Olá, meu nome é Clarisse Stevens. Eu não vou lhes contar a minha hsitoria, mas a historia da minha irmã Emma.

       Emma e eu viviamos em Windsor Inglaterra, um dos lugares mais lindos do mundo na minha opinião. Da nossa casa dava pra ver o castelo da família real. Não se via muito bem, mas dava pra ver que era o castelo. Pra mim nossa vida estava perfeita, mas pra Emma, não. Tudo para ela estava ruim, péssimo. Todos os dias ela brigava com nossos pais, arruava encrenca na escola, roubava e andava com uma turma de amigos barra pesada.

       Um dia, estávamos meu pai Jorge, minha mãe Glória e eu em casa assistindo Tv, quando a policia bateu na nossa porta. Era a Emma; eles a tinham encontrado bêbada com uma turma de amigos fumando maconha em um bosque perto da nossa casa. Foi a gota que faltava para aquele copo de tormentas transbordar. Eu me lembro daquela noite como se fosse hoje, Emma estava completamente chapada, suas botas estavam sujas de terra. Ela não falava coisa com coisa, nossos pais desesperados e com muita vergonha. Mas a Emma não foi sempre assim. Ela ficou dessde jeito depois do Rodrigo.

        Emma namorava um cara chamado Rodrigo, mas ela não o amava. Eles saiam e bebiam muito, estava na cara que ele não era boa coisa, mas era popular e para Emma bastava. Nós até tentamos conversar com Emma, damos conselhos, mas nada adiantou. Meus pais não tiveram outra alternativa senão mandá-la para um orfanato de freiras longe da cidade.

         Eu amava muito minha irmã, mesmo ela aprontando e sendo a "ovelha negra da família" nossa relação era ótima, ela sempre me ajudava em tudo o que eu precisava. Me ajudou a fazer amigos na escola, a ser popular, bom pelo menos um pouco. Emma era minha grande inspiração apesar de tudo. Era linda alta, cebelos loiros com mechas pretas, olhos azuis, corpo com belas curvas e um ar de rockeira que fazia os caras se apaixonarem por ela. Ela é perfeita e minha melhor amiga. Eu não queria ficar longe dela, então pedi para que meus pais me levassem junto, pra morar no convento.

         Quando contamos para Emma que ela iria para um convento ela pirou, quase quebrou todo o quarto. Depois de chorar e amaldiçoar a nossa família até não poder mais, ela parou.

         Mesmo não concordando Emma fez as malas. Eu também já avia feito as minhas, estávamos prontas para ir.

          No dia em que meu pai e minha mãe foram nos levar para o orfanato. Emma se vestiu completamente de preto, parecia que ela iria para um funeral. Estava com uma maquiagem escura e com uma expessão muito cansada.

         Nosso pai dirigiu 50 quilômetros (31 milhas) até chagarmos ao nosso destino a pequena cidade Glastonbiry. Eu odiei de cara, era uma cidade muito fria úmida e com muita nevoa. Chegando lá tivemos uma grande surpresa, o lugar era imenso, era um castelo parecido com esses de filme de terror. Escuro e com muitas torres, várias janelas, um portão enorme, muros altos e muitas árvores em volta. Saímos do carro e tive uma sensação estranha, não queria ficar ali. Emma olhou para o lugar e achou tudo incrível, era engraçado como em tudo ela via um jeito para "zoar".

_Nossa esse lugar é 5 vezes maior que nossa casa. - diz ela olhando para a casa _Adorei parece um daqueles clipes do Evanescence.

_Esse lugar me da arrepios. Tem certeza que é esse o lugar amor? - diz minha mãe preocupada.

_Sim é esse o lugar. - diz meu pai com o mapa do convento na mão

_Pai deixa eu ver isso. - eu olho o mapa e percebo uma coisa. _Pai, essa foto é de 1985. Essa escola já não é assim há muito tempo.

_È pai você fez um ótimo negocio. Vai nos deixar aqui pra morrer. - diz Emma com um ar de deboche.

_Certo, vamos entrar.

       Quando olhamos para a porta, uma mulher vestida como uma freira vem nos receber. Ela tinha um olhar estranho parecia má. Ela nos olhou e desceu os degraus da escada bem devagar. Chegou perto de nos e se apresentou.

