Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 31
Capítulo 30




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Capítulo 30

Lacrado... Decisivo... Sebastian.

Depois de terem a certeza que foram enganados, eles voltaram ao instituto e encontraram uma zona de guerra.

Mas a preocupação maior de Simon, era a sua preciosa filha, tanto que foi só colocar os pés no instituto que ele seguiu desesperado em direção a enfermaria e deus graças ao anjo que Magnus estava mais do que disposto a fazer um portal.

Assim que seus olhos se encontraram com os de Cecily, ele e Izzy correm em direção a filha, assim como Alec e Magnus em direção aos filhos que estavam ao lado de uma Gabriella desacordada, assim como sabiam que Clary fora atrás de Nate, que estava selado em seu quarto.

—Como Valentin conseguiu entrar? –Pergunta, encarando Izzy.

—Ele é um caçador de sombras no final das contas, assim como Sebastian. –Responde, engolindo em seco.

—Como não pensamos que ele viria para cá? –Pergunta Magnus, alisando o rosto de Rafael, certificando-se que o filho estava bem.

—Era o lugar mais óbvio que alguém sem alma iria. –Resmunga Alec, alisando o rosto de Max e encarando Gabriella. –Como ela está? –Pergunta, preocupado.

—Bem, graças a Max. –Responde Rafael, apertando a mão do irmão, que lhe lança um sorriso.

—Magnus não me transforme em um cabideiro. –Pede Jade, adentrando a enfermaria.

—Por que eu iria querer isso? –Pergunta Magnus, irritado.

—Clary, quer falar com vocês. –Revela, virando-se e Magnus beija a testa do filho e segue Jace, assim como Alec e Simon, que toca no braço de Izzy, chamando-a com o olhar.

Quando eles chegam à sala de reuniões, encontram Clary, com os braços cruzados e uma expressão enigmática.

—Nós temos que destruí-los. –Revela, nervosa.

—E como vamos fazer isso se eles já estão mortos? –Pergunta Alec, confuso.

—Vou usar a estela para criar um novo símbolo. Precisamos selar Sebastian em Jonathan para em seguida manda-lo para o mundo dos mortos, já que, claramente, a solução da clave não foi a melhor. –Responde Clary, preocupada.

—Clarissa, você tem certeza disso? –Pergunta Magnus, preocupado. –Você não está dizendo o que acha que eu estou dizendo, não é? –Questiona, abismado.

—Não existe outra maneira. –Responde, negando com a cabeça. –Eu vou ter que ficar frente a frente com o meu irmão. –Confessa, calma.

...

— Pai? Posso falar com você? - Sussurra Willy da porta da sala, não queria incomodar o pai, ele percebia que este estava preocupado, havia ficado para atras e não tinha gostado, estava muito preocupado com Tessa e Willy sabia que seu pai era a pessoa mais calma que existia, o único jeito de quebrar essa calma era mexer com sua família. 

— Claro Willy. - Disse Jem fazendo um gesto para que seu filho se sentasse ao seu lado na no sofá. 

— Pai . . .  - Começou Willy desviando o olhar dos olhos do pai.

Jem percebendo que algo incomodava o filho colocou a mão em seu ombro e o encorajou a falar.

— Diga Willy, o que tanto te incomoda? 

— Pai, como você pode amar tanto Will, como pode ainda sofrer a perda dele depois de tantos anos? Eu vejo que vez ou outra você pega um determinado livro na biblioteca e vejo que sofre, sempre deixa escapar uma lagrima solitária. Uma vez eu fui lá e peguei o livro, e quando vi era O Conto de duas Cidades, mas o que chamou a atenção era que havia uma nota, para a mamãe, pai o Will gostava da mamãe? E como você pode amar uma pessoa tão desagradável quanto ele? Ele é cruel, machuca as pessoas a sua volta e está apaixonado pela sua esposa. Não consigo entender isso! - Disse Willy visivelmente agitado.

Jem soltou um suspiro frustrado, seu coração estava de luto mais uma vez por Will, tudo o que ele menos queria era falar dele agora, mas também não podia deixar seu filho com esse tipo de pensamento sobre seu parabatai, alias seu medo era que todos que não o conheceram ficassem com essa impressão.

— Já te dissemos o porque do seu nome não Willian? - Perguntou suavemente.

— Sim, é uma homenagem ao " tio Will " mas eu não quero ter nada relacionado com uma pessoa tão cruel quanto ele! - Diz Willy.

