Durante toda a minha vida procurei não deixa os sentimentos me dominarem, achava que seria fraqueza, eu via como Thor fazia de tudo para deixa Jane segura, via como era fácil derrota Thor se a usassem para atrai-lo a uma armadilha, com certeza venceriam, ela era a fraqueza de Thor. Senti a mesma coisa no exato momento em que a beijei, sentia que ela era a minha fraqueza, ela seria a minha destruição, mas ao mesmo tempo me sentia forte e invencível, sentia que poderia fazer qualquer coisa, se ela me pedisse o mundo eu sentia que poderia dá, sentia que tudo que eu fizesse por ela ou pensando nela eu não falharia.

Era uma confusão eu me sentia fraco e forte ao mesmo tempo, não me lembrava da última vez que tinha me sentindo tão invencível, claro que na época que tentei domina a terra, eu me sentia o invencível, mais foi provado que não era, mais naquele momento senti que nem o Hulk poderia me deter, e ao mesmo tempo eu sentia que o simples sopra do vendo poderia fazer mais estrago do que o Hulk fez.

Naquele dia não conversamos sobre o beijo, apenas voltamos para casa, deixamos nossos cavalos nos estábulos e entramos na casa, ela foi para o seu quarto e eu fui para o meu que ficava no fim do corredor, era um quarto simples tinha uma cama de solteiro, um banheiro e um guarda roupa, tinha apenas algumas mudas de roupa dentro dele, algumas que Alex tinha me emprestado e outras que arrumei para não levanta suspeita quando Charlie disse que poderia busca minhas coisas, deitei na cama e pus a pensa.

Muita coisa havia mudado desde que conheci Eily, ela conseguiu prender minha atenção como nenhuma outra pessoa havia conseguindo, eu me descuidei das coisas de Asgard pensando nela, fazendo com quer descobrissem a farsa e mesmo assim não conseguia culpa-la por isso. Desde o momento em que a vi fiquei atraído por seus lábios e depois de muito tempo finalmente os tomei, nunca antes um beijo tinha sido são amargo e doce ao mesmo tempo, amargo por senti que não deveria ter feito e que nunca deveria volta a fazer, despertou sentimentos que nunca achei que existiam, doce porque queria prova-los, saboreá-los outra vez. Nunca na vinha vida nada foi tão frustrante quanto a descoberta desses novos sentimentos.

O jantar foi o pior de todo o tempo em que estive lá, a comida estava como sempre maravilhosa, mais as conversas não estavam boas, havia uma tensão grande entre mim e Eily, acho que ela percebeu que não estava bem com o que aconteceu, era ela que sempre puxa conversa durante as refeições, mais naquela ocasião ela estava calada, com certeza pensando no ocorrido de hoje cedo tentando processa os pensamentos.

— Alice, está tudo bem?

Perguntou Thiago.

— esta sim_ respondeu ela não muito convincente_ porquê?

— porque está calada, e pensativa.

Disse Alex, preocupado.

— não é nada

Disse ela no exato momento que olhou para mim, nos encaramos alguns segundos e desviamos os olhares.

Evitamos nos olha, não queria saber o que se passava com ela, o que seus olhos podiam revela para mim, e não queria que ela visse os meus, ela sempre sabia me decifra, não queria que ela visse a confusão que estava em mim.

— aconteceu alguma coisa entre vocês dois?

Perguntou Ana, percebendo nossas tentativas de não olha um nos olhos do outro, nesse mesmo momento nossos olhos se encontraram, e percebi que ela também estava confusa tanto quanto eu, ela não sabia como reagi, e muito menos eu.

— aconteceu.

Concluiu Ana sozinha, vendo nossos olhares e nenhuma resposta.

— o que aconteceu? _ continuo o interrogatório.

—Ana.

Repreendeu Samanta, mais Ana não deu ouvido e continuou falando.

— vocês se beijaram?

Nesse momento todos a mesa olhou para mim e Eily, ela logo corou diante do comentário da irmã, denunciando que ela tinha acertado, continuei a comer calado sem demostra nenhuma reação

— vocês se beijaram.

Disse Ana de novo, agora com um sorriso maroto nos lábios.

