Fim do Mundo – Interativa escrita por Sohma


Capítulo 29
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Eu ja tinha escrito esse capítulo há cinco dias atrás, mas eu precisava de um desfecho pra ele, pra atualizar na correria acabei criando esse, espero que seja do agrado de todos!

Boa leitura!



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August – POV

Já era final de tarde, e a chuva parecia que havia ficado mais forte. Eu espero que até a manhã seguinte ela já tenha parado, ou pelo menos amenizado, não podíamos ficar nessa igreja por muito tempo.

Minha esposa estava dormindo tranquilamente sobre um dos bancos de madeira. Sarah estava com o psicológico abalado. Eu me lembrei do que o psicólogo do exército nos falava, "sempre que você passar por missões muito graves é obrigatório conversar com o seu supervisor, para assim, amenizar o choque do que aconteceu", eu honestamente achava aquilo uma grande baboseira, mas agora, parando para analisar... Talvez todos nós devêssemos conversar sobre isso.

Suspirei. Virei meu rosto para um lado qualquer da grande igreja, vendo que Gael também dormia num dos bancos de madeira, mas do outro lado. Lauren estava sentada sobre o pequeno altar, onde o padre ministra a missa. Andei até ela, me sentando à seu lado.

— Você está preocupado com Sarah, não é? – Lauren retirou o cabelo de seu rosto, e amarrando o mesmo num rabo-de-cavalo baixo.

— Estou. – respondi vagamente. – Estou muito preocupado com ela.

— Eu me preocupo com ela e Gael. – virei meu rosto para encontrar os olhos azuis de Lauren, sua expressão era séria. Um suspiro saiu de sua boca. – Você sendo do exército, acredito que foi psicologicamente preparado para missões onde você teria que matar alguém, não é mesmo?

— Fui. – eu levantei uma sobrancelha intrigado, não entendia muito bem o que ela queria dizer com aquilo. Lauren levantou do altar num pulo e ficou parada bem diante de mim.

— Se sua esposa virasse um desses... desses monstros, você atiraria nela? – arregalei meus olhos ao ouvir isso. Que tipo de pergunta é essa? – Pela sua cara, acho que não.

— Ela não vai virar uma dessas coisas! – falei entredentes. – Não irei permitir.

— Sabe, August. Minha família trabalha toda para a defesa americana. Eu sou agente da CIA, meu pai é um atirador da Defesa Americana, e minha mãe é uma das melhores programadoras que eu já conheci...

— Por que está me contando isso? – a interrompi. Eu não estava gostando nem um pouco do rumo dessa conversa.

— O que eu quero dizer é que... – ela pigarreou. – Eu não tenho esperanças de encontrar minha família viva, e pelo o que vejo, Sarah é sua única família. – um breve silêncio se fez entre nós. – Mas você e eu estamos psicologicamente preparados para enfrentar qualquer coisa que apareça, mas Sarah e Gael... Eles são pessoas normais vivendo um inferno na Terra.

— Sarah é bem forte, eu sei que ela vai conseguir enfrentar tudo isso. – falei firme. Eu finalmente havia compreendido o que Lauren queria me explicar.

— Não estou dizendo que ela não é. – desta vez a voz dela saiu num fio. – Sei que vocês enfrentaram tudo da maneira que acharam melhor, e por ela estar aqui, viva, isso já prova que ela é forte o bastante. Mas August... Pensa comigo: sem você, ela ainda estaria viva?

Levantei do altar num empurrão. Minha vontade era de dar um tapa no rosto de Lauren, mas infelizmente ela estava certa. Se eu não tivesse chegado na nossa casa naquele momento... Sarah ainda estaria viva?

Ouvimos um barulho alto atrás de nós, como se algum metal caísse brutalmente no chão. Merda! Nós entramos aqui e esquecemos de verificar se não tinha mais ninguém!

