Quando Ela Se For escrita por nynna


Capítulo 8
Capitulo VIII


Notas iniciais do capítulo

alá gentes estou de volta com mais um capitulo, eu não pude posta ontem porque mal tive tempo de pega no computador, mais agora aqui esta mais um capitulo.
primeiramente como sempre eu gostaria de agradecer a Becca, Menthal Vellasco e a Raphaela Herondale pelos seus comentários, eles sempre me ajudam com minha criatividade quando ela que tira ferias, e obrigam ela a volta.
sem mais enrolação, deseja todos vocês que acompanham essa história uma boa leitura, incluindo os fantasminhas (eu sei que vocês estão ai).



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Estávamos sentados em nosso lugar, debaixo de uma arvore, a mesma de sempre, com Eily ao meu lado, estávamos aproveitando o vento, e conversando, coisas sem muita importância, era um dos dias mais quentes que já presenciei desde que estava instalado na casa dela, estávamos no meio de um assunto quando ela me interrompe e diz.

— vamos toma soverte?

Seus olhos brilhavam igual a de uma criança, ao dizer aquelas palavras, mais não compreendi, pois não sabia o que ela queria.

— o que é soverte?

Perguntei incerto, pedindo a Odin, para que ela não achasse estranho eu não saber, mais não foi possível, ela abriu a boca em um perfeito “O” e depois começou a rir.

— está brincando comigo né Loki? Quem no mundo nunca ouviu falar de sorvete.

E continuou a rir, mais ao ver minha cara seria como se não entendesse o motivo da risada, ela para e me olha com incredulidade.

— sabe Loki, as vezes eu acho que você não é da terra.

Ela fala sério, não notei nem um tom de brincadeira, e senti meu sangue gela ao perceber que ela estava muito perto de descobri a verdade, mais logo depois ela sorri e dá um sorriso travesso se levanta pega minha mão e me puxa.

— sabe eu não ligo se não for da terra, mais o que eu não aguento é ver alguém que nunca tomou soverte na vida, isso não pode continua assim. Vem.

Terminou de fala com um sorriso que dizia claramente que ia fazer travessuras e me puxou pela mão e saio correndo, não tive muito opção a não ser correr atrás dela. Ela entra em casa correndo e se dirige a cozinha onde no mesmo instante abre a geladeira e tira um pote de alguma coisa de dentro e coloca em cima da mesa. No armário na parte de cima ela abre e tira duas taças, depois de coloca o conteúdo do pote nas duas taças, ela devolve o pote a geladeira, coloca uma colher uma das taças e me oferece.

— vem cá Loki, e experimente.

Disse ela sorridente, fui até a mesa onde ela estava e me sentei ao seu lado, peguei a taça e a avaliei, o conteúdo que tinha ali, era branco com alguns pedaços de algo que era marrom escuro, enquanto ainda avaliava o conteúdo daquela taça ela já estava comendo a dela.

— vamos Loki experimente, não vai se arrepender.

Peguei uma pequena colherada, e levei de vaga a boca, ela me observava com expectativa, quando o conteúdo que estava na colher chegou a minha boca a sensação foi incrível, não havia palavras para descrever o gosto daquilo que ela chamava de sorvete.

Ao ver minha cara de surpresa ela sorriu, sorri de volta afinal aquilo realmente era muito bom.

— é muito bom.

— é de flocos, meu sabor preferido_ disse ela ainda rindo, com a sua colher ela leva em direção a minha boca com um daqueles pedaços marrons diz_ você tem que experimenta isso.

Abro a boca recebendo a colher que ela levava em minha direção, à prova o que ela me dera, outro sorriso escapou de meus lábios, afinal aquilo também era muito bom.

— o que é isso.

— chocolate, comida dos deuses.

Disse ela rido. Naquele momento estávamos bastante perto um do outro, podia comtempla seus lindos olhos azuis olhando para mim, nossa respiração se chocando, estava tão perto que podia beija-la, quando a distância já era mínima ela parou de sorri, e ficamos apenas nos olhando.

— oi, o que estão comendo? _ perguntou uma voz que identifiquei como sendo de Ana, no mesmo instante nos afastamos no susto, como se tivéssemos sido pegos fazendo travessuras, Eily corou no mesmo instante, e Ana sentou lado meu lado_ sorvete, estou com uma vontade de comer sorvete.

Dei a minha taça a ela, quando ela a pegou ela murmurou e desculpe quase sem som, apenas me limitei a sorri, e a concorda com a cabeça, eu sabia do que ela estava falando.

