Tempo de Ouro escrita por SophiaNeko


Capítulo 2
Sortudo até demais.


Notas iniciais do capítulo

Oi, espero que gostem =3



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Era de manhã e estava muito frio, a neve branca cobria todo o jardim  de minha casa, o sol brilhava fazendo assim com que a neve derrete-se pouco a pouco, os passarinhos cantavam e o carteiro chegava trazendo as cartas ou melhor as contas, como sempre minha mãe e minha irmã dormia tranquilamente era mais um dia comum como todos os outros. Viste minha camisa preta, coloquei minhas calças pretas, um cachecol branco, luvas brancas, um gorro branco e usava meus tênis de sempre. Sai de casa e fui ao encontro do senhor anônimo, por onde passava via pessoas comprando pão ou outra coisa, algumas simplesmente conversavam ou negociavam, quando cheguei na casa do estranho ele logo me deu as passagens de ônibus e trem, uma identidade falsa e vinte de tempo, como só tinha um de tempo com os vinte fiquei com vinte e um, dei um até logo e andei até a estação de trem, como hoje é feriado costuma ter muita gente então foi difícil encontrar lugar para sentar mais finalmente achei. No meio da viagem uma senhora que aparentava ter mais ou menos 60 anos equivalente a 4 de tempo chegou perto de mim e ficou em pé mais fui logo falando:

— Senhora, pode sentar-se aqui.

Ela logo respondeu:

— Obrigada meu rapaz, não é todo dia que encontro pessoas assim. 

Apenas sorri e olhei pela janela, a paisagem que via anunciava que está chegando ao meu destino. Quando desci do trem vi pessoas bem vestidas diferente de onde eu vivia, era até estranho mais logo eu iria me acostumando com aquele novo estilo de vida, como não conhecia muito bem a cidade fiquei perdido e acabei por para em um parque, decidi caminhar já que o dia estava lindo, na cidade onde estou a estação que estamos é a primavera e aqui é conhecida por na primavera você encontra seu(a) companheiro(a) em baixo de uma árvore de cerejeira, não costumo acreditar muito nisso... Em  quanto estava andando aleatoriamente encontrei uma garota de baixo de uma cerejeira cercada de flores, tinha flores te todos os tipos, margaridas, rosas, paupolas em fim diversas flores, a menina estava com a cabeça entre os joelhos e os braços abraçados com suas pernas, seus cabelos castanhos longos ficavam espalhados dando um certo charme para a garota, me aproximei dela e perguntei:

— Esta chorando?

Ela logo responde com um certo tom de orgulho misturado com choro:

— Claro que não.

Ela levantou a cabeça com lágrimas ainda caindo e com seus olhos verde claro que poderiam ser mais valiosos que esmeraldas, sentei em sua frente e ela se afastou encostando-se na árvore, vagarosamente levei minha mão ao seu rosto enxugando suas lágrimas e perguntei:

— Por que uma garota tão bonita assim chora?

Ela se jogou em cima de mim, a menina que não me conhecia direito estava mim abraçando forte e chorando.

— Por que! Por que! Todos querem meu mal? 

Não sabia o que responde, apenas deslizava minha mão sobre os seus cabelos macios e sedosos, ficamos ali naquela mesma posição por alguns minutos até ela se sentir melhor novamente. As flores de cerejeiras caiam, o vento balançava nossos cabelos e carregava toda a dor embora, não demorou muito para ela falar algo...

— M-meu nome é Sofia e desculpe por isso.

Respondi

— Meu nome é  Jake  e não tem nada.

Ela continuou a falar.

— P-posso te chamar de Lu?

Respondi:

— Pode não vejo o problema mais posso te chamar de Sofi?

Ela me respondeu e depois ficou com um tom de orgulho novamente.

— Claro... Mais não conte isso a ninguém e em troca te deixo ficar em minha casa o tempo que for necessário...

Apenas fiz sina positivo com a cabeça, ela chamou uma limousine e eu entrei nela, olhava pela janela e pensava na menina que teria que sequestrar, veio na mente sua imagem e fiquei assustado ao ver que a menina que teria que sequestrar estava bem do meu lado, a menina que teria que sequestrar me abraçou, a menina que teria que sequestrar chorou e procurou conforto em meus braços... Não, definitivamente aquilo não poderia está acontecendo só posso está sonhando... Fiquei tão perdido nos meus pensamentos que acabei por não notar que chegamos na casa ou melhor mansão, era uma casa enorme toda branca, rodeava a casa inúmeros tipos de plantas, no meio do caminho para a porta tinha uma fonte, a porta era grande e sua maçaneta era de ouro com brilhantes, por dentro a mansão era muito bonita na sala tinha um lustre, um sofá branco de quatro acentos, uma televisão grande, tapete de trigue e no raque que era branco tinha fotos de um homem uma mulher e uma criança imagino que era a mãe e o pai da Sofi.

— Vou lhe mostra sua habitação. 

Apenas segui ela, subi as escadas de mármore que no meio tinha um longo tapete vermelho que nos lados era atravessado por uma linha fina dourada, mais meu quarto era ainda mais bonito, ele era rústico e tinha uma varanda que dava para ver todo o jardia além de ter um banheiro só para mim, Sofia se joga na minha cama e fala:

— Lu você gostou?

Me deito ao seu lado e falo: 

— Claro que gostei, muito obrigado...

Nos ficamos deitados lá conversando sobre várias coisas e descobri que ela gosta das mesmas coisas que eu...

 

 


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Notas finais do capítulo

Digam se preciso melhorar ou assim está bom, até a próxima =)



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