Tua Ausência. escrita por Ginna Mills


Capítulo 19
The End in the Beginning


Notas iniciais do capítulo

Tudo bom contigo? Tudo bom? Então, não sei se vcs acompanhar a novela do meu note... Ela foi bem triste... Na real eu estava quase dois anos com a tela dele vazada, mas estava tudo ok, até que a placa mãe pifou... Não era para eu ter comprado um novo (pq sou pobre), mas o universo conspira, né non?
O título peguei emprestado de um ep de Bones, espero que não me processem..
Deixem um comentário maroto para me animar, migoos ç.ç
Capítulo dedicado a @LaisNathaly
e todas do twitter que viram meu sofrimento haha ♥



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 Você vê duas pessoas e acha que elas se pertencem, mas nada acontece...
A ideia de perder o controle da felicidade pessoal é insuportável
Esse é o fardo...
Como asas, elas têm peso...
Sentimos esse peso nas costas, mas elas são um  fardo que nos levanta.  Fardos que nos permitem... voar.
(Bones - 4x26)

Tempo Atual

 

Regina estava sentada no chão da sala respondendo alguns e-mails de trabalho, Hope estava no tapete treinando para engatinhar, ela se arrastava para pegar todos os brinquedos brilhantes e coloridos. Robin, Henry e Roland fizeram questão de começar a montar o quarto da pequena, assim que Regina terminasse o que fazia no notebook se juntaria a eles.

— Vamos ver o que papai e os teus primos estão aprontando!- a morena pegou a filha do colo e se dirigiu ao quarto.

— Tia Regina? – pediu quando a viu entrar no cômodo – Esta é a Hope?

O menino estava apontando para um quadro que continha a foto de Hope no hospital. Robin pegou o quadro para ver a imagem.

— Sim! – sacudiu a cabeça e beijou os cabelos da filha que sorria.

— O que ela tinha? – Henry perguntou.

— Hope nasceu prematura. – Regina foi até a poltrona que os meninos já tinham colocado no canto do quarto e se sentou – Ela teve uma parada cardiorrespiratória.

— O que é isso? – Roland sentou no chão aos pés da poltrona.

— É quando a pessoa não consegue respirar e seu coração para de bater. – sussurrou Robin limpando as lágrimas e segurando com todas as forças o retrato.

Os meninos olharam do tio para Regina, que soltou o ar dos pulmões com um sopro.

— Ela ficou assim por oito segundos. – acariciou a filha que repousou a cabeça em seu ombro. – Foram os piores segundos da minha vida.

— O que aconteceu depois? – perguntou Robin com a voz rouca

— Ela estava se recuperando bem, só que... – engoliu em seco – Duas semanas depois, me chamaram de madrugada, Hope teve uma recaída.

Tempos Atrás

Regina acordou com o som estridente do telefone, ela tinha ido para uma pousada que ficava menos de duas quadras do hospital. Queria ficar com a filha o tempo todo, mas as enfermeiras praticamente a expulsaram dizendo que ela precisava sair e respirar um pouco, Mary também tinha esse discurso na ponta da língua.

— Alô?

— Senhorita Mills? É do hospital...

— O que aconteceu? – colocou o celular entre o ombro e ouvido para vestir a calça jeans e botas. – Como está Hope?

— Ela teve uma crise de hipopneia que evoluiu para uma apneia – a enfermeira do outro lado da linha passava os dados com uma voz calma. – Teve um elevado aumento na temperatura corpórea, mas já foi controlada. Estamos fazendo exames de sangue no momento.

— Eu já estou indo. – desligou o celular, pegou o casaco e saiu para o frio da rua.

  Regina entrou no hospital com a respiração pesada e com o coração batendo violentamente no peito, não deveria ter deixado a filha sozinha, mas ela estava bem! Foi somente por isso que a morena resolveu alugar aquele quarto.

Quando ela poderia parar de ter medo que Hope não fosse sobreviver? Passou a gravidez toda com medo...

Medo de não conseguir levar a gravidez adiante

Dos malditos oitos segundos

Daquelas semanas terríveis naquele hospital....

Só queria a filha a salvo... Só queria parar de ter medo.