Ficamos em silencio por um tempo um silencio quase constrangedor, Eily pegou outra colher e me deu, comi o sorvete de sua taça com ela, o que foi bem melhor do que comer sozinho.

O resto do dia passou tranquilo, e quase todos os dias comíamos sorvete.

Depois do incidente com o sorvete, Eily tem ficado mais curiosa a meu respeito, ela sempre perguntava como alguém não conhecia sorvete, e a possibilidade de eu não ser da terra estava realmente passando pela cabeça dela.

— e se eu realmente não for da terra?

Perguntei, certa vez em que estávamos em seu quarto, ela me olhou com curiosidade e pensou então respondeu.

— Há dois anos, o maior mistério que a humanidade queria saber, era se estávamos sozinhos no universo, e a resposta veio com a invasão, “não estamos sozinho”. Você não ser da terra não é nada, isso apenas explicaria o porquê de você parecer não entender certas coisas da qual falo, ou não rir de uma piada que digo.

— então você não liga?

— e porque ligaria_ disse ela sorrindo e completou se gabando_ afinal que tipo de pessoas tem um ser do espaço sideral, como melhor amigo e morando na sua casa?

Ela estava feliz, e não ligava se eu fosse ou não da terra, seu sorriso era verdadeiro eu percebia isso, sorri de volta para ela, o sorriso tão sincero quanto o que ela me dava.

Depois desse dia ela estava disposta a me fazer experimenta tudo que eu não conhecia, certo dia ela me fez experimenta melancia, uma fruta muito suculenta, em Asgard a algo parecido a melancia, mais do tamanho de uma laranja que ela também me fez experimenta, e gostei verdadeiramente das duas frutas. Fiquei mais à-vontade do que antes depois dela aceita que eu não fosse da terra, não precisava fingi que conhecia algo que eu não fazia ideia do que era.

Ela sempre queria saber mais sobre mim, o que estava ficando perigoso para me, e de novo ela me questionou sobre minha família, voltei a afirmar a mesma coisa, que meu irmão era explosivo e que eu havia brigado com ele, nada que pudesse fazer ela levanta novas perguntas.

— vamos fazer algo diferente hoje? _ perguntou ela um dia que estávamos sentados em frente à sua casa_ estou muito entediada, e esse tedio não vai acabar subindo em arvores.

— o que quer fazer?

Perguntei, com um sorriso no rosto, estava ficando mais fácil sorrir, sorria naturalmente com a família dela, que as poucos comecei a gosta, gostava de todos eles, da pequena Mel que tinha uma capacidade incrível de me fazer sorri, da Ana que depois de ajuda-la quando passou mal, conversamos como amigos, coisa que eu nunca fiz com ninguém, também ria com os irmão dela e com Robert como se fossemos amigos de infância, os pais dela era tão bons comigo, como apenas minha mãe havia sido, ali naquele lugar eu podia me senti em casa, em paz comigo mesmo, me sentia livre.

— que tal anda a cavalo.

Sugeriu ela sorrindo me tirando dos meus pensamentos, sorri concordando com a ideia, afinal isso parecia ótimo.

Ela se levanta pega minha mão e me puxa em direção aos estábulos. A construção era enorme, e tinha mais de trinta cavalos naquele lugar, de várias cores, brancos, pretos, pintados, e pela aparência eles eram de raças. Ao entramos mais avistamos Robert que cuidava dos cavalos.

— Oi Robert, vamos anda a cavalo_ disse Eily feliz e logo completou sem da chance a ele de fala_ vou ver a safira.

— Olá Robert _cumprimentei.

— sabe anda a cavalo Loki?

Perguntou ele, enquanto Eily corria estabulo a dentro.

— sei.

— Ótimo, então vamos procura um cavalo para você.

Robert ia me mostrando os cavalos, e me falando algo sobre eles, me dizendo quais eram os mais mansos os que dera mais trabalho para doma e quais era os melhores para passeio, mais minha atenção foi capturada por um cavalo em especial que estava no fim do estabulo, todo preto, tinha uma aparência de imponente.

— e aquele.

—aquele? Foi batizado de indomável, chegou a seis meses e ninguém ainda o conseguiu doma, em compensação temos uma caravana que chegou a dois meses e estão melhor do que esse.

Me aproximei do cavalo era um belo animal, estiquei minha mão e toquei em seu pelo, era macio e parecia que ele tinha gostado do meu toque, um animal que não deixa ninguém o doma, era um desafio.

— quero este


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Notas finais do capítulo

e fim do capitulo, estamos quase no meio da historia já e espero que estejam gostando até a próxima.



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