Avenger Academy - Interativa escrita por Evil princess


Capítulo 3
Fazendo novos amigos... Ou não!


Notas iniciais do capítulo

Hey povinho, queria me desculpar pela demora. É que na primeira vez que escrevi o capitulo ele ficou totalmente sem graças. Então demorou para que eu achasse que ele estava bom o suficiente.

Os personagens:

Miguel Lang: http://cdn03.cdn.justjaredjr.com/wp-content/uploads/headlines/2015/03/daniel-sharman-lands-lead-in-new-pilot.jpg

Claire Jones Cage:http://images.hngn.com/data/images/full/28778/alexandra-shipp.jpg?w=650

Kimberly R. Barton: http://www.leianoticias.com.br/site/wp-content/uploads/marina-ruy-barbosa-110156.jpg

Margot Elizabeth Strange:http://images6.fanpop.com/image/photos/35300000/holland-roden-holland-roden-35347585-500-750.png

Harry Murdock:escreve: http://www.sephablog.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/09/article-0-1A7249BF000005DC-478_634x1101-589x1024.jpg

Oliver FitzSimmons: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/7a/ca/fa/7acafac06a13d907116aa663be33b6da.jpg




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    Um fato interessante sobre a Avengers Academy, é que ela não era sediada em um prédio exatamente normal.

    Quando a ideia de criar uma instituição de ensino para formar uma nova geração de heróis surgiu, várias preocupações rodearam a mente de Nick Fury. A principal delas era como manter aqueles jovens seguros. Ainda mais com o histórico de ataques que a Academia Xavier havia sofrido com os anos. Foi então que a genial — ou até meio obvia — ideia surgiu: Colocar a escola numa instalação semelhante ao Aero-Porta-Aviões da S.H.I.E.L.D

    Aquela era uma ótima ideia, excelente, perfeita. Exceto por um pequeno detalhe: A S.H.I.E.LD tinha que disponibilizar aviões para os alunos que não podiam vir sozinhos. Esse fato pode soar um tanto estupido, mas pelo menos eles não pintaram esses aviões de amarelos e escreveram “Escolar” na lateral como Peter e Janet haviam sugerido.

     Era num desses aviões que Kim estava naquele momento. A Romanoff mais velha suspirava ao fitar o céu azul que a cercava. O Silêncio se fazia totalmente presente no pequeno veículo voador ocupado somente por ela e por um piloto.

    A garota se perguntava onde estavam seus pais naquele momento. Provavelmente salvando o mundo ou em alguma missão qualquer, talvez Clint estivesse com Luna e Nat com Steve e Rick. Bem, aquilo não importava, ela já estava acostumada a ser a filha ignorada.

    Kim foi tirada de seus pensamentos ao perceber que eles haviam acabado de pousar. 

    — Então... Foi um bom voô. Até mais. — o piloto simplesmente acenou com a cabeça e ela saiu do avião levando consigo sua mala. A garota logo foi em direção dos corredores que levavam aos dormitórios, porém, não demorou mais que alguns minutos para que um burburinho começasse entre os alunos. Pessoas apontavam e comentavam, mas Kim estava acostumada. Bastou um instante para que ela estivesse cercada:

    — Olhem! É a Kim Romanoff!

    — Hey! Pode me dar um autógrafo?!

    — Eu sou muito sua fã!

    — Cara, Steel Rain é demais! Quando vocês vão laçar o próximo disco?

    — Vai, canta uma música Kim!

    — Acalmem-se, um de cada vez! — Kim sorriu. A Romanoff não podia negar que se sentia um máximo quando seus fãs a cercava — Eu posso dar todos os autógrafos que vocês quiserem, só me deem uma caneta. — logo alguém deu a ela a caneta pedida e ela começou a dar os autógrafos — Se vocês quiserem eu até posso cantar um pouquinho, mas já aviso que vim despreparada!  

    ***

Refeitórios

      Enquanto uma bruxa fofinha, uma riquinha genial, uma asgardiana tímida e uma mutante divertida comiam suas pizzas despreocupadamente, uma garota completamente perdida adentrava o refeitório com cara de pouco amigos. Sua busca incessante pelos dormitórios estava sendo totalmente improdutiva, fazendo-a crer que precisaria pedir ajuda a alguém, o que pra ela era horrível, já que não tinha a menor intenção de se socializar com qualquer um daquela escola.

      — Pelo amor de Odin, ou qualquer outra dessas divindades inúteis, diz que eu finalmente cheguei no…Refeitório? — a garota encarou o lugar levemente chocada, imaginado como seu senso se localização — o a falta dele — havia a levado a um lugar tão aleatório como aquele. A garota jogou sua mala no chão perto de uma mesa e se jogou numa cadeira cuja a mesa estava vazia.