— Como está minha filha? – tremia enquanto ia atrás da enfermeira chefe que lhe entregou os apetrechos para se vestir e a levou até a pia para que fizesse as higienes das mãos que Regina sabia de cor e salteado.

—Ela está estável – a enfermeira falou firmemente. – Hope é uma menininha forte que está se agarrando a vida.

Regina soltou o ar, seu bebê estava bem. Caminhou entre os bercinhos e lá estava o de Hope, ela parecia estar com mais tubos do que na noite em que nasceu.

— O que aconteceu realmente? – pediu com o coração apertado ao ver a filha.

— Hope começou a ter certa dificuldades para respirar, e se agravou para uma apneia. É algo que ela não tinha há muito tempo, tivemos que voltar com o oxigênio. Medimos a temperatura e estava um pouco elevada. Fizemos um raio x, também, sua filha está com pneumonia, mas já está com antibióticos.

—Estava tudo correndo tão bem. – soluçou. – Ela iria para o berçário e depois iríamos para casa.

— Foi uma recaída senhorita Mills. – a enfermeira colocou a mão no braço da Regina para tentar conforta-la. – Você terá sua filha nos braços sorrindo para senhora, daqui algumas semanas.

— É o que eu mais quero! Obrigada. – deu um sorriso singelo e sentou ao lado da filha.

A enfermeira se retirou de cabeça baixa, em seu íntimo estava rezando para que a pequena melhorasse.

— Hey, joaninha. – a morena sussurrou e segurou a mãozinha dela.  – Se eu pudesse... respiraria por nós duas, meu amor. Mamãe não pode, então, tenha força se agarre a ela e respire....

Tempo Atual

— Eu sinto muito por não estar lá! – Robin se ajoelhou em frente a poltrona, seu rosto estava molhado pelas lágrimas.

— Você não tinha como saber. – sacudiu a cabeça e limpou as lágrimas do rosto dele. – Vocês estão aqui agora! É isso que importa.

Hope fez um barulho de soprar com boca e sorriu ao conseguir fazer bolhas.

Regina e Robin sorriram para o pequeno milagre deles que não tinha o discernimento do quanto era amada.

— Fico feliz que Hope esteja bem, tia Regina! – Henry sussurrou

— Sim. – concordou Roland – Já amamos muito!

— E eu tenho certeza que ela ama todos vocês. – a morena sorriu para os sobrinhos. – Agora, podem continuar o que estavam fazendo enquanto eu amamento Hope.

— Sim, senhora! – o loiro piscou, beijou a bochecha de Hope e a testa de Regina a fazendo sorrir.

XXX

  Entre risadas e muitos erros, o quarto de Hope estava pronto. Era de uma cor cinza com rosa envelhecido, Regina antes de voltar a Boston tinha contrato alguém para desmontar o quarto de hospedes e pintar as paredes. Foram penduradas nuvens no teto, principalmente onde ficava a poltrona cinza. Hope adorou, sorriu para o pai enquanto ele as colocava. Tinham duas prateleiras baixas em uma das paredes com livrinhos de história, as portas do closet foram trocadas por cortinas brancas com detalhes em rosa. Foi montada uma cômoda de madeira, com um trocador em cima e prateleiras embaixo que ficariam alguns brinquedos, bandeiras coloridas foram colocadas para enfeitar a parede, duas fotos de Hope também estavam nela, uma dela no hospital e outra já recuperada e com um sorriso no pequeno rosto.

Regina pesquisou muito antes de decidir por esse quarto... Não teria “berço”, seria um quarto montessoriano, então, a caminha seria no chão para que tudo ficasse ao alcance de Hope. Para estimular o crescimento da filha. A cama tinha uma estrutura de madeira para colocar o colchão, e seu modelo era de casinha e sua decoração foi feita com fios de luz coloridos, em vista a segurança de Hope foram colocadas almofadas presas em toda volta do colchão, na parede em que se encontrava a cama ficou um espelho para que a pequena pudesse explorar o seu reflexo.

— Acabamos – Robin se sentou no chão do quarto e sorriu. – Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

— Eu não consigo acreditar que terminamos isso em um dia. – Regina se sentou novamente na poltrona com Hope dormindo em seu colo.

