, buracos pretos pros olhos com algo que parecia com um raio passando pelo olho esquerdo, também vermelho.

Eu fiquei curiosa e perguntei:

—Fidget, pra que essa mascara?

Ela respondeu com um sorriso:

—o Saito vai ficar bravo se eu não levar.

Eu ainda não tinha entendido o motivo, mas como eles se conhecem a mais tempo, melhor deixar quieto.

Visão: Aluc

Junto de nós, tinha dois que eu não conhecia, ele tinha pele escura e usava o uniforme escolar, junto dele tinha uma garota mais ou menos da mesma idade, com cabelos grandes e cinzas, com orelhas de lobo escapando de serem escondidos pela cabeleira, pele clara e olhos cinzentos, ela estava com um kimono preto e um buraco pra cauda dela sair. Parece que os dois são do primeiro ano.

A professora tinha arrumado uma van, com o espaço pra 14 pessoas, e como iriam só 7, ia ter espaço de sobra.

Mas eu estranhei aqueles dois, cheguei perto e disse:

—eu nunca vi vocês andando com o Saito, quem são vocês?

O garoto respondeu:

—meu nome é victor, e essa é minha amiga Lucatiel. Prazer em conhece-lo.

A galera já tinha entrado na van, eu não perdi tempo, me apressei e entrei lá pra ir até o laboratório mais próximo daquela empresa.

Visão: Saito.

Uma garota de pele pálida, cabelos pretos e longos, olhos vermelhos forte, uma camisa regata cinza, um jeans colado e botas vermelhas entrou na sala, ela estava com um sorriso se canto de boca, encostou na parede e perguntou:

—você é a nova cobaia do doutor cabeça dura?

Eu olhei pra ela e respondi:

—não, eu sou o novo enfeite da sala dele.

Ela olhou um pouco pra mim e disse:

—deve ter sido um dia ruim, levar 3 tiros e mais um monte de cortes, você provavelmente enfrentou minha irmãzinha.

Eu fiquei um pouco surpreso e disse:

—sua irmãzinha? Bem, foi isso mesmo. mas vem cá, por que vocês ainda ficam aqui com esse cara? Vocês provavelmente conseguiriam sair daqui sem muitos problemas.

Ela ficou um pouco calada, olhou pra porta e falou:

—quando você fala parece tão fácil...

Ela voltou a olhar pra mim e continuou:

—mas eu não vim aqui pra falar disso. e ai? Como é perder uma luta pra uma garota?

Eu respondi na cara dura:

—é um saco, mas também, a sua irmãzinha soca igual um peludão.

Ela deu risada e perguntou:

—quantos socos ela te deu?

Eu respondi:

—mais vezes do que eu consegui irritar ela.

Ela continuou dando risada, e como eu sou um mongol que acha graça em tudo, comecei a rir também.

Somos dois retardados rindo em uma sala por motivos estupidamente idiotas.

Depois que nos acalmamos, aquela garota estendeu a mão pra mim dizendo:

—Marcy é o meu nome, qual o teu?

Eu fiquei olhando assim pra ela e falei:

—por que você está estendendo a mão pra mim sendo que eu estou algemado?

Ela voltou a mão e respondeu:

—força do habito.

Mas ela estava mesmo é se segurando de rir, eu percebi e fiquei puto dizendo:

—força do habito é o cacete, você está tirando uma com a minha cara não é mesmo!?

Ela continuou tentando segurar o riso, depois que se acalmou, ela falou:

—bem, foi bom enquanto durou, quando o doutor acabar de fazer os experimentos dele em você, podemos voltar a conversar.

Ela saiu da sala, 10 minutos depois, aquele cara de cabelo lambido entrou na sala, olhou pra mim e disse:

—e pensar que aquele garoto com adrenalina a flor da pele que quase me acertou um soco agora estaria aqui, acorrentado igual a aberração que é.

Eu estava calmo, minha expressão não demonstrava nada, e pra matar a duvida, perguntei:

—ok, doutor cabelo lambido, o que você fez com aquelas duas?

Ele abriu um pouco mais os olhos, foi até uma mesa com computadores perguntando:

—e por que acha que eu vou te dizer?

Eu respondi:

—é só questão de tempo até você me responder.

Ele sentou na cadeira na frente dos computadores, começou a digitar algumas coisas enquanto falava:

—apenas uma questão de tempo né? Não é a toa que você foi expulso da sua vila, essa sua atitude realmente chega a dar nos nervos.

Eu fiquei surpreso por ele saber disso, até falei:

—porra, acho que subestimei você.

Ele sorriu e perguntou:

—e no que você me subestimou?

Eu dei um sorriso malandro e respondi:

—pensei que era só um idiota qualquer, mas é um idiota que tem nariz grande demais.

O sorriso dele saiu do rosto, ele colocou luvas de borracha e disse:

—acabou a conversa, vamos logo pro que interessa.

Visão: Marcy

Depois de 8 horas que os gritos do Saito cessaram, ele passou dos limites em provocar o doutor. Mas admito a coragem dele em fazer isso.


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Notas finais do capítulo

o proximo vai ter mais ação.



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