Highschool of another world - Interativa escrita por blackicefox


Capítulo 16
Depois da invasão


Notas iniciais do capítulo

esse é mais um cap de apresentação de uma personagem que eu adicionei. eu nunca assisti o anime em que ela aparece, então vou interpretar ela com 200% de certeza errado, mas é isso ai.



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Bem, assim que eu cheguei, o Sand perguntou:

—Saito, por que seu ombro está sangrando?

Eu respondi:

—um dragão me mordeu. Como está a Riuka?

Ele ficou um pouco preocupado e disse:

—na verdade, eu ainda não vi ela, ela não estava com você?

Eu respondi:

—não.

Eu comecei a pensar, teve uma vez em que eu encontrei algumas malas dentro do armário dela.

Eu fui até o quarto e abri o armário da Riuka, estava mais vazio que uma garrafa de pinga nas mãos do meu pai, eu dei uma vasculhada e achei um bilhete junto de um monte de revistas eróticas, era em baixo da cama que ela guardava aquilo tudo, que coisa clássica.

Quando eu abri o bilhete, estava inscrito “safadinho, procurando coisas embaixo da minha cama. Mas era isso mesmo o que eu queria, vou dar todas elas pra você, como um presente de despedida. Meus pais me obrigaram a me mudar pra outro estado, mas não me falaram o motivo. Eu fiz igual nos filmes, escondi o fato e nem me despedi, sempre quis fazer isso. e mais uma coisa, olhe na revista marcada com um adesivo de cachorro e abra na pagina número 12, de lá até o final da revista tem um presente especial pra você.”

Eu peguei a revista e abri na pagina quando ela me pediu, sabe o que eu encontrei? Coisas eróticas, mas ao invés de fotos de mulheres aleatórias, só tinha fotos da Riuka.

Meu nariz chegou a escorrer sangue, eu não poderia contar aquilo pro Sand de jeito nenhum.

Eu limpei o sangue e olhei pros lados, a Fidget não estava, eu achei estranho. guardei a revista no lugar, levantei e passou um flashback das imagens da Riuka naquela revista.

Eu levantei a mão como se fosse comemorar e falei sozinho:

—sem duvidas, a melhor colega de quarto que eu já tive.

Meu nariz recomeçou a sangrar.

Depois de duas semanas, todos já ficaram sabendo que a Riuka se mudou e já estavam reconstruindo as partes destruídas pelas balas dos tanques.

Eu estava com a Fidget andando quando vi uma garota de cabelos brancos e olhos azuis no extremo sendo espancada por uma outra garota, mas duas são da minha sala, e se não me engano, a outra garota, a que estava batendo, é líder de classe da nossa sala.

Eu ia ir lá e intervir, mas eu olhei dentro dos olhos daquela garota de cabelo branco e vi algo que eu não via a muito tempo, eu puxei a Fidget de volta e me escondi.

A Fidget ia brigar comigo, eu tapei a boca dela, olhei serio e falei:

—não faça nenhum barulho, apenas siga minhas instruções.

Ela obedeceu e só ficamos observando.

E olha, a líder de classe puxou o cabelo e deu mais um tapa no rosto da garota, depois falou:

—e se você fazer isso com o cara que eu gosto mais uma vez, você não vai ter próxima vez!

Se eu não me engano, cara que ela gosta é aquele maluco que eu encontrei no começo do ano. São poucas pessoas que ainda prestam no mundo viu.

Logo em seguida, a líder de classe saiu, a garota dos cabelos brancos tirou dois fones de ouvido do bolso, colocou ele nos ouvidos e pegou o mp3 que ela tinha, mas a tela estava rachada.

No momento que eu vi aquilo, eu perguntei:

—Fidget, qual o nome dela?

A Fidget respondeu:

—Nao Tomoki, você salvou ela de ser atropelada pelo caminhão, esqueceu?

Eu respondi de imediato:

—sim.