— Foi bem cansativo, principalmente para aqueles dois. – apontou para Henry e Roland que estavam sentados no chão, dormindo encostados na parede. – Está tarde.

— Está. – concordou e respirou o cheiro da filha.

— Regina? – sussurrou

— Hum? – olhou para o ex marido que estava em pé com o celular nas mãos.

— Sorria.

E foi o que ela fez, sorriu. Estava tão feliz por ter a filha nos braços e Robin ali, na sua frente. O loiro ficou alguns segundos olhando para foto, era perfeita. Regina estava sorrindo para câmera com Hope dormindo com a cabecinha em seu ombro, colocaria essa foto de papel de parede para que pudesse ficar mais próximo a elas.

— Obrigado por me deixar fazer isso. – colocou o celular no bolso.

— Tirar a foto? – sorriu – Você adora tirar fotos.

— Não. – sacudiu a cabeça – Me deixar fazer parte da vida de Hope.

— Eu já disse, Robin. – levantou com cuidado para não acordar a filha e parou na frente dele – Você é o pai! Eu não vou privar a nossa filha de um pai maravilhoso.

— Obrigado! – acariciou a mão da morena.

— Se me agradecer mais uma vez... eu te bato. - lhe lançou um olhar duro, mas brincalhão

— Ok!- levantou as mãos. – Me dá ela aqui que a coloco na cama.

— Você está segura, você é amada e você é sábia. –sussurrou roçando o nariz na bochecha da filha antes de entregá-la a Robin. - Te amo, joaninha.

Este sorriu para Regina, beijou os cabelos da filha e disse – Durma bem little apple.

Após colocarem a filha na cama, eles acordaram os meninos para que Robin e eles pudessem ir embora.

— Tem certeza? – Regina perguntou segurando a porta para o loiro passar segurando o Roland que dormia. – Não querem comer nada?

— Não se preocupe! Quando chegarmos lá pedimos qualquer coisa. – piscou.

— Se você diz. - deu de ombros.

— Tchau, tia Regina. – Henry foi até ela e a abraçou – Foi muito legal o dia. No final de semana podemos repetir? Por favor?

— Por mim tudo bem. – olhou para Robin esperando uma confirmação.

— Mais do que bem! – sorriu.

— Legal. – o Locksley mais novo deu um beijo na bochecha da tia e saiu dizendo que esperaria o tio próximo ao elevador.

— Bem... – Regina mordeu o lábio inferior e colocou uma mecha do cabelo para trás.

Robin sempre achou tão irresistível quando ela fazia isso, indicava que estava nervosa, embaraçada ou constrangida... este último era o que mais gostava, e por isso sempre a provocava. Quem diria que a forte e implacável Regina Mills ficava tímida quando ele proferia elogios espontâneos ou quando apenas lhe lançavam um olhar apaixonado.

Tempos Atrás

E lá estava Regina Mills, sentada atrás de uma mesa cheia de documentos à sua frente, dava ordens para Ruby que anotava em sua agenda sem perder uma linha sequer.

— Com licença? – Robin bateu na porta entre aberta – Posso?

— Claro. – Regina retirou os óculos e o colocou na mesa – Obrigada, Ruby! Isso é tudo.

— Sim, senhora. – a morena de cabelos longos recolheu algumas pastas e piscou para Robin na saída- Boa sorte.

O loiro se limitou a sorrir e acenar com a cabeça.

— Feche a porta e as cortinas – pediu seca.

— Como quiser – se virou, trancou a porta, deu um aceno para Ruby e fechou as cortinas.

Caminhou até mesa de Regina com um sorriso presunçoso nos lábios e parou em sua frente – Você está chateada?

— Estou chateada por qual motivo, senhor Locksley? – cruzou as mãos sobre a mesa . – Você terá que ser mais especifico.

— Oh, perdoei-me, milady- apontou para a cadeira – Posso?

— A vontade. – indicou com a mão.

— Bem, a senhorita sabe... A moça alta e loira. – deu ombros. – Ela que cismou comigo, só para deixar claro.

— Eu não vi você pedindo para que ela parasse. –levantou uma sobrancelha.

— Ela é uma de nossas clientes. – cruzou as mãos sobre a mesa como Regina- E o cliente sempre tem razão.

