Sociopath escrita por Deadly Nightshade


Capítulo 1
Epílogo, parte I - Ato V




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 Epílogo, parte I.

A luz era brilhante, forte e branca. Ela piscou rápido, esperando por seus olhos se ajustarem, o nariz franzido. Mas ela... não consegue?

Não, ela não consegue. Não consegue mover seu braço porque ela está amarrada.

Katniss sacudiu a cabeça rapidamente, sentindo o pescoço estalar e enviando choques de dor ao seu cérebro. Puxou os braços novamente, com mais força.

Inútil.

Seus braços foram amarrados na parte de trás da cadeira alta onde ela está sentada. O nó provavelmente é de um especialista porque a corda fica mais e mais apertada à medida que ela puxa. Quando sente a corda de sisal arranhar e queimar sua pele, ela relaxa, olhando ao redor e cuspindo o cabelo louro e curto da boca.

Ela leva um segundo para raciocinar onde ela está. A luz brilhante é proveniente de uma enorme janela em uma parede branca diagonal, e as outras três paredes são painéis de madeira. O piso, onde os pés descalços estão descansando, também é madeira e ela leva um segundo para perceber que, pelo menos, ela está em um sótão ensolarado e não amarrado nua a uma parede em um porão úmido e escuro em algum lugar.

Seu rosto se contorce, e ela balança a cabeça- Ela sente seu corpo resetar, tenso.

— Você parece um pouco... Enrolada, Katniss. — Uma voz masculina diz suavemente. Oh, Deus. Ele é tão sem graça. E, ainda assim, é a ironia do século.

É engraçado, não? O quanto nós confiamos em nossos sentidos. Tomamos uma cerda de tudo o que não está certo. Quando há algo faltando e, apensar de nos apoiarmos, tornamo-nos.… desequilibrados.

Vamos pegar a audição, por exemplo. Você já experimentou o verdadeiro silêncio? Eu não quero dizer o tipo que você encontra em uma tarde preguiçosa, quietamente, pés apoiados debaixo de um cobertor, livro no seu colo e pássaros cantando. Quero dizer silêncio real, onde você pode ouvir o seu coração bater e se perguntar se ele sempre foi alto assim.

Porque seu entorno parece congelado, à espera, e se você fazer apenas um pequeno som, se suas roupas farfalharem ou o calcanhar se mexer... você pode até mesmo se assustar. Você sente o corpo se tencionando. Incrível o quanto de animais temos dentro de nós mesmo após tantas e tantos anos de evolução. Ainda temos aquele instinto de caça, nunca caçador.

Então você se mexe. Isso foi alto. Seus olhos giram ao redor para tentar compensar a sua audição perdida. Quem está respirando? Era aquela risada de alguém?

Agora, se você está em casa, é fácil. Você ligar a luz, liga o rádio, minimiza o silêncio. Mas se você está indo para algum lugar, você começa a andar mais rápido. Você começa a catar seu telefone celular na sua bolsa, e relaxar um pouco, é o peso de uma presença reconfortante em suas mãos: saber que você é apenas um botão de distância da segurança, da polícia, da sua mãe, seu pai, sua melhor amiga.

Você inspira, expira e ri um pouco, mas em silêncio. Porque o silêncio ainda é pouco natural, porque ainda há um som que é diferente do zumbido nos ouvidos, as batidas do seu coração e a batida de seus saltos.

Você minimiza isso. Ou, pelo menos, tenta.

Você ignora, então. Seus instintos estão gritando com você para lutar ou fugir. Você ignora também, certo?

Errado.

Você nunca deve ignorar seus instintos.

Ato I

21 semanas antes.

 Finnick lhe mandara uma mensagem quando era quase nove horas da noite. Pedia que ligasse no noticiário do canal 29 e, junto com Annie, enrolada nos cobertores na poltrona bege, verifica a data daquela barra irritante que rola durante a reportagem. Haviam fechado exatas 4 semanas desde a morte do pesquisador Cato Haryn. Fora assassinado.

