Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que tenham um ótimo final de semana!!!!

Beijos



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Capítulo 8

Confie em mim...Nariz de Pinóquio...Cadê o Max?

Alec não cansava de encarar o rosto sereno de Max adormecido, ele alisa o rosto do filho e solta um suspiro, sentindo a presença de Magnus, o seu cheiro, a sua presença. Tanto que ele se afastou de Max e foi ao encontro do marido, trancando-se no quarto ao lado.

—E? –Pergunta, cruzando os braços.

—Vou ter pouco trabalho, Max foi, extremamente, cauteloso e rápido. –Responde, cruzando os braços. –Ele roubou as cinzas, mas não deixou pistas, ele entrou e saiu sem ser visto, sem rastro de magia, os caçadores de sombras não se lembram de nada, acham que foi um demônio e como a maioria dos caçadores usam os poderes da espada em último caso, duvido que eles tentem isso. O grande problema é que ele não pode ter feito isso sozinho, acho que tem mais feiticeiros envolvidos, mas o Jace... O Jace não vai parar de investigar. –Afirma, olhando Alec nos olhos.

—Eu conheço Jace, ele... Ele não vai parar. –Garante, seguro.

—Ele não vai encontrar nada. Eu não vou deixar. –Afirma, seguro.

—Magnus, eu... Eu não quero perder o nosso filho. –Afirma, pegando a mão de Magnus, entrelaçando os seus dedos no dele.

—Confie em mim, eu não vou deixar ninguém machucar ou prender o nosso filho, nem mesmo o seu parabatai. –Promete, beijando a mão de Alec, que abraça-o.

O caçador se sente protegido, Magnus nunca havia quebrado uma promessa feita a ele, principalmente, quando se tratava da sua família.

—Tudo bem, eu confio em você. –Garante, encostando a sua boca no ombro dele. –Nada de mortalidade para você, então. –Afirma, olhando-o nos olhos.

—Não, com você ao meu lado. –Afirma, despreocupado.

—Não vou passar a eternidade sendo um quase quarentão e você um adolescente. –Afirma, indignado, fazendo Magnus rir.

—Muito gostoso por sinal. –Afirma, apertando a bunda de Alec, que revira os olhos.

—Sério, Magnus. –Afirma, suspirando.

—Ok, para todos os efeitos estou prolongando a sua vida e você quer ficar jovem. –Afirma, estalando os dedos e deixando Alec com os seus gloriosos dezoito anos novamente.

—Bem melhor. –Afirma, confiante.

...

Enganada, era assim que Gabriella estava se sentindo, ela podia observar Rafael andar de um lado para o outro, com a sua expressão cansada.

—Por que você não me contou? –Pergunta, angustiada.

—Gabriella, eu também não tenho ideia do que está acontecendo também. –Responde, sincero. –Se eu sabia que ele iria aprontar? Sabia. Se eu sei o que ele fez? Não tenho a mínima ideia. Se eu ia manda-lo para Idris para ver se a vovó colocava juízo na cabeça dele? Sim, eu tentei. Mas de resto estou tão no escuro quanto você. –Garante, preocupado.

—Você mentiu para mim, Rafe. –Afirma, levantando-se. –Você escondeu tudo o que estava acontecendo, se tivesse dividido comigo, talvez... Só talvez, nós não estivéssemos metidos nessa, provável, enrascada. – Acusa, revirando os olhos.

—Gabriella, eu não menti por mal, eu só... Tudo que envolve Max e você é tão delicado que eu fico com medo de me meter no assunto. –Afirma, suspirando. –Vocês se amam e tudo o que eu posso fazer é mediar à situação. –Garante, revirando os olhos.

A magoa de Gabriela vai se dissipando aos poucos, a verdade é que ela não conseguia ficar com raiva ou magoa de qualquer pessoa por mais de cinco minutos, principalmente, quando era desarmada desse jeito.

—Você mentiu para me proteger? –Pergunta, engolindo em seco.