A Nao tentou levantar, mas as pernas perderam a força e ela ia cair de cara no chão se eu não tivesse segurado ela, eu ajudei ela a levantar, depois a ajudei a andar até o banco mais próximo.

Enquanto eu fazia isso, ela perguntou:

—qual o seu nome mesmo?

Eu respondi:

—Saito. Estudamos na mesma sala.

Ela disse na hora:

—eu sei, mas nunca me dei conta de você.

eu já esperava, mas ainda sim, falei:

—não esquente, também nunca me preocupei em lembrar o seu.

Eu coloquei ela em um banco, ela estava com a bochecha esquerda vermelha, eu lembrei de uma maquina de vendas aonde tinha sucos gelados, então falei:

—Tomoki, não saia dai.

Ela percebeu que eu chamei ela pelo segundo nome sendo que eu tinha falado que nem lembrava, então perguntou:

—você não disse que não sabia meu nome?

Eu respondi:

—a Fidget me contou!

Eu comprei algumas coisas, assim que voltei, encontrei a Fidget e a Tomoki conversando, eu dei uma bebida pra cada um, mas também comprei algo pra colocar na bochecha da Tomoki e sentei do lado dela.

Eu dei alguns goles no meu suco e perguntei:

—e então, algum motivo em especial pra líder da classe te arrebentar de porrada?

Ela respondeu:

—o cara que ela gosta dela fica dando em cima de mim.

Eu olhei pra frente e disse:

—aquele cara de novo? Fala serio, ele sempre dava em cima da minha colega de quarto, agora que ela se mudou, já arranjou outra pra importunar.

A Tomoki perguntou:

—você conhece ele?

Eu respondi:

—não e não quero nem saber o nome dele, aquele cara quase acertou um amigo meu se eu não tivesse desviado a mão dele, não tenho nada a tratar com esse tipo de gente.

A Tomoki perguntou sozinha:

—se ele já tem namorada, por que será que está dando em cima de mim?

Eu respondi:

—provavelmente porque você é muito bonita.

Eu pensei alto sem querem.

A Fidget percebeu e começou a rir, já a Tomoki reagiu como se não ligasse, ela até disse:

—obrigada, você também parece fofinho.

Ela tem uma atitude mais light se comparar com a da Riuka, mas eu meio que gostei dela.

Ela olhou pra mim e perguntou:

—você estava vendo a líder da classe me batendo, por que não foi lá me ajudar?

Eu respondi:

—você não precisava de ajuda, eu vi isso nos seus olhos.

A Tomoki fez outra pergunta:

—e porque você acha que eu não precisava? Eu posso não ter meios de me proteger.

Eu respondi:

—você quase me mata quando tentou me bater com um taco, chegou a dar um amassadinho na lataria de titânio do meu braço. Você é forte...

Eu quase que completei a frase e entrei em uma fria, mas pra não completar a frase, eu improvisei:

—então só não estava revidando.

 A Tomoki me fez uma ultima pergunta:

—e por qual motivo você acha que eu não revidei?

Eu respondi o mais obvio:

—e eu sei lá, você tem seus motivos.

Eu levantei e perguntei:

—quer que eu te leve pra algum lugar?

Ela tentou levantar dizendo:

—não, eu consigo...

Ela não conseguiu.

Eu tive que segurar ela de novo, se não ela iria cair de cara no concreto.

Eu coloquei o braço em volta do meu ombro e disse:

—vamos, vou te levar pro hospital, a enfermaria foi explodida junto de algumas salas.

Eu cumpri o que eu disse, levei a Tomoki até o hospital. Não deu pra evitar todos os olhares.

Assim que chegamos, eles levaram a Tomiki pra algum quarto e eu fiquei lá sentado, ou olhei pra Fidget, ela estava sentada no meu ombro e conseguiu crescer mais 4 cm.

Eu e ela ficamos um tempo sentados até que a Fidget perguntou:

—você se interessou pela Tomoki?