— Não me venha com essa – apontou o dedo – Aquelazinha estava dando em cima de você... Na verdade ela estava atirando para todos os lados. Menos para o Gold porque ele é um homem casado.

— Então, se eu fosse casado.... – coçou o queixo pensativo – Ela não teria... Como você disse? Ah, sim! “Dado em cima”?

— Isso. – massageou as têmporas, uma grande dor de cabeça estava se formando.

— Isso é uma proposta? – o loiro perguntou e batendo as mãos nas pernas.

— O que? – arregalou os olhos.

— Uma proposta de casamento! – sorriu orgulhoso.

— Não! Eu não vou me casar com você!

— Você está certa. – coçou o queixo novamente – É preciso estar namorando para isso.

— Mas... – ela mordeu o lábio inferior e colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha. – Nós não estamos?

— Espero que sim, minha querida. – se levantou – Porque se não... Essa crise de ciúmes que você acabou de ter, seria no mínimo embaraçoso.

— Não foi uma crise de ciúmes. – protestou.

— Ah, foi sim!- chegou ao lado dela – Lá na sala de reuniões parecia que você estava pronta para arrancar o coração da pobre moça.

— Bem. – se levantou e ficou cara a cara com o loiro. – Ela estava dando em cima do meu namorado.

— Fala de novo? – sorriu e pousou as mãos na cintura dela a puxando para si.

— O que? – sorriu de lado.

— A palavra “n”. – sussurrou perto da boca da mulher.

— Na-mo-ra-do – roçou o nariz no dele em cada sílaba proferida.

Robin subiu uma mão para nuca de Regina e entrelaçou os dedos em seus cabelos.

— Essa mesma. – suspirou

— Cala boca! – rosnou o puxando pela lapela e o beijando apaixonadamente.

As mãos do loiro foram descendo de seus cabelos, passeando pelas costas, a fazendo se arrepiar em seus braços, ao chegar na bunda da mulher Robin deu um leve aperto, em reflexo Regina lhe mordeu o lábio inferior.

— Não comece algo que não possa terminar, senhor Locksley. – lhe deu um selinho e sorriu.

— Quem disse que eu não vou terminar, Mills? – piscou antes de pegá-la no colo e se sentar com ela em uma das poltronas da sala.

— Robin.... – arfou ao sentir a barba por fazer do homem em seu pescoço – Nós não podemos... Não aqui...

— Você quer que eu pare? – as mãos estavam sobre os seios por cima da camisa social dela e lhe mordendo o lóbulo da orelha a fazendo gemer.

— Não ouse! – puxou o rosto dele para um beijo mais profundo do que o primeiro.

Entre beijos e gemidos baixos, os botões da camisa de Regina foram abertos. Sua saia foi parar na cintura dando livre acesso para Robin tocá-la, e foi o que ele fez, lhe apertou novamente a bunda fazendo seus sexos, já excitados, se friccionar ainda sobre os tecidos da minúscula calcinha que ela usava e da calça do homem. Ela estremeceu com o contato, jogou a cabeça para trás rebolando no colo de Robin. Com beijos molhados o loiro foi descendo pelo pescoço da mulher, enquanto uma das mãos dirigiu-se para dentro da calcinha da mesma estimulando seu clitóris.

A respiração de Regina ficava cada vez mais pesada a cada investida dos dedos de Robin sob ela, porém, precisava dele por completo. Mordeu os lábios e parou de rebolar.

— A calça – falou com voz rouca quando viu a confusão em seu olhar.

A morena abriu a calça do homem, a puxando até o chão juntamente com a cueca. Subiu arrastando as unhas nas pernas de Robin, que gemeu em resposta.  Ficou em pé, apenas para se livrar da camisa, do sutiã, e para praticamente rasgar a camisa do loiro, colocou um joelho de cada lado do corpo do namorado e o beijou.

— Regina – implorou entre o beijo enquanto dava atenção com as mãos para os seios dela.

Sorrindo a mulher segurou o sexo de Robin com uma mão o guiando para dentro dela os dois gemeram ao mesmo tempo quando estavam completamente conectados. Robin apertou as coxas de Regina quando ela começou a se mover lentamente, arrastou as mãos para cintura de Mills ditando o ritmo de seus movimentos. Adorava quando Regina jogava o pescoço para trás deixando a pele amostra para que ele pudesse explorar cada centímetro.