     — Inferno! Eu desisto! —reclamou ela, se apoiando na mesa e jogando seus cabelos crespos sobre o rosto. Ela tentou diz aquilo com o tom de voz baixo o suficiente para que ninguém naquele refeitório a ouvisse e fosse incomoda-la, porém aquilo não funcionou como o esperado.

    — Sabe, você não deveria desistir tão rápido de uma coisa que pode ser facilmente resolvida.  — ela levantou a cabeça e se deparando com um garoto de cabelos castanho e olhos azuis que a encarava com um sorriso— Por exemplo: Você pode me pedir para te levar até os dormitórios.

    — Prefiro ficar aqui. — respondeu ela friamente, torcendo para que ele fosse embora de uma vez. Como ela já imaginava, o mundo não costuma dar o que as pessoas querem facilmente.

   — Bem, se é assim, eu te faço companhia. — ele sentou se ao lado dela e ela bufou.  — Eu sou Miguel. Miguel Lang

   — E eu não lembro de ter perguntado.                         

   — É, você tem boa memória. Mas agora quem está perguntando seu nome sou eu. Ou você não lembra do seu nome também? — Claire pensou seriamente em levantar e sair andando, mas ao olhar para o rosto de Miguel, percebeu que ele não parecia estar provocando com a intenção de ser desagradável. Ele simplesmente parecia estar brincando. E já que ela tinha prometido a mãe não ser completamente anti-social e isolada, resolveu responde-lo:

    — Cage. Claire Jones Cage.

    — Certo, Claire é um belo nome. Jones Cage? Você é filha...  

    — Sim, eu sou. Próxima pergunta idiota.

   — Nossa, pra que essa hostilidade toda! Já sei, isso é aquela tal de T.P.M, né?  Ouvi falar que chocolate...

   — Olha aqui garoto. — Claire levantou irritada. — Não me importa se você está dando em cima de mim ou simplesmente tentando fazer amizade. Eu não vim para essa escola para isso, então é melhor para ambos que você esqueça que moramos no mesmo universo. — Claire virou as costas para Miguel e saiu andando.

   ***

  Corredores

    — Gente, é sério, eu tenho que ir agora. — Kim se segurava para não ser grossa. Normalmente ela seria irônica e simplesmente sairia dali, mas não podia tratar seus fãs assim, principalmente depois de todo carinhos que eles sempre lhes davam.

    — Por favor Kim, só mais uma selfie.

    — Me dá um autografo.

    — Kim, agora que você está aqui, sua banda vai acabar?

   Enquanto essa confusão acontecia no meio dos corredores, uma garota de cabelos ruivos observava tudo com um grande desdém no olhar, aquela adoração exagerada era patética para ela.

   Vendo que Kim não sairia tão cedo daquela situação, movimentou as mãos fazendo surgir o diretor Coulson no fim do corredor, que caminhou até os alunos.

     — Que bagunça é essa? Todos vocês para suas salas agora. — em meio a protesto e reclamações, os alunos obedeceram — Menos você senhorita Barton, eu quero ter uma conversinha com você. 

     — Que? Mas eu não fiz nada! Eu não tenho culpa se... - Coulson desapareceu magicamente na frente da Kim, que encarou o espaço vazio surpresa, sem entender a situação.

     — Num mundo com deuses e bruxos, as pessoas ainda ficam surpresas com esse tipo de coisa. – bufou a ruiva, se aproximando de Kim. - eu o conjurei, isso não passou de uma simples ilusão.

     — Hey, então eu acho que devo te agradecer. 

     — É, você deve. Não teria saído dessa situação tão cedo.

     — Nossa, além de tudo é modesta. Minha heroína. - disse Kim irônica.

     — Oras, eu te salvei dessa patética cena do que as pessoas chamam de admiração. Nada mais justo que você me agradeça, como os bons modo dizem.

     — Nem venha com essa de "eu te salvei", esse tipo de coisa vive me acontecendo e eu sei me livrar disso.

   — Claro que sabe, tanto que daqui a pouco estará atrasada pra aula.

    — Estaremos, você quer dizer.

    — Sim, perdi meu tempo ajudando-lhe. Às vezes eu odeio ter que fazer o que é correto.

    — E as vezes eu odeio não poder bater em ruivinhas arrogantes.

