Toda Poderosa Swan-Mills escrita por Miss Swan Mills


Capítulo 26
Perdões e Pedidos


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Cá estou eu de volta,com mais um capitulo! ;)
Algumas pessoas não gostaram muito do capitulo anterior,era para ser divertido gente,não tinha a intenção de fazer Regina chata nem nada...Era só pra descontrair rsrs
Enfim temos surpresa no capitulo de hoje,espero que vocês gostem!
Ahh não poderia deixar de agradecer a uma leitora,que me deixou duas recomendações lindas,uma em Toda Poderosa e outra aqui nessa fic! Xandoca sua linda,muitooooo Obrigada! Você sempre aqui comigo,sempre gostei dos seus comentarios e ficava feliz quando via que contiuava a me seguir nas minhas loucuras rsrs
Obrigada de verdade lindona! Esse capitulo é dedicado a você!

Gente tem musica no capitulo,então deixarei o link aqui,ok?!

https://www.youtube.com/watch?v=VDRQ7PB2IaI
(Bruno Mars - marry you)

Vou ali e já volto!

Bjos



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Regina

—Droga de dor... - levantei com a cabeça latejando. Senti um corpo do meu lado. – Eu pensei que tivesse expulsado Emma do quarto? – falei tentando me lembrar. Olhei mais de perto e vi os cabelos loiros espalhados pelo travesseiro. Acho que já estava exagerando naquela briga com ela. Desci minha mão até seus cabelos e fiz um carinho de leve, que fez minha loira se mexer um pouco. Afastei um pouco seus cabelos e deu um beijo na parte exposta do seu pescoço. Senti ela sorrir e continuei com as caricias,indo agora até o lóbulo da sua orelha.

—Humm que delicia! – sua voz estava um pouco diferente, mas achei ser por causa do sono.

Fui com meus lábios até suas costas e minha mãe desceu por baixo do lençol até sua bunda.

—Continua Ruby... – disse gemendo. E ao escutar esse nome levantei no susto.

— TINKER! – disse encarando minha amiga que levantava o rosto.

—Que gritaria é essa, cadê a Ruby? Estava tão bom... – Arregalei meus olhos e então a compreensão chegou a minha amiga. – Não era a Ruby ne?! – falou assustada pulando da cama.

Gritamos no primeiro momento e depois dissemos juntas. – Ecaa!!

Minha amiga estava tão chocada quanto eu.

—O que esta fazendo no meu quarto, e cadê a Emma?

—Eu dormi aqui ontem sua louca, agora me lembro... E expulsamos nossas esposas do quarto...

Nesse momento Ruby e Emma entraram correndo no quarto.

—O que houve? – Emma disse assustada.

Ruby chegou com um taco de basebol.

—Cadê ele Tinker? – falou entrando no quarto.

—Dá pra vocês pararem com isso? – disse antes que as duas tivessem um a sincope. – Esta tudo bem – falei tentando manter a calma.

Ruby e Emma se entreolharam.

—Então porque vocês gritaram? – Emma disse confusa.

Eu e Tinker ficamos vermelhas na hora.

—Bem... Eu e Regina estávamos dormindo, e então... – Tinker não conseguia continuar.

—Então...? – Ruby perguntou.

—Eu agarrei a Tinker sem querer achando que era a Emma! – disse de uma vez só. E nossas esposas arregalaram os olhos, e depois de alguns segundos caíram na gargalhada.

Tinker me olhou confusa e eu não sabia se pegava aquele taco de basebol e acertava na Emma ou na Ruby.

—Parem de rir, foi horrível! – disse Tinker – Parecia que estava indo pra cama com a minha Irma! – fez cara de nojo.

—Acho que nunca vou me recuperar! – disse sentando na cama.

—Vocês duas são hilárias! – Ruby disse rindo. –Não se preocupe amor, não fiquei com raiva e nem com ciúmes! – disse abraçando Tinker.

—Regi serio que você ia me perdoar e me daria sexo hoje? – Emma me olhou emocionada, como se eu tivesse dito que íamos ter outro bebe. – Que lindo amor. – se virou para Tinker e Ruby. – Agora vocês duas saiam daqui que eu quero continuar o que minha esposa começou com a Tinker! – Tinker fez cara de nojo de novo.

—Nem pensar, perdeu o clima! – Regina disse levantando da cama.

—Acho que vou ter pesadelos com isso! – Tinker falou.

—Ei minha mulher é uma deusa! – Emma disse na defensiva e eu achei fofo.

—E uma irmã pra mim, seria como se você tivesse beijado David!

—Eca! – Emma falou torcendo a boca.