— Mais rápido – ela implorava.

O loiro a puxou pelos cabelos a beijando enquanto os movimentos ficavam mais frenéticos, Robin a puxava com força para si, Regina arranhava seus braços e gemia em sua boca. Os dois vieram ao mesmo tempo tentando abafar os gritos e gemendo, continuaram se movendo lentamente prolongando o orgasmo, seus lábios se tocando, estavam apenas de boca aberta com a respiração quente um no outro e de olhos fechados es testas coladas.

— Robin...

Tempo Atual

— Robin? – lhe encarava confusa.

Pigarreou – Desculpe...

Regina olhou desconfiada para o marido, mas deu de ombros e beijou a testa de Roland que estava com a cabeça no ombro do tio.

— Até amanhã. – deu um passo para trás.

— Até amanhã, Regina. – foi até ela e lhe deu um beijo casto  no canto da boca.

— Robin...- sussurrou de olhos fechados.

— Eu sei. – roçou o nariz no dela e foi embora em direção ao elevador.

Deu um aceno antes de entrar no mesmo, a morena pousou a mão onde ele lhe beijou e sentiu pequenas borboletas voltarem a povoar seu estomago.

— Estou perdida. – disse assim que fechou a porta e se encostou nela. – Novamente.

xxx

 Na manhã seguinte Ruby acompanhava de longe a interação de seus chefes, era tudo muito esquisito para não falar o menos. Ela viu o romance desde o início, estava lá na festa quando eles saíram de mãos dadas do jardim e soltaram rapidamente para que ninguém os visse, eles tentaram esconder no primeiro mês, mas todos sabiam quando Robin estava em seu escritório e o que faziam lá dentro com as cortinas fechadas. Deve ser por isso que hoje elas permaneciam abertas dando permissão para que todos olhassem para lá.

— Eles sempre foram assim? – indagou Zelena deixando um documento na mesa de Ruby.

— Felizes? – Ruby olhou para a ruiva.

— Que seja. – revirou os olhos – Por que eles se separaram?

— Desculpe, mas eu não falo da vida dos patrões – sorriu gentilmente.

Zelena bufou, virou as costas para Ruby e foi marchando para a sua sala.

A secretária riu, ela não gostava daquela mulher, algo nela a fazia ter calafrios. Olhando novamente para o escritório de Regina soube que tudo estava voltando ao seu lugar.

 

— Onde vamos no final de semana? – Robin perguntou roubando a caneta das mãos dela.

— Hey! – pegou a caneta de volta- Procure a sua! E, eu não sei. Onde dá para ir com três crianças de idades diferentes?

— Parque? – sorriu e tomou a caneta novamente.

— Você parece que está na quarta série – revirou os olhos pegou a bolsa para achar uma caneta. – Por mim tudo bem! Pode ser no parque.

— Então, está combina... – parou no meio da frase, olhava para a caneta surpreso – Você ainda as têm?

— O que? – tirou o olhar documento que estava lendo e pouso sobre a caneta em suas mãos, foi quando percebeu que um colar com as alianças estava enganchado nela  – Oh! Eu... eu..

— Só para você saber – colocou a mão no bolso interno do paletó, pegou a carteira de lá e retirou a sua aliança do porta moedas. – A levo sempre comigo é como se você...

— Estivesse sempre lá – completou.

 - Maktub – a olhou nos olhos e sorriu.

— Maktub – repetiu retribuindo o olhar.

As pequenas borboletas da noite anterior ganharam mais companheiras, se todas despertassem.... Regina estará flutuando do mesmo modo que aconteceu há uma década atrás. Ela amava o seu ex marido, nunca deixou de amar.... A paixão estava adormecida... Sempre pensou que a depressão na qual se encontrou depois da perda de seu filho tivesse matado todas as borboletas, mas lá estavam elas... prontas para alçarem voos.


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Notas finais do capítulo

Sorry os erros!!
Tataaaaa, obrigada mais uma vez ♥
E aíi, o que acharam??
ps: as fotos do quarto da Hope estão no twitter, assim como a foto que foi descrita no capítulo.



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