— Para aqueles de vocês que têm vivido sob uma rocha — começa o jornalista com aparência cansada — confirmou-se, na tarde de hoje, que estamos lidando com um serial killer. Embora haja pouca evidência forense, há alguns fatos não podemos revelar — ele levanta as sobrancelhas com impaciência para alguém que está passando a informação por trás da câmera e fecha a boca. Pigarreou. — Há alguns fatos que provaram que há um mesmo homem ou mulher responsável pelos assassinatos. Devido ao fato de que o assassino parece ser uma pessoa com aspecto doentio, foi lhe dado nome de Hijacked já que ele está, aparentemente, tentado chamar a atenção de modo quase histriônico e é muito chegando a ser chamativo. Um nome que ele parece aprovar totalmente, se a minha informação privilegiada está correta, Detetive Plutarch?

— Se você tem tanta informação privilegiada, querido, então eu realmente não vejo o porquê de você precisar realizar uma entrevista de novo. Você falou sobre estes casos todos os dias este mês. — Plutarch diz, grosseiramente.

— Wow, ele é estressado. — Annie comentou ao lado de Katniss, tomando outro gole de chocolate quente.

— É totalmente compreensível a atitude dele — retruca Katniss. — O jeito atroz que a imprensa tem lidado com o caso.... Eles foram ficando no caminho do polícia, divulgando informações que não deviam ser divulgadas. Sem mencionar a falta de respeito que eles mostraram às vítimas e seus fami- — e Katniss fica em silêncio quando a imagem das vítimas piscar na tela. Glimmer Haryn é a vítima.

— Quando eu conseguir meu diploma de Direito eu vou processar a imprensa — Annie começa, mas Katniss rapidamente faz “shhh” para que ficasse quieta.

— A informação privilegiada foi confirmada pelo agente-especial de Plutarch, Beetee. O assassino, de fato, escreveu o nome “Hijacked” com seu sangue na cena. Várias vezes.

— Pode-se dizer que ele gosta do nome, então, Kate?

— Oh, certamente — a jornalistas loura responde, parecendo deliciada com o escândalo. Katniss odiava jornalistas sensacionalistas. — Ou ele ama ou realmente odeia. O que é seguro afirmar é que ele está se tornando famoso e notório de modo rápido, e que ele já matou três vezes. Então a questão é: a polícia vai ser capaz para pegar o Hijacked antes que ele ataque de novo?

— Obrigado pelas informações. Esta foi Kate com o noticiário da noite urgente, agora lhes dou a palavra ao meu colega colega Caesar Flickermann. Obrigado, Ka-

Katniss desligou a tv apertando com certa força o botão macio de silicone no controle, fazendo Annie soltar um muxoxo.

— Desculpa, Annie. Aqui. — e passa para a amiga o controle remoto e, em seguida, levanta-se espreguiçando-se. — Eu vou dormir. Estou cansada.

— Uhum. — Annie cantarola, mas franze o cenho, incrédula.

E com razão Annie não acreditou. Katniss ficou acordada até as duas da manhã, escrevendo e revisando suas notas sobre o assassino Hijacked.

Ato II.

20 semanas e 5 dias antes.

— Katniss! Katniss!

Katniss abriu os olhos, assustada, esfregando os olhos, completamente desnorteada pela soneca que tirava no sofá do apartamento.

— Katniss!

Um vulto vermelho a puxa para cima e abraça, trêmula, rindo. Até cair no chão a figura de Annie com as bochechas rosadas e o sorriso frouxo nos lábios.

— Katniss.

— O que houve? — Katniss pergunta e há um resquício de bom-humor em sua voz.

— Elemeconvidouparamorarjunto!

— O quê?

— Ele me pediu para morar junto! — Annie praticamente grita.

— Annie, estou tão feliz por você! — Katniss diz, abraçando a menina. — Espera, mas você não vai me abandonar, vai?