— Ana_ repreendeu Charlie, e lhe lançou um olha que queria dizer que ela deveria se cala logo, mais aprendi nesse tempo morando com essa família que repreensão entra por um ouvido e sai pelo outro em Ana.

— sabia, estava demorando, sempre soube que ia acabar nisso vocês dois, mais então vão ficar nessa de não se olharem por quanto tempo? E Alice, espero que você me conte como foi com detalhes viu, quero saber tudo.

Eu estava ferrado Ana falava tanto que achei que ela nunca ia se cala, os irmãos me olhavam como se pudessem me incinera com os olhos, Samanta e Charlie olhavam para Ana querendo fazer com que ela calasse a boca, e eu apenas rezava para que o jantar acabasse logo.

— Ana chega.

Disse Robert por fim, finalmente calando Ana.

— eu só estava dizendo que um cara feito o Loki não aparece todos os dias, ela tem mais é que aproveita além do mais alguém no estado dela não vai vive para sempre.

Assim que Ana terminou de fala, Eily deixou os talheres na mesa e se levantou, pude ver em seus olhos brilhando de lagrimas, ela olhou para Ana e dela para mim então saiu da mesa para o quarto chorando.

— Ana_ repreendeu Alex_ vou fala com ela.

Disse ele se preparando para levanta. Naquele olhar que ela me lançou vi mais significado do que poderia imagina, tinha algo na frase que Ana falou que a deixou assim, mais pude perceber que ela chora por outra coisa, algo que eu tinha certeza que tinha algo a ver comigo, não pude controla meus movimentos quando menos percebi eu já tinha levantado e estava falando.

— eu vou, precisamos mesmo conversa.

Não esperei resposta, mais como ninguém veio atrás de mim, eles tinham aceitado, cheguei em frente à sua porta e me escorei nela, podia ouvi-la chorando, não entendia o motivo do choro, mais isso partia meu coração, respirando fundo bati na porta, ela não disse nada, bati de novo e ela continuou calada, depois de alguns segundos bati uma terceira vez, mais nada dela atender a porta.

— Eily

Resolvi chama por ela, mais ela não me atendeu.

— Eily por favor, abra aporta.

Pedi a ela, mais ela não respondeu.

— fala comigo.

— vai embora.

Respondeu ela depois de um tempo, com a voz falha por causa do choro.

— eu não vou sai daqui.

Respondi, e me sentei no chão escorando na porta, não entendia o que estava acontecendo ou porque as palavras da Ana tiveram tanto enfeito, mais não queria vê-la chora.

Depois de alguns minutos escuto a porta se abrir, me levanto e dou de cara com Eily seu rosto molhado pelas lagrimas.

— o que quer?

— posso entra?

Eily me dá passagem e entro no quarto, me sento em sua cama e ela ao meu lado, não digo nada de alguma forma sei que não preciso dizer, apenas a abraço e ela continua a chora.

— porque me beijou?

Perguntou ela tempo depois, sabia que ela estava confusa, afinal ela era muito inocente e só lia contos de fadas, nada da realidade.

— eu não sei.

Respondi.

— Loki, eu não fui feita para ser brinquedo sabia.

Disse ela seria olhando para mim, suas palavras me afetaram, como ela pode achar que eu brincaria com ela? Eu jamais a trataria como brinquedo.

— eu sei disso_ respondi firme olhando para ela_ mais eu não sei de verdade, estou confuso.

Falei sincero para ela, talvez ela poderia me ajuda a entender, a fica mais claro, ou talvez mais confuso.

— então, estamos todos confusos, pois não sei o que fazer depois disso, geralmente nos livros o primeiro beijo vem acompanhado de eu te amo, mais sinto que esse não é o momento, gosto muito de você Loki, gosto mesmo, você me faz bem, me faz sorri, desde que mi conheceu está sempre ao meu lado, e eu não sei...

Não deixei ela continua, a beijei, e beijo lento mais o bastante para transmite tranquilidade e ela correspondeu. O amargo do seu beijo descobri o que era, era uma droga feita especialmente para mim, sabia que não deveria prova novamente mais já estava viciado, agora essa droga iria me consumi até resta algo totalmente diferente de mim.