Como Se Apaixonar Por Gabriel Chase escrita por Miss K


Capítulo 4
Para a nossa surpresa, ou não, ela não é louca!


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, como estão?
Sabe to bem animada com essa original, então já temos garantidos no minimo VINTE capitulos revisados e prontos para postagem.
Eu to tão orgulhosa de mim mesma *-*
Então aproveitem mais esse, pretendo postar uma vez por semana, tanto que vou programar umas postagens pra ter certeza de que se eu não tiver tempo (por que to em época de provas na escola) vocês vão ter acesso a um capitulo amorzinho narrado pela minha nova paixão platônica que é o Gabriel Chase.
Até lá embaixo meus amores.



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GABRIEL CHASE

Sábado.

 

 — Para com isso que essa roupa tá ótima — Amálie disse passando a mão no meu cabelo enquanto eu falava parecer um mauricinho.

Ela andava de costas enquanto eu caminhava pelo corredor da minha casa.

 — Já tá pronto Gabe? — Barbara berrou do primeiro andar, eu desci as escadas correndo, Amálie me fez vestir uma blusa branca de botões, uma calça jeans escura e coturnos. — Que estiloso Gabe. Com quem tava falando?

 — Ninguém, era só um amigo da faculdade — falei pegando a minha carteira e meu celular de cima da mesa.

 — Seu amigo se chama Amálie? — ela abriu a porta de casa, escutei a cupido rir já do lado de fora de casa.

 — Sai dessa agora Senhor Sem Relacionamentos.

 — Tá bom Babi, era uma amiga, mas somos só amigos.

 — Tem certeza?

 — Obvio que sim. Ela tem uma namorada. A Amálie nunca ia querer alguma coisa comigo.

A verdadeira Amálie começou a rir descontroladamente, quase comecei a rir com ela, mas Barbara ia ficar fazendo perguntas, e eu não sabia mais o que inventar. Nós entramos no carro da Barbara e seguimos para algum restaurante absurdamente caro para nós almoçarmos.

Embora eu não saiba como, Amálie estava dentro do carro jogando Candy Crush descontraidamente, e ainda por cima comemorando quando passava por algum nível.

Maia já estava lá quando nós chegamos, provavelmente estava esperando há algum tempo já que, por culpa da Amálie, eu demorei muito mais do que eu pretendia pra me arrumar, posso dizer seguramente que Maia era a amiga mais bonita que Barbara já teve em sua vida, ela era de origem latina, sua pele era de um tom de dourado naturalmente bronzeado, olhos grandes e verdes, lábios levemente carnudos que ela sempre mantinha pintados de um tom de rosa claro, e seu cabelo era extremamente comprido e formava cachos volumosos cor de chocolate.

 — Se você não namorar ela eu namoro — Amálie disse sentando na cadeira vaga do meu lado. — Se eu tivesse com a minha FIL poderia facilmente acertar você, já que ela já parece estar caidinha de amores por você.

 — May como está? — cumprimentei a garota ignorando todos os comentários da cupido.

 — Muito bem Gabe e você, o Gustavo disse que você não tem mais ido visitar ele e a Babi — Maia me deu um beijo estalado na bochecha.

 — Tenho tido muitos trabalhos na faculdade — encolhi os ombros.

 — Continua o assunto Gabriel — Amálie disse me chutando por baixo da mesa.

 — Vamos pedir? — perguntei com um sorriso de dor. — A Maia deve ter nos esperado por muito tempo.

Pedi qualquer coisa já que o cardápio estava em francês, as duas mulheres fizeram o pedido de forma elegante.

 — Meu braço tá doendo — Amálie suspirou e eu lembrei que não tinha dado mais nenhum comprimido para ela, o que significava que o braço dela devia estar doendo muito.

 — Já escolheu a data Barbara? — Maia perguntou alheia ao caso de dor que a cupido relatava ao seu lado.

 — Estava pensando pra daqui nove meses, em novembro ou dezembro — Babi respondeu com um sorriso largo.

 — É, nessa época tem um clima bom e isso possibilita muito mais as escolhas de roupas e tudo mais. Você vai ser uma noiva muito bonita — Maia sorriu.

 — Obrigado — falei ao garçom que trouxe os pratos. — Vai mesmo. A Babi vai ser a noiva mais bonita que existe.

Apertei a bochecha da minha irmã, nós continuamos conversando sobre o casamento e diversos assuntos, Barbara aparentemente já havia escolhido todas as empresas que ela queria que produzisse o casamento bastava que nós ajudássemos ela a escolher os pratos, a comida que ia ser servida nos pratos e afins.

 — Meu braço tá doendo muito — Amálie extorquiu segurando o pulso, isso me fez desviar os olhos para ela, seu pulso estava muito mais inchado e pela cor do braço e mão deveria estar muito roxo.

 — Tenho que ir para casa — falei me levantando, peguei a carteira e coloquei uma nota de cem em cima da mesa.

 — Mas por que Gabe? A conversa tava tão boa — Maia fez um bico, eu ri baixo.