Annie deu uma risada balançando a cabeça. Ela era uma daquelas pessoas que, só com um sorriso, realmente conseguem iluminar um ambiente. Sabe aquelas coisas que a gente só lê quando outras pessoas descrevem outras pessoas? Annie era uma das pessoas que inspiravam os gênios a escreverem sonetos e poesias.

— Eu vou ficar até fevereiro e, se você quiser, posso pagar o aluguel de março, mas estou me mudando até o último dia deste mês.

— Não seja boba, você não tem que pagar de março, se você não estiver morando aqui ... Eu só vou ter que cuidar algum empréstimos ou um emprego ou qualquer outra coisa.

— Ou conseguir um colega de quarto. — Annie diz, semicerrando os olhos para Katniss, que dá uma tapa leve em seu ombro.

— Claro, vou perguntar para o Finnick.

Annie riu, balançando a cabeça. Alguns minutos depois, concordaram em sair para comemorar.

Ato III

20 semanas e 4 dias antes

 — Sim, Finnick, eu sei, mas não posso viver do seu dinheiro! Não, não, quero dizer, como isso é sua culpa? Sim, você ama a Annie e você quer viver com ela, mas isso não é algo para se culpar.

Ela escuta pacientemente enquanto ele explica novamente por que ele sente que é tão necessário a ele para ajudar e por que ela tem que aceitar seu dinheiro.

— Não, escute. Está tudo b-

Não, Katniss. O banco não vai querer te ajudar.

— Sim, eu sei que o banco não quer me dar um empréstimo, mas eu vou... Eu vou pensar em alguma coisa, ok? Eu vou procurar alguém para dividir o apartamento ou qualquer outra coisa. Sim, é isso. Eu vou espalhar o anúncio e-

Katniss.

— Não, Finn. Eu já coloquei isto na cabeça. Vamos, sei lá, falar de outra coisa, ok? Como vai o caso do Hijacked?

Ele bufa, e ela estremece por causa do volume através do telefone.

— Isso não é exatamente um assunto mais agradável... Nós ainda temos nenhuma prova. Ele é um fantasma. As únicas pessoas que veem ele são suas vítimas, e então é tarde demais. Glimmer não tinha os olhos, e seu sangue usado para escrever o seu nome. Cato foi sufocado com seu próprio cachecol, incapaz de resistir porque ele ficou fraco por causa da tortura... Tortura, Katniss. — ele respira fundo e Katniss quase pode vê-lo pressionar a base do nariz com os dedos. — Torturado com os dedos quebrados e as unhas arrancadas até ele relevar o lugar da pesquisa. A imprensa não tem sido útil falando sobre o caso todos-os-dias. Nós não fomos dormir, e eu mal fui capaz de passar tempo com Annie ou com você.

Katniss mordeu o lábio inferior, sentindo o coração palpitar estranhamente antes de sugerir o que pretendia sugerir.

— Bem... Talvez eu possa ajudar. Eu sou o estudante de criminologia mais promissora, você sabe.

Ele inspira e, depois de um tempo, expira.

Ele é perigoso, Katniss. — sua voz é triste.

— O qu- Mas é claro que ele é, Finnick. Não é como se eu fosse atrás dele ou algo do tipo.

— C’mon, Katniss. — Finnick diz, um tanto irritado. — Você está fazendo todo o trabalho da faculdade sobre o assunto enquanto ele ainda está solto. Você não acha que isso pode atrai-lo até você?! Temos de alta evidência Glimmer tinha descoberto alguma coisa sobre ele.

— Ela era esposa do Cato, não?

Sim, mas ele já sabia de tudo, pelos diários de Cato. Glimmer foi simplesmente cavando a fundo, e ela pagou o preço.

— Não é como se alguém fosse saber. Eu nem sequer disse à Annie ou ao Gale. Sei que é altamente privado. Só o meu professor sabe, e ele acha um desafio interessante para mim.

