Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 33
Capítulo 32




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Capítulo 32

Último capítulo.

Baile de mascaras.

Passaram-se três meses desde que tudo ocorrerá.

Magnus estava dando uma festa de mascaras em seu loft com Alec e todos estavam se divertindo horrores, as festas de Magnus eram sempre inesquecíveis e memoráveis quando se tinha alguém ao seu lado.

Este era o caso de Jace, agora ele sabia que ele e Clary iriam ficar para sempre juntos, eles haviam se marcado, eram imortais e agora que a estela estava nas mãos de Maryse, ela era a responsável pela escolha dos caçadores que iriam ganhar esse presente.

Clary e Jace foram um deles, assim como Izzy e Simon, Cecily, que prefere ser marcada quando completar dezoito anos.

Girando a esposa, Jace observa Nate aprontando todas com os convidados, ele nunca iria se emendar.

—O que está rindo? –Pergunta, confusa.

—Nada. –Responde, observando Jocelyn aproximar-se do menino.

Jocelyn escolherá ser mortal, mesmo com a possibilidade de imortalidade, assim como Maryse, elas queriam envelhecer e morrer quando chegassem a hora delas, pois elas tinham quem encontrar do outro lado.

Jocelyn estava mais solta, ela estava ao lado de Mia para o que der e o que vier, então, quando Tessa anunciou que iria voltar para Londres, ela ajudou a filha a conversar com os dois, já que a única pessoa que prendia Jem em Londres não estava mais lá, no caso Emma que está morando na California, não foi difícil persuadi-los a se mudarem para Nova York, já que por causa de Cecily, Mia não poderia ir para Londres.

—Jonathan. –Repreende, severa.

—Só o nosso filho mostrando ao que veio. –Afirma, sarcasticamente.

—Por que ele tinha que puxar a você? –Pergunta, nervosa.

—Por que ele tem que ser gostoso e inteligente igual ao pai. –Responde, malicioso.

—Jace. –Recrimina, batendo no ombro do marido.

—Mas é a verdade, meu amor. –Garante, tomando os lábios da ruiva.

...

Izzy sentia Simon incrivelmente desconfortável, era sempre assim desde que fora transformado em um rato na festa de Magnus, ela nunca conseguiria se divertir por completo, sempre evitando ao máximo qualquer bebida azul.

Eles estavam felizes, agora com a imortalidade garantida e o melhor de tudo sem necessidade de sangue, o casal só tinha que se preocupar em não morrer com demônios e ficar de olho no namoro de Cecily, que era, incrivelmente, confuso aos olhos do pai.

—Certeza de que a runa funciona? –Pergunta, preocupado.

—Clary evitou ficar gravida com ela por anos. Óbvio que ela funciona. –Responde, revirando os olhos.

—Clary não tinha dois namorados sexualmente ativos. –Resmunga, nervoso.

—Ela vai ficar bem. –Garante, alisando o rosto do marido.

—E se eles partirem o coração dela? São dois contra um. –Afirma, ajeitando os seus óculos.

—Querido, Cecily é minha filha. –Lembra, sorrindo, sedutoramente. –E eu estou ensinando todos os meus truques a ela. –Garante, piscando em direção ao marido.

—É disso mesmo que eu tenho medo. –Afirma, apontando em direção a Izzy.

Izzy solta uma gargalhada, roçando o seu nariz no do marido, fazendo-o suspirar. Acalmar os ataques ciumentos de Simon, estava virando uma rotina para a mulher desde que Cecily conversará com os dois e contará sobre o relacionamento com Rafael e Jordan, contando que sempre fora apaixonada por Rafael e que acabará se apaixonando por Jordan no caminho.

No final os três se amavam e Izzy não via nada de mal nisso, mas Simon ficava preocupado, pois na sua cabeça, Cecily ainda era a menininha de chiquinhas que brincava de cavalinho com ele.

—Eu te amo. –Declara, olhando-o nos olhos.

—Eu sei. –Sussurra, soltando uma risada.

—Engraçadinho. –Afirma, tomando os lábios do marido, fazendo-o se esquecer até mesmo do seu nome.

...

— James? - Chamou Tessa incerta. 

Jem estava sentado no jardim observando da casa de Jace em Idris, o casal pediu para Jace para ficar por uns dias ali, precisavam se curar da ferida que fora recentemente aberta e aquela mansão era o melhor lugar, afinal fora ali que Will viveu sua vida quando estava no auge de sua felicidade, Jace havia consevado tudo exatamente como fora a um século atras, ele dizia que queria deixar o legado dos Herondale para as outras gerações.

— Sim, Tessa o que houve? - Perguntou enquanto via sua mulher sentar-se ao seu lado e o olhar incerta. 

— Maryse me perguntou se você iria querer a runa da imortalidade e eu disse que ela tinha que ver isso com você. - Disse desviando os olhos do marido.

