Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Espero que tenham um ótimo final de semana.

Beijoss



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Capítulo 5

O pó de fada...Jade Wolf...Presidente Miau II.

 

Havia pó de fada por todos os lugares da boate, enquanto Rafael entrava na mesma, tentando encontrar Gabriella em todos os lugares. A missão não importava, tanto quanto deixa Gabriella bem e longe da confusão que Max está prestes a fazer, caso Rafael não conseguisse impedir.

Até que ele a avista, encostada à um balcão, analisando toda a festa. Quando ele se encosta ao lado dela, Gabriella ri.

—Essa festa está parecendo uma daquelas festas da trilogia que o tio Magnus me deu para ver uma vez... Fogos Vorazes. –Revela Gabriella, descontraída.

Ao analisar o ambiente, era exatamente o que se via, ostentação, luxo e muito desperdício, uma festa mal organizada que deixaria o seu pai louco.

—É Jogos Vorazes. –Corrige, suspirando. –Vamos ter que comunicar a clave caso ela faça algo errado. –Avisa, tornando-se sério.

—Por quê? Não somos adeptos a diplomacia? Seres do submundo resolvendo os seus próprios problemas? –Pergunta, confusa.

—Não nesse caso. A lei é a lei. –Responde, seguro.

—Uma cenoura também é uma cenoura, Rafa. –Rebate, rindo, fazendo-o rir.

—Concordo. –Garante, rindo.

—O que foi fazer? –Pergunta, encostando o seu queixo no ombro do rapaz, que desvia o olhar.

Havia uma única coisa que Rafael não gostava de fazer: Mentir para Gabriella.

Mas a situação merecia isso, ela não merecia se preocupar por uma coisa que ele nem sabia o que era.

—Só uns problemas com um caso chiclete. –Comenta, despreocupado.

—Espero que o problema não seja comigo. –Comenta Jordan, atrás de Rafael.

Jordan era a única pessoa que conseguia abalar os sentimentos de Rafael por Cecily, ele era doce, era honesto e, incrivelmente, sincero. Qualidades que Rafael presava e que ele admirava.

—Claro que não. –Responde, virando-se e puxando o lobisomem pelo cinto, colando o seu corpo no dele, dando-lhe um selinho.

—Já vi que eu sobrei aqui. –Comenta Gabriella, rindo.

—Então, somos duas. –Afirma Serena, atrás de Jordan, com um sorriso malicioso nos lábios. –Ou podemos nos divertir os três. –Sugere, maliciosa.

—Agora mesmo que eu sobrei. –Afirma Gabriella, coçando a garganta.

Rafael lança um olhar significativo para Gabriella, sabendo que ela entenderia o recado, sabendo que ela saberia que ele assumiria dali e que não seria nenhum sacrifício.

...

Sentadas numa das mesas do Jade Wolf, Lily e Maia estavam mais do que irritadas, esperando noticias da batida que a matilha de Maia iria fazer para conter uma comerciante fada.

Nestes últimos dezessete anos, tudo estava mais tenso, nas entrelinhas e agora com uma nova rainha, uma rainha jovem e que, aparenta não seguir as regras, as coisas tendem a piorar.

—As fadas vão acabar entrando em guerra com a clave. –Resmunga Maia, cruzando os braços. –Não era hora de Alec sair da cidade. –Afirma, encarando Lily.

—Não olhe para mim. Eu não vou chama-lo. –Afirma, negando com a cabeça, com uma expressão assustada.

—Já está na hora de manda uma mensagem de fogo para o Alec e você é perfeita para isso. –Avisa Maia, arqueando a sobrancelha.

—Eu não posso mandar uma mensagem de fogo para ele. –Afirma, com os olhos arregalados.

—Por que não? –Pergunta, confusa.

—Magnus disse que me transformava em um biscoito japonês se eu ousasse interromper a lua de mel deles. –Responde, nervosa. –E ele estava falando sério, até enfeitiçou a promessa. –Revela, com as mãos tremulas.

