Nós nos aproximamos de Armin que continuava reclamando do nosso atraso.
–Aqui é chato, podiam ter vindo mais cedo!
–Armin, para de reclamar e fala o que te disseram! -Alexy gritava com ele, mas estava claramente preocupado com o irmão.
–Disseram que não tenho nada grave, só tive que levar uns pontos e fazer alguns exames.
–E quando vai poder ir embora? Nossos pais estão preocupados!
–Isso eu não sei, acho que ainda hoje.
Deixei os dois conversando e fui olhando os outros pacientes...Havia todo tipo de pessoa ali. Desde crianças até idosos, era triste.
Como não sabia o que cada um deles tinha, eu mantive uma certa distância. Mas olhava nas placas o que eles tinham.
Estava chegando perto de uma criança que dormia quando Alexy me chamou.
–Alice! Onde está indo? Vem aqui!
–Desculpe, já vou!
Dei meia volta e fui até o lugar onde os dois estavam, observei os dois discutindo por um certo tempo até que uma enfermeira se aproximou.
–Armin, você vai estar liberado está tarde mesmo, só precisamos que seus responsáveis apareçam para te levar.
–OK, posso usar o telefone?
–Se tiver um, pode.
A enfermeira virou de costas e continuou a falar com outros pacientes.
Armin tirou o telefone e explicou tudo para os pais que pareciam extremamente preocupados do outro lado da linha.
Discretamente me levantei da cadeira onde estava e avisei para Alexy que estava indo embora, ele se despediu de mim e eu sai.