Jem sentiu seu coração se apertar pelo que iria dizer a esposa, esse sempre fora um tópico delicado do casamento deles, após desfeita a transformação de Irmão do Silêncio, Jem havia voltado a ser uma pessoa normal, ou seja, um mortal e Tessa ainda era uma feiticeira, tinha uma vida eterna.

— Tessa, e-eu te amo, sabe disso não é? - Perguntou desesperado enquanto segurava o rosto da mulher entre as mãos.

— Eu sei James e também te amo, não importa qual decisão você tomar. - Disse Tessa, porém ela tinha lagrimas nos olhos, no fundo já sabia o que o marido diria, sempre soube. Jem nunca quis ser imortal.

— Eu já vivi demais Tessa, nunca imaginei que viveria mais que meus dezoito anos, eu vi meu parabatai morrer, minha família adotiva morrer, não suportaria mais ver as pessoas que amo morrem, estou tendo minha chance com a mulher que eu amo, nós ainda teremo muito tempo juntos, eu te amo mais que minha própria vida, mas está na hora de deixar o equilíbrio voltar ao normal, quando chegar minha hora de rever meu irmão, eu irei, sempre disse para Will que nos veríamos do outro lado, na outra vida e que seríamos irmãos lá também, acho que já estou muito atrasado. - Disse com um meio sorriso, mas com lagrimas nos olhos.

— Eu sei James, sei que você me ama tanto quanto te amo e sei que Will não vai ficar contente com seu atraso. - Disse devolvendo o sorriso. - Mas eu te amo e vou estar com você até seu ultimo suspiro, isso eu posso te prometer! 

Sem se conter Jem aproximou seus lábios e selaram seu juramento em um beijo cheio de amor e felicidade por estarem juntos, quando a falta de ar se fez presente ambos se afastaram ofegantes.

— Mas estou preocupada James, Willy está na festa na casa de Rafael, você sabe que ele nunca foi a esse tipo de evento antes. 

— Tessa, nosso filho está crescendo, ele precisa curtir a vida, não podemos mais isolar ele como fizemos a vida toda. Alias do que tem medo? Que Rafael corrompa nosso filho? - Perguntou risonho.

— Não! Meu medo é que Mia corrompa meu bebe! - Retrucou fazendo Jem gargalhar e a encher de beijos.

...

Alec já estava mais do que acostumado com as festas do marido, a música alta, a bebida, a dança, na semana que não tinha festa alguma até mesmo estranhava, mesmo que a sua casa nunca ficasse vazia.

Rafael sempre estava com Cecily e Jordan, e como consequência Mia e Willy também apareciam, Max sempre estava com Gabriella e os irmãos dela, que também foram marcados, apareciam por algumas horas e sempre traziam alegrias com ele.

Mesmo com todas as perdas que Alec sofrerá, ele estava feliz.

Ele tinha Magnus, o homem que nunca o deixava enteado, Lily que sempre o desafiava, os seus filhos, os seus sobrinhos, os seus irmãos e cunhados, ele tinha uma imensa família que sempre estaria por ele, assim como ele sempre estaria com eles.

Observando Magnus aproximar-se dele, com duas taças de vinho, Alec soltou uma risada. Magnus estava tentando convence-lo a fazer uma segunda lua de mel e já tinha até mesmo o itinerário.

—Pensou no que eu lhe propus? –Pergunta, beijando o ombro do marido, enquanto lhe passava a sua taça e enlaçava a sua cintura por trás.

—Nada de ópera na Europa. –Afirma, olhando-o nos olhos, arrancando uma gargalhada de Magnus.

—Nós não podemos desisti. –Afirma, com um biquinho nos lábios. –As óperas européias são as melhores que existem no mundo. Não podemos, simplesmente, não tentar assisti-las porque sempre acontece uma tragédia. –Revela, revirando os olhos.

—Então, sem lua de mel. –Afirma, negando com a cabeça.

—Está bem, nada de ópera, mas que tal uma peça? –Pergunta, charmoso.

—Uma peça nós podemos pensar no assunto. –Responde, levando a taça a boca.

—E isso quer dizer quê? –Pergunta, confiante.

—Que nós dois vamos viajar pelo mundo sem data para voltar, se você fizer todas as proteções que fez quando estávamos na nossa primeira lua de mel. –Responde, virando-se e roçando o seu nariz no de Magnus.

—Até mesmo as festas? –Pergunta, com uma careta no rosto.

—Até mesmo as festas, sabe como Rafael é e eu não quero que ele destrua a nossa casa. –Responde, alisando a nuca de Magnus, que concorda com a cabeça.

—Feito. –Afirma, dando-lhe um selinho. –Tudo vai ser devidamente providenciado e daqui a uma semana estaremos atravessando um portal para o Caribe. –Garante, sonhador.

—Aku cínta kamu. –Sussurra, contra os lábios do feiticeiro.

—Aku cínta kamu e isso sim, muda tudo. –Declara, apaixonado, tomando os lábios de Alec, que se deixa levar pelo beijo.


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