    — Desisto de ter uma conversa civilizada com você. - ela movimentou as mãos e simplesmente desapareceu, deixando Kim sozinha. A Romannof Barton suspirou, revirando os olhos e dizendo:

    — Já vi que esse vai ser um longo ano. 

    E assim ela foi andando apressadamente até os dormitórios, imaginado como seria o resto de seus colegas.

    ***

   Dormitórios

       Harry arrastava suas malas pelos corredores enquanto procurava pelo quarto onde iria ficar. Levava consigo um pequeno pedaço de papel com o número 94. Número esse que o garoto buscava em uma das portas.

    Não demorou mais que alguns minutos para que o garoto finalmente encontrasse o quarto, de onde um estranho cheiro de produtos químicos emanava.

      A possiblidade de alguém estar em perigo fez com que o garoto largasse suas malas e entrasse no quarto imediatamente. Ao fazer isso, a primeira coisa que ouviu foi barulho de vidro quebrando, segui por um grito raivoso.

     — O que você pensa que está fazendo energúmeno?!

     Ao encarar o quarto, Harry se deparou com uma completa bagunça: Ferramentas, livros, frascos e até um microscópio estavam jogados para todos os lados. No meio do quarto, havia um frasco de vidro quebrado, de onde escorria um liquido estranho. E parado na frente de Harry, estava um garoto mais ou menos da sua idade, que usava óculos e tinha os cabelos castanhos.

     — Você não bate antes de entrar?!

     — Oque?! Eu...

     — Olha o que você fez! Eu estava no meio de um experimento muito importante! Você sequer tem ideia do que fez?

     — Mas eu não fiz nada! Eu achei que...

     — Como assim você não fez nada?! Essa atitude neandertal de abrir a porte sem bater me fez derrubar o frasco que continha uma avançada mistura de produtos químicos que...

  — Olha aqui cara...

  — Oliver. Fitz Simmons.

   — Certo. Olha aqui FitzSimmons, foi você quem derrubou esse tal frasco. Desculpe se eu por acaso te atrapalhei, mas você não pode falar como se...

   — Olha aqui você Henrique...

  — Henrique? Meu nome é Harry.

  — Então que raios você está fazendo aqui?! Meu colega de quarto se chama Henrique!

  — Olha, então deve ter tido algum mal-entendido. — Harry levantou o papel que que levava consigo — O número do meu quarto é 94.

   — Deixa eu ver isso. — Oliver tira o papel das mãos de Harry e o encarra com fúria. — Isso é um 99! Que tipo de idiota não reconhece a própria letra...

    — Não é minha letra. Um amigo notou o número do quarto para mim

    — E o que te faz pensar que isso me interessa?

   Harry suspira, chegando à conclusão que não tinha motivo para estar lá. Ele Então resolveu ir aos refeitórios, para só depois encontrar seu real quarto.

     — Eu vou pro refeitório. Você vem? — perguntou puramente por educação

     — Se você acha que eu estou interessado em socializar com qualquer um desses adolescentes patéticos e semialfabetizados, está muito enganado!

    — Então tá. 

       ***

  Refeitórios

    Claire havia acabado de ir embora quando Harry chegou ao refeitório, indo ao encontro de Miguel. Ambos já se conheciam a algum tempo, por tanto logo se cumprimentaram.

    — E ai, cara? Como vai?

    — Bem, mas, sei lá. É o primeiro dia e eu meio que já briguei com uma garota... Ou ela brigou comigo. Ah, não sei. Aquela garota era doida!

   — Garota? Nem quero imaginar a cantada que você passou nela.

   — Que cantada o que. Eu sou estava tentando ser legal com ela. Ela estava meio perdida.

   — Okay, é que eu pensei que você estava começando a superar a...

   — Não quero falar dela.

   — Certo cara, — Harry imediatamente mudou de assunto — mas que garota é essa?

   — Uma tal de Claire Cage.

   — Claire Jones Cage? — Miguel assentiu —Não brinca! Eu conheço essa garota! Eu e ela morávamos no mesmo prédio!

   — Sério? Tá explicado porque ela é tão estressada, tendo vindo de Hells Kitchen.

   — Idiota! — Harry empurrou o braço do amigo. — Vamos logo, a aula vai começar.

   — Que comecem os jogos!


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Me digam se está bom ou não, se gostaram dos personagens e qualquer sugestão é mais que bem vinda!

Ah, e não sei se viram, mas eu mudei a capa da fic! Me digam o que acharam da capa também!

E eu, novamente, tinha alguma coisa para falar nas notas mas esqueci. Tenho urgentemente que começar a anotar o que vou escrever aqui!

Até o próximo. E que as aulas comessem!