Edward chegou em casa e sem dar a mínima para Rosalie, que não parava de tagarelar, ele foi para seu quarto.

Durante o café que "tomou" com Isabella, dentre todas as respostas que ela lhe deu, a que mais lhe chamou atenção foi o fato dela ter dito que mesmo achando toda essas perguntas estranhas demais, ela iria continuar respondendo porquê de certa forma ela se sentia segura com ele. Ela mesmo disse isso.
   

O que o deixou surpreso e ao mesmo tempo feliz em saber disso.

— Aaah Isabella... Minha doce Isabella. Você ainda será minha. Só minha.

Edward resolveu encher a banheira e tomar um relaxante banho, ainda não tinha conseguido caçar, teve que usar todo seu controle para não atacá-la.

Estava exausto e precisava muito caçar. Terminou seu banho e vestiu-se com uma calça jeans escura, blusa preta com manga comprida e por cima um sobre tudo que ia ate metade das pernas, colocou seu colar mesmo estando de noite, não sabia se voltaria antes do sol, calçou seu melhor par de sapatos e saiu pela janela do quarto, não estava com paciência para aturar Rosalie ainda.

Edward, apesar de ter carros, preferia correr, sentir a liberdade, o vento no rosto, não gostava de ter que se esconder. Ele entrou na densa floresta de Forks e correu até Port Angels, não era louco de caçar por Forks, em cidade pequena todos se conhecem. Isso chamaria atenção.

Edward andando pelas ruas desertas viu uma prostituta vir em sua direção e sorriu. Ninguém perceberia seu sumiço, pensou.

— Oi gracinha, sozinho? — Ela perguntou com sua voz anasalada, se esfregando nele.

— Pelo visto não estou mais. — Ele segurou em sua cintura e a guiou para um beco do outro lado da rua.

A profissional do sexo, conhecida nas ruas como Clarisse, apesar de não ser seu nome verdadeiro, não perdeu tempo e já foi abrindo as calças dele assim que chegaram em um canto afastado e escuro.

— Com pressa? — ele perguntou passando o nariz pelo pescoço dela e depois raspando suas presas. Clarisse apenas gemeu e ficou de joelhos a sua frente, acariciando seu membro pulsante.

Ela o abocanhou e massageou o que não coube em sua boca, Edward gemia e urrava estocando em sua boca sem piedade.

Antes mesmo que ele gozasse ele a levantou pelos cabelos e a colocou de costas contra a parede.

— Afasta as perninhas, gostosa. — Ele diz em seu ouvido baixinho e rasgou sua calcinha.

— Ca- ca- camisinha. — ela disse gemendo alto quando ele a penetrou de uma vez.

— Acho que não vamos precisar disso — ela massageou os próprios seios enquanto ele continuava a estocar com força, segurando em sua cintura.

Ela gemeu avisando que estava quase la, e ele também estava, sem aviso algum ele afastou seu cabelo do pescoço e cravou seus dentes afiados bem na hora em que atingia o clímax.

Ele saiu de dentro dela e continuou a sugar seu sangue até não restar nada, por hora estava sentindo-se satisfeito.

Pegou o corpo da jovem e a levou até o IML e a deixou junto com outros corpos, tomando cuidado para que a mesma fosse enterrada como indigente.

........

Quando Edward chegou em casa depois de caçar, uma surpresa inesperada o aguardava. Rosalie estava um tanto animada e ele não entendia porquê, na verdade não queria nem saber.

— Tem alguém te esperando em seu quarto. — avisou ela enquanto ele subia a grande escada.

— Sabe que eu detesto isso, Rosalie, odeio que entrem em meu quarto. Quem é? — perguntou num tom arrogante ao parar de braços cruzados e encarar a irmã.

— Relaxa, você vai gostar. Tenho certeza.

Ele apenas revirou os olhos e continuou a subir os degraus da escada.
Ao abrir a porta do quarto, Kate, sua ex-namorada estava sentada em sua cama.

— Kate? O que faz aqui?

— Nossa. Não precisa me tratar assim. Só voltei porquê senti saudades, você, não?

Ela se aproximou dele e raspou suas presas em seu pescoço, puxando sua blusa ao mesmo tempo, fazendo com que alguns botões voassem pelo quarto.

Edward em uma atitude inesperada a empurrou de volta para a cama, com certa violência até.

— Kate, também senti saudades, mas não desse jeito. Compreenda que acabou. Nos não vamos voltar.

— Tem outra com você, é isso ?

— Que fosse. Você sabe bem que o que sentimos um pelo outro é algo físico. Estávamos apenas satisfazendo as nossas vontades um com o outro. Não é algo bom nem para mim, nem para você. — Ela sorriu ironicamente pra ele.

— Seja sincero comigo Edward, você nunca foi de negar fogo. Pode ser um vampiro, mas ainda é um homem. —Se levantou o olhando nos olhos.

— Vou ser mais claro. Eu. Não. Quero. Mais. Você. - Disse pausadamente, como se falasse com alguém com problemas mentais.

— Tá me dispensando pra sair por aí se divertindo com suas vítimas? Com a sua comida?

— Pense o que quiser. Por favor, Kate, me deixe ficar sozinho.

—Quer que eu vá embora?

— Não disse isso. Fica se quiser, eu sei que você e Rosalie são amigas. Mas isto é uma mansão, pode ir lá e escolher o quarto que quiser para ficarem fofocando.

Kate o fitou por alguns segundos antes de sair batendo forte a porta. Edward agora irritado se jogou em sua cama, pensativo.

Após algumas horas analisando o que faria em relação a Bella, sem chegar a lugar algum, ele se levantou e foi até a mesinha onde tinha uma foto de Rebecca, a pegou e ficou ali olhando. Como elas podiam ser tão parecidas? Lembrou-se então de suas últimas palavras: "Eu voltarei pra você, meu amor".

Depois que ela morreu, ele havia se transformado em um verdadeiro monstro, sem piedade alguma com humanos ou qualquer outro ser que cruzasse seu caminho. No entanto, ele não foi capaz de fazer mal aquela doce mulher, ao contrário, ela despertou a sua curiosidade, não só pela semelhança incrível entre as duas, mas porque era fascinante.

Uma criatura tão linda e inocente a ponto de sair e tomar café com um vampiro sem ao menos desconfiar do perigo em que estava se metendo. Tinha algo a mais que o fez segui-la naquela tarde.

Ele devolveu a foto ao seu lugar e resolveu tomar uma dose de whisky. O álcool sempre o ajudava a inibir a sede de sangue.

Foi até a varanda do seu quarto onde ficou quase toda a noite. Só de lembrar do cheiro dela já sentia sede novamente. Imaginou o que podia ter feito com ela. Para ele seria tão fácil...

Bebeu mais um gole da bebida tentando não pensar naquilo. Ele iria ter que aprender a se controlar se não quisesse matá-la, ele tinha que vê-la de novo.