_Meu nome é Madre Berta. Sou a dona do convento "Santa Maria". Sejam bem vindos.

_Obrigada, meu nome é Jorge Stevens, essa é minha esposa Glória e nossas filhas, Clarisse é Emma.

_Sejam bem vindas meninas. Por que não vamos entrando, o capataz levara suas coisas direto para seus quartos. Sigam me por aqui.

_Achamos a namorada do pinguim, só falta o Batmam e o coringa. - susurra Emma no meu ouvido.

      Seguimos por um corredor que nos levou para um grande salão. Madre Berta, foi nos explicando as instalações até chegarmos em uma sala.

       Para nossa surpresa e para alegria de Emma, a sala era cheia de meninos, futuros padres tendo aulas. Assim que olhamos ficamos surpresas com o menino que estava lá na frente. Lindo, loiro,olhos verdes e uma boca tão carnuda e perfeitamente desenhada. Ficamos ali uns 2 minutos só olhando ele, quando Madre Berta percebeu.

       Logo nos corrigiu dizendo que os dormitórios eram separados e qualquer relação com os meninos levaria a expulsão. Nesse quesito meus pais temiam por Emma, muito namoradeira como dizia minha avó, não sabíamos se ela iria se controlar.

       Quando finalmente chegamos a diretoria, Emma peiu para ir ao banheiro. A Madre explicou onde era e meus pais pediram para que eu fosse com ela. Muita irritada Emma começava a bufar.

_Não acredito que meus pais vão me colocar em um lugar assim. Você viu a cara daquela mulher? Parecia uma sapa. E esse lugar, parece mal assombrado. Eles não confiam nem deu ir ao banheiro sozinha.

_Você pediu isso Emma. O que você fez passou do limites.

_Vai ficar do lado deles é?

      Nesse instante sentimos um vento forte vindo das janelas. Quando demos por nos uma menina vestida com o uniforme do convento aparentando ter uns 8 ou 9 anos, estava na nossa frente. Não sabíamos como ela avia parado ali ela só estava. Ela era estranha tinha a pele pálida e cabelos longos e caheados. Emma não aguentando o silêncio olhou para a garota é disse:

_Oi. - a garota ficou em silêncio, logo depois Emma disse _Qual é o seu nome?

A garota reluto em dizer mais com uma voz fraquinha e cansada ela disse:

_Mariana.

_Oi Mariana, meu nome é Emma e essa aqui é minha irmã Clarisse, você poderia nos monstrar o banheiro? Por favor.

     A garotinha aponta para uma porta no final do corredor. Quando íamos ate lá, uma garota de cabelos curtos e pretos e com uma cara de pepino nos chamou.

_Hey vocês! O que estão fazendo aqui?

_Procurando o banheiro por que? - disse Emma com seu ar de deboche.

 _Por que vocês não podem entrar ali.

_Por que? Ali não é o banheiro. - perguntei inocentemente.

_É sim, mais vocês não podem entrar lá.

_Olha aqui garota...

      Antes que Emma começasse mais uma de suas brigas, nossos pais saem da sala da Madre Berta. Nossa mãe vem em nossa direção e diz que já está tudo pornto. Emma se surpreende e diz:

_Como assim? Vocês não vão me deixar aqui vão? Era tudo uma brincadeira não era? - Emma se despera _Que tipo de pais são vocês?

_Emma querida essa é a única saída - dizia minha mãe tentando acalma-lá.

      Eles entraram na sala da diretoria é eu fiquei do lado de fora. Depois de meio hora eles conseguiram acalmar Emma. Eu e Emma fomos com nossos pais até o portão e os vimos ir embora na hora senti um aperto no coração mais não falei nada para Emma. Por falar nelea, coitada estava com uma cara péssima. Em um tom de raiva Emma disse:

_Eu nunca vou perdoar os meus pais pelo o que eles estão fazendo comigo.

_Emma...

_Meninas, hora de entrar. - diz Madre Berta com aquele olhar de má - te que arrumar as suas coisas. Não é mesmo?

_Sim senhora. - digo eu levando Emma para dentro.