Quem eu sou? escrita por OneeChan


Capítulo 9
Pequeno passarinho.




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Frederico e Agatha voltam para sala, os garotos estavam conversando sobre o aniversario dos gêmeos.

— Ai cara depois de amanha é nosso aniversario e nem escolhemos aonde queremos ir- fala Leonardo dramático, como se estivesse falando a pior coisa do mundo.

— Tanto faz escolhe qualquer lugar- diz Thiago dando os ombros, esticado no sofá.

— Porque não ao parque?- Gustavo sugere.

— Já fomos no niver de Lena – diz Leonardo desanimado.

— Restaurante?

— Chato.

— Aquário?

— Sem graça.

— HÁ CASA DA PRAIA.

Todos tomam um susto olham para escada onde estava Lena. Corre até o centro da sala para todos olharem para ela.

— Vamos a casa na praia, comprei um biquíni para moça com esse intuito, aproveitamos que amanha é sexta ai já vamos a noite depois a da escola, e passamos sábado que é o dia do aniversario dos gêmeos lá, que tal?

— Se for para ver meu anjo de biquíni eu topo- fala Leonardo animado, seus olhos brilharam de apenas imaginar. Agatha arqueia a sobrancelha vindo já na sua cabeça a palavra pervertido.

— Faz tempo que não vamos lá, por mim tudo bem – diz Thiago calmamente, mas o mesmo estava um pouco curioso.

— Ótimo então vamos a casa da praia amanhã- Frederico fala animado.

Horas se passam e a noite banha o céu (nossa ficou muito bonito), Gustavo estava fazendo o jantar e dessa vez Agatha estava ajudando. Na sala, Lena estava desenhando em seu caderno, os gêmeos jogando em seus celulares, Frederico sentado em sua poltrona lendo alguns documentos de trabalho. Daniel por sua vez, estava no seu quarto se arrumando pois iria sair com seus amigos

Estava tomando banho de perfume e arrumando seu cabelo. Pega sua carteira e arruma a gola de sua camisa, dando uma ultima olhado no espelho. Sai do quarto e tranca a porta, desce as escadas e, não se despedindo, vai direto para porta. Pega sua chave que estava atrás da porta, vai para o quintal, abre o pequeno portão depois fechando.

Ele vai para o bar próximo dali, onde encontraria seus amigos. Richard, Ruivo de olhos cor de mel, Tadeu, Loiro, olhos negros, Michael, cabelos negros e olhos azuis escuros. Estavam dentro de um citroen c5 prata. Richard, que iria dirigir já que o carro era dele, abre a porta do passageiro da frente para Daniel, Tadeu e Michael vão atrás. Liga o carro e segue para balada.

Chegando lá, procuram uma vaga para estacionar, descem do carro. Vão para entrada da boate onde tinha uma enorme fila. Tadeu faz um sinal para que os amigos o seguissem, fala seu nome para o segurança que os deixa passar, no mesmo momento se escuta as reclamações das pessoas alheias. Entram na boate, já sentia-se o cheiro de álcool, as luzes que piscavam segavam os olhos, musica alta, pessoas dançando bêbadas e drogadas. Os garotos vão para o balcão, pedem cerveja e whiskys, Richard senta do lado de Daniel e começam a conversar.

— Iai cara, e a garota?- pergunta Richard curioso, abrindo uma latinha de cerveja.

— Garota? Qual delas? – perguntou se fazendo de desentendido, com o ar de convencimento costumeiro.

— Calma ae gostosão... – levanta as mãos fingindo estar surpreso – Você sabe muito bem de quem estou falando, da tão famosa loirinha.

— Há sim... – Pega um copo de whisky- Ainda estou trabalhando nisso.

— O pegador está falhando é isso que estou ouvindo.

— Só está havendo pequenas intromissões, por exemplo, agora fingi que nem existo, falo com ela e me ignora completamente.

— Será que não vai conseguir traçar a garota? Palmas para loira.

— Não seja idiota... – toma um gole do whisky- Não importa por quanto tempo resista, todas caem encima de um homem quando faz charme, essa não vai ser diferente.

Os dois começam a rir, sentem olhares vindos de duas belas garotas que estavam sentadas alguns passos a sua frente, uma de cabelos castanhos com californiana de pele morena, a outra loira de pele clara e olhos castanhos. Acenam para as garotas com um sorriso no rosto, as duas sorriem, a de cabelos castanhos levanta e vai até o balcão, sentando ao lado de Richard.

— Um whisky- pede ao balconista, mas a mesma olhou para o rapaz ao seu lado de relance.

— Dois... – fala Richard cortês - Fica por minha conta.

