Olho para a página em branco, não sei o que escrever. Ás vezes parece que todas as boas ideias para livros já foram escritas. Ás vezes parece que nunca vou conseguir descrever um ambiente ou um personagem. Será que devo escrever de maneira formal ou escrever da forma como as pessoas falam? Como será que vão reagir a minha história? Será que vão gostar ou ninguém lerá?

                Enquanto viajo por todas minhas dúvidas como “escritor”, meu inimigo continua a me encarar, pedindo-me para escrever. Mas, sobre o que? Será que escrever a básica jornada do herói vai ser o suficiente? E se a trama não tiver personagens cativantes? E se? E se? E se?

                Chega, quanto mais procuro minha concentração, mais me perco em dúvidas que me assustam e me desmotivam. Nunca gostei de “colocar minha cara a tapa”, mas publicar algo para qualquer pessoa é isso.

                Preciso me concentrar.

                Preciso me concentrar.

                Preciso me concentrar.

                Será que histórias originais podem ter mais destaque do que fanfics? Isso parece uma competição injusta, mas, não importa. Já me decidi. Tenho que enfrentar as dúvidas, o receio e o medo com minha criatividade.

                 E assim, começo a escrever, palavra por palavra, sempre olhando a quantidade de palavras, sempre revisando tudo à espera de um pouco de reconhecimento.

                Assim termina por enquanto esse embate, que retornará com o início de uma outra história, em que visitarei novamente essas perguntas, recomeçando o ciclo de dúvidas de um jovem escritor.