—Eu e Emma também já nos beijamos uma vez! – Ruby falou e na hora todas olhamos diretamente pra ela.

—Ruby, por favor, não conta essa historia! – Emma disse tentando tampar a boca da amiga.

—Agora eu quero saber essa historia? – Tinker disse sorrindo.

— Era verão aqui em Storybrooke e Emma tinha acabado de brigar com Elsa, e eu estava deprimida porque meu ficante me trocou por outra... – Ruby falou.

Lembranças...

“Acho que não temos sorte no amor mesmo, Emm... – A jovem Ruby disse para uma Emma pensativa ao seu lado.

—Foi só uma briga, amanha Elsa vai me perdoar...

—E se não perdoar? – Ruby falou implicando.

—Ai Ruby! Nem sei o que faria sem Elsa. – Emma disse triste.

—Calma Emm,só estava brincando aquela loira é doida por você! – Ruby empurrou de leve sua amiga.

—Acho que sim. E você, porque Matt trocou você pela Sam?

—Aquele idiota! Disse que ela era mais madura e queria um relacionamento serio, enquanto EU, só queria dar uns amassos. – Ruby disse cabisbaixa.

—Sinto muito Ruby, você merece um cara melhor! – Ruby sorriu e abraçou a amiga.

—Sabe Emm,se você não fosse minha irmã de alma,bem que daria mole pra você! – Emma parou de andar e olhou espantada para Ruby.

—Serio?!

—Sim. Porque não? Você é linda e loira e tem um corpo atlético bem atraente. – Emma fez cara de nojo.

—Fala serio, Ruby! – Emma parou um pouco e analisou a amiga, como nunca tinha feito antes. – É ate que você também não é de se jogar fora... – Ruby olhou pra Emma e se aproximou. Emma não sabia o que elas estavam fazendo, mas tudo ficou meio tenso do nada.

—Emma, acho que vou te beijar... – Ruby disse se aproximando.

Emma não se afastou, pelo contrario retribuiu o beijo, um simples selinho.

—Eca! – falaram juntas.

—Não Emma,  sinto muito, mas a gente – disse apontando para as duas. – Nunca vai da certo!

Emma limpava a boca.

—Concordo plenamente! – as duas apertaram às mãos e continuaram seus lamentos pela noite quente de Storybrooke.”

 

Fim da lembrança...

Dessa vez quem gargalhava era Eu e Tinker.

—E esse foi o fim do romance mais rápido do mundo! – Ruby disse fazendo uma reverencia como se tivesse acabado de apresentar uma peça de teatro.

—Nossa aquela noite foi traumática. – Emma disse olhando pra Ruby.

—Desculpa Emma, por ter sido tão teimosa, e não conversado com você! – Fui ate minha esposa e sentei em seu colo. – e me perdoe por expulsar você do quarto!

—Tudo bem amor, senti sua falta! – Emma me beijou e logo em seguida escutamos pigarros.

—Bem querida, acho melhor a gente ir andando né,porque essas duas ai estão precisando do bom e velho sexo de reconciliação! – Ruby disse rindo.

—Juízo vocês duas! – Tinker piscou e saiu com Ruby atrás dela.

“- Que tal você fazer o que me prometeu noite passada Ruby?

—Querida onde esta a chave do carro?!  - Disse uma Ruby apressada.”

Eu e Emma rimos das duas e caímos na cama. O dia começou com muito amor naquela casa.

Amélia

—Não acredito? Já são dez da manha, e elas já estão fazendo barulho no quarto! – Levantei da cama, e liguei meu celular na musica de rock mais pesada que tivesse. – Não sou obrigada! – vesti qualquer roupa e sai rumo à oficina.

Sloan já estava na oficina, conversando com uma cliente. Piscou e sorriu pra mim quando me viu. Sorri sem graça e entrei no escritório.

—Bom dia August!

—Ola Amélia! E ai como foi à entrevista? – Não começaria mesmo meu dia falando sobre isso.

—Será que podemos falar disso depois? – disse sem graça.

—Oh Claro minha querida! Desculpa a indiscrição! – disse sincero.

—Sem problemas. – falei sorrindo.

O dia passou relativamente bem, me distraia com o trabalho e quando vi já era cinco da tarde.

Recolhi minhas coisas, e olhei para a tela do meu celular. Passei o dedo pelo rosto de Lauren e senti aquele aperto no peito.

Escutei batidas na porta.

—Swan?! – Sloan me chamou.

—Oi! – disse despertando.

—Queria saber se não quer ao cinema comigo hoje? – disse com as mãos no bolso.

—Sloan...

—Eu juro que é só como amigos! – disse beijando os dedos.

—Não sei...

—É só um cinema Amélia, que mal há nisso?