Vi que Lauren foi até a sua bolsa e me lançou a M21, eu peguei no ar e empunhei a mesma, andando vagarosamente até onde veio o barulho. Já havia escurecido, e esta parte da igreja não tinha nenhum ponto de iluminação, eu não conseguia enxergar nada.

Mas eu vi uma lâmina afiada se aproximar de mim. Era longa e observei duas mãos a empunhando. Parecia uma grande espada.

— Saía daí agora! – gritei, destravando a arma de Lauren. Logo uma luz surgiu, virei meu rosto para encontrar Sarah com uma lanterna nas mãos, mas o meu vacilo foi ter olhado para trás, senti um corpo se jogar contra o meu e correr até minha esposa. Eu não pensei duas vezes e atirei. Mas eu acabei acertando um dos bancos de madeira.

— Nem pense em atirar de novo! – uma voz masculina gritou. Foquei meu olhar e vi que um rapaz estava com uma espada bem próximo ao pescoço de Sarah. – Qualquer movimento e ela morre! – esse filho da puta ia se arrepender de ter feito minha esposa de refém, mas por precaução acabei jogando a arma no chão, fazendo um barulho alto.

— Larguei a arma, agora se afaste dela! – gritei o mais alto que pude.

Vi que ele retirou a espada devagar sobre o pescoço de Sarah, empurrando o corpo dela para cima de mim. Ele se pôs a correr em direção a porta, eu peguei a arma do chão e disparei tentando acertá-lo, mas o garoto era rápido e conseguia escapar de todos os tiros que eu dava.

Mas um tiro foi ouvido, mas não veio da minha arma. Observei o garoto e ele caía no chão, berrando alto de dor. Virei meu rosto, encontrando Gael com sua escopeta na mão.

Andei vagamente até o corpo estirado no chão e apontei a arma em sua cabeça, eu estava prestes a atirar, para ensinar a esse moleque que ninguém faz isso com a minha mulher e sae impune.

— August, não! – Sarah correu até mim, empurrando minhas mãos para o alto, fazendo com que meu tiro acertasse o teto da igreja.

— Ele tentou te matar! Eu não posso permitir que ele continue vivo! Ele pode fazer isso novamente! – eu estava colérico, e o olhar castanho de Sarah sobre mim era determinado.

— Mas você não pode matar uma pessoa por isso! Ele é um garoto, só está confuso!

Franzi o cenho e vi que o menino no chão continuava gemendo de dor, desci meu olhar até a perna dele, o tiro passou quase de raspão, não foi fundo o bastante, mas continuava sendo um ferimento "grave".

Lauren já se aproximava com um vidro de álcool e gaze. Sarah pegou os instrumentos da mão dela e se pôs a cuidar do ferimento do garoto.

— Por quê? – a voz dele saiu num gemido. Levantei minha sobrancelha confuso.

— "Por quê" o quê? – indaguei, ainda com fúria.

— Porquê está me ajudando? – percebi que a pergunta havia sido feita para minha esposa, e não para mim.

— Você é apenas um garoto. – ela respondeu calma e com uma voz gentil. – Você deve estar com medo e por isso agiu desta maneira. Eu não te culpo por isso.

