Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi amores,

Espero que tenham um ótimo final de semana!

Beijos



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Capítulo 2

Arranjos... Para os íntimos... A francesa...

 

 

Robert e Maryse desde que se separaram ele nunca ficaram mais do que cinco minutos na mesma sala sozinhos, já que eles só se encontravam quando os netos estavam em Idris ou quando tinha algum jantar em família importante.

Agora Maryse estava tentando convencer Robert a armar um estratagema para convencer os netos, Max e Rafael, que já estava mais do que na hora de arrumarem uma noiva, coisa que não estava tão difícil assim, já que a maioria das famílias queria casar suas filhas com eles.

—Pelo anjo, Alec não vai gostar nada disso. –Comenta Robert, negando com a cabeça.

Desde que Robert se entendeu com o seu filho, ele fazia o possível para não contrariar as decisões de Alec, em vez de bater de frente e acabar com o que restou da civilidade dos dois.

—Robert, pare de agir como um menino de sete anos de idade. –Manda, irritada. –Os nossos netos tem oportunidades de casamentos maravilhosos e você agindo como se eles pudessem desperdiçar isso. –Revela, cruzando os braços.

—Alec quer que eles escolham os seus casamentos por amor, não por interesse. –Acusa, revirando os olhos. –Tanto que Rafael e Max estudaram em casa, nem na academia Alec deixou que os filhos estudassem, duvido que ele siga as outras tradições. –Revela, suspirando.

—Então, você como pai precisa me ajudar a convencê-lo. –Afirma, apontando em direção ao peito de Robert. –Rafael é o nosso problema, já que a noiva perfeita de Max já está mais do que escolhida. –Garante, pensativa.

—Posso saber quem é a noiva perfeita para Max? –Pergunta, cruzando os braços.

—Gabriella, ela é a nossa ligação com o instituto de São Paulo. Ela é irmã da líder do instituto de São Paulo a primeira Wayland a fazer algo significativo verdadeiramente atualmente. –Lembra, calmamente. –Gabriella é considerada uma das melhores caçadoras de sombras da sua geração, ela está diretamente ligada aos assuntos do submundo, assim como todos da família Lightwood-Bane, nós estamos num patamar mais alto do que poderíamos imaginar. Todos querem suas famílias envolvidas nesta ligação, todos querem a sua fatia do bolo para solucionar problemas que a lei não consegue solucionar sem causar uma ruptura. –Lembra, perdendo a paciência com o ex-marido.

—Não sou a pessoa certa para seguir com está negociação. –Lembra, negando com a cabeça.

—Então, encontre uma. –Manda, autoritária.

E pensar que o grande problema de vir ao casamento seria a falta de comunicação com a ex-esposa, agora, Robert, só queria ser ignorado como sempre.

...

A cerimonia estava atrasada, não por causa de Magnus, como a maioria das pessoas acreditavam que iria acontecer, mas por causa de Jace.

Sim o parabatai do noivo havia enviado o filho mais velho do casal de noivos para uma missão com demônios, causando um atraso considerável e por conta disso estava de olho roxo a postos ao lado de Alec no altar.

O clima estava ameno, nem parecia que há poucos minutos Alec estava surrando Jace e gritando perguntas, como “qual é o seu problema?” ou “você quer acabar com o meu casamento?”.

Clary ria da expressão ansiosa de Alec, é como se ele tivesse dezoito anos novamente, quando ele não havia assumido a sua sexualidade, ou até mesmo assumido o quanto gostava de Magnus.

—Jace poderia ter feito Rafael correr atrás desse demônio depois do casamento. –Resmunga Izzy, sentando-se ao lado da amiga.

—Concordo. –Resmunga, alisando o rosto.

—Ainda bem que Gabriella é do tipo pratica, senão esse casamento só sairia amanhã. –Comenta, desconfortável.

Clary observava Nate correr pelo corredor, sendo seguido pela irmã mais nova da ruiva, uma garota de olhos azuis e cabelos tão ruivos quanto os da irmã mais velha, uma garota sem papas na língua que fazia questão de demonstrar o quanto não gostava de ser irmã de quem era.

