Bleeding Effect escrita por Ragnar


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Sério, Galina é a minha quinta crush, por isso uma fic com ela... É mentira, depois que li a revista em quadrinhos de assassin's, eu fiquei xingando a ordem tanto, tanto e tanto que utilizei de uma teoria minha que é impossível de acontecer, mas não custa nada já que o credo dos assassinos está tão ferrado no mundo moderno, principalmente depois do final do syndicate.

Mas aproveitem a one e perdoem a educação da Galina.



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Sempre tinha um babaca para falar dos russos, como somos fodas e difíceis de encarar. Não tiro essa verdade deles, ainda mais quando tem um grupo do credo dos assassino na Rússia e somos pioneiros em certas coisas, como a merda do animus que minha mãe criou em parceria com outros cientistas da ordem. Só de pensar no animus vem a palavra "fodeu", pois uma maquina caseira que revivia as memórias dos nossos antepassados era uma, digamos, jogada arriscada, mas não a questionei, bem, nem eu e minha irmã gêmea. Somos soldados, espiões para um bem maior e fomos criadas assim.  

Uma invasão resultaria num caos. Um teste do animus resultaria na morte daqueles que eu sentia o amor, um raro sentimento para um assassino, para mim. Um buncker parecendo uma fortaleza subterrânea e fomos descobertos, massacrados da pior forma e sai ilesa, quem não se sentiria culpado em sobreviver? Eu me sentia é vazia, essa era a palavra certa, a forma certa de nomear uma ausência de sentimentos, seguindo apenas ordens, um ideal que impediria que toda a merda que aconteceu a mim e a irmandade russa acontecesse pelo resto do mundo, mesmo que só tivesse sobrado poucos de nós.  

Podemos agradece ao desgraçado do Daniel Cross nossa queda e também a linda da Lucy. Deveríamos impedir que casos como esse de Lucy  Stillman ocorressem, a paz deveria prevalecer, mas parecia que um quase segundo fim mundo chegaria caso os templários conseguissem. Não era uma tarefa fácil, pois, não tínhamos um Leonardo Da  Vinci atual do século vinte um, nem um homem gay assassino tão atraente para ter a proeza de ser amigo de um inventor como Ezio Auditore foi e sim, Leonardo era gay, sem mais. 

Um fracasso tão tremendo que poderia ser o fim de tudo, a vantagem de ter os iniciados ao nosso lado sem o conhecimento dos templários era uma coisa boa, era ótimo, mas do que adiantava juntas pessoas a nossa causa se até essas seriam em vão? Sem questionamentos.  

Mar aberto não era comigo e acredite, ficar abordo do Altair II era uma merda e nem no momento poderíamos voltar para lá, o mentor William Miles não permitiria e também Shaun não arriscaria o pouco de dignidade que tínhamos para voltar, fracassamos em conseguir o sudário e nem matamos Otso Berg, e acabei falando com tamanha diversão ao Hasthing que o mataria, mas fracassei miseravelmente. E para completar, Rebecca acabara levando um tiro.  

Estávamos literalmente na merda. Mudar equipamentos, esperar certo tempo para voltamos a nos abrigar, um prédio não tão abandonado, um apartamento luxuoso... Não, apartamentos luxuosos chamariam atenção. Um escoto era mais seguro, nojento, mas seguro.  

Os ferimentos de Rebecca poderiam ter sido profundos, e pude fazer o máximo possível em minhas mãos, não era perita em primeiros socorros, mas tentaria achar alguém e suborna-la ou ameaça-la a cura-la. A última opção era melhor.  

O cheiro do esgoto de Londres era melhor do que muita coisa, se fossemos viver mais um dia, melhor do que nada, mas não poderia dizer o mesmo dos equipamentos escassos e o alerta de Bispo com relação a missão, ela poderia ser uma iniciada ótima, mas parecia um robô. Eu não poderia falar muito, era do mesmo jeito só que assustadora. Talvez Shaun tivesse razão, eu era um tanto assustadora, a fama de russa servia para dar medo. 

Era a minha noite para ficar de tocaia, mesmo ferida Rebecca se oferecia para ajudar Shaun na busca de outro artefato, uma busca bem inútil, não acharíamos um tão cedo e se achássemos, seria pelos informantes entre os templários e acredite, até esses se cagavam nas calças devido a influencia dos bastardos. 

As visões do passados eram intensas demais, as dores de cabeça me atormentavam e fazia de tudo para parecer forte, sorrir de forma tão forçada e bizarra para disfarçar, mas tal só deixava tudo pior, pois vinha a culpa, as lembranças de todos enlouquecendo e logo sendo exterminados, massacrados.  