Katniss. — Finnick soa urgente, uma demonstração clara do quanto ele quer que ela entenda, embora ela não tenha uma forma de explicar o quanto ela sabe sobre o assunto. — Não havia como ninguém saber da pesquisa de Cato e, ainda assim, o serial killer soube. Este homem é... Ele é diferente. Eu realmente me sentiria melhor se você esquecesse o assunto.

— Finnick — ela diz, rindo — Não é como se eu estivesse obcecada ou algo do tipo. Apenas interessada, sabe? Ele é um dos maiores casos desde Jack, o Estripador, você sabe que sim.

Há um longo silêncio e Katniss aperta a o telefone mais apertado na mão, querendo ver sua expressão, saber o que ele está pensando. O plástico estala na sua mão, causando um som surdo no seu ouvido. 

Eu vou ter que esperar até que Plutarch esteja longe antes que eu te mostre  mais — ele diz, finalmente, e Katniss fecha o punho socando o ar silenciosamente. — e quanto aquele imbecil do Beetee não estiver à espreita, também, esperando divulgar e ter seu um segundo de fama . Eu acho que não vai demorar muito antes que ele seja demitido. Mas temos tão poucos recursos que parece improvável.

— E Gale? — Katniss pergunta, já agoniada com o som tristonho e desanimado de Finnick.

Gale? — ele ri, finalmente. — Ele é bom no departamento, mas não em casos como estes. Gale é impulsivo, não tão cuidadoso com detalhes. Você se lembra como ele era no colégio?

Katniss riu, lembrando-se vários momentos com um Gale bufando sobre o notebook quando tinha que fazer trabalhos.  

— Mas, Finnick, me dá um toque quando pudermos nos encontrar.

Claro, Katniss. Te amo. — e o “te amo” soa preocupado novamente.

— Eu também, Finnick. Tchau.

Tchau.

Katniss põe o telefone no gancho e olha para o quarto que era de Annie. Levantou-se e pegou alguns equipamentos de limpeza para preparar o quarto para seu novo colega de quarto.

Ato IV

18 semanas e 5 dias antes

Katniss estava enchendo a boca com um cupcake enquanto arrumava o sapato preto de salto baixo quando o telefone tocou. Sua bolsa desliza pelo braço até a mão que está puxando o sapato e ela ainda não foi capaz de beber seu café e precisa escovar os dentes. Porra, não tinha horário melhor para ligar?

Ela quase engasta com os pedaços de chocolate quando engole o cupcake de uma vez só e ajeita a bolsa.

— Alô?

Alô? — responde a voz suave, mas masculina.

— Pois não? — Katniss pergunta, já impaciente.

Estou falando com... Katniss Everdeen?

— Sim... — ela responde, franzindo a sobrancelha.

Eu estou ligando sobre o anúncio...?

— Que an- Ah, sim! O anúncio! Sobre o companheiro de quarto?

Correto.

Ele pareceu um pouco arrogante e ela duvida de que ele é a escolha certa para ela, mas parecia um pouco cedo demais para julgar. Além disso, ela realmente precisava do dinheiro.

— Eu gostaria de conhecê-lo, em primeiro lugar, antes de fazermos um contrato. Está tudo bem com você?

Claro. — ele responde.

— Bem, eu- Desculpa, mas eu estou muito atrasada e-

Agora é um horário inconveniente para você?

— Não, não, não! Só um segundo- Onde estão as minhas chaves? Ah! Sim, então...?

Ela fecha a porta atrás dela, mas descendo rapidamente as escadas.

Então... Qual horário? — ele parece divertido, o bastardo.

— Claro, Se você pudesse passar por aqui, esta noite, lá pelas... Oito?

Estarei aí.

— Okay. Então vamos discutir o details- Ah, e seu nome?

Ele ri baixinho e Katniss fica um tanto envergonhada. Com certeza parecia uma pessoa extremamente perdida, o que era o oposto do que realmente era.

O nome é Peeta Mellark. Vou vê-la esta noite, então?

— Sim, esta noite.

