Behind the Dark Mark escrita por EviGrangerChase


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oláá meus amores!! Está é uma fic que quero fazer há muito tempo, pois apesar de tudo, a Belatriz é um dos personagens que mais gosto e, é claro, com ela vem mais alguns. Espero que vocês gostem, esse cap é pequeno porque quero saber o que vocês acham dela e se devo continuar. Mandem reviews por favor!!
Bjoos Évii *.*



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POV Belatriz

Era noite de Natal. Minha casa estava barulhenta e cheia de gente, do jeito que eu mais detestava. Eram as férias de inverno de meu 6º ano em Hogwarts, minha irmã mais velha, Cissa, que estava em seu último ano, e minha irmã dois anos mais nova, Andrômeda, se ajeitavam em meu quarto.  Minha família adorava se reunir na noite de Natal e neste ano, fomos os premiados.

Eu já havia terminado de me arrumar, mas ainda me olhava no espelho. Meus longos cabelos negros como a noite caiam em ondas até a cintura. Olhos igualmente escuros me fitavam. A boca vermelha e a pele morena faziam meus dentes parecerem ainda mais brancos do que eram. Eu usava uma longa saia, preta e volumosa, que em conjunto com minha blusa, mostrava minha barriga. Minhas mãos e braços estavam cobertos por uma luva preta. Nos pés, calçava uma botinha preta de salto alto.

— Vamos lá? – disse Cissa parando ao meu lado. Ela não poderia ser mais diferente fisicamente de mim. Seus longos cabelos loiros, quase platinados, caiam lisos até a cintura fina. A pele branca contrastava com a minha morena. Os olhos verdes brilhavam. Sua boca tinha um tom forte de roxo. Nossa semelhança se resumia ao vestido preto. O dela, não tão exagerado como o meu, mais igualmente belo. Assim como eu, usava luvas, mas as suas não cobriam suas mãos.

Assenti para minha irmã. Virei-me, olhei para Andrômeda e desatei-me a rir.

— O que foi? – perguntou minha irmã mais nova, confusa com minha súbita gargalhada.

— Sério que você vai assim? – perguntei, incrêdula. Andrômeda usava um vestido preto, até os joelhos, com algumas coisas que pareciam bolinhas e que iam até os pulsos. Nas mãos, uma tentativa clara e falha de imitar eu e Cissa com luvas pretas. Tinha que admitir que a bota até era bonita, mas eu tinha quase certeza de que ela não iria conseguir andar com elas. Não é que minha irmã fosse feia, era bonita. Tinha os mesmo olhos verdes de Cissa e os cabelos escuros como os meus, embora mais claros e puxando para o castanho, mas não sabia como mostrar sua beleza.

— Qual é o problema? – rebateu, começando a ficar irritada, percebendo que olhavamos suas roupas com despezo.

— Você é rídicula, devia ter ido para a Lufa-Lufa, não sei o que faz na Sonserina. – respondi. Escutei Cissa concordar e rir ao meu lado. Antes que Andrômeda começasse a chorar na nossa frente, saímos do quarto em direção à festa. Como era fraca!

Desci as escadas à frente, meus saltos ecoando na escada de madeira. Senti que olhos me observaram desde o momento em que pisei na escada e ainda não haviam me deixado. Olhei para o lado e vi que estava certa. Meu primo “traidor” me olhava fixamente. Estávamos no mesmo ano na escola, mas ele estava na Grifinória, o primeiro depois de inúmeras gerações Black na Sonserina.

Sirius estava sentado em um canto, sozinho. Detestava tanto quanto eu essas reuniões de família. Ou talvez até um pouco mais que eu, já que era tratado como uma barata por ser da casa rival. Eu por outro lado, era uma das que as pessoas mais queriam ter por perto.

Ignorando sorrisos e cumprimentos, caminhei até ele e sentei ao seu lado, em silêncio.

— Veio provocar mais um pouco? – perguntou sem me olhar diretamente.

— Provocar? Que belo conceito tem sobre mim.

— O que quer que eu pense depois fez? – falou enquanto eu me lembrava e sorria. Uma noite estrelada, o Lago Negro...

— O que posso fazer se acreditou em mim? Em nenhum momento falei que sentia algo por você – respondi.

— Eu duvido muito – falou enquanto passava a mão delicadamente por meu braço, parando em minha mão. Um arrepio passou por mim como uma corrente de energia. Era impossível não me sentir atraída por ele. Eu tentava negar e esconder, mas eu sabia a verdade. Eu não queria sentir alguma coisa por ele, ele era proibido, e talvez fosse por isso que eu o quisesse tanto. Virei para ele e me deparei com seus olhos escuros como os meus, tão perto...

— Não aqui – falei e olhei em volta para ver se ninguém havia notado. Por sorte, todos estavam entretidos em alguma conversa ou na comida.

Levantei-me sem falar nada, apertei sua mão antes de soltar, como se mandasse um recado. Desviei de alguns parentes chatos, peguei um whisky de fogo e fui até a sacada. Estava frio, mas quase nem sentia devido à bebida. Poucos minutos depois escutei que alguém vinha ali também.

Não olhei quem era, mas o toque em meus braços foi o suficiente para saber. Mãos suaves puxavam meu cabelo para o lado e lábios delicados beijavam meu pescoço. Virei-me para Sirius, que colocou as mãos em minha cintura e me puxou cada vez mais perto, até que nossos lábios se tocaram.

Eu já havia ficado com outros garotos antes, mas nada se comparava à sensação de estar com ele. Seus braços me puxavam cada vez mais perto e minhas mãos se enroscavam em seu cabelo. Nos encaixávamos perfeitamente, como se fossemos um só. Por mim, ficaria desse jeito até o mundo acabar.


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Notas finais do capítulo

E então, acham que devo continuar? Kisses *.*



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