Uma NÃO História de Amor em Swett Amouris escrita por Any the Fox


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Fiz uma one de Amor Doce para variar.
Não vai ser longe fic, porque eu pensei fazer só uma paródia, mas se pedirem muito (ou não) eu verei se trago continuação.
Enjoy!



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Lindo serviço! Todo mundo namorando, e eu aqui, na solidão solitária… Desculpem o pleonasmo, mas me sinto tão sozinha que apenas uma solidão não chega para descrever o que sinto.

 O meu nome é Docete, mas, por favor, não utilizem esse nome! Me chamem de Doce, ou caso sejam Castietes, tábua, porque tudo é melhor que Docete. Como já todos devem saber, eu estudo na Sweet Amouris, uma escola onde se faz tudo menos estudar, na minha opinião, isto é mais uma escola onde aprendemos a paquerar, quando sair daqui o único emprego que vou conseguir é na prostituição! Mas continuando, vivo com a minha tia, que por alguma razão, gosta de se vestir de fada e dizer que é minha madrinha, sou perturbada pela Ambre vinte e quatro sobre vinte e quatro horas (descanso aos sábados, domingos e feriados) e vivo numa cidade onde todo o mundo tem namorado! Sim, é mesmo! Até o senhor do mercado é casado e eu não!

Vou fazer um pequeno resumo da situação atual. O Nathaniel, o senhor certinho, está namorando com a Melody, que aproveitou o facto de eu estar doente para dar em cima dele! E não me perguntem como, o senhor Castiel voltou para a Debrah. É, eu não sei, ele deve ser masoquista! E eu a pensar que era só modinha falar isso... Mas nem tudo é mau! O Lysandre e o Armin estão solteiros! Mentira. O senhor Lysandre casou com a sua virgindade e o Armin com a body-pillow dele. Não conta? Conta sim, quando estamos falando de eles não darem a mínima para uma relação com outros! E eu pensando que a otaku era eu... E o Kentin? Oh, bem, eu já nem conto com ele! Ele arranjou uma namorada na escola militar, aquele pegório, não tem respeito por ninguém! Eu conheci-o quando ele ainda era um nerd a quem roubavam o lanche! Eu tenho direitos de posse sobre ele! Por fim, temos o Alexy. Sim, ele está solteiro, mas o que é que tinha de ocorrer? Sim, o senhor Alexy é gay! E eu, pessoa abastarda de sorte, vou gostar de quem? Sim, exatamente! Do senhor do outro team! Eu só não acerto nas respostas dos testes, não é?

 Bem, mas nem tudo é mau assim de querer pendurar-me numa forca… Mentira! Eu sofro imenso todos os dias!

— Olá, Docete, tudo bem com você? – Nathaniel passa cumprimentando com Melody por baixo do braço.

 “Olá, Nathaniel, divertes-te muito a mostrar-me a tua namorada nova? Eu não me esqueço que me deste com os pés quando eu disse que não gostava de livros de romance policial!” Isto era o que eu gostava de dizer, mas o que realmente saiu foi:

— Olá, sim tudo, e com você? – E fiz um sorriso bem troxa… TROXA!

Como eu devo ser burra e sei que no pátio costuma estar o senhor Castiel, vou lá para me afastar de problemas… É, eu já sei porque eu nunca acerto nas respostas dos testes.

— Olha se não é a tábua andante. – Castiel disse rindo da própria piada… Ok, não sou a única trouxa desta escola.

Este nem liguei, para além do cabelo vermelho e do cão, acho que não há nada de comestível naquele tsundere gótico revoltado... Talvez o gosto musical... Dei meia volta e voltei para o corredor, Lysandre estava olhando o chão, e porque sou masoquista ou muito estúpida (ou até os dois), fui falar com ele.

 - Oi, Lysandre. – Eu não sei como faço estes sorrisinhos tão trouxas quando realmente estou revoltada.

— Oi, Doce, tudo bem? – E lá estava ele olhando em volta nos corredores, e eu sei muito bem o que ele procurava…

— Perdeu seu bloco de notas de novo? – Revirei os olhos.