Eu respondi:

—você me conhece Fidget, e também sabe que a Tomoki não vai conseguir voltar pra casa sozinha, mesmo que não precise ser carregada, a perna dela está machucada, ela não vai conseguir correr se aparecer alguém que tenha segundas intenções.

Eu não podia falar as coisas sem pensar nas palavras, tinha crianças no local, se eu literalmente soltasse a língua, ia dar ruim.

Depois de mais uns minutos, a Tomoki saiu, ela estava mancando um pouco, eu estava escutando musica junto da Fidget e nem percebi ela, apenas quando ela sentou do meu lado que eu me toquei, olhei pra ela e perguntei:

—Tomoki, quer ir em uma padaria comigo? Eu estou começando a ficar preocupado com uma coisa.

A Fidget não entendeu, então perguntou:

—preocupado com o que?

Eu respondi:

—você não notou algo estranho nos dragões né? Não esquenta, assim que eu confirmar, eu te conto.

Eu levantei e fui junto da Tomoki até a padaria, assim que eu cheguei, não encontrei o dono, apenas uma funcionaria. Quando ela me viu, ela fez uma cara triste, eu já pensei no que tinha acontecido.

Eu sentei na mesa junto com a Tomoki e com a Fidget e perguntei:

—e o Dono?

A funcionaria respondeu:

—“faça uma entrega especial pro Saito e pra Fidget, é por minha conta”. Foram essas as ultimas palavras dele antes de morrer por falta de sangue depois de ter o braço arrancado por um dragãozinho.

Eu imaginei, eu tinha visto um dragãozinho voando com o relógio dele na boca.

Eu abaixei a cabeça por um segundo, depois levantei e perguntei:

—você sabe o que são heróis?

Foi a pergunta mais sem sentido, mas ela respondeu:

—são aqueles que salvam pessoas, não é?

Eu respondi:

—errado. Heróis não são aqueles que salvam os outros, são aqueles que lutam até o fim, mesmo que seja inútil.

Eu fechei os olhos um pouco, depois abri e disse:

—o sonho do Dono era transformar essa lanchonete em algo conhecido por todo o país, e foi pensando e preparando as coisas pro futuro que ele dormia poucas horas. E mais uma coisa, ele até me mostrou quanto seria o salario de cada um de vocês nesse dia, e sinceramente, quanta grana.

Eu levantei e falei:

—Fidget, pegue aquela coisa que o Dono deixou pra gente e vamos embora, esse é aqueles momentos de reflexão e decisão de vida dos figurantes que podem fazer mudanças na vida do protagonista.

 A Fidget entrou no balcão, pegou a sacola que estava dentro das prateleiras e fomos embora, a Tomoki veio logo atrás.

No caminho de volta, eu abri o presente e ofereci algumas coisas pra Tomoki dizendo:

—foi mal, te arrastei até aqui e nem comemos nada.

A Tomoki ficou um pouco hesitante, então eu falei:

—ele fez isso pra exatamente 3 pessoas, se não pegar a sua parte, eu e a Fidget vamos ficar gordos. Mas se pensar bem, a Fidget já é-

Ela me deu um chute giratório na bochecha, então eu completei a frase:

—aquele tipo que come e não engorda.

Ela se acalmou, mas eu sou muito malvado e disse:

—até porque, acho que não tem como ela engordar mais.

Eu sai correndo e a Fidget logo atrás com sangue nos olhos.

Visão: Fidget

aquele filho da mãe, eu só peso 17kg e tenho uns 60 cm de altura.


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Notas finais do capítulo

dising da espada da Tomoki: uma katana com lozangulos dourados e cabo vermelho. a lamina é aço normal.

*detalhe, apenas a Tomoki, a Fidget e o Saito sabem sobre o braço de aço dele, o Saito sempre andou de luva e casaco comprido, então ninguem nunca descobriu.



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