—Merda. –Resmunga, desviando o olhar. –Soube que mandaram Rafael tomar conta da situação. Espero que ele pare de pensar com a cabeça de baixo e faça o que tem que fazer. –Revela, suspirando.

—Não mandou o seu filho vigia-lo? –Pergunta, animada.

Jordan filho único de Maia, ele tem apenas quinze anos e é muito parecido com a mãe. Jordan é fruto de uma noite de bebedeira, mas não foi renegado, na verdade, ele veio como uma forma de consolo e como homenagem, Maia colocou o nome do seu amor perdido, Jordan.

—É, mas, recentemente, descobri que Rafael também se relaciona com Jordan. –Revela, revirando os olhos.

—Menina, Rafael pega até mesmo resfriado, se fosse filho biológico do Magnus não parecia tanto. –Comenta, com os olhos arregalados.

—Antes do Alec. –Corrige, apontando em direção a vampira.

—Obviamente. –Garante, rindo.

...

No segundo que Gabriella colocou os pés em casa, a primeira coisa que ouviu foi à sirene que o prato de Presidente Miau II. Ela se encaminhou para a cozinha e encontrou Max, colocando comida para o gato, que estava sentado ao seu lado, abanando o rabo, esperando pacientemente para comer.

—Aqui, Miau. –Sussurra, colocando o prato no chão. –Estou indo para Idris. –Avisa, encarando Gabriella. –A minha avó solicitou a minha presença. –Revela, caminhando em direção a caçadora que suspira.

—Pelo anjo, aconteceu alguma coisa? –Pergunta, cruzando os braços.

—Ela só está com saudades... Coisa de avó. –Responde, dando de ombros. –E Rafael? –Pergunta, suspirando.

—Rafael ficou vigiando a nova rainha Seelie. –Responde, despreocupada. -Mandou-me para casa, as coisas iriam ficar improprias para meninas de menos de dezoito anos. –Brinca, rindo, deixando Max tenso.

—Alguém mexeu com você? –Pergunta, segurando o queixo da garota, fazendo-a olhar em seus olhos. A atração entre os dois é tão forte que é impossível para algum deles desviar o olhar, ambos se sentiam presos, Max começa a aproximar seus rostos.

—Max, não. –Pede, com a respiração entrecortada. –Não faça isso, vamos nos arrepender depois. –Garante, afastando-se dele. –Eu sou mortal, cada dia pode ser o meu último e eu não quero viver pensando que... Você sabe, morrer e deixar alguém para trás, alguém que não tem o mesmo ciclo de vida que eu... Eu não. –Sussurra, afastando-se de Max.

—Eu sempre vou te amar, Gabriella. –Declara, apaixonado. –Eu vou fazer qualquer coisa para ficar com você. –Garante, chamando a atenção dela.

Gabriella sempre soube que Max a amava, assim como Max sempre soube do amor que Max tinha por Gabriella, mas Max era incapaz de se tornar mortal, Gabriella ouviu Magnus discutindo esse assunto com Catarina, uma feiticeira amiga dele, que Max não tinha evoluído o bastante para tentar algo assim.

—Max, você... –Calando-se, quando o feiticeiro toca o rosto dela, alisando-o com o polegar.

—Fique bem. –Pede, beijando a testa de Gabriella e saindo da cozinha logo em seguida.

Uma coisa no olhar de Max fez Gabriella sentir um aperto no peito. Ela o conhecia, sabia que havia algo de muito errado, mas ao mesmo tempo tinha consciência de que nada que Max fosse fazer iria desrespeitar a lei e a sua família.

Inconscientemente a caçadora correu em direção ao feiticeiro, encontrando-o abrindo a porta, com uma mochila em suas costas.

—Tome cuidado. –Pede, observando-o parar o que estava fazendo.

—Você também, por favor. –Implora, lançando um olhar apaixonado para ela e saindo de casa logo em seguida, deixando-a com o coração apertado.


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