Virei meu corpo e andei até o altar novamente. Eu não queria ver esta cena. Esse garoto já havia perdido minha confiança antes de obtê-la, eu não perderia minha chance de enfiar uma bala na cabeça dele.

~~~

Bellatrix – POV

Já havia se passado exatamente uma hora desde que retornamos da clínica médica. Melissa havia feito a transfusão com muito cuidado, e agora, dona Margot parecia estar bem melhor. Enquanto eu...

Eu, Alan, Miller e Melody estávamos na cozinha. Assim que retornamos, todos nos perguntaram por Matheus e Heitor, mas nenhum de nós respondeu. Ao perceber que nos manteríamos quietos, Melody pediu para que nós três fôssemos para a cozinha. E aqui estamos... Já vai fazer quinze minutos que estamos parados, olhando um para a cara do outro. Melody está em pé sobre a mesa de mármore, enquanto todos nós estamos sentados nas cadeiras.

— Eu acho melhor vocês conversarem agora! – a voz de Melody foi autoritária.

— Eu não tenho nada a dizer. – foi o que Miller respondeu, ele estava com os braços cruzados, e sua expressão era totalmente impassível.

— Eu tô morrendo de sono. – Alan estava com a cabeça deitada sobre os braços, ele estava apoiado na grande mesa.

— Não! – Melody bateu a mão com toda a força na mesa, nos assustando. – Não pode ser assim! Vocês precisam rever o caso agora! – ela praticamente gritava.

— Pra quê? – foi a única coisa que saiu de minha boca. – É o mesmo princípio de revisar as perguntas que se errou na prova...

— Vocês deixaram duas pessoas muito corajosas morrerem bem diante de seus olhos! – Melody me interrompeu, desta vez, batendo ambas as mãos com força na mesa. – E eu quero saber o por que isso aconteceu!

— Naquela hora não tinha outro jeito! – desta vez foi Miller que bateu na mesa, levantando seu corpo para encarar o rosto de Melody com fúria.

— Errado! – desta vez foi Alan que gritou. – Nós falhamos! Deixamos você e Matheus tomando conta da entrada, pela quantidade de coisas que tínhamos que retirar de lá não havia necessidade de três irem lá pra dentro, dois eram o suficiente!

— Ah, sério garotinho? – desta vez, o olhar de Miller se dirigiu para Alan. – Quem iria ficar comigo na entrada, você ou a...

— Dá pra parar? – eu gritei batendo as mãos na mesa, chamando a atenção de todos. – Pra que falar disso agora? – eu senti lágrimas descendo pela minha bochecha.

— Por isso mesmo vocês devem conversar. – Melody falou mais calma, colocando as mãos na cintura. – Vocês devem entender o que os levaram a esta situação.

Ana Lúcia – POV

Eu estava junto com Nick e Melissa num corredor que ligava a cozinha, ouvíamos toda a discussão que se formava entre os quatro.

— Eu até sabia que Melody era durona, mas nunca imaginei que ela falaria assim... – Nick se pronunciou, olhando discretamente para a mesa onde todos estavam.

— Eu não entendi muito bem uma coisa. – desta vez foi Melissa que falou. Ela estava encostada na parede, bem próxima de mim. – Porquê Melody está fazendo isso?

— Eu acho que sei o motivo. – falei baixo, desviando meu olhar da cozinha para as duas. – Vocês sabem qual o momento em que o ser humano sente mais medo? – as duas se entreolharam e pareceram pensar muito na resposta.

— Creio que seja quando se vê frente a frente a um inimigo disposto a matá-lo. – foi o que Melissa me respondeu. Sua resposta era parcialmente certa.

— E, da mesma forma, quando é você que se vê obrigado a matar. – falei soltando um suspiro de cansaço. – O medo de morrer, e o medo de saber que matou. Os dois podem traumatizar até as pessoas mais duras.

— Mas o que nós matamos foram esses zumbis! "Eles" não são mais humanos! – Nick falou fechando os punhos.

— Pelo menos é com isso que tentamos nos convencer! – interrompi a mais nova dentre nós. – Principalmente para nos mantermos sãos!

— Isso tem lógica... – Melissa cruzou os braços e ficou olhando para mim. – É somente isso?