Russos antigos, de duas décadas atrás apareciam, uma ancestral caminhava ao lado de um mentor e vasculhava documentos, estudos da qual minha mãe no passado se baseou, ficara fascinada e enlouqueceu. Eu enlouqueci com o efeito sangramento, mas estava viva.  

Um barulho pequeno de passos ecoava pelo esgoto, poderia ser um mendigo, mas não, era mais cauteloso, prepotente por andar tão tranquilamente. Estava sozinho e como não haveria mais chances, maleei a lamina escondida para já estar pronta. Cobrindo minha cabeça com o capuz do casaco branco e colocando o colar dos assassinos dentro da blusa para não omitir nenhum som. Estava preparada. Meus passos não ecoavam e seguindo a algumas curvas, notei a sombra do invasor se aproximar mais e mesmo que não fosse necessário, peguei a arma com silenciador e apareci para esse, podendo comprovar que estava sozinho. 

"Calma, sou da ordem"  

Claro, a explicação mais idiota que pude ouvir antes de poder mata-lo. 

"Sou da ordem de Osaka, o último deles... Bispo me mandou até aqui, falou que esse grupo precisava de ajuda"  Informou e não abaixei a arma, apenas a segurei com mais firmeza e coloquei o dedo no gatilho, pronta para atirar. 

"Sabe, eu não sou tão idiota, mas os assassinos de Osaka forma todos mortos" Zombei, sorrindo com malicia. 

"Eu sei dos iniciados, acabei de falar de Bispo, sou um de vocês... Não estava no dia em que ocorreu o massacre, estava em Porto Príncipe, um grupo de assassinos vive por lá..." Explicou novamente e tive vontade de bocejar. 

"Galina?"  

Maldita hora em que meu comunicador resolve receber uma chamada.  

"Galina, o que quer que esteja apontando para Kuroko, abaixe agora, não é sempre que mando reforços para alguém, então colabore." 

Merda. Não abaixei a arma, apenas ativei uma lamina oculta e continuei ali parada. 

"Diga algo que me faça crer em você, só não diga alguma besteira ou atiro no seu braço e vai ter que amputar" 

"Galina!" Buspo gritou pelo comunicador e com raiva o desliguei da linha dos iniciados, deixando apenas contato com Shaun caso desse merda. 

"Sei de um artefato do Éden, faz quase dez anos que ninguém se deu falta dele ou o recuperou" Falava, sem nervosismo, mas mesmo com a pouca iluminação que minha arma fazia, vi uma gota de suor descer o canto de seu rosto.  

"Grande coisa" 

"É de uma deusa antiga da Primeira Civilização, não como Juno ou Minerva, mas um que os Indus veneram, a mulher que morreu era ligada a esse artefato e era parente de Evie Frye e Jaydeep Mir, o filho de uma princesa que era herdeira desse artefato" 

Franzi o cenho levemente, confusa. Se ele estava falando daquele casal indiano que morreu por conta dos templários, ou melhor, da atriz famosa que morreu dentro de um furgão dos assassinos, talvez esse tal Kuroko não fosse tão japonês, eu achava que eles fossem inteligente. 

"Você é a porra de um grande mentiroso" 

"Tenho o anel de noivado que é o artefato, um pedaço do Éden se preferir... Bispo me mandou para cá porque colocaria a localização do Altair II em risco" Falara, tirando algo do bolso e segurei a arma com mais firmeza, com o dedo no gatilho quase no fim caso desse alguma merda. 

Para minha surpresa, um anel reluzia e brilhava mais que a própria luza que vinha da lanterninha da arma. Um azul com verde emitia feixes de luz lindos e talvez perigosos demais.  

"Esse é o artefato? Por que não deixou com outro assassino?" Perguntei. 

"Bispo informou que a grande Galina Voronina da irmandade russa me ajudaria a esconder ou mantê-lo em segurança" 

Bispo sua grande vadia.   

"Tanto faz" Guardei a arma no coldre, bufando de impaciência "Bem vindo a bordo e blah, blah, blah. Mas qualquer gracinha eu arranco um dedo seu" O ameacei e pude notar que ele engoliu em seco. 

"Você tem mesmo as visões? Quero dizer, o efeito sangramento?" Perguntou e o encarei. 

"É, eu tenho o inferno danificado na minha cabeça" 

"É o máximo que se pode chegar ao passado além do Hélix e antigo animus" 

O maldito tinha razão, mas eu odeio o passado, mesmo que esse tenha me ajudado a sobreviver até hoje com as habilidades de minha antepassada.  

Mas tínhamos um trabalho extra a fazer, uma missão que requeria mais cuidado e eu não falharia novamente.  

 


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