—Pelo anjo, Nate, pare de correr. –Manda Mia, nervosa.

—Nathaniel, Nate é para os íntimos. –Afirma, sarcástico.

—Eu sou sua tia, menino. –Resmunga, fazendo-o dar língua em sua direção.

—Comporte-se como uma. –Manda, desbocado.

—Nathanie Lightwood Herondale. –Repreende Clary, chamando a atenção do filho, que acaba sentando-se do seu lado, enquanto Mia, passa por ela com uma expressão irritada, sentando-se ao lado da mãe e cruzando os braços.

Lightwood, Jace havia assumido o sobrenome da família que o criará com muito orgulho, mas também colocará o sobrenome da sua família biológica para que a mesma não se perdesse com o tempo, para a alegria de muitos caçadores de sombras.

Clary recebe um olhar de solidariedade de Jocelyn, porém nada se poderia fazer para que Mia tivesse qualquer tipo de sentimento positivo pela irmã.

—Eu deveria estar no altar. –Resmunga Izzy, cruzando os braços.

—Os filhos deles tem preferencia. –Comenta Clary, sussurrando.

—Gabriella? –Pergunta, confusa.

—É como se fosse uma filha. –Comenta, dando de ombros.

Quando Gabriella entrou com a almofada contendo a estela de Alec e um par de alianças douradas, ela estava com um enorme sorriso, assim como Rafael, mas Clary percebeu algo estranho nos olhos de Max.

Quando Magnus apareceu, Alec abriu um sorriso tão brilhante, espantando uma boa parte dos convidados, aqueles que não tinham uma convivência maior com Alec e sua família, o que agora incluía Clary.

—Finalmente. –Resmunga Alec, sorrindo.

—A culpa não foi minha desta vez. –Garante Magnus, fazendo-o rir.

...

A cerimônia havia sido curta, Alec marcará Magnus com sua estela, Magnus marcará Alec com a sua magia e logo em seguida, a pedido de Magnus, trocaram alianças, foi o momento mais importante da vida de ambos, da vida de suas famílias. Max queria ter compartilhado cada segundo, porém estava alheio a todos os acontecimentos a sua volta, estava tentando descobrir um jeito de conseguir o Livro Branco, o livro de feitiços que seu pai guardava a sete chaves e que poderia ser a chave dos seus problemas.

Quando a festa começou, ele ficou afastado da mesma, observando Lily, Maia, junto com o seu pai e seu papa, brindando. Lily e Maia foram suas babás extra oficiais, ambas lideres e, extremamente, amorosas com ele e o seu irmão.

Lily acabara se envolvendo com Demétrio Boneta, vampiro que salvou Gabriella e os irmãos, e Maia acabou tendo um filho chamado Jordan, que virara amigo dele e de Rafael e que estava sempre por perto.

Max sabia que essa seria a festa do século, ou melhor, do milênio, seu papa não havia medido esforços para deixar tudo perfeito, qualquer coisa além disso seria considerado mais do que inaceitável.

Ele queria estar feliz, queria estar com o seu coração cheio de amor, mas tudo o que ele conseguia era sentir-se triste. Ele tinha uma família, e a perderia ao passar dos anos, mas ele continuaria.

Continuaria vivo quando todos aqueles que o amaram e o amam estariam mortos. Max não poderia aceitar isso, não poderia permitir que isso acontecesse.

Ele teria a sua família com ele, os seus pais, o seu irmão e talvez aquela que era a dona do seu coração, mas que fugia deste sentimento, pois o medo de perder aqueles que se ama era maior do que viver plenamente o que se queria.

Todos estavam comemorando, distraídos, esse era o momento perfeito para conseguir o que precisava, todos estavam distraídos, ninguém sentiria sua falta, ou pelo menos era o que Max pensava.

Gabriella o interceptou antes mesmo de Max sair do salão.

—Aonde vai? –Pergunta Gabriella, confusa. –Os seus pais estão chamando. Querem uma foto em família. –Avisa, apontando em direção a um Alec e um Magnus radiantes.

—Blue. –Chama Magnus, esticando a sua mão em direção ao filho.

Talvez quando esse não fosse o momento mais adequado para um roubo no final das contas...


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