— Como você sabe? Você é bruxa ou algo assim? – Ele parecia um pouco surpreso… Acho que o objetivo desta escola é formar trouxas mesmo…

 - Tive um palpite. – Respondi tentando ser simpática.

— Me ajuda a encontrá-lo? – Ele perguntou com ar de cãozinho abandonado.

“Vá nos perdidos e achados, tenho cara de Nathaniel?” E mais uma vez não disse o que pensava:

— Claro, Lysandre, o que precisar! – E saí feliz da vida pensando em como eu era trouxa.

Passeei mais uma vez pela escola até chegar à sala de aula onde Armin estava sentado jogando o seu video-game.

— Doce! Ainda bem que a encontro, você viu o vídeo que eu lhe mandei? – Ele perguntou olhando de lado para mim e continuando a jogar no seu PSP.

— Armin, eu já lhe disse, eu vou ver os vídeos de seu canal quando eu tiver tempo! – Respondi meio irritada procurando por baixo das mesas.

— Oh, mas eu quero mesmo que vá ver! E quando me passa o link do seu canal? Ehehe. Percebeu? “Passa o Link” Eheh. – E o moreno riu-se da própria piada… TROUXA!

— Eu depois mando. – Disse meio que ignorando e olhando de baixo de uma mesa. E sério. Passa o link? Memes...

— Que está procurando com tanta convicção? – Ele perguntou, talvez tenha reparado que eu já quase nem o estava ouvindo.

— Bloco de notas do Lysandre. – Respondi um pouco fria.

Eu acho que vi um bloco de notas nos laboratórios de química… - Virou sua cara para mim.

Eu nem cheguei ao fim do que ele ia dizer, saí correndo da porcaria da sala e fui para os laboratórios, estava farta de procurar pela porcaria do bloco do Lysandre! Acho que lhe vou dar um sinalizador no natal! Ou uma corrente…

Subi as escadas e cheguei na porta do laboratório, encostei a mão para a abrir, mas antes de o fazer, pareceu-me ouvir uma voz do outro lado da porta. Uma era uma voz conhecida, a outra parecia um misto de conhecido e… Um esquilo constipado… Como se alguém estivesse a fazer falcete. Encostei-me para ouvir, mas como sou trouxa, pousei a mão na maçaneta e a porta se abriu… Boa, Doce, você vai longe assim, muito longe… Acho que o FBI e a CIA estão querendo contratar você para espia… TROUXA!

— Doce? – Uma das vozes perguntou, parecia um pouco preocupado por eu ter entrado.

— Kentin? Peço desculpa, eu estava procurando o bloco do Lysandre e… - Parei de falar, fiquei um pouco estupefacta.

Kentin estava em pé, de costas para mim pressionando algo ou alguém contra uma das mesas, à primeira vista, poderia ser a menina que ele namora, mas se olhar-mos bem… Tinha uma saia pregada laranja, uma blusa cai-cai azul… A roupa era minha… E tinha uma longa peruca azul… A coisa é que, se olhássemos para a cara dela… Era o Alexy?

—Alexy? – Eu perguntei estupefacta.

— Olá, Doce… - Ele riu um pouco envergonhado.

Algum silêncio constrangedor.

— Essas roupas são minhas? – Eu perguntei ainda sentada no chão.

— Ah… Não… - Ele respondeu com um tom mentiroso.

Mais um momento de estranheza e silêncio, depois eu me levantei, dirigi-me ao bloco de notas do Lysandre calmamente, o peguei e saí da sala sem me virar para eles.

— Desculpem ter interrompido, não volta a acontecer. – E saí da sala com um tom de vergonha tão alto que nem conseguia expressar o sentimento de vergonha.

Fechei a porta do outro lado e fui andando pálida e fixa no chão até ao Lysandre. Ao que parece, ou o Kentin traiu a namorada, ou mentiu sobre ter uma e o garoto de que eu gosto, para além de ser gay, gosta de um garoto que gostou de mim.

Senhoras e senhores, bem-vindos à Sweet Amouris… Um lugar onde viverá uma linda história de amor… Mas, com certeza, não vai ser a sua.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo!
Espero que tenham gostado!
Deixem o que acharam aí em baixo!
Até mais!



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