Eles estavam em uma cidade totalmente congelada. 
Não havia árvores e o silêncio estava instaurado na região, bem como não havia transeuntes pelo local. Edward e seus amigos estavam parados em frente a um prédio abandonada, mas com aquela sensação horrível de que estavam sendo observados.

— Creio que tem alguém naquele prédio! - Murmurou Amellie, com o olhar vidrado para o prédio. - Seria bom se pudéssemos investigar o que há lá dentro.

— Coisa boa não é! – Murmurou Edward, achando que  ideia não era boa. – Pode ter algo realmente perigoso ali e estamos em uma missão onde temos que achar um medalhão. – Ele olhou para os seus colegas com uma expressão triste. – Não estou afim de morrer nesta missão.

— Eu voto por investigar, porém não posso deixar de concordar com o Ed, mas temos que sair um pouco do frio, senão iremos congelar. – Falou Bullet, sorrindo. – Vitoria e Alice podem ficar esperando no saguão, para nos alertar de alguma emergência.
Eles entraram no prédio, o seu interior era completamente deserto, as janelas estavam lacradas, possivelmente para evitar algo que entrasse ali. Subiram pelas escadas e não encontram nada de diferente do que viram no andar anterior.

— Não há nada por aqui! – Falou Amellie, de modo para que ninguém além deles pudesse ouvir a conversa. – Vamos embora.
Ao darem a volta para sair do andar, Bullet pisou em uma marcação no chão, fazendo com que uma imensa rede caísse sobre eles, impossibilitando a saída deles.

— Que ideia genial, Bullet! – Gritou Amellie. – Agora como vamos sair daqui?

Uma risada bizarra soou pelo andar, eles ficaram com medo de ser algo grande.
— Vocês não vão sair da rede? – Murmurou uma voz feminina, soava como se fosse alguém jovem, aproximadamente com treze anos. – O que estão fazendo aqui?

A voz sumiu e em seu lugar apareceu uma menina com cabelos vermelhos com um tom azulado nas pontas, olhos verdes e uma expressão séria no rosto,como uma leoa quando invadem o seu território.

— Não queremos brigar! – Falou Edward, tentando minimizar a situação. – Estávamos à procura de um local para se aquecer, não queremos brigar.

— Acha que sou idiota? – A garota estava furiosa. – Não pensem que podem enganar Carolina Varela, a filha de Poseidon. – Ela sorriu e murmurou Poseidon com uma entonação meio arrogante. – Vocês vieram encontrar o amuleto Ankh!

— O que é Ankh? – Falou Bullet, coçando a cabeça. – Marca de cereal?

— Não! – Amellie cortou o papo. – O amuleto Ankh é um artefato místico criado para proteção, mas o verdadeiro amuleto foi criado pelo Deus Anúbis e diz a lenda que quem encontrar o amuleto poderá se tornar imortal, desde que o use com sabedoria.

— Exatamente! – Interrompeu Carolina. – Porém o amuleto não me interessa, estou em uma missão que vale muito mais. – Ela apontou a espada para eles. – Quero encontrar minha família e usar o amuleto para deixá-los vivos para sempre.

— Podemos fazer isso! – Ed falou com pena. – Vamos encontrar o amuleto e fazer com que a sua família fique são e salvo. – Edward sorriu e Carolina removeu a rede sobre eles.

— Feito! – Ela sorriu.

[...]

— Os semideuses estão mais próximos do amuleto, Rá! – Falou Izinami com medo. – Eles podem usar o amuleto contra nós.
Rá estava observando o mundo com o poder do Sol, tentando descobrir o uso que os semideuses pensam em fazer com o amuleto. – Eles não vão muito longe. – Murmurou Rá. – Quando eu encontrar o amuleto, irei ressuscitar algo que eles não vão poder combater, mas um olimpiano se dispôs a matar os semideuses, seu nome é Eros.

...