—Ninguém mente por mentir, Gabi. –Responde, colocando as mãos no bolso.

—Ok. –Sussurro, aproximando-se dele e o abraçando. –Prometa-me não fazer mais isso. Mesmo que a verdade me magoe. –Pede, olhando-o nos olhos.

—Eu não posso prometer isso. –Confessa, negando com a cabeça. –Eu sempre vou proteger você, mesmo mentindo. –Afirma, fazendo-a suspirar.

Gabriella pode ver nos olhos do seu parabatai o quanto protetor ele poderia ser em relação a ela, como ela em relação a ele e, então, sem poder rebater algo que ela mesmo faria, assentiu, fazendo-o abrir um sorriso.

—Em último caso? –Pede, sorrindo.

—Em último caso. –Garante, seguro.

Os dois se afastaram no segundo que Jordan aparece, ele estava com uma estranha expressão de alivio. Alguma coisa no olhar do lobisomem fez com que Gabriella se sentisse aliviada, como se todos os problemas tivessem se dissipado.

—Sei onde estão os seus pais e o seu irmão. –Avisa, aproximando-se dos dois. –Minha mãe me ligou e me mandou ir para o Hotel Dumort. –Revela, suspirando.

...

Era inadmissível não ter a localização de Lightwood!

Ainda mais seu neto!

Era exatamente isso que Maryse pensava, enquanto andava pelos corredores do instituto.

Caçar seus familiares pelo instituto não estava sendo uma tarefa fácil. E para a, infelicidade, de Maryse a primeira Lightwood que ela encontrou foi Isabelle.

—Cadê os meus netos, Isabelle? –Pergunta, autoritária.

—Cecily e Nate estão na sala de treinamentos. –Responde, fingindo-se de desentendida.

A expressão de Isabelle deixa Maryse ainda mais irritada, acreditando piamente que a filha estava fazendo chacota com os seus sentimentos de avó.

—Não se faça de desentendida, Isabelle. Onde está Rafael e Max? –Pergunta, nervosa.

—Nós ainda estamos procurando Max, mas Rafael foi visto ao lado de Gabriella no Central Park. –Responde, engolindo em seco.

—Onde está Jace? –Pergunta, afastando-se de Isabelle. –Talvez ele me dê uma noticia aceitável. –Afirma, ativa.

—Jace está na enfermaria com Simon e Clary. –Revela, cabisbaixa.

Tudo o que Maryse queria era que Isabelle mostrasse ao mundo um terço dos seus dons, em vez de ficar utilizando subterfúgios para conseguir o que queria, o que no caso era distrair a sua progenitora.

Os passos firmes de Maryse podiam ser ouvidos por todos que estavam ao seu lado. Quando a mulher adentrou a enfermaria, logo foi notada por Jace, que observava Clary descansar.

—Maryse. –Cumprimenta, fazendo com que a mulher fechasse a expressão.

—Você pode me dizer o que está acontecendo? –Pergunta, cruzando os braços. –Por que as únicas localizações que me dão são de Cecily e Nate? Não que eles não sejam importantes, eles são, são meus netos, mas eu quero saber onde está Max. –Avisa, ativa.

—Ainda não temos a localizações deles, mas posso garantir que estão com Alec e Magnus. Soube que eles vieram para Nova York assim que souberam do desaparecimento de Max. –Revela, calmo.

—Tio Jace. –Chama Cecily, correndo. –Tio Alec lhe mandou uma mensagem de fogo. –Avisa, entregando a mensagem ao loiro, porém a mesma é tomada por Maryse.

Jace,

Max está bem, Magnus conseguiu encontrar Max.

Ele sumiu, pois estava tentando avançar nos treinamentos de feiticeiro dele, mas acabou ficando sem energia e fraco.

Caso não sentissem a falta dele, ele poderia ter morrido, mas agora tudo está bem.

Alec.

A única certeza de que Maryse tinha naquele momento era que Alec poderia ser sim um grande mentiroso, mas somente para proteger aqueles que ama.


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