Jem abafou um gemido, Willy normalmente era uma pessoa muito doce e amável, porém quando colocava algo na cabeça não tirava com facilidade e no momento ele colocou que Will Herondale não era digno do amor de seus pais.

— Willian me escute, o que você viu foi apenas uma mera projeção do que realmente foi Willian Herondale. Admito que  nos primeiros anos de sua vida Will era uma pessoa muito difícil de se lidar, afastava as pessoas de si com uma crueldade calculada. 

— Isso não mudou muito com o passar dos séculos, fico surpreso por ele não ter ficado sozinho. - Sussurrou o jovem.

— Não, Will nunca ficaria sozinho, ele tinha a mim, ele sempre teve uma crueldade com o mundo, mas não comigo, ele era meu parabatai e cuidávamos um do outro, ele sempre me dizia que eu era sua melhor parte, mas ele também era a minha, se existe algum crime que Will cometeu foi o de sentir mais que os outros, suas emoções sempre foram mais fortes. Willy, Will Herondale salvou minha vida. 

— Isso é normal, vocês eram parabatais ele tinha que salvar! - Disse Willy não querendo dar o braço a torcer. 

— Não, ele realmente me salvou muito em batalhas, mas o que estou dizendo é que ele salvou minha alma, se não fosse por ele eu teria desistido a muito tempo da vida miserável que levava, quanto a sua mãe, Will a amava e ela também o amava, assim como me amava. - Completou rapidamente ao ver a cara indignada do filho. - Will abriu mão da mulher que amava pela felicidade do parabatai, ou seja eu, embora eu não soubesse dos sentimentos deles naquela época.

Willy olhava para o pai boquiaberto, a historia dele e de sua mãe era mais complexa do que ele imaginara, eles sempre lhe contavam partes, como Will fora importante para eles, mas nunca contaram exatamente como a historia se desenvolveu.

— Sei que está chateado com as atitudes que esse Will que foi trazido de volta tinha, mas coloque na sua cabeça que o Will que eu amei, que amo e que sua mãe também ama, este já se foi a muito tempo. Não deixe que essa episódio interfira no seu julgamento, você carrega um nome de muita honra Willian e eu tenho orgulho de você, tanto por ser quem é, quanto por fazer jus a esse nome. - Disse Jem dando um rápido abraço no filho.

— Obrigado pai, agora estou mais aliviado em saber que não carrego o nome da pessoa mais desagradável que já pisou na terra. - Disse Willy com um sorrisinho que Jem correspondeu.

— Mas me diga, o que há entre você e Mia? - Perguntou Jem e teve a satisfação de ver seu filho corar, era óbvio que algo acontecia entre aqueles dois.

...

Alec estava com os seus olhos vidrados no monitor, assim como Izzy e Jace, Magnus estava ao lado de Clary, pronto para intervir em qualquer problema que pudesse acontecer.

Quando Clary adentrou as celas, Alec se mexeu desconfortável, principalmente, quando sente a mão de Izzy apertar a mão do irmão, ficando gelada no segundo seguinte, quando Simon aparece logo atrás dela, sendo seguido por Magnus.

—Clarissa. –Cumprimenta Valentin, com um sorriso diabólico no rosto.

—Tem certeza, Clary? –Pergunta Tessa, preocupada, quando a ruiva abre a cela de Valentin e Magnus o prende com a sua magia.

—Tenho. –Responde, suspirando.

Clary aproximou-se de Valentin, com a estela em suas mãos, agarrando o seu braço do pai e encostando a sua estela nele.

—O que pretende fazer? –Pergunta, sarcástico.

—Mandar-te para onde não deveria sair. –Responde, sincera.

Clary desenhou a sua nova runa e deu passos para trás. Observando-o desaparecer, logo que Jonathan começa a gritar, desesperado, encarando Simon nervoso.

—Por favor, tire ela daqui. –Implora, nervoso. –Por favor. –Pede, nervoso.

Quando Valentin desaparece por completo, Clary segue em direção ao irmão.

Alec sente um calafrio em sua espinha, ele não gosta do olhar de Jonathan, ali claramente não era a versão boa do irmão de Clary, ali era Sebastian.

—Não estou gostando disso. –Confessa, quando Clary abre a cela de Sebastian e no segundo seguinte Sebastian avança em direção à irmã, tomando a espada dela e colocando-a contra o seu pescoço.

—Parece que o jogo virou. –Afirma, com um sorriso maldoso nos lábios.

 


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