Começam a conversar. Daniel, com o copo de whisky na mão, vai até a mesa onde a outra garota estava, põe o copo na mesa e se senta ao seu lado.

— Poderia saber o nome da beldade? - pergunta.

— Ainda existem pessoas que falam beldade?

— Sim, esta olhando para uma delas, bem deixando isso de lado, qual seu nome?

— Rita e o seu?

— O homem da sua vida...- ela ri – Daniel, bom Rita se importaria se eu te chamasse de loira?

— Não, já que sou mesmo.

— Verdade, então a loira quer dançar?

— Eu não sei dançar.

— Não se preocupe, te ensino.

Ele segura a mão da garota a guiando para pista de dança, começam a dançar, depois de um bom tempo de muita dança, conversa e beijos resolvem apimentar a noite. Ao lado da boate tinha um motel, obviamente para onde o casal vai. Em meio dos beijos Daniel joga o dinheiro no balcão da recepcionista que entrega a chave de um quarto.

Tempo depois...

Daniel se senta na cama, tira um maço de cigarros e um isqueiro de dentro do bolso de sua calça, começa a fumar, Rita continua dentada, mas resolve sentar-se também, segura o lençol de seda cobrindo seus seios.

— Então o que achou?- pergunta curiosa.

— Sem graça.

— O que?- fala indignada.

— Obviamente foi sem graça, alem de ser fácil demais, você mal dançou comigo e já queria ir para cama.

— Perai Daniel, você acha que...

O celular de Daniel começa a tocar, ele pega do bolso da calça, ignora tudo que a garota diz, vê que é Richard.

— Tá, ta, ta cala boca um minuto – fala para ela impaciente, pouco se importando com a mesma – Alo- atende.

— Vamo logo seu merda to afim de ir para casa.

— Já vou caralho.

Daniel levanta e se veste, a garota continuava a reclamar, mas ignorava totalmente ela. Antes de sair vai até a bolsa da menina e pega uma quantia de dinheiro que era mesma que pagou no quarto.

— O que tu ta fazendo seu canalha? – pergunta extremamente irritada.

— Pegando reembolso, depois disso eu mereço, agora tchau.

Ele sai do quarto, de lá de dentro da para escutar os gritos histéricos de raiva da moça. Daniel vai a encontro de seus amigos no estacionamento da boate, como antes, vai no banco da frente. Chegando em casa desce do carro e se despede de seus colegas. Abre a porta para entrar em casa, dando de cara com Agatha. Estava descalça vestida com uma camisola fina de seda, a luz da lua que vinha da porta ilumina aonde estava deixando aos olhos do garoto a imagem mais encantadora.

Mal olha para ele, se vira e vai direto para cozinha beber um copo d’água. Sua boca seca a incomodava, mas se imaginasse que daria de cara com Daniel as quatro da manha nem teria saído do quarto. Não queria estragar sua noite então ignora totalmente o fato que estava ali, está muito feliz curiosa de como seria a praia, não lembra muito bem como é tanto que até explicaram com era.

Não vê a hora de por o pé na areia quentinha e sentir a brisa do mar, suspira só de pensar: – Que suspiro alegre aconteceu algo? - Daniel pergunta, mas não obtêm nenhuma resposta, decide beber um pouco de água também.

— Serio não vai me dizer o porquê? - a garota fica em silencio – To tentando ser legal aproveite.

Franze as sobrancelhas “legal? Só pode estar brincando” pensa, continua a beber sua água fingindo que Daniel não estava ali, mas algo a incomodava, e muito, o garoto ficou ali parado encostado no balcão à espera da resposta. Respira fundo, termina de beber e lava o copo, depois disso vai para sala para subir as escadas para o segundo andar.

— Serio não vai falar comigo?- pergunta seguindo-a – Isso é maldade loira.

— Pare de perturbá-la Daniel - fala Gustavo, que descia as escadas, tinha saído de seu quarto porque também estava com sede.

— Não estou perturbando ela, mesmo assim e se eu não quiser?

— Então eu...

— Gustavo... – a loira o interrompe – Todos já estão dormindo então não faça barulho, alem do mais seja rápido você tem aula amanha então volte a dormir logo para não acordar cansado.

— Há claro, boa noite.

— Boa noite.

Agatha volta para seu caminho e vai para o quarto de Lena, Gustavo também volta a fazer seu caminho e vai beber água, Daniel por sua vez tomara um banho e foi dormir.

No outro dia...

A manha estava caindo sobre o céu, o sol nascia lentamente mostrando seu brilho e calor, as meninas acordavam, se espreguiçavam soltando bocejos longos. Agatha ajuda Lena a escovar o cabelo depois escova o seu próprio, trocam-se e vão para cozinha tomar café da manha junto com os outros.