—Lauren pode não gostar, e não quero mais problemas com ela – disse cabisbaixa.

—ok.Entendo! – Sloan estava desapontado. Mas não desistiu. – Então que tal fazermos um lanche, naquela lanchonete perto da praia? – Ele conseguia ser insistente quando queria.

Pensei um pouco, e parando para analisar, era só uma passeio entre amigos. Pelo menos assim disse pra mim.

—Ok. Vamos! – Sloan sorriu e pegou as chaves do carro.

Agradeci aos deuses por ele não ter sugerido o Grannys,seria mais uma confusão na minha vida.

—Sei que gosta do Grannys,mas acho que não é uma boa hora para aparecer lá,pelo menos eu! – disse rindo.

—Pensei nisso agora mesmo! Obrigada! – suspirei.

—Você gosta mesmo dela ne?! – Sloan estava concentrado na estrada, mas dava pra ver seu semblante triste.

—Gosto sim! – falei não olhando pra ele.

Ficamos um pouco em silencio até que ele falou.

—Sabe eu amava mesmo você Amélia. E quando terminou comigo fiquei sem chão. – disse dando uma risada triste.

—Me desculpe... – me senti mal na hora.

—Não disse isso para se sentir mal, só quis desabafar o que nunca contei pra ninguém. – olhei ainda sem graça. – Não se preocupe já superei! – Sloan estacionou o carro e juntos entramos na lanchonete.

—O que vão querer? – a garçonete se aproximou.

—Um suco de abacaxi de hortelã, e uma salada. – disse entregando o cardápio.

—Eu vou querer entupir minhas veias, então coca e hambúrguer com batatas. – disse rindo.

Ficamos em um silencio constrangedor.

—Bem e então você e Lauren terminaram?

—Ah não! – me assusto só com a possibilidade. – Só estamos em uma pequena crise.

—Humm.. – Sloan nada disse apenas continuou a me olhar. – Sabe Amélia, sempre me perguntei como seria se tivéssemos ficado juntos. – olhei sem graça. – Nunca se perguntou?

—Er... bem Sloan...

—Tudo bem – ele disse rindo. – Mas eu imaginei tudo! – ele falou sonhador.

Sabia que não podia alimentar aquele tipo de conversa, mas fiquei curiosa.

—E como imaginou? – perguntei curiosa.

Ele sorriu e falou.

—Acho que quando fizéssemos um ano de namoro, ia te pedir em casamento. – Nessa hora engasguei. Ele somente riu e continuou. – Bem sua mãe Emma, ia querer me matar, mas mesmo assim ia fazer o pedido na sua casa. – Nosso lanche chegou. – Obrigada! – ele agradeceu. – Então íamos esperar a escola acabar e possivelmente por agora iríamos marcar a data. – Acho que não foi uma boa ideia essa minha curiosidade, mas até que estava sendo bonitinho. – Aí eu ia comprar uma linda casa com cerca branca e três quartos,perto do lago.

—Porque três quartos?

—Nossos filhos tinham que ter seu espaço! – Engasguei de novo, mas dessa vez com o suco.

—Nossa você pensou em tudo mesmo! – disse envergonhada. – Sabe que não seria bem assim né?! Eu não iria me casar, porque provavelmente estaria saindo da cidade por causa da faculdade... – ele comia seu hambúrguer como uma criança.

—E quando voltasse?

—Não sei Sloan... Mas fico feliz em saber que pensou em um futuro comigo.

Sorrimos e nossa conversar enfim tomou um rumo diferente, e até que o lanche foi bem divertido, ele ainda sabia me fazer rir das suas bobeiras.

Sloan insistiu em me dar uma carona pra casa.

—Não precisa! – falei em frente ao seu carro.

—Por favor, Amélia, não seria um cavalheiro se deixasse você andar por aí sozinha a noite – Que fofo!

—Ok! – Entramos no carro e o resto da viagem foi feita no mais puro silencio. Logo chegamos a minha casa.

—Obrigada pela carona, e pelo lanche. – disse sem saber como me despedir, então foi ele que tomou a iniciativa. Me beijou no rosto.

—Obrigada por aceitar Amélia! – disse sorrindo, desci do carro e antes de abri a porta de casa, escutei ele me chamar.

—Amélia! – olhei para trás, e ele estava com a metade do corpo fora da janela do seu carro. – Será que seriamos felizes?

Fiquei sem saber o que falar.

—Sloan... Você me disse que superou, não foi?

—Eu disse sim! – ele entrou no carro de novo e ligou o motor. – Mas eu disse que superei a separação... Não você Amélia! – sorriu e partiu sem me deixar responder.