Ela desliga, entra em seu carro e amaldiçoa tudo quando ela vê que ela esqueceu sua bolsa. Muito mais tarde, Katniss iria perceber que era sempre o efeito que Peeta Mellark tinha sobre ela: ligeiramente irritante, desequilibrando, fazendo-a rotação do mundo um pouco diferente, apenas o suficiente para fazê-la perder o equilíbrio.

Apenas o suficiente para ele ser capaz de pegá-la.

Epílogo, parte II

Você congela.

Você está em estado de choque.

Era que um movimento lá? Não deve haver movimento algum. Mas quando você liga a luz, não há nada lá. Você liga novamente, e novamente algo se move com o canto dos seus olhos. Você não se atreve a olhar uma segunda vez. Você finge que está tudo bem, e se você andar um pouco mais rápido você vai alcançar a segurança.

Mas quando você está quase lá, você desacelera, você olha em volta mais plenamente, deixando seus olhos tomar tudo (sem nunca perceber esta poderia ser a última vez que você faz isso). Não há nada fora do comum.

Você está sozinho, sim, mas você está acostumado com esse fato.

Há algumas aves que escolhem alguns insetos entre ramos das árvores e eles são os únicos seres em movimento, a menos que você considere as folhas que estão sendo varridas suavemente pelo vento.

Você tem tomado este caminho entre as árvores desde que você era criança, conhece cada pedra e cada árvore e quando você olha ao redor, é apenas um olhar superficial para catalogar eventuais diferenças. Nada fora do comum, nada de perigoso aqui.

Você desacelera, você sorri, você desfruta do sol, você caminha mais bruscamente entre as folhas caídas.

Nunca houve um movimento.

Você ignora a sensação fria de estar sendo observada, você não se vira de novo, ignorando todos os instintos que estão gritando com você para fazer isso, e você forçar seus ombros a relaxarem ao invés de manter a posição tensa. E isso é muito, muito ruim para o jogo.

Você minimiza a situação.

Você ignora a situação.

Errado.

Você nunca deve ignorar seus instintos.

 Ato V

18 semanas e 5 dias antes

Ele é bonito.

Demasiadamente bonito. Fuck.

Os olhos azulados que encaram o mundo, separados uns dos outros com um nariz reto e aristocrático. Suas maçãs do rosto são altas, as bochechas levemente rosadas, lábios curvados elegantemente, as sobrancelhas lhe dão um olhar afiado e inteligente, sem parecer cruel. Sua pele é lisa, e talvez simplesmente muito pálido. Porcelana. Ele se parece com porcelana. Surreal em sua beleza.

Sim. Surreal. Essa é a palavra certa. Ela... Ela sente algo por ele. Ele também parece vagamente familiar. Como se uma sombra de um sonho.

— Katniss Everdeen? — ele pergunta, oferecendo a mão.

— Peeta Mellark. — diz ela, aceitando sua mão.

Ele enrola os dedos em torno de sua mão, o calor de sua pele a surpreendendo, e dá um firme e sólido aperto de mão. Uma bom aperto de mão.

— Devo dizer, eu esperava algo muito diferente. — ele diz, depois que ela lhe mostra o que se tornaria seu quarto.

— Não é bom? — Ela pergunta, seu coração acelerando. Por que desapontá-lo parecia algo ruim?

— Não, eu gosto. O preço que você estipulou é muito... Adequado. Sim. Eu acho que eu gostaria de fechar negócio.

— Se você não tiver certeza de que você sempre pode decidir mais tarde.

— Ah, eu tenho certeza — ele parece divertido, olhando para as paredes e, depois, demorando-se nela. — E você, Senhorita Everdeen?

Algo em Katniss vê isso como um desafio, mas ela dá de ombros.

— Katniss, por favor. E sim, senhor Mellark.

— Bom. Vou me mudar amanhã.

— Amanhã?!

— Cedo demais?

— Não, não. Está ótimo.

Ele balança a cabeça. E depois ele sorri.

[continua]


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Notas finais do capítulo

Continuo?



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