Hoje Lena não teria aula então ficaria só ela e a loira na casa, depois de um tempo não tinham ninguém mais alem delas. Estavam cansadas então voltam dormir. Agatha acorda, olha em direção do pequeno relógio que fica no criado mudo, eram quase meio dia, levanta esfregando os olhos, pensa em acordar Lena, mas dormia tão gostoso que não conseguiu.

Sai do quarto bem devagar, acordará Lena depois que fazer o almoço, desce as escadas, gosta do silencio, também do barulho das risada do pessoal, mas um pouco de silencio de vez em quando é bom. Pensa se deveria limpar a casa também, mas como iam viajar isso não faria sentido. Vai para cozinha e fica pensando o que faria, no final decide fazer arroz, feijão e batata frita.

Começa a preparar tudo, depois de um tempo Lena acorda, vai para cozinha a procura da moça. Estava descalço, com as roupas amassadas e cabelo bagunçado. Esfregava o olho direito por causa do sono e com a mão que estava livre segurava seu urso que veio arrastando todo caminho (Kawai :3- ajudante) (Kawai desu :3 – autora).

— O que ta fazendo?- pergunta sonolenta.

— Arroz, feijão e batata frita- a loira fala apontando para cada panela.

— Batata frita? Amo batata frita – diz alegremente, mas ainda sonolenta.

— Que bom, então vá lavar o rosto que eu já estou servindo tudo.

— Ok- boceja.

Sobe para o segundo andar, primeiramente guarda seu urso depois vai para o banheiro lavar seu rosto, se sentindo mais acordada espreguiça, volta para o primeiro andar. Agatha a chama dizendo que o almoço estava pronto, a menina vai alegre para cozinha, começa a comer com gosto, balançava suas pernas e cantarolava uma musica de primário, a loira tenta acompanhá-la mesmo não sabendo a letra.

— Ei vamos ao parque depois de comer? - sugere a menina.

— E os outros?

— Gustavo está resolvendo as coisas do grêmio e os gêmeos tem assuntos em seus clubes então chegaram perto das três horas.

— Então não vejo problema, não teremos nada para fazer mesmo.

A garotinha comemora, terminam de almoçar, se trocam. Lena veste uma camisa amarela com a estampa do bob esponja, um short preto e uma sapatilha, amarra o cabelo em Maria Chiquinha com lacinhos brancos. Agatha veste uma blusa ciganinha verde escura com alça, uma calça jeans um pouco rasgado claro, um tênis all star preto, amarra o cabelo com uma piranha branca.

A loira faz alguns lanches caso tenham fome, também pega duas garrafas d’água, coloca tudo na mochila de Lena. Pega a chaves. Saem de dentro de casa. No caminho até o parque Lena pega um graveto longo e arrasta pelo caminho enquanto cantava uma musica.

Escute pequeno passarinho

Um dia sairá do seu ninho.

Então vou te proteger,

Até depois de você crescer.

Então não chore pequeno passarinho,

Eu lhe darei muito amor e carinho.

Repete isso varias vezes, chegam ao parque.  Agatha pega a bolsa de Lena para deixar a menina brincar livre, senta no banco, a menininha brincava em todos os brinquedos, a loira empurrou ela no balance e brincou um pouco na gangorra. Algumas crianças chegam Lena vai brincar com elas, Agatha fica apenas observando.

Depois de um tempo Lena fica com fome, a loira entra-lhe um lanche e uma garrafa d’água, a menina come rápido para voltar a brincar. As crianças começam a cantar a mesma música que cantava antes, passam mais ou menos duas horas, a garotinha se despede dos seu novos amigos e vai até a loira para irem embora. Novamente no caminho cantava a musiquinha.

— Você gosta bastante dessa musica- diz a loira, escondendo seu ar curioso.

— Sim muito, já que fizeram ela para mim.

— Quem?

— Daniel.

— Daniel? Duvido.

— Eu sei que DanDan pode ser muito mal de vez em quando, mas as vezes ele mostra ser muito gentil, ainda tenho esperanças que meu irmãozão mostrará isso a todos e parará de ser um chato.

Chegam em casa, quando entram deparam-se com Gustavo e os gêmeos, eles olham para elas como se tivessem cometido um crime.

— Onde as mocinhas foram? - pergunta Leonardo curioso, tentando manter uma pose séria.

— Na praça aqui perto – Agatha explica.

— E foi muito divertido – Lena fala alegre.

— Deixem um aviso ou liguem na próxima vez- diz Gustavo levemente repreensivo.

— Ficamos preocupados- Thiago fala da mesma forma que o irmão.

— Desculpa – falam juntas soltando risos sem graças.


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