Lauren

—Porque não vai atrás dela? – Alice apareceu na porta do escritório, me tirando dos meus pensamentos.

—Oi?!

—Porque não vai falar com ela Lauren!

—Hum eu fui ontem e brigamos de novo... – disse cabisbaixa.

—Porque não tenta de novo, se gosta dela de verdade tentem se acertar – disse sorrindo.

—Não sei Alice. Amélia esta diferente! – falei bufando.

—As pessoas mudam Lauren, estão em constante mudanças, e vocês já na são mais aquelas meninas de anos atrás, você precisa aprender a conviver com essa Amélia de agora,e ela a mesma coisa. – pensei um pouco.

—Se ela não fosse tão ciumenta e orgulhosa!

—Você é linda, qualquer uma teria ciúmes! – ri sem graça.

—Obrigada Alice! Mas Amélia tem que aprender a confiar em mim

—E você confia nela? – nessa hora lembrei-me de Sloan e da minha insegurança em saber que estava trabalhando com ele.

—Confio, mas não nego que sinto ciúmes dela...

—Então Lauren é a mesma coisa, porem Amélia é mais intensa que você!

—Sinto falta dela! Só queria que ela soubesse que eu a amo.

—Então mostre isso pra ela! – disse me animando. – Faça alguma coisa diferente. Afinal toda essa confusão começou com você!

Nisso ela tinha razão, tudo começou a desandar naquele dia que cheguei bêbada.

—Obrigada Alice! – segurei em suas mãos.

—Sua Amélia tem  muita sorte Lauren! – seus olhos marejaram. – Não deixe isso que vocês têm acabar.

Alice se levantou.

—Agora levante daí, e vai arrumar uma surpresa pra sua namorada! – sorri e abracei Alice.

Corri até o carro e sem pensar em nada dirigi pela cidade, tentando descobrir o que fazer, para mostrar a Amélia que amo,e que quero passar minha vida ao seu lado.

—Ai meu Deus, é isso! – Disse virando carro e voltando até o centro da cidade.

Amélia

Depois que Sloan me trouxe em casa, em realmente fiquei com aquela ideia na cabeça, de como seria minha vida sem Lauren. E todas às vezes eu não gostei da versão. A imaginação de Sloan era linda, mas não era pra mim. Pelo menos não com ele.

Deitei ainda pensativa, e adormeci minutos depois.

Horas depois...

 

Acordei assustada com barulho de batidas na minha janela.

—Amélia! – escutei baixo. – Amélia! – chamou de novo.

Levantei e ajeitei meu cabelo.

—Quem é? – disse abrindo a janela desconfiada. Lauren surgiu na minha frente e tomei um susto. – Lauren! Que susto, não conhece a porta! – disse um pouco irritada e deixando espaço pra ela entrar, estava com seu velho violão nas costas.

—Quer que eu bata na porta da sua casa as três da manha? Sua mãe ia me matar! – Por um lado ela tinha razão.

—Olha desculpa...

—Não precisa! – disse rindo. – Eu também preciso me desculpar pelo meu comportamento naquela semana, e toda essa historia de Alice... – fechei a cara. – Eu só queria que soubesse Amélia, que eu sinto muito por ter estragado tudo. – disse se aproximando. – E quero que você saiba que meu amor por você não tem fim – sorri com a declaração. – E que quero passar o resto da minha vida com você Amélia. – Nessa hora Lauren pegou o violão e me olhou seria – Eu queria fazer uma serenata, mas acho que ia acordar a casa inteira e acabaria perdendo a coragem e a vida. – disse rindo.

Ela começou a dedilhar uma musica que aos poucos fui reconhecendo.

“It's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares, baby
I think I wanna marry you

Well I know this little chapel on the boulevard we can go
No one will know
Oh come on girl
Who cares if we're trashed 
Got a pocket full of cash we can blow
Shots of patron
And it's on girl

Don't say no, no, no, no-no
Just say yeah, yeah, yeah, yeah-yeah
And we'll go, go, go, go-go
If you're ready, like I'm ready

Cause it's a beautiful night
We're looking for something dumb to do
Hey baby
I think I wanna marry you

Is it the look in your eyes
Or is it this dancing juice?
Who cares baby
I think I wanna marry you!”

 

Ela largou o violão e se ajoelhou na minha frente.

—Lauren... – disse emocionada e sem acreditar.

—Amélia Swan-Mills,você aceita se casar comigo? – puxou uma caixinha de veludo do bolso e abriu mostrando um lindo anel solitário.

Eu não sabia o que falar. Minha vida era com ela, eu sabia disso, porem eu estava preparada para aquilo?


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Notas finais do capítulo

bjos