Batman: A Hora do Pesadelo escrita por Deadpool Br


Capítulo 8
Curta reunião de família


Notas iniciais do capítulo

Eu tento postar com uma certa regularidade... e fracasso. Não há como definir um padrão. Mas que se dane! E, leitores fantasmas, cadastrem-se, comentem! Espero que gostem.
Boa leitura!



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Batman deslizou no chão rapidamente, esquivando-se do ataque de Freddy, que tentou arrancar sua cabeça com um golpe súbito. Passou por baixo de suas pernas e as prendeu entrelaçando as suas próprias. Logo, fez uma virada de perna e derrubou o inimigo.
—Ah!- ele gritou.- Miserável!
Freddy desapareceu em chamas, teleportando-se para acima de Batman e pisando em seu peito enquanto ele ainda estava no chão.
—Aha!- triunfou. Não durou muito.
Bruce olhou para seu inimigo sobre ele e, bem, bancou o Johnny Cage, se você me entende.
—NNNNNNNNN!- gemeu Freddy.
Batman então impulsionou-se para cima, erguendo-se nos braços. Deu um chute giratório, como se estivesse dançando break, e acertou o queixo do demônio.
O Terror de Elm Street recuou. Batman não era tão fraco quanto ele pensava que era.
—Heh. Já vi que tem pouca coisa que vai te derrubar... vamos ver se isso vai dar o jeito.
—Cale...
Batman atacou. Freddy desviou.
—a...
Jogou um batarangue. Freddy agarrou-o no ar.
—BOCA!!!
Ele se jogou para agarrar Freddy... e ele virou pó.
—Mas que...
Bruce se viu de novo sozinho no beco. Nenhum sinal de Krueger. Então, as paredes alongaram-se, fazendo um corredor escuro e uma luz acendeu no fim do túnel.
—Bruce...
Ele não acreditou. Olhou para os idosos que estavam à sua frente.
Eram Thomas e Martha Wayne.
—Mãe! Pai!
Ele correu até eles. Eles abriram os braços.
Quando eles os abraçaram, Bruce era uma criança de novo. Seus pais rejuveceram, o abraçando como se não o vissem há anos. E não viam mesmo.
—Ah, filho...-disse Martha- sentimos tanta saudade!

—Bruce? Ah, Deus, muito obrigado!- exultou Thomas.
—Vocês... morreram- falou Bruce.- Mas... são vocês mesmos, posso sentir... como voltaram?
—Eu... não sei- disse Thomas.
—Nem eu- aderiu Martha.
—Mas é bom estar de novo com você...
Eles ficaram em silêncio, a família Wayne reunida. Mesmo em silêncio, não ouviram a musiquinha que estava tocando lentamente, e já chegava aos versos finais.
"Nove, dez..."
—O importante- disse o jovem Bruce, distanciando-se deles e olhando-os emocionado- é que vocês voltaram.
"...nunca durma de novo..."
— E serão tomados novamente.
Bruce não viu direito. Só percebeu o braço, de suéter listrado e luva com garras, trespassando o peito de seu pai, com um coração na mão.
—THOMAS!!!- gritou Martha aterrorizada.
O braço retrocedeu, levando o coração com ele. Quando sumiu, havia um buraco no peito do homem.
—Thomas?...-perguntou a mulher, pegando a mão do cadáver.
Bruce se aproximou devagar.
—Papai?
—Fi...lho- murmurou Thomas. Seu rosto estava mais branco que papel.-Mar...thaaaa...
As pupilas voltaram para dentro dos olhos, deixando apenas a parte branca à mostra, e a cabeça tombou para trás, dando fim à volta de Thomas Wayne.
Martha começou a chorar.
Bruce juntou-se a ela.
—Pai... você não pode morrer de novo... de novo não, DE NOVO NÃO!!
Ele viu uma sombra passar rapidamente por ele. Com os olhos vermelhos, virou-se na mesma direção.
Viu a mãe ali. Em pé, chorando silenciosamente.
—B-Bruce...
Ele olhou para baixo. O ventre de sua mãe estava aberto, órgãos expostos. Ela caiu de joelhos, ficando tão pálida quanto o marido. O filho correu para segurá-la.
—Mãe... você também não, acabei de perder o papai de novo, você também não...
—Shh...- ela sussurrou, trêmula.-Está... tudo bem, Bruce... está tudo be...
Zzing.
Bruce sentiu algo pingar nele. Quando olhou de novo para a mãe, ela estava com um olhar vidrado, mais pesada, caindo para frente. Ele deitou a mãe no chão, observando o corte na garganta dela.
—Por quê...
Bruce socou o chão.
—POR QUÊ, DEUS, POR QUÊ?!? POR QUÊ...
—Ha, ha, haaaaaaa...
Bruce olhou para trás e não viu nada. Quando olhou de novo para frente, seus pais mortos sumiram, adivinhe quem voltou?
—Que tal agora- disse Freddy-...Bruce?
Ele olhou para o maldito. Seus olhos ainda lacrimejavam, uma expressão de fúria quase assassina nos olhos.

—Foi fácil puxar as almas deles do mundo dos mortos pra uma visitinha rápida... mais fácil ainda foi mandá-los de volta.
—SEUMALDITOEUVOUACABARCOMASUARAÇASEUFILHODAPU--
Plaf. Bruce levou um tapa na cara ao tentar agarrar seu pescoço.
—Awwn, o pequeno morcego quer sangue!-disse Freddy.-Não se preocupe, eu vou te dar o sangue.
Ele desferiu um golpe contra o peito de Bruce, deixando cortes, não muito fundos, nele. O homem, ainda em forma de criança, gritou de dor.
—E vou garantir- ele prosseguiu- que você veja cada pessoa que você ama ou amou morrer na sua frente antes de pedir pela minha piedade.
Tudo começou a desaparecer em luz. Freddy estava saindo do foco da visão do garoto.
—Até breve, morceguinho- ele falou.- Já é hora de acordar.


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Notas finais do capítulo

Muahuahuahua
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Até a próxima, pequenos gafanhotos
—Deadpool Br-



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