 — Tenho alguns trabalhos pra fazer — menti. — Mas podemos nos encontrar qualquer dia. Para resolver as coisas sobe o casamento.

Elas concordaram e eu sai do restaurante, os olhos de Amálie estavam cheios de lagrimas, talvez por isso que ela não tenha feito algum comentário desnecessário durante o almoço.

Peguei um taxi até a minha casa, podia chamar algum conhecido da medicina, mas duvidava que Amálie fosse concordar com isso.

 — Acho que seu pulso tá quebrado — falei entrando em casa. — O que quer que eu faça?

 — Eu tenho certeza que meu pulso tá quebrado. Vou chamar ajuda. Não vou mais tomar essas drogas que você me deu ontem — ela pegou o celular e digitou algum número desajeitadamente e colocou e telemóvel no ouvido. — Lorde, sinto muito incomodá-lo, mas eu não tenho como recorrer a ninguém... É que eu me machuquei um pouco e precisaria de seus cuidados... Um instante que vou pegar o endereço... É bem... Eu estou na casa do Gabriel... Sim aquele Gabriel... Eu sei, ela irá me matar se souber disso. Por isso estou contando com a sua discrição meu senhor... Estou à sua espera.

Ela sentou nos primeiros degraus da escada e ficou olhando o chão fixamente, eu achei melhor não perguntar sobre a pessoa que estávamos esperando, tinha medo que ela respondesse que esperava um duende.

Depois de alguns minutos buzinaram na frente da minha casa, Amálie me olhou como se dissesse para eu ir abrir, e foi o que eu fiz.

Na frente do meu gramado tinha um carro conversível cor de ouro, de dentro dele saiu um cara que parecia ter a minha idade, tinha cabelo loiro e usava um óculos de sol, ele vestia uma blusa dos Beatles calças jeans escuras e all stars gastos, mas essa roupa nele parecia incrível, como se ele tivesse usando um terno da Kiton.

 — A Amálie está aqui? — ele tirou os óculos, seus olhos eram azuis claros, eu apenas assenti e dei espaço para que ele entrasse. — Problemas de novo Amálie?

 — Pelo menos não fiz ninguém se apaixonar por uma vaca — ela murmurou sem humor, mas o jovem riu.

 — Deixa eu ver como está isso ai — ela estendeu o pulso. — Esse é o pior curativo que eu já vi na minha vida, crianças de cinco anos sabem fazer melhor.

Amálie riu da minha cara ultrajada, e o rapaz não pareceu nem me escutar quando eu gritei “ei”.

Ele desenrolou os panos da mão dela, o pulso dela realmente estava feio, ele tirou da maleta alguns frascos de cores diferentes e foi colocando um pouco de cada em um copo pequeno, e estendeu para Amálie beber, ela engoliu tudo como se tomasse um shot de tequila.

Depois pegou o pulso da garota e torceu até escutar um estalo alto, aparentemente Amálie não sentia nada de dor, então ele começou a enrolar faixas colocou uma tala na mão dela para depois engessar.

 — Vai demorar quanto tempo para ficar bom? — Amálie perguntou olhando para o próprio braço.

 — Cerca de um mês e meio.

 — O QUE?

 — Fazer o que se você não sabe se comportar e acaba sempre se machucando? É a segunda vez que machuca esse mesmo pulso, não sei como ainda consegue segurar sua FIL — o tal curandeiro terminou de guardar suas coisas e então se virou pra mim. — Esse é o Gabriel?

 — Sim — Amálie respondeu como se eu não estivesse ali.

 — E o que pretende fazer com ele? Parece que este rapaz não vai se apaixonar tão cedo — ele se apoiou no corrimão da escada.

 — Podem por favor parar de falar como se eu não estivesse aqui? — pedi como uma criança. — E quem é você?

 — Você não pirralho. Senhor — ele crispou os lábios. — Eu sou Apolo, não qualquer um. Eu sou O Apolo.

 — O deus? — ele concordou. — Ai meu deus. Tem gente que compactua com essa loucura dela. Assim ela nunca vai ficar bem.

 — Está de boa eu ignorar esse mortal? — Apolo se virou para Amálie e ela apenas assentiu. — Então Amy, o que você vai fazer com ele?

 — Simples, vou fazer ele se apaixonar por alguém.

 

No próximo capitulo de COMO SE APAIXONAR POR GABRIEL CHASE

— O que tem de errado com a forma que me visto?

 — O problema é que você se veste assim para ir em qualquer lugar. Você foi no ultimo casamento do seu pai usando chinelos.

 — Foi na beira da praia.

 — Foi em uma sinagoga Gabriel!


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Será que vai dar certo conseguir uma namorada pro Gabriel?
Me deem um feedback pra eu saber como estou indo, é a primeira vez que tento escrever algo nessa linha de romance e meio que comédia (dá pra perceber pela miserabilidade da minha comédia, desculpem por isso é que só uso humor negro no meu dia a dia e não consigo usar aquele humor saudável que a maioria das pessoas tem naturalmente, a ironia sempre fala mais alto).
Até o próximo meus amores, beijinhos de luz pra vocês :*



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