— Claro que não! – falei levantando um dedo, me dispus a pensar em tudo o que vivemos, e como eu resolvi enfrentar tudo isso. – Eu, por exemplo, só aceitei essa condição depois de ter encontrado minha mãe. Vocês devem ter seus motivos ou alguém que está lhe ajudando a suportar a dor de viver nesse "fim".

As duas ficaram quietas outra vez, se entreolhando. Eu tinha minhas suspeitas pelas quais elas ainda estavam sãs. Melissa, agora é a médica do grupo, ela se mantém fiel a essa posição, o que a torna importante e um dos pilares. Nicole tem uma personalidade forte, é bem destemida e não se abala facilmente, mesmo sendo a mais nova, parece que dentre nós, ela é a que não explodirá em nenhum momento.

— Então... – Nick voltou a se pronunciar. – Isso que Melody está fazendo, é amenizar a dor deles?

— Quase isso. – falei prendendo meus curtos cabelos num coque desajeitado. – Bella agora encontrou a família, ela está se mantendo sã porque sabe que a família está bem.

— E quanto ao Alan? – Melissa perguntou descruzando os braços e colocando as mãos nos bolsos.

— Eu acredito que, dentre o grupo, Alan seja o mais frágil de todos.

— Porquê você diz isso do meu irmão? – virei meu rosto e vi que Nick me fuzilava com seu olhar escuro.

— Por que, Alan se mantém são na sua postura de protetor. Você havia me dito que ele sempre te protegeu, desde quando você era uma criança...

— Sim, é verdade.

— Por isso mesmo. Agora você está sendo uma das mais corajosas, então Alan resolveu proteger Bella, mas se ela resolver ficar com a família dela, Alan perderá o único pilar que o mantém firme. Sem isso, ele vai desabar.

Vi que Nicole engoliu em seco, e em seu rosto se formou uma expressão temerosa.

— E no caso de Melody e Miller? – Melissa perguntou, fazendo com que minha atenção fosse toda voltada para ela.

— Querendo admitir ou não, Melody é a líder do grupo, ela toma as rédeas e decidi tudo por nós. E também, ela é especialista em armas, sabe atirar e também é muito inteligente. Essas "funções" a tornam alguém indispensável. – expliquei para as duas que assentiram. – Quanto ao Miller... Eu tenho medo dele. Ele matou aquelas pessoas no shopping e não demonstrou nenhum remorço, alguém assim, que mata sem demonstrar medo ou fraqueza é muito perigoso.

— Então seria melhor não andarmos mais com ele! – Nicole falou, olhando discretamente para ele.

— Errada! – comentei alto. – É justamente por esse motivo que devemos andar com ele, se nos tornarmos inimigas dele, ele não pensaria duas vezes em nos matar!

As duas fizeram uma expressão de medo. Eu aspirei o ar e depois soltei levemente, acalmando meu corpo. Estávamos todos sendo abalados psicologicamente, se continuarmos dessa forma, não duraríamos muito tempo.

— Onde você aprendeu tudo isso sobre psicologia? – Melissa perguntou se aproximando de mim. Eu observei melhor seu rosto, ela era muito bonita, tinha aparência bastante masculina, não que eu me importasse com isso, afinal, gosto de pessoas, não de um sexo em específico.

— Eu estudava direito, e nós tínhamos aulas sobre psicologia. – respondi, mostrando um leve sorriso para ela, que me correspondeu.

— Vocês aí! – ouvimos a voz de Melody, ela estava bem diante de todas nós. – Precisamos conversar todos! – ela nos deu as costas e voltou para a cozinha, nós apenas a seguimos e ficamos todos ao redor da grande mesa retangular de mármore. Um silêncio imperou entre todos nós. – Eu vou repetir a pergunta que eu fiz mais cedo, e quero que todos respondam dessa vez: Vocês vem comigo ou não?

— Eu nem preciso responder se novo. – Miller continuava sentado, os braços estavam cruzados e seus olhos focavam atentamente em Melody.

— Eu vou! – Melissa e eu falamos ao mesmo tempo, soltamos um riso pela coincidência. Foquei meu olhar em Alan e Nicole, ele ainda estava sentado na cadeira e Nick estava bem atrás de si, apertando os ombros do irmão.

— Eu quero ir. – Nick falou num tom suave. – Não quero me sentir inútil, quero acompanhar vocês. – eu não consegui evitar de sorrir. Mas a expressão séria voltou ao meu rosto enquanto eu olhava para Alan.

— Eu...

— Eu vou ficar. – Bella interrompeu qualquer coisa que Alan poderia ter dito. – Minha família está aqui. Eu não posso abandoná-los. – ela sorriu para todos nós. – Alan... Você não precisa ficar por mim, vá e acompanhe sua irmã. – Vimos Bella se levantar da cadeira e se aproximar de Alan. Ele levantou da cadeira com força e olhou para o rosto dela.

Alan – POV

Eu estava dividido. Não queria deixar Bella, mas ao mesmo não podia largar Nick na companhia dos outros, sei que eles cuidariam bem da minha irmã, mas eu prometi, desde que mamãe morreu que eu seria responsável por ela. O rosto de Bella tinha expressão pesada, essa com certeza foi uma decisão difícil para ela tomar. Igual estava sendo por mim.

Eu toquei seu rosto, e ignorei completamente que todos nos olhavam e segurei seu queixo com mediana força. Me aproximei de seus lábios e os capturei. Foi apenas um selinho. Sei que Bella era muito tímida e um beijo na frente de todos a deixaria constrangida demais. Me afastei de seu rosto e sorri, algo que eu não fiz nos últimos dias.

— Eu vou com vocês. – desviei meu rosto de Bella e olhei atentamente para todos. As expressões amenizaram e Melody descruzou os braços, saindo do cômodo. Todos, inclusive Nick, também se retiraram. Deixando eu e Bella sozinhos.

— Obrigada. – foi o que ela me disse depois que ficamos sós. Eu apenas sorri.

E outra vez aproximei nossos rostos, mas desta vez abri minha boca ao encontrar a sua. E ela correspondeu meu ato. Nossas línguas travaram uma pequena batalha, mas obviamente nenhum de nós seria o vencedor. Afastei-me de seu rosto, ela estava vermelha e arfava. Eu obviamente devia estar na mesma condição. Senti os braços dela passarem ao redor de minha cintura, enquanto suas lágrimas molhavam minha camiseta. Toquei em minha bochecha, apenas para perceber que eu meu rosto também estava encharcado de lágrimas.

Ficamos nessa posição durante um bom tempo. Que me pareceu uma eternidade. E eu queria que durasse para sempre...

— AAAAAAAAARGH!

Nos afastamos brutalmente e corremos até a sala, que parecia ser de onde o grito tinha vindo. A mãe e irmã de Bella desciam as escadas, enquanto nosso grupo já estava no cômodo principal. A janela estava escancarada e tinha um pessoa lá fora que lutava com alguns "deles". Virei meu rosto apenas para encontrar uma expressão de terror no rosto de Bella, não raciocinei direito depois disso, mas ela correu, pegando a baioneta de Melody e indo para a rua.


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Notas finais do capítulo

Não sei se está implícito nessa fic, mas o meu objetivo principal nela não é tratar do apocalipse zumbi, e sim, dar ênfase no psicológico dos personagens. Por que afinal, nenhuma pessoa consegue se manter sã durante muito tempo numa situação dessas.
A gente sempre vê em filmes e estórias desse gênero os personagens super fodões e com diversas armas, mas acontece que, se isso realmente acontece da noite pro dia, pessoas normais não conseguiriam se manter calmas e isso geraria um caos no mundo. E é justamente isso que eu quero retratar aqui.
Personagens como Miller, August e Lauren se mantém mais "serenos" por causa de certos acontecimentos nas histórias que os autores criaram, já Melissa, Ana, Bella, Alan, Nicole, Sarah, Gael e Melody tem medos e receios, que eu ainda vou retratar futuramente. Por isso faço questão de deixar os personagens bem humanos.

Quero muito agradecer a todos pelos comentários, recomendações, favoritos e aos leitores fantasmas. E também me desculpar, por vocês terem que ler todas essas